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QUESTIONARIO Resp-convertido

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FOLHA DE RESPOSTAS 
 
COORDENAÇÃO: 
CURSO: DIREITO 
TIJUCA 
DISCIPLINA: RESPONSABILIDADE CIVIL 
NOME: PROFESSOR(A): CAMILA ARRUDA 
DATA: 06/06/20 NOTA: AV 2 QUESTIONÁRIO MATRÍCULA: 
 
 OBJETIVAS 
 
1. O município de Guararapes realizou uma obra na rua em que Maria reside. No dia 3 de 
maio de 2018, José, operador de máquinas da Prefeitura, atingiu o muro da casa de 
Maria, que caiu sobre o seu filho que brincava no quintal da casa, ferindo-o gravemente. 
O Poder Público é condenado em ação de responsabilidade civil pelos danos causados 
por seu servidor a Maria e a seu filho. É correto afirmar que: (1,0) 
 
a) cabe ação regressiva do Estado em face do servidor, cujo prazo prescricional é de 3 
anos, e nesta se verificará se a conduta do servidor foi culposa (lato sensu). 
b) cabe ação de regresso do Estado em face do servidor, e seu prazo prescricional é de 
20 anos. 
c) cabe ação regressiva do Estado em face do servidor, e nela não se perquirirá sobre a 
culpa do servidor, uma vez que se aplica a Teoria da responsabilidade Objetiva quando a 
ação envolve o Poder Público. 
d) basta o procedimento administrativo disciplinar com a aplicação da ampla defesa e do 
contraditório, não cabendo o ajuizamento da ação regressiva. 
e) o Estado teria que ter denunciado á lide o servidor, não podendo posteriormente 
acioná-lo. 
 
2. (ENADE 2009) 
Responsabilidade Civil – Furto de Bolsa no Interior de Shopping Center – 
Responsabilidade do Fornecedor – Inexistência. Só se pode responsabilizar 
“Shopping Center” e estabelecimentos assemelhados por furto de bolsas, 
carteiras e outros objetos de guarda pessoal, se comprovada a culpa do 
estabelecimento. 
REsp 772.818-RS, Relator Ministro Castro Filho, 23 de agosto de 2007, por maioria. 
Pode-se extrair dessa ementa, do Superior Tribunal de Justiça, que: (1,0) 
a) não há dano a indenizar quando ocorre furto de bolsa em shopping center. 
b) há culpa exclusiva da vítima, o que afasta a obrigação de indenizar do shopping. 
c) nas áreas comuns do shopping, não há obrigação de segurança. 
d) a inexistência do dever de indenizar decorre da inexistência de falha na segurança. 
e) é situação que reflete um dever genérico de segurança e é caso de responsabilidade 
subjetiva. 
 
3. Maria gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio 
advertiu a moradora do risco de queda de vasos e de possível danos aos transeuntes e 
aos moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Maria caíram sobre os 
carros estacionados no parqueamento, causando prejuízo para 3 moradores. 
Considerando o descrito, é correto afirmar que: 
 
a) Poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. 
b) Está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. 
c) Deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. 
d) Somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente. 
 
4. A empresa de transporte rodoviário interestadual “Fenix Ltda”, na noite do dia 27 de 
junho de 2019, teve um de seus ônibus atingido por tiros de fuzil disparados em um 
assalto na rua. Em virtude da ação criminosa Roberto Cruz, estudante de Direito, que 
estava dentro do ônibus. Devido aos ferimentos, Roberto permaneceu por dois dias na 
UTI, mas não resistiu e veio a óbito. Com base no fato narrado, assinale a alternativa 
correta. (1,0) 
 
a) configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do 
ônibus com base na teoria do risco proveito, decorrente do risco da atividade 
desenvolvida. 
b) Não há hipótese em apreço a configuração da responsabilidade civil da empresa de 
transporte, uma vez que presente a culpa exclusiva de terceiro, qual seja, do atirador. 
c) Não há hipótese de configuração da responsabilidade civil da empresa proprietária do 
ônibus, uma vez que trata-se de caso fortuito externo. 
d) configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do 
ônibus com base na teoria do caso fortuito interno. 
 
5. (ENADE-2015) Um caso emblemático relacionado à Teoria da Perda de uma Chance 
foi episódio que envolve a perda da chance do atleta brasileiro Vanderlei Cordeiro de 
Lima, o qual tinha uma vantagem de 28 segundos na liderança da prova da Maratona nas 
Olimpíadas de Atenas, quando foi interceptado dolosamente por um terceiro, que o 
agarrou e o levou ao chão. Em decorrência dessa intercepção, o atleta veio a perder 
colocações na prova, acabando em terceiro lugar, sem êxito no alcance do mais elevado 
degrau do pódio e da medalha de ouro. 
Considerando a teoria mencionada e o caso descrito, assinale a opção correta. 
 
a) A Teoria da Perda de Uma Chance é um instituto anômalo criado pela doutrina 
estrangeira, para o qual não há respaldo legal no ordenamento jurídico brasileiro. 
 
b) A aplicação da responsabilidade subjetiva, segundo a Teoria da Perda de Uma 
Chance, é pacífica, o que torna a comprovação da culpa do agente do ato ilícito requisito 
fundamental e afasta, consequentemente, a responsabilidade objetiva. 
 
c) A Teoria da Perda de Uma Chance prevê a comprovação de evento certo e futuro para 
obtenção do ganho da causa, mediante a juntada de documento probatório e demais 
meios de provas que determinem a culpa do terceiro ou o agente causador do ato ilícito. 
 
d) A perda de uma chance se caracteriza quando, em virtude da conduta de outrem, 
desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um benefício futuro para a 
vítima, como deixar de recorrer de sentença desfavorável por falha do advogado. 
 
6. (Exame XVI- adaptada) A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e 
produtos, estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor, reconheceu a relação 
jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados os 
princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A 
respeito da temática, assinale a alternativa correta. 
 
a) A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação 
da existência de nexo causal que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da 
culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado. 
 
b) a inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e 
de imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga comprobatória frente ao 
consumidor, em razão da responsabilidade civil objetiva. 
 
 
c) A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá se imputada se houver 
demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que 
justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor. 
 
d) A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando do comerciante 
é identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao 
segundo a responsabilidade civil objetiva. 
 
 SUBJETIVAS 
 
7. A famosa cantora Wanessa estava grávida de seu primeiro filho e foi surpreendida 
quando Rafinha Bastos, que era apresentador do programa CQC, da Band, ao ouvir o 
nome da cantora, disse que "comeria ela e o bebê". Ela, o bebê e o marido, o empresário 
Marco Buaiz, entraram com uma ação de dano moral com o objetivo de "punir o ofensor". 
No STJ, Rafinha Bastos questionava a obrigação de indenizar e argumentava que não 
houve dano moral, já que Wanessa afirmou que não buscava compensação moral, mas 
apenas a "punição do ofensor" .(2,0) 
 Diante da situação narrada, elabore um texto dissertativo entre 10 e 15 linhas, que 
responda aos itens a seguir: 
a) Cabe a responsabilidade civil e indenização por Dano Moral as vítimas? 
Sim, cabe a responsabilidade civil e indenização por Dano Moral as vítimas, dado que por 
responsabilidade civil entende-se que são medidas que obriguem um indivíduo a reparar 
o dano causado a outrem em razão da sua ação ou imissão. Ademais,o dano moral se 
caracteriza como a ofensa ou violação dos bens de ordem moral de uma pessoa, tais 
sejam o que se referem à sua liberdade, à sua honra, à sua saúde mental ou física, à sua 
imagem. Insta esclarecer que no artigo 2º do Código Civil resta claro que a personalidade 
civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a 
concepção, os direitos do nascituro. Outrossim, a compensação por danos morais tem o 
caráter de compensar a dor moral sofrida pela vítima, vez que 
 
 
 
b) Mesmo antes da criança nascer, Wanessa e seu marido podem reclamar direitos do 
nascituro? Segundo dispõe o artigo 2º do Código Civil, A personalidade civil da pessoa começa 
do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
c) Qual o caráter da indenização a ser paga por dano moral? Justifique a resposta. A 
compensação por danos morais tem o caráter de compensar a dor moral sofrida pela 
vítima, vez que 
 
8. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da 3ª Promotoria de 
Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, denunciou, hoje (24/05), por homicídio 
culposo, os médicos Nadir Farah e Eduardo Pessoa Farah - pai e filho - pela morte de 
Bruna Bianchi, mãe do menino Sean Goldman (10 anos à época), cuja guarda foi obtida 
pelo pai biológico, o americano David Goldman, num caso de grande repercussão, 
tendo sido repatriado para os EUA após decisão do STF em processo de guarda por 
sequestro internacional de menores. 
Também foram denunciados os médicos Marcus Vinicius Guedes Werneck, Izabel de 
Araújo Nogueira e Sérgio de Oliveira Monteiro. Todos faziam parte da equipe médica 
que, em 2008, fez o parto de Chiara, filha de Bruna com seu segundo marido, na Casa 
de Saúde São José. Bruna, de acordo com a certidão de óbito, morreu em 
consequência de hemorragia pós-parto, atonia e rotura uterina. 
Bruna morou com David Goldman nos Estados Unidos antes de se mudar para o Brasil 
com o filho do casal, e se casar pela segunda vez. 
A denúncia, subscrita pelo Promotor de Justiça Marcio Nobre, foi distribuída para a 25ª 
Vara Criminal da Capital. O MPRJ requer que seja comunicado o oferecimento da 
denúncia ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. Fonte: MP - RJ 
 
Ao analisar o caso, elabore um texto dissertativo, entre 10 e 15 linhas, que responda as 
perguntas abaixo: (2,0) 
a) Há responsabilização civil do Hospital em relação ao óbito da paciente? Explique a sua 
resposta. Sim, uma vez que apesar de os médicos não fazerem parte do quadro de 
pessoal permanente do hospital, dado que os mesmos só utilizaram a estrutura física do 
local para realizar o parto, contudo a autorização do hospital para que o médico atue lá já 
confere responsabilização objetiva do hospital. A responsabilidade médica em relação a 
morte da paciente é subjetiva. Outrossim, os profissionais envolvidos no caso serão 
responsabilizados uma vez comprovada a ocorrência de culpa subjetiva, seja por 
negligencia, imprudência ou imperícia. O autor da ação é o Ministério Público do Estado 
do Rio de Janeiro, e, é interposta contra a equipe médica. 
b) Qual seria a responsabilidade médica em relação a morte da paciente? 
c) Quem seriam os autores da ação de responsabilidade e contra quem seria interposta?

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