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Flávia Helena da Silva – 3ºP 2017/2 RESUMÃO PATOLOGIA Degeneração e Morte celular Degeneração Morte Celular Lesão Reversível Lesão Irreversível Acúmulo de substâncias no INTERIOR das células Programa; Regulada; Acidental Tipos: Hidrópica, Hialina, Esteatose, Mucoide. Tipos: Necrose, Apoptose DEGENERAÇÃO Tipos Hidrópica Hialina Esteatose Mucoide Conceito Acúmulo de H2O e eletrólitos. Acúmulo de proteínas. Acúmulo de lipídios (gorduras neutras; triglicerídeos) Acúmulo de carboidratos (glicoproteínas e mucopolissacarídeos Local de ação Fígado, rins, coração. Fígado, rins (proteinúria) , músculo esquelético. Fígado, rins, coração, pâncreas, músculo esq. liso. Epitélios que produzem muco Causas Distúrbio na bomba NA/K. Acúmulo de filamentos intermediários do citoesq; acúmulo de material viral (infecções); acúmulo de imunoglob. (inflamações). - Corpusculo de Mallory; - Corpusculo de Russel; - Corpusculo de RochaLima - Corpusculo de Negri Álcool; Hipóxia; Dieta hiperlipidêmica; Dislipidemia ; genética. Inflamações agudas do sistema respiratório, digestório genital. Neoplasias mucossecretoras (adenomas e adenocarcinomas) Aterosclerose Substância Lipidose. Acúmulo de colesterol e seus ésteres. O que é? Doença inflamatória decorrente do acúmulo de colesterol que causa obstrução dos vasos com formação de placas de ateroma Local Túnica intima das artérias de médio e grande calibre. Fatores prévios Genética; ambientais; alimentares ( hiperlipidemia); Dislipidemia; Diabetes Mellitus; Hipertensão arterial; tabagismo; sedentarismo. Tipos de placas de ateroma Placa Mole ou instável: Menos espessa; Tem maior risco; Poucas fibras colágenas; Muito proteoglicano. Placa Dura ou Estável: Mais espessa; Menor risco; Muitas fibras colagens; Placa Complicada: Sofrem erosões, fissuras, rachaduras, favorecendo trombos ou hemorragias. Responsáveis pela isquemia de aterosclerose DIFERENÇAS Necrose Apoptose Morte celular de organismos vivos que perderam a sua função vital. A célula estimula e aciona mecanismos que culminam sua morte para manter homeostase. Ocorre autólise. Não ocorre autólise. Regulada, acidental Programa, acidental Destrói a integridade da membrana plasmática Não destrói a integridade da membrana plasm. Ação enzimática das hidrolases (são ativadas pela alta [] de Ca²+ no citosol). Ação enzimática das caspases (com cisteina no sitio ativo) Induzem reação inflamatória (PAMP’S e DAMP’S) Não induzem reação inflamatória Não depende do ATP, pois é na falta dele que elas morrem. É ATP – dependente para realização do processo apoptótico. Causas: Anóxia; Isquemia (obstrução vascular); hipóxia; agentes físicos (traumas, temperatura, radiação, choque, frio); agentes químicos (HCL; Soda Caustica; Veneno); agentes infecciosos (bactérias, vírus); Reações imunológicas (transplantes; doença autoimune). Causas: estados fisiológicos para manter a homeostase; estados patológicos por morte celular acidental (vírus, hipóxia, radicais livres, agressão imunitária); mecanismo para a remodelação de órgãos durante a embriogênese e a vida pós-natal. Tipos: Coagulação; Liquefação; Caseosa; Gomosa; Gordurosa; Gangrenosa. Tipos: Via Extrínseca ou Via Intrínseca (mitocondrial). Evolução: Regeneração → Cicatrização → Encistamento → Eliminação → Calcificação → Gangrena. Evolução: Cascata da apoptose; Vias extrínseca e intrínseca → ativação das caspases iniciadoras → ativação das caspases efetoras → degradação do DNA → colapso do citoesqueleto → saída do botão apoptótico → ligação a célula fagocitária → apoptose. NECROSES Coagulação Liquefação Caseosa Gomosa Gordurosa Rins, miocárdio, baço intestino, mucosa gástrica Pulmão em consequência da Tuberculose Casos de sífilis tardia (tipo de agressão do Treponema P.) Hepatócitos (hepatites virais); ácinos pancreáticos (pancreatite aguda) Isquemia local; Forma de cunha Coliquativa Aspecto de queijo Aspecto de goma, elástico. Esteatonecrose; Aspecto pingo de vela Coagulação proteica Formação de cavidades Lesão extensiva Variedade de necrose por coagulação. Contornos imprecisos. Esbranquiçada, envolta por um halo vermelho. Saliência na superfície. Mole, semifluida, liquefeita Granulosa, esbranquiçada, perda do contorno celular. Esbranquiçados; ác graxos liberados combinam-se com Ca²+ formando “sabões “. Cariólise: alterações nucleares Periferia: CARIORREXE; Central: CARIÓLISE. NECROSE GANGRENOSA Necrose isquêmica por agentes externos (ar, bactéria), por razão de lesão anóxia. Pode ser azulada ou negra. Gangrena seca ou mumificação Região necrótica perde água para o ambiente. Cordão umbilical, extremidades dos dedos – DM- ponta do nariz. Gangrena úmida ou pútrica Contaminação por bactérias que digerem o tecido amolecendo-o; causam odor fétido e acumulam bolhas Pulmões, pele, tubo digestivo. Gangrena gasosa Contaminação por bactérias produzindo gases – Clostridium. Tratamento: A gangrena pode ser tratada através de desbridamento cirúrgico, em que se retira todo tecido necrosado e pode envolver amputação. Uso de antibióticos intravenosos como penicilina e analgésicos fortes. Pode-se complementar com oxigenoterapia para inibir o crescimento das bactérias patológicas. Técnicas Histológicas Procedimentos que envolvem a preparação de amostras para análise microscópica. COLETA DO MATERIAL : Pegar a área afetada e uma parte da área saudável, ver os limites e reconhecer o tipo de tecido. Exames podem ser: Raspados de pele ou mucosa; secreções; líquidos; punção aspirativa. Tipo de material: biópsia excisional (retira toda a lesão) ou biópsia incisional (retira parte de uma lesão); é importante saber a respeito da lesão: localização anatômica, a morfologia (purulenta, infecciosa), o tamanho e a profundidade. FIXAÇÃO: Utiliza-se formol (HCHO) e Alcool etílico. Formol: Pouco poder de penetração ; Alcool: Maior poder de penetração; CLIVAGEM: Secção da peça fixada da área de maior interesse para o estudo. PROCESSAMENTO: Deixar o tecido pronto para a parafina entrar nas células. Etapas: Desidratação (álcool); Diafanização (xilol); Infiltração (parafina). INCLUSÃO: Ligar o vácuo do tecido com a parafina. MICROTOMIA: Fazer cortes finos. COLORAÇÃO DE ROTINA: Retirar a parafina, hidratar os cortes e proceder com a coloração HE. Corante ácido : afinidade por componentes básicos (citoplasma) – CORA ROSEO – E Corante básico: afinidade por componentes ácidos (núcleo) – CORA ROXO - H SELAGEM/MONTAGEM OBSERVAÇÃO AO MICROCÓPIO
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