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NP1 – TÉCNICAS EM ENTREVISTAS E OBSERVAÇÃO PSICODIAGNÓSTICO É um processo de avaliação inicial onde se consegue identificar informações importantes sobre a estrutura psicológica do sujeito. É composto de 08 á 12 sessões (caso passe disso se torna psicoterapia que já é o tratamento) o psicodiagnóstico é composto por entrevistas clinicas, e não é tratar é dar um parecer sobre a personalidade. A finalidade do psicodiagnóstico é o entendimento do caso e a classificação nosológica que seria os manuais de psiquiatria. Tem tempo delimitado. Traz o histórico de presente/passado/futuro do paciente. Apresenta prognostico (como a doença mental pode evoluir) Entrevista semi-dirigida. Técnicas projetivas e devolutiva. Momentos do psicodiagnóstico. Geralmente parte de um encaminhamento e precisamos saber o porque desse encaminhamento. (Apresenta o pressuposto de que o individuo tem problemas com a explicação psicológica) As vezes pelo encaminhamento já e possível levantar algumas perguntas que devem ser realizadas na entrevista inicial. O primeiro contato é a entrevista inicial. Aplicação de testes. Encerramento e devolução ORAL ao paciente. Informe escrito ao remetente. O momento em que podemos levantar hipóteses ocorre no inicio da segunda entrevista ou no fim da primeira. Enquadramento Definir o papel do paciente e psicólogo, o lugar das sessões, horários, regras e faltas. Plano de Avaliação É o momento em que ocorre a tradução através dos testes e técnicas, de acordo com o que deve ser buscado. É preciso ter cuidado com a medicação que é ingerida pelo paciente e com o dia em que é aplicado o teste (lembrar-se do exemplo dado em psicometria sobre esquizofrenia) É o momento em que aplicamos os testes pra ver quais elementos podem trazer e o que o paciente nos traz. Bateria de Testes Existe a bateria pois nenhum teste sozinho propõe avaliação qualificada, já a bateria sim. Os testes levam em consideração idade, sexo, escolaridade e objetivos. Padronizados: não existe uma seleção de instrumentos de acordo com as hipóteses levantadas, é recomendada para exames específicos.(já é definida) Não Padronizadas: É mais tradicional, é especifica e com o numero de testes que são programados, é mais flexível. (vai definir a bateria) O foco é o sujeito e não os testes. O rapport é essencial para realização da bateria de testes. RAPPORT É uma palavra de origem francesa que significa relação, tem como função diminuir a ansiedade e aumentar a cooperação é o que conecta você ao paciente. DIAGNÓSTICO Envolve a historia clinica do paciente, os sintomas, observação do comportamento e resultado das baterias. Utiliza o CID e o DSMV Prevê o prognostico. Planeja a intervenção. Formulação Psicodinâmica Estrutura da personalidade e conflitos mentais do paciente, analise transferencial e dinâmica familiar. ENTREVISTAS NO PSICODIAGNÓSTICO As entrevistas são anamneses contextos diversos sobre a vida do paciente. MOTIVO MANIFESTO E LATENTE Manifesto: se manifesta. Latente: é a causa que geralmente fica escondida oculto e subjacente. DEVOLUTIVA São as respostas para as hipóteses iniciais. ENTREVISTA CLÍNICA O objetivo é descrever e avaliar aspectos subjetivos do sujeito. Não é PSICOTERAPIA. É um processo de avaliação. Tem um tempo delimitado, realiza recomendações e encaminhamento é necessário ter o setting que é mais conhecido como o enquadramento por mais que seja clinico, deve ser flexível também para acomodar a transferência e a contratransferência. CONTRATRANSFERENCIA E TRANSFERENCIA Contratransferência são as respostas do psicólogo referente a manifestação do paciente, incluem fenômenos que são manifestados na sessão pelo psicólogo. Transferência: É a vivencia sentimental do paciente que ele vivencia em relação ao psicólogo, o sujeito transfere na sessão situações vivenciadas para a realidade presente. A CONTRATRANSFERÊNCIA É PARA FACILITAR O QUE O PACIENTE PRECISA TRANSFERIR. ENTREVISTA DE AJUDA É o momento em que nós tentamos capacitar o paciente a reconhecer que precisa de tratamento existem pontos externos e internos que interferem nessa entrevista. Externos: o ambiente. Internos: pontos da estrutura psicológica do paciente que podem intervir na entrevista que também e clinica. É necessário que ocorra vinculo, para que ocorra o desejo em ajudar. É necessário o psicólogo compreender o outro. Saber ouvir e absorver para entender o que você esta falando. ENTREVISTA INICIAL É uma entrevistas que também é semidirigida, é o que nos permite conhecer o paciente, levantar hipóteses diagnosticas sobre o que o paciente nos traz. O primeiro contato é quando da uma direção ao psicólogo referente a escolhas de testes e técnicas que podem ser utilizadas no paciente. É preciso tirar o máximo possível de elementos do paciente para que possa ser levantado as hipóteses. Perceber a primeira impressão que o paciente nos desperta e se essa primeira impressão se mantém. Considerar o que ele verbaliza, ou seja, comparar isso com o que ele nos transmitiu como primeira impressão. (pres/pass/fut) Coerência e discrepância entre o que foi falado e o que não foi. (linguagem não verbal) Capacidade de planejamento. O psicólogo deve escutar o paciente más não ficar só com o que ele te traz, muitas vezes o problema está na família. O PSICÓLOGO Voyesrista> olha para o mundo interno do paciente. Autocrático> poder de diagnosticar. Oracular> sabe de tudo. Santificado> salvação do paciente. ENTREVISTA DE ANAMNESE A anamnese pode ser realizada com o paciente ou com outra pessoa que traga mais questões sobre o paciente, tem a intenção de saber detalhes da vida do paciente. É uma reconstituição global da vida do paciente. Dependendo dos objetivos analisados devemos dar mais assistência. Como história pode-se entender: HISTÓRIA PESSOAL = ANAMNESE HISTÓRIA CLÍNICA = HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL AVALIAÇÃO PSICODINÂMICA = EXPLORAÇÃO DE TODA PERSPECTIVA HISTÓRICA ENTREVISTA DE SELEÇÃO Conseguir informações sobre as pessoas que estão se candidatanto a uma determinada vaga. O recrutamento é o ponto de partida quando começamos é a atração dos candidatos (robbins) O recrutamento é um filtro dos candidatos Para seleção é necessário, bom rapport, chegar no horário, tempo e planejamento delimitado, pode ser estruturada ou não estruturada, para o Robbins uma entrevista sem estrutura pode ser tendenciosa. Para realizar a entrevista: Rapport Interrogatorio perguntas que mostram a fraqueza e grandeza profissional Avaliação o candidato fala sobre si próprio Conclusão avisar ao entrevistado que a entrevista está chegando ao fim. O que podemos avaliar: Experiência técnica, habilidades, historia pessoal e pregressiva, motivação e ambição, comunicação verbal e não verbal, postura, clareza de raciocínio, níveis de ansiedade e expectativas futuras, motivo de saída e pretensão. ENTREVISTA ESCOLAR Tem característica por ser semidirigida, participatica e receptiva. A condução mais adequada em escola é a semidirigida, receptiva e participativa. Esclarecer objetivos e tempo de duração do encontro, bem como quem é o entrevistador; Colher dados, incentivar a expressão de sentimentos e percepções; Fornecer informações e observações que a escola possui; Dar orientações (aconselhamento) Encaminhar para atendimento com profissionais de fora da escola (psicólogo clínico, médicos...) Planejar a continuidade do processo de acompanhamento da situação escolar específica. FÉ/BETHENCOURT = O TRABALHO DO PSICÓLOGO ESCOLAR É PR OPICIAR MUDANÇAS PESSOAIS, INFLUIR SOBRE A ESTRUTURA, CONTEXTO E DESENVOLVIMENTO DO PROFESSOR E ALUNO, BEM COMO ADMINISTRADORES, PAIS E OUTROS PROFISSIONAIS DA COMUNIDADE EDUCATIVA, OTIMIZANDO OS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
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