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Técnica Espectrofotométrica Professor Luiz Métodos Instrumentais de Análise Fundamentos da Espectrofotometria Baseia-se na interação da matéria com a energia radiante Luz incidente Luz emergente Luz absorvida Perdas: - reflexões - dispersão -absorção •Boa sensibilidade •Baixo custo de análise •Fácil operação •Equipamentos robustos Equipamento Equipamento Espectro UV-Visível Toda molécula é capaz de absorver energia a partir da radiação emitida pelo aparelho Entretanto, a quantidade de energia absorvida irá variar de acordo com a energia emitida (para cada comprimento de onda, existe uma quantidade específica de energia absorvida pela molécula) Espectros de absorção de diferentes substâncias Espectros de absorção diferentes substâncias (1: bacterioclorofila; 2: clorofila a; 3: clorofila b; 4: ficoeritrobilina; 5: beta-caroteno) Cada substância apresentará um pico de absorbância característico e o comprimento de onda de emissão correspondente deverá sempre ser ajustado no aparelho antes de qualquer análise. Teoria da Espectrofotometria • Lei de Lambert • Lei de Beer 1 cm Io IT1 Io IT3 3 cm solução 10 g/l Io IT1 solução 20 g/l IT2 Io It = Io 10 -Kl It = Io 10 -K´c A quantidade de energia transmitida depende da quantidade de moléculas presentes, ou seja, da concentração da substância analisada. A quantidade de energia transmitida depende do caminho óptico seguido pela radiação. Quanto maior a quantidade de moléculas (concentração), maior a quantidade de radiação absorvida (absorbância) e menor a quantidade de energia transmitida (transmitância) Quanto maior a barreira a ser atravessada pela radiação, menor a quantidade de energia na radiação transmitida. Lei de Beer-Lambert A espectroscopia de absorção molecular está baseada na medida de absorbância (A) ou transmitância (T), que estão relacionadas através das equações: A : Absorbância e: Coeficiente de Extinção Molar b: largura da cubeta c: concentração da substância Lei de Beer-Lambert A absorbância é muito importante porque ela é diretamente proporcional à concentração, c, de espécies absorventes de luz na amostra Caso a análise espectrofotométrica seja efetuada no mesmo equipamento e com a mesma cubeta, os fatores e e b serão constantes e absorbância só irá variar com a concentração da substância (de maneira linear). Desvios da Lei de Beer-Lambert • LIMITAÇÃO REAL – A Lei é válida somente para baixas concentrações. – Em Altas concentrações a interação entre as moléculas afeta a distribuição de radiação, alterando o coeficiente de absortividade molar (e). (Manter Absorbância inferior a 1,000) • DESVIO QUÍMICO – Surge quando a molécula sofre dissociação, associação ou reação na presença do solvente, resultando em produto com espectro de absorção diferente do inicial. Desvios da Lei de Beer – DESVIO INSTRUMENTAL • A lei só é válida para radiação monocromática, ou seja, para um único comprimento de onda () Como minimizar o desvio? • Escolher a região onde o e é constante na região selecionada (pico de absorção) Partes Essenciais de um Espectrofotômetro • Fontes de radiação; • Monocromador; • Compartimento de amostra; • Detector. Espectrofotômetro Fontes de Radiação Cubetas de Medida Análises Quantitativas Análises Quantitativas Curva de Calibração Bibliografia: Vogel. Química Analítica Quantitativa. Apostila de Química Analítica Quantitativa. EEL / USP. Análise Qualitativa 240 250 260 270 280 290 300 Comprimento de onda (nm) 2 ,0 2 ,2 2 ,4 2 ,6 2 ,8 3 ,0 3 ,2 L o g ε A ou B C D C5H11 C5H11 OH C5H11 R OH OH R OH C5H11 OH OH OH OH (A) (B) (C) (D) Espectro de absorção do canabidiol comparado com outros fenóis. Riboflavina FAD Espectro de Varredura - Riboflavina Espectro de Varredura - FAD Limite da Curva de Calibração Riboflavina Concentração Absorbâncias g/L 440 370 260 220 0,00625 0,212 0,164 0,423 0,217 0,0125 0,384 0,313 0,816 0,618 0,025 0,686 0,571 1,494 1,305 0,05 1,122 0,941 2,408 2,173 0,1 1,465 1,23 2,914 2,659 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 Gráfico para 440 nm Gráfico para 220 nm Análise Colorimétrica Dosagem de Glicose tubo tubo' Abs Abs' Média G (mg/mL) 1 1' 0,0139 0,0130 0,0135 0,04 2 2' 0,0252 0,0274 0,0263 0,08 3 3' 0,0388 0,0418 0,0403 0,12 4 4' 0,0546 0,0559 0,0553 0,16 5 5' 0,0730 0,0648 0,0689 0,20 y = 0,3496x - 0,0011 R² = 0,9994 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060 0,070 0,080 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 A b s ( n m ) G (mg/mL) Curva de Calibração Dosagem de Proteínas Totais TUBO [Proteína] (μg/mL) 215 nm 225 nm DABS média 1/1' 10 0,0976 0,0807 0,0555 0,0424 0,040 2/2' 20 0,1964 0,2008 0,1101 0,1137 0,087 3/3' 30 0,2923 0,3038 0,1614 0,1683 0,133 4/4' 40 0,3888 0,4616 0,2164 0,2573 0,188 5/5' 50 0,5644 0,5290 0,3141 0,2944 0,242 6/6' 60 0,6742 0,7756 0,3759 0,4353 0,319 7/7' 70 0,9047 0,8490 0,5208 0,4750 0,379 8/8' 80 0,9739 0,9822 0,5488 0,5523 0,428 9/9' 90 1,1025 1,1717 0,6206 0,6686 0,493 10/10' 100 1,2508 1,2343 0,6944 0,6973 0,547 y = 0,0058x - 0,0317 R² = 0,9975 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0 20 40 60 80 100 120 D A b s [Proteína] (mg/mL) Concentração de Proteínas Análise UV • Dosagem de peróxido de hidrogênio (=240nm) Abs Abs AbsMédio H2O2 (mg/mL) 0,0104 0,0099 0,0102 0,00 0,0927 0,1174 0,1051 0,34 0,2272 0,2381 0,2327 0,68 0,3338 0,3455 0,3397 1,02 0,4401 0,4491 0,4446 1,36 0,5443 0,5551 0,5497 1,70 y = 3,1091x - 0,0215 R² = 0,9989 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 A b s H2O2 (mg/mL)
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