Buscar

Radiologia PR2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Fatores que influenciam na formação da imagem radiográfica
Fatores
Energéticos
Objeto
Geométricos
Filmes 
Processamento
Véu ou fog
1) Fatores energéticos
Miliamperagem (mA)
Determina a escala de densidade de uma radiografia
Densidade : grau de escurecimento do filme
Quanto maior a mA, maior a densidade
OBS: o transformador de baixa tensão aquece o filamento de cobre e libera elétrons, logo, o aumento da miliamperagem resulta na liberação de mais elétrons, e consequentemente, menor quantidade de raios X.
Tempo de exposição (s)
Junto com a mA é responsável pela quantidade de raios X
Quanto maior o tempo, maior é a densidade
Quilovoltagem
Determina a qualidade dos raios X
Responsável pelo controle radiográfico
Contraste é a graduação de diferentes densidades vistas nas radiografias
OBS: a quilovoltagem atua no transformador de alta tensão, aumentando o potencial entre os polos. Os elétrons mais acelerados chocam-se com a placa de W, gerando o raio com menor comprimento de onda e maior poder de penetração. Com isso, o aumento da quilovoltagem diminuirá o contraste, ou seja, os diferentes tons de cinza da imagem.
Contraste
Alto: grande diferença entre o branco e o preto com poucos tons de cinza
Baixo: pequena diferença entre o branco e o preto com muitos tons de cinza
Raios x com maior poder de penetração geram mais tons de cinza a radiografia
Quanto maior a quilovoltagem, maior o contraste
Distância foco-objeto
Influencia na densidade da radiografia
A intensidade dos raios x diminui na razão do inverso do quadrado da distância
1D²
Quanto maior a distância, menor a densidade
2) Fatores do objeto – relacionado à constituição do objeto
Número atômico (Z)
Maior número atômico, maior absorção dos raios X
Densidade física (m/v)
Maior densidade física, maior absorção dos raios X
Espessura
Maior espessura, maior absorção
3) Fatores geométricos – falhas resultarão em perda de detalhes ou definição
Detalhe: perfeita identificação das estruturas
Definição: estruturas bem delimitadas
Depende da posição da fonte emissora, do objeto e do filme
Princípio de formação das imagens radiográficas
Quanto mais afastada estiver a fonte do objeto e do filme, mais fiel será a imagem
Quanto mais próximo o objeto estiver do filme, menor será a definição da imagem
Quanto mais paralelo o objeto estiver em relação ao filme, menor será a distorção da imagem
Quanto mais perpendicular estiverem os raios X em relação ao objeto e ao filme, mais fiel será a projeção da imagem
OBS: feixes de raio X são divergentes
Movimentação
Cabeçote do aparelho (fonte)Deverão permanecer parados
Paciente (objeto)
Filme 
4) Fatores do filme
Tamanho de granulação: quanto maior os cristais de Ag, menor o detalhe da imagem e menor o tempo de exposição
Dupla emulsão: a imagem formada é melhor com o mesmo tempo de exposição
	Granulação: quanto maior os cristais, mais rápido o filme e menor o detalhe
	Emulsão: melhor a imagem
5) Fatores do processamento
Luz de segurança
Filtro apropriado
Distância de 1,5cm
Solução de processamento
Tempo de revelação: quanto maior o tempo, maior a densidade
Temperatura: quanto mais alta, menor o tempo de revelação
Deterioração: depende do tempo de uso, quantidade de películas reveladas, oxidação pelo oxigênio e pela luz
Filmes- conservação
Sem excesso de umidade (40 a 60%)
Temperatura entre 10 e 20º
Sem influência de raio X
Envolver com plástico para evitar a umidade
Não colocar objetos sobre os filmes
Local ideal: prateleiras médias e inferiores dos refrigeradores
Validade 
6) Véu ou fog
É uma densidade extra indesejável na radiografia sobreposta a densidade básica
A radiação secundária é a principal fonte produtora de fog. Há como minimizá-la em radiografias intrabucais e extrabucais.
Intrabucais
Filtros de Al
Colimadores de chumbo
Uso de cilindros abertos
Lâmina de chumbo
Extrabucais 
Utilização de grades antidifusoras 
Radiobiologia e radioproteção
 Interação da radiação com a matéria
Radiação primária: radiação útil
Ausência de interação (efeito anelástico): forma as áreas escuras da imagem radiográfica
Radiação secundária: feixe primário que interage com a matéria
Radiação espalhamento: feixe primário defletido em todas as direções
Dissipação modificada – Efeito Compton
Radiação 2ª de espalhamento (62% das interações)
Induz pouco efeito biológico no paciente
Pode atingir o profissional causando danos biológicos
OBS: alta energia : cria velamento e ruído da imagem radiográfica
Absorção fotoelétrica (efeito fotoelétrico)
Radiação 2ª com absorção local (30% das interações)
Induz efeito biológico no paciente
Não atinge o profissional
OBS: media energia: forma a parte branca e cinza da radiografia
Dissipação não modificada (Efeito Thompson)
Radiação 2ª com absorção local (8% das interações)
Induz efeito biológico no paciente
Não atinge o profissional
OBS: pouca energia: forma a parte branca e cinza da radiografia 
Mecanismos de ação
Mecanismo direto 
Radiação -> Macromoléculas -> Radicais livres
Mecanismo indireto
Radiação -> Molécula de água -> Radiolise da água -> Radicais livres -> Macromoléculas
4 fases do processo
Física: formação de íons
Físico-química: formação de radicais livres
Química: origem de compostos tóxicos
Biológico: efeito em biomoléculas
 Fatores que regulam os efeitos biológicos
Dose é a quantidade de radiação incidente
Ritmo de aplicação: intensidade entre aplicações
Tamanho da área irradiada
Exposição aguda ou crônica (radioterapia)
Exposição aguda (acidente nuclear)
Exposição crônica por grande período de tempo (radiação solar)
Exposição crônica em pequenas doses por curto período de tempo (raio X diagnóstico)
Tipo de radiação ( Raios X > Radiação UV)
Idade: aumento de radio-resistência com a idade
Tipo de órgão, tecido ou célula irritada
Células menos diferenciadas : maior taxa de reprodução, mais radio-sensíveis
Efeitos somáticos 
Radiação: afeta apenas a pessoa irradiada (células somáticas)
Efeitos genéticos ou hereditários
Radiação afeta as células germinativas
Efeito na geração seguinte
Efeitos determinísticos
Efeito com relação de causa e efeito
Efeitos acontecem dentro de um período de latência
Curto- horasDepende da dose
Longo- semanas
Exemplos 
Esterilidade
Catarata
Eritema
Alopéria (depilação)
Osteoradionecrose
Efeitos estocásticos (não aparentes)
Longo período de latência
A probabilidade de ocorrência aumenta com a dose absorvida
Dose cumulativa
Exemplo: probabilidade de indução ao câncer
Proteção radiológica
Qualquer dose é capaz de induzir efeitos de natureza genética
Regulamentada pela portaria 453
Método de localização radiográfica
Objetivo: localizar determinada estrutura tridimensionalmente, ou seja, determinar a sua real posição
Rad: imagem bidimensional
Indicação
Localização de dentes inclusos, corpos estranhos e fraturas (cirurgia)
Dissociação de raízes (endodontia)
Avaliar a relação espacial de lesões patológicas e sua relação com estruturas anatômicas (patologia)
Técnica de Clark (1910)
Maxila e mandíbula
Dentes inclusos
Corpos estranhos
Processor patológicos
Dissociação ótica de raízes e condutos radiculares
Movimento de par
Quando dois objetos encontram-se alinhados em relação a um observador, o mais próximo do observador encobrirá o mais distante
Se o observador deslocar-se para a esquerda ou direita, o objeto mais distante terá um deslocamento menor para o mesmo sentido do observador. A estutura mais próxima terá um deslocamento maior para o sentido oposto do observador
Duas exposições radiográficas
Radiografia periapical ortorradial (convencional)
Radiografia periapical mesorradial ou distorradial angulada de 5° e 10°
Método de Miller-Winter (1914)
Mandíbula
Dupla incidência: radiografia periapical e oclusal com filme periapical
Dentes inclusos e processos patológicos
Método de Donovan
Adaptação de Miller-Winter
Filme periapical inclinado e apoiado no ramoexcedente da mandíbula
Incidência oclusal com filme periapical
Método de Parma
Modificação da técnica periapical com alteração de posição do filme, colocado de forma inclinada
Técnicas conjugadas
Técnicas radiográficas com incidências perpendiculares entre si
Método de Le Master
Diminui-se a angulação vertical para dissociar a região apical do processo zigomático
Substância de contraste
Localização e determinação de lesões císticas
Punção do líquido cístico
Injeção de substância lig a base de iodo
Realização de tomadas radiográficas
OBS: inserir o cone na fístula, fazendo pressão para que este penetre o máximo possível

Outros materiais