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Caso Concreto 7 Direito do Trabalho I

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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 
Título 
SEMANA 7 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a 
empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado 
entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade 
meio da tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação 
pessoal dos serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas 
tarefas. Diante dessa situação hipotética apresentada e com base no entendimento 
Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou 
ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego 
reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
RESPOSTA: Sim. Vê-se, que embora Paulo preste serviços a empresa tomadora 
ligados à sua atividade meio, portanto, até aí em conformidade com a súmula 331 do 
TST no que dispõe sobre as hipóteses da terceirização lícita, o fato de o tomador de 
serviços efetuar controle de sua jornada de trabalho, dirigir a prestação pessoal dos 
serviços e emitir ordens direto ao trabalhador no desempenho de suas tarefas implica 
em subordinação direta, tornando, portanto, ilícita a terceirização, conforme súmula 
331, TST. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
 
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em 
relação às atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste 
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações 
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme 
entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal. 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, 
considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da 
Responsabilidade Objetiva. 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve 
qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador responder de forma 
exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho.

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