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Amniorrexe Precoce

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Amniorrexe Precoce
Faculdade Maurício de Nassau
Curso: Enfermagem
Disciplina: Cuidado integral a saúde da mulher
Discentes:
 Fernanda Wadsa
 Hugo Medeiros 
Natalia Myleni
A Ruptura Prematura das Membranas ovulares (RPM) ou amniorrexe prematura é a rotura espontânea das membranas ovulares e presença de líquido amniótico antes do início do trabalho de parto. Pode ocorrer antes das 37 semanas sendo considerada RPM pré-termo e depois das 37 semanas é considerada RPM termo (BRASIL, 2010; FANEITE et al., 2009). 
Sua ocorrência é responsável por grande parte dos partos prematuros, tornando a gestação uma situação de risco.
A amniorrexe é caracterizada por um breve período de latência. Assim, após o rompimento das membranas no termo, 90% das mulheres entrarão em trabalho espontaneamente dentro de 24 horas.
20 – 26 semanas Período médio de latência de 12 dias;
32 – 34 semanas Período de latência de apenas 4 dias;
Importância das membranas fetais
Barreira física que separa o feto e o líquido amniótico estéreis do canal vaginal contaminado;
Importância para o desenvolvimento do feto.
Permite a movimentação fetal, contribuindo para o desenvolvimento normal da musculatura, e proteger o feto de lesões traumáticas e de lesões isquêmicas, por compressão do cordão umbilical.
Rotura Fisiológica 
Etiologia
Rotura Patológica
Fatores de risco
Com a aproximação do termo, as membranas vão se tornando cada vez mais susceptíveis à rotura.
Causa Intrínseca
Causa Extrínseca
Constituição defeituosa, polidrâmnio, incompetência cervical.
Infecção ascendente – gonococo, estreptococos do grupo B, Gardnerella vaginalis; 
Após procedimento – cerclagem ou amniocentese;
fumo, gestações múltiplas, DPP, antecedente de rotura prematura pré-termo, procedimentos ou lacerações cervicais, fadiga e longas horas de trabalho, deficiência de vitamina C e E.
Complicações
Parto prematuro;
Infecção materna, fetal ou neonatal;
Hipóxia e asfixia secundarias à compressão ou prolapso de cordão umbilical;
Deformação fetal com restrição de crescimento, compressão e partes fetais e hipoplasia pulmonar (Síndrome de Potter-like);
Maiores taxas de cesarianas;
Tratamento
A RPM no termo é indicado a indução do parto com ocitocina ou misoprostol;
Monitoração eletrônica;
Cultura de clamídia e de gonococo
Cultura de estreptococo
Monitoração da infecção 
Corioamnonite
A corioamnionite consiste em uma inflamação das membranas fetais (âmnio e córion) causada por uma infecção bacteriana.
Febre;
Taquicardia da mãe do feto;
Sudorese;
Útero sensível ao toque;
Secreção vaginal com odor anormal.
Cuidados de enfermagem
O parto prematuro pode estar ligado a fatores mecânicos, anatômico/fisiológico e infecciosos.
Com o conhecimento dessa causas a enfermagem pode intervir de maneio educativa sobre cuidados higiênicos, orientação ao esforço físico e com conhecimento das causas fisiopatológicas poder intervir de maneira educativa.
Obrigado!
A enfermagem tem preparo para cuidar, orientar e educar através de técnicas devidamente comprovadas para a prevenção da Amniorrexe precoce, baseadas em literaturas, pesquisas e vivências clinicas.
Referências
http://misodor.com/AMNIORREXE.php
http://www.vix.com/pt/bdm/bebe/8449/diminuicao-do-liquido-amniotico-causas-e-tratamento
http://www.infoescola.com/doencas/corioamnionite/
Rezende - Obstetrícia Fundamental - 13ª Ed. 2014 págs:335 à 340
Zugaib Obstetrícia - 3ª Ed. 2016 
Protocolos de obstetrícia- 2014
incidência de gestantes admitidas com ruptura prematura de membranas em uma maternidade de alto risco no município de aracaju-Sergipe. Outubro-2016

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