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III Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental IX Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental Niterói – 2008 O EU EM RUÍNA: sob o domínio da perda Eliane Michelini Marraccini APRESENTAÇÃO A perda vivida com a morte, ruptura ou grande decepção com um ser amado, ou o que possa ter ocupado este lugar, pode levar o sujeito a um colapso e conduzi-lo, abrupta ou progressivamente, à ruína. O pathos, expressando-se em todo seu excesso e desmesura nas diferentes áreas do viver, propõe um enigma a ser investigado sobre ocorrência tão devastadora no eu. Na clínica psicanalítica buscam tratamento pacientes em condição psíquica muito fragilizada, desestabilizados após o enfrentamento de uma perda de tal natureza. Com profunda dificuldade em processar o necessário luto, separando-se do objeto que se foi ou se enfrentando com a perda do seu amor, permanecem impossibilitados de reorganizar-se subjetivamente. Recorrem ao tratamento esgotados, consumidos e desesperançados, idealizam o fim mágico do seu penar e nutrem expectativas de que venha de fora a libertação de sua agonia. Por vezes, alimentam idéias suicidas prestes a serem atuadas, dado o estado depressivo e a autodestruição que os corrói. Em alguns, doenças subseqüentes e recorrentes podem até mesmo conduzir a um quadro irreversível e fatal. Estes pacientes representam um enigma clínico e constituem um desafio para o psicanalista, afetado como “porta-marcas” por esta ruína que causa impacto e atordoa em sua demanda na relação transferencial. Entretanto, não se resume ao âmbito da clínica a constatação destes enigmas vivenciais que condenam a subjetividade. Pessoas cujas vidas se perdem, desviando-se dramaticamente de um rumo promissor e um futuro que se acenava como próspero, são encontráveis com relativa freqüência. Verifica-se ser determinante alguma ocorrência significativa sob a égide da perda, pois a partir desta transmutam-se em um “eu em ruína”, nem sempre passível de resgate. 1 Este é o tema deste trabalho, baseado em minha tese de Doutorado “O eu em ruína: um estudo sobre a perda”1, hoje buscando avançar no delinear da noção clínica “eu em ruína”, embrião que despontava em minha pesquisa acadêmica e que, naquela ocasião, foi considerado um conceito psicanalítico a ser lapidado, dada a complexidade que abriga. O eu em ruína O eu em ruína é uma noção clínica que comporta falhas na constituição psíquica e diz respeito a comprometimentos na sustentação do eu em torno do eixo da estruturação narcísica e fortalecimento egóico, alicerces essenciais da subjetividade. Devido a um funcionamento psíquico primitivo, um objeto que não pode ser perdido é aquele que não existe por si para o sujeito. Mesmo sendo absolutamente necessário para o eu se manter minimamente edificado e basicamente funcionante. O sujeito não consegue separar-se do objeto por nunca ter efetivamente se constituído como distinto. Permaneceu em uma organização narcísica de personalidade, perpetuando relações de objeto onipotentes e permeadas de identificação projetiva. Quando o objeto amado real é perdido, estimula o medo de perder o objeto internalizado ou de fracassar em conseguir mantê-lo, como indicava KLEIN (1935) ao enfatizar o mundo interno e a correlação que guarda com as experiências vividas. Assim sendo, o que está em jogo em situações de luto impossível é, em grande medida, a perda de um objeto interno que é idealizado, reforçou KLEIN (1946). Ao referir-se ao luto patológico e acometimento melancólico, FREUD (1917[1915]) destacava a identificação narcísica com o objeto morto ou perdido. Devido à profunda ambivalência de sentimentos, o sujeito faz retornar contra si o ódio nutrido pelo objeto, encarnando uma vingança em seu próprio eu. De algum modo, o eu coloca o objeto como representante e substituto do ideal do ego, e assim, se esvai, em hemorragia de si, sob a sombra do objeto quando este é perdido. Neste ponto, é de interesse referir-se ao caso clínico de CELINA, mulher que não aceitava a separação conjugal. Sentia-se desorientada, angustiada e profundamente ressentida com o abandono e traição, principalmente após sua dedicação incondicional ao marido. Não se conformava em abrir mão do ideal de ter uma família, não conseguia 1 Tese defendida em 2007 no Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUCSP, sob orientação do Prof. Dr. Manoel Tosta Berlinck. 2 deixar de sentir-se vítima. Encontrava-se completamente arrasada e desgastada pelo intenso sofrimento que se arrastava. Tinha uma filha de quatro anos a quem era extremamente ligada, em torno dela iniciando uma ação judicial para reduzir o contato e as visitas do pai. Contabilizava obssessivamente os minutos de atraso em devolver a criança, para depois cobrar compensação estrita. Impunha várias condições para o contato entre pai e filha, dentre elas que visse a filha sem a presença da atual mulher, oposição que se acentuou ao saber que esta estava grávida. Apavorava-se em ser por ela substituída afetivamente junto à filha. Angustiava-se profundamente imaginando que a futura criança poderia freqüentar a mesma escola que sua filha, exigindo do ex-marido garantia antecipada de que isto não ocorreria. Pode-se identificar claramente a ligação patológica de Celina com a filha, como seu ressentimento com o ex-marido, que passou da condição de objeto idealizado para persecutório a partir da separação que lhe impôs. O luto impossível por esta perda objetal revelava sua condição psíquica frágilmente e falhas em sua estruturação narcísica, pois não se sustentava sem o objeto marido/filha, tornado imprescindível à sua subsistência. Literalmente havia abandonado tudo em sua vida pessoal para viver apenas em função daquela criança, fantasias suicidas tendo lugar ao imaginar perdê-la para o pai e sua nova família. Voltando às considerações sobre a noção clínica “o eu em ruína”, é preciso destacar que na concepção de KLEIN (1935), por ocasião do enfrentamento de um luto, o luto arcaico pelo objeto original é revivido em toda sua plenitude. Em função do que não conseguiu ser processado no psiquismo inicial, podem surgir impedimentos na elaboração pelo objeto perdido na atualidade do sujeito. Em tais circunstâncias, apontou TOROK (1995), ao invés de se dar a introjeção do objeto que foi perdido, tem lugar sua incorporação, que se dá em direção oposta e visa contornar, por compensação mágica e instantânea, e portanto, evitar a elaboração. Neste sentido, o “eu em ruína” abriga uma complexidade, pois, além de uma regressão que promove a ruína do que se encontrava erigido mesmo que de maneira superficial ou defensiva, revela, ao mesmo tempo, algo da estrutura fundamental do edifício do eu que não chegou a ser efetivamente erigido por ocasião da constituição subjetiva. Se no desenvolvimento primitivo a interação primordial com o objeto primário é que semeia vida psíquica no aparelho em formação, em dado momento ele terá de poder 3 morrer no cenário psíquico do sujeito, sob os ataques de ódio que lhe são dirigidos, para que o sujeito possa sobreviver com primazia desejante. É na esteira do objeto frustrante e decepcionante que surge o objeto que pode ser odiado, e do qual o sujeito se sente impelido a se separar. E primordialmente, sendo na ausência do objeto que emerge a possibilidade de simbolização, de pensamento. No caso de CARMEN, seu estado depressivo persistia por mais de dez anos após o falecimento abrupto da mãe. Tudo se agravara com as sérias e crescentes dificuldades de relacionamento com o filho jovem. Sentia-se à beirado abismo, pois ambas constituíam figuras de sustentação vital para Carmen. Além disto, ainda reverberavam as injustiças sofridas na separação conjugal litigiosa vivida há mais de quinze anos, o enorme ressentimento impossibilitando-a de reerguer sua vida amorosa. Seu estado físico era deplorável, com algumas doenças instaladas e outras na iminência de manifestação. Permanecia isolada em seu refúgio doméstico, apartada da pequena família que lhe restava, desacreditada dos amigos e pessoas em geral. A desarticulação profissional e as dificuldades financeiras haviam tomado a cena, configurando verdadeira inadimplência. Carmen ressentia-se da perda de eficiência e auto-suficiência, outrora provedora do núcleo familiar que compunha com a mãe e o filho. O prolongado sofrimento, a crescente solidão e o profundo desamparo a faziam duvidar das chances de se reerguer. Por vezes, vislumbrava na morte sua melhor vingança. Este caso clínico foi extensamente trabalhado em minha tese, pois contava com características importantes para o estudo e abordagem de um “eu em ruína” que pedia por resgate, sucumbido sob perdas narcísicas e objetais. É flagrante nos pacientes que vêm sendo enfocados a relação narcísica que estabelecem com o objeto externo, sem discriminação entre sujeito e objeto, e portanto, impossível a separação. A constituição de um terceiro, comprometida desde os momentos pré-genitais do desenvolvimento, deveria ter sido investida no “tempo narcísico do Édipo”, como descreveu FAIMBERG (2001). Visão que se aproxima da concepção de KLEIN (1945) sobre o Complexo de Édipo primitivo, quando o pai constitui uma alternativa oral como objeto substituto ao investimento libidinal em relação à mãe. Pois, com ela imperava a fantasia de completude absoluta, promovendo relação narcísica e onipotente, até se fazerem sentir as frustrações impostas pelos limites do objeto e a ação da realidade. A hipoteca do sujeito, seja à ligação indissolúvel com o objeto primordial, seja à concepção narcísica de si, é inevitável sem a presença de um terceiro. A triangularidade 4 impedida de se instalar, pode, no máximo, constituir uma triangularidade de superfície, em que o terceiro é condenado aos bastidores, sem representatividade e consistência. O sujeito pode permanecer escravizado ao projeto desejante dos pais e antepassados, restos do narcisismo parental que nele dá origem ao narcisismo primário, já indicava FREUD (1914). Desta forma, ele não constrói um lugar para si, não se apropria de sua história, não trilha o caminho da desidentificação, que é condição da liberação do desejo e da constituição do futuro, como ressaltou FAIMBERG (2001) ao tratar da transmissão psíquica geracional. Uma outra questão que deve ser considerada é a provável incapacidade do objeto primário em sua delicada e fundamental função, de confirmação narcísica e de promoção da separação, que deve ter lugar após a primitiva união fusionada entre sujeito e objeto. A ausência da provisão ambiental suficientemente boa, destacava WINNICOTT (1988), pode dificultar o desenvolvimento do eu, como impedir ou transtornar o seu processamento da realidade. Cabe lembrar, que o amor a si, que trabalha na direção da preservação do eu, é fruto da unificação das pulsões parciais sob a égide de Eros. Ele se constitui ao preço de abdicar de ser mais do que eu, sendo uma compensação pela perda do amor fusional com o objeto, conforme indicou GREEN (1988). A divisão e falta de unidade entre aspectos não integrados do eu refletem-se em uma desarticulação subjetiva nestes pacientes, pois encontram-se em ação traços múltiplos e contrastantes, fruto de suas identificações primárias não metabolizadas. Não se produziu a síntese necessária, quer no nível da diferenciação e articulação das instâncias psíquicas, quer na relação do eu com aspectos da realidade. Em momentos críticos, um eu dividido expõe mais escancaradamente sua cisão, podendo tangenciar a dissociação, ou até mesmo a fragmentação, condição séria e profunda nas francas psicoses. Destacava KLEIN (1935), que a fuga para o objeto bom interno, que resulta na negação da realidade psíquica e externa, é predominante nos estados psicóticos; porém, quando há a predominância da fuga do ego para o objeto bom externo, pode emergir forte dependência em relação aos objetos e enfraquecimento egóico, caracterizando neuroses graves. Os pacientes aos quais vim me referindo, a partir de perdas narcísicas e/ou objetais desorganizadoras, podem acentuar traços e modo de funcionamento que mesclam estas características. Pode-se dizer que a melancolia evolutiva que teve lugar no inicio da vida psíquica, em momento que corresponde à posição depressiva, de acordo com a 5 concepção de KLEIN (1946), fez fratura que não conseguiu ser superada. Traços melancólicos remanescentes podem ter permanecido invisíveis nos sujeitos que viemos analisando, até o momento em que são devassados por ocasião da perda de um ser amado ou o que possa ter tomado esse lugar. São então tomados por um verdadeiro colapso narcísico, advindo da imensa perturbação na relação do eu com o ideal do ego. O ego permanece sob a pressão de um superego pré-genital cruel e implacável, como sugeriu KLEIN (1932), dirigindo ao ego auto-recriminações que o penalizam excessivamente e o afogam em sentimento de culpa. Porém, em outra direção, pode acusar o objeto pelo abandono, odiando-o intensamente e dirigindo-lhe ataques vingativos, chegando a utilizar a própria ruína do eu para atingir o objeto que se foi. Ligações de dependência cega podem se proliferar nestes sujeitos, seguindo ofuscadamente o objeto amado como sombra, mesmo que ocorram tentativas de romper com a alienação e libertar-se. Por vezes, toma a cena um estado de mania de diferentes graduações, tentativa de destruição mágica-onipotente do objeto e negação desta dependência. A reação maníaca, que faz parte do funcionamento maníaco-depressivo, é a contrapartida revertida do acometimento melancólico que naufraga o sujeito por ocasião da perda. Como foi sendo enfatizado, a perda objetal que é vivida como intolerável pelo sujeito leva à consideração de uma perda narcísica substancial para o psiquismo. Esta, por sua vez, conceberam ABRAHAM e TOROK (1995), remete à hipótese de não absorção psíquica efetiva da perda original, por ocasião da estruturação primitiva do sujeito, ao ser submetido à marca da ação da realidade na situação psíquica fundamental. A incorporação do objeto seria, então, o recurso utilizado para substituir a ferida narcísica original do sujeito, reintroduzindo em si o que está projetado no objeto e que constitui o verdadeiro sentido da perda. Na perda súbita de um objeto narcisicamente indispensável, há a recusa da introjeção desta perda do ideal, uma vez que representaria a morte do ideal originário do sujeito. Em sua fantasia narcísica de luto, o sujeito deseja que o objeto o perca e não sobreviva a esta perda, condenando-o a lhe dedicar amor e permanecer enlutado, sacrifício que impõe àquele que o abandonou ou desapareceu, e portanto, frustrou seu desejo de restituição narcísica por intermédio de um objeto externo. Em síntese, o que se verifica nestes sujeitos é que a constituição de um narcisismo do ego fortemente implantado não teve sucesso. Em seu lugar, persiste a 6 ação do narcisismo destrutivo que resulta da ação destrutiva da pulsão de morte fusionada em diferentes grausà pulsão de vida, como definia ROSENFELD (1988). Sob o impacto do encontro Tendo em foco a noção “eu em ruína”, é imprescindível se ater ao que é vivenciado na clínica com estes pacientes em franco desamparo, na mais completa alienação ao objeto perdido, inapetentes pela vida. O declínio amplo, abrupto ou progressivo, traz estes pacientes em depressão narcísica à psicoterapia como um derradeiro recurso. Os psicanalistas, médicos de Eros, como destacava FÉDIDA (1988), empreendem ajuda no enfrentamento do colapso na existência, transformar o vivido em experiência, reanimá-los psiquicamente. Buscam ajudá-los a dar um valor simbólico à dor inadmissível diante de uma realidade que não absorvem, sempre a perda de um ideal de si ou do objeto que representava este ideal. Ao inclinar-se sobre a desmontagem do eu, que coloca em risco a continuidade da existência destes sujeitos na falta do objeto absolutamente necessário, o psicanalista tem de se haver com o que emerge na transferência/contratransferência. A relação é atravessada pelo pathos, sendo que o processamento do trauma do encontro depende essencialmente da capacidade do psicanalista e sua reverie2 para ser capaz de, a partir do pathos, ter a necessária continência, a fim de metabolizar e metaforizar os afetos em curso. FÉDIDA (1999) considerava que a análise é uma tentativa de permitir ao paciente com depressão maligna aceder à posição depressiva, saindo do vazio que o invade para fundar uma relação com a ausência, desconhecida por aqueles que, ao serem atravessados pela perda de um ser amado, ou o que ocupe este lugar, desabam em ruína sob esta sombra. 2 Reverie: termo adotado por W. Bion em 1962 para se referir a um estado de mente que o bebê requer da mãe. Ela necessita estar em estado de calma receptividade para acolher os sentimentos da criança que lhe são intoleráveis, e, por isso, foram expelidos para dentro da mãe por meio do mecanismo de identificação projetiva. A mãe em exercício de sua função alfa processa o que recebe dentro de seu próprio psiquismo, para depois devolver ao bebê, dando significado ao que foi projetado. Esta é a forma pela qual o conteúdo inicialmente intolerável pode ser reintrojetado pelo bebê. Neste processo ele começa a aprender com a mãe como desenvolver sua capacidade para refletir sobre seus próprios estados de mente (HINSHELWOOD, 1992). 7 Bibliografia ABRAHAM, N. e TOROK, M. Luto ou melancolia, introjetar-incorporar. In ABRAHAM, N. e TOROK, M. A casca e o núcleo. São Paulo, Escuta, 1995. FAIMBERG, H. A telescopagem das gerações a propósito da genealogia de certas identificações. In KAËS, R. et al. Transmissão da vida psíquica entre gerações. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2001. FÉDIDA, P. Clínica psicanalítica – estudos. São Paulo, Escuta, 1988. _____. Depressão. São Paulo, Escuta,1999. FREUD, S. (1914) Sobre o narcisismo: uma introdução. In ESB, vol XIV. Rio de Janeiro, Imago, 1969. _____. (1917[1915]) Luto e melancolia. In ESB, vol. XIV. Rio de Janeiro, Imago, 1969. GREEN, A. Narcisismo de vida, narcisismo de morte. São Paulo, Escuta, 1988. HINSHELWOOD, R. D. Dicionário do pensamento kleiniano. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992. KLEIN, M. (1932) Primeiros estádios do Conflito Edípico e da Formação do Superego. In KLEIN, M. Psicanálise da criança. São Paulo, Mestre Jou, 1975. _____. (1935) Uma contribuição à psicogênese dos estados maníaco-depressivos. In KLEIN, M. Amor, culpa e reparação e outros trabalhos (1921-1945). Rio de Janeiro, Imago, 1996. _____. (1945) O complexo de Édipo à luz das ansiedades arcaicas. In KLEIN, M. Amor, culpa e reparação e outros trabalhos (1921-1945). Rio de Janeiro, Imago, 1996. _____. (1946) Notas sobre alguns mecanismos esquizóides. In KLEIN, M. Inveja e gratidão e outros trabalhos (1946-1963). Rio de Janeiro, Imago, 1991. 8 MARRACCINI, E. M. O eu em ruína: um estudo sobre a perda. Tese de Doutorado apresentada nos Estudos pós-Graduados em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2007. ROSENFELD, H. Impasse e interpretação. Rio de Janeiro, Imago, 1988. TOROK, M. Doença do luto e fantasia do cadáver saboroso. In ABRAHAM, N. e TOROK, M. A casca e o núcleo. São Paulo, Escuta, 1995. WINNICOTT, D. W. Textos selecionados – da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1988. 9
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