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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE FÍSICA EXPERIMENTAL II Recife 2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE FÍSICA EXPERIMENTAL II PRIMEIRA AVALIAÇÃO Thyago Victor Vila Nova de Souza Matrícula: 201601236719 Turma: 3006 Campus: San Martin Recife 2017 SUMÁRIO AULA EXPERIMENTAL I (EMPUXO) .......................................................... 3 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 5 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 8 4 CONCLUSÃO .................................................................................................. 10 AULA EXPERIMENTAL II (PRINCÍPIO DE STEVIN) ............................. 11 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12 2 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................... 13 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 16 4 CONCLUSÃO .................................................................................................. 18 AULA EXPERIMENTAL III (PRINCÍPIO DE PASCAL) .......................... 19 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 20 2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 21 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 23 4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 24 AULA EXPERIMENTAL IV (DILATAÇÃO LINEAR) ............................... 25 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 26 2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 27 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 30 4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 32 AULA EXPERIMENTAL V (CALORIMETRIA) ........................................ 33 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 34 2 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................... 35 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 37 4 CONCLUSÃO .................................................................................................. 39 AULA EXPERIMENTAL VI (TRANSFERÊNCIA DE CALOR) .............. 40 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 41 2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 42 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 45 4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 47 AULA EXPERIMENTAL VII (LEI DE HOOKE) ......................................... 48 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 49 2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 50 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 53 4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 55 3 AULA EXPERIMENTAL I (EMPUXO) 4 1 INTRODUÇÃO (EMPUXO) Através desse primeiro experimento realizado no dia 11 do mês de Agosto de 2017, pude observar os conceitos de empuxo elaborado por Arquimedes, onde a força de empuxo se encontra como força oposto ao peso do corpo que se encontra totalmente ou parcialmente submerso em meio líquido, o módulo da força de empuxo é: Fe = mfg onde “mf” é a massa do fluido deslocado pelo corpo e “g” a aceleração da gravidade. Com o módulo da força de empuxo podemos encontrar o Peso Aparente do corpo, que nada mais é o Peso Real do mesmo subtraído pelo módulo da força de Empuxo. 5 2 MATERIAIS E MÉTODOS (EMPUXO) Material utilizado: 01 Cilindro de Arquimedes; 01 Dinamômetro tubular de 2N; 01 Suporte com haste e tripé, conforme figura 1; 01 Seringa sem agulha; 01 Copo de Béquer; Água mineral ou potável. Figura 1 Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: Primeiro pesamos apenas a balança de Arquimedes que possuía 0,26N como mostra a figura 2, depois pesamos apenas o corpo feito de nylon, após o segundo procedimento pesamos todos juntos (balança de Arquimedes e corpo em nylon) conforme figura 3, depois submergimos o corpo de nylon em água dentro do copo de Béquer como mostra a figura 4 e por último enchemos a balança de Arquimedes com água conforme figura 5, ainda com o corpo de nylon submerso em água. Com esses procedimentos pude fazer algumas observações a respeito do Teorema de Arquimedes sobre o empuxo, que serão demonstrados no desenvolvimento do relatório. 6 Figura 2 Figura 3 7 Figura 4 Figura 5 8 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO (EMPUXO) Resoluções das questões do roteiro do experimento Questão 5.2: Peso do corpo fora do líquido encontrado foi de 0,26N apenas da balança de Arquimedes, 0,64N foi o peso encontrado do corpo de prova feito de nylon e somando os dois pesos, encontramos 0,90N fora da água. Questão 5.4: Peso aparente do corpo dentro do líquido encontrado foi de 0,46N a balança de Arquimedes junto com o corpo de prova de nylon. Questão 5.5: Aparente diminuição do peso dos objetos se dá por uma força chamada de Empuxo que é uma força de sentido oposto ao da força Peso, causando essa impressão de que houve uma diminuição do peso dos objetos imersos na água. Uma situação que pude perceber, foi quando, coloquei o líquido dentro da balança de Arquimedes e o peso dos objetos se compensaram como se estivessem fora da água, pois a balança tinha mesmo formato do corpo de prova, por isso ocorre essa compensação. Questão 5.6: Sendo: E = Intensidade do Empuxo Pf = Peso do fluido deslocado df= densidade do fluido deslocado Vf = Volume do fluido g = aceleração da gravidade mf = massa do fluido deslocado Temos as seguintes fórmulas: mf = df x Vf Pf = mf x g = df x Vf x g 9 A partir das fórmulas acima, temos a fórmula geral: E = df x Vf x g Questão 5.6.1: A direção da força é vertical e o sentindo em que ela está orientada é para cima. Questão 5.8: Pois a força de empuxo possui módulo, direção e sentido. Todas as características que são necessárias para obtermos uma força. Questão 5.9: Quandousamos a expressão ‘’aparente’’ queremos dizer que o corpo teve certa diminuição do seu peso, diminuição esta não real, pois o corpo continua com o seu mesmo peso de origem, só houve essa diminuição por causa da força de empuxo causada pela quantidade de liquido deslocado, densidade do liquido e volume do corpo em estudo. 10 4 CONCLUSÃO (EMPUXO) Através dos experimentos realizados e os resultados obtidos durante o experimento, pudemos comprovar a veracidade do Teorema de Arquimedes, que a Força de Empuxo é igual ao peso do volume deslocado pelo corpo (comprovando isso ao enchermos a balança de Arquimedes que possuía o mesmo volume do corpo de prova, onde se compensavam os pesos anulando o empuxo) e que o somatório de todas as forças que atuam sobre um corpo depende extremamente do meio onde este corpo esteja contido. 11 AULA EXPERIMENTAL II (PRINCÍPIO DE STEVIN) 12 1 INTRODUÇÃO (PRINCÍPIO DE STEVIN) Esse segundo experimento que foi realizado no dia 18 de Agosto de 2017, tem a finalidade de estudarmos o teorema elaborado por Simon Stevin físico e matemático de origem Belga, onde desenvolveu pesquisas nos campos da estática e da hidrostática, no final do século XVI. O conceito elaborado por Stevin diz que: “A diferença entre as pressões de dois pontos de um fluido em equilíbrio é igual ao produto entre a massa específica do fluido, a aceleração da gravidade e a diferença entre as profundidades dos pontos.”. P2 – P1 = µ . g . Δh Nesta atividade utilizaremos manômetros de tubos de vidro conhecidos como manômetros de tubo aberto. O manômetro de tubo aberto é basicamente um tubo de vidro em forma de U, com uma porção líquida no seu interior (trecho yy’). O prolongamento de um dos seus ramos se encontra no interior do recipiente cuja pressão desejada se pretende medir enquanto a outra fica livre e em contato com a camada atmosférica. 13 2 MATERIAIS E MÉTODOS (PRINCÍPIO DE STEVIN) Material utilizado: 01 Painel Manométrico; 01 Tampão; 01 Escala submersível; 01 Tripé com sapatas niveladoras; 01 Haste de sustentação; 01 Seringa descartável; 01 Copo de Béquer; Água Mineral ou potável. Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: Primeiramente colocamos água no tubo em formato de “U” até chegar à medida de 20 mm os dois vasos como mostra a figura 1, depois desse procedimento colocamos a escala dentro do Béquer com o nível 0 mm da escala na mesma altura do nível da água de acordo com a figura 2, em seguida colocamos o tampão na extremidade do tubo “E”, vamos colocando a água no Béquer e fazendo as respectivas anotações e observações dos resultados como mostra a figura 3 em diante. Figura 1 14 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 15 Figura 6 Figura 7 Figura 8 16 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO (PRINCÍPIO DE STEVIN) Resoluções das questões do roteiro do experimento Questão 4.1: 20 mm. A pressão neste primeiro momento será zero pois não há diferença de altura dentro do Béquer. Questão 4.2: Deverá descer 5 mm. Será de 5 mm também, pois, iniciei o experimento com tubo em formato de “U” nivelado. Questão 4.3: O desnível será de 3,5 mm. Questão 4.4: y y' Δh 20 mm 20 mm 0 mm 24 mm 16 mm 8 mm 27 mm 13 mm 14 mm 30 mm 10 mm 20 mm 33 mm 7 mm 26 mm 36 mm 4 mm 32 mm 39 mm 1 mm 38 mm 254,8 x 10-3 N.m2 Dados manométricos Temperatura ambiente durante as medições = 27 °C h4 = 30 x 10 -3 m h5 = 40 x 10 -3 m P manométrica = 9,8 x Δh ( numericamente em milímetros ) 0 x 10-3 N.m2 78,4 x 10-3 N.m2 137,2 x 10-3 N.m2 196 x 10-3 N.m2 Profundidade no copo de Béquer h1 = 0 x 10 -3 m h2 = 10 x 10 -3 m h3 = 20 x 10 -3 m h6 = 50 x 10 -3 m 313,6 x 10-3 N.m2 h7 = 60 x 10 -3 m 372,4 x 10-3 N.m2 Tabela 1 17 Questão 4.6: 0,02 0,025 0,03 0,035 0,04 0,045 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 M ed id a y (m ) Profundidade no Béquer (m) Gráfico 1 Gráfico 1 (Medida do tubo y x Profundidade no Béquer) 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 Pr es sã o m an om ét ric a (N .m ²) Profundidade no Béquer (m) Gráfico 2 Gráfico 2 (Pressão Manométrica no Béquer x Profundidade no Béquer) 18 4 CONCLUSÃO (PRINCÍPIO DE STEVIN) Através dos experimentos realizados e observações feitas, pude comprovar o que foi elaborado por Stevin no seu teorema, onde, a diferença de pressão tem relação direta com a diferença de altura onde se encontram certos corpos, quanto maior a diferença de altura maior será a pressão exercida sobre o corpo. Para pontos situados na superfície livre, a pressão correspondente é igual à exercida pelo ar sobre ela, essa pressão é a atmosférica. 19 AULA EXPERIMENTAL III (PRINCÍPIO DE PASCAL) 20 1 INTRODUÇÃO (PRINCÍPIO DE PASCAL) Neste terceiro experimento, realizado no dia 25 de Agosto de 2017, realizamos algo para comprovar o teorema de Pascal, sobre o comportamento dos fluidos com o aumento de pressão se realmente o mesmo ira transmitir de forma integral a todos os pontos do líquido. Blaise Pascal (1623-1662) foi físico, filósofo e matemático francês. Um de seus mais conhecidos trabalhos foi sobre o equilíbrio dos líquidos, relacionado com a pressão dos fluidos e hidráulica. O principio criado por Pascal diz que a pressão em qualquer ponto de um fluido é a mesma, de forma que a pressão aplicada num determinado ponto é transmitida a todo o volume do conjunto hidráulico. Onde a fórmula geral é a seguinte: 𝑷 = 𝑭 𝑨 , 𝑷𝟏 = 𝑷𝟐, logo 𝑭𝟏 𝑨𝟏 = 𝑭𝟐 𝑨𝟐 21 2 MATERIAIS E MÉTODOS (PRINCÍPIO DE PASCAL) Material utilizado: 01 Painel Hidrostático; 01 Escala milimetrada acoplada ao painel; 01 Tripé com haste e sapatas niveladoras; 01 Seringa sem agulha; 01 Copo de Béquer; Água destilada. Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: Utilizamos o painel hidrostático conforme a figura 1, primeiramente posicionamos a parte superior da artéria do visor em 200 mm na escala da régua como mostra a figura 2, depois colocamos a água pela parte superior do visor de acordo com a figura 3 no trecho “C” e “D”, após esse procedimento colocamos água nos dois tubos em forma de “U” os tubos 1 e 2 a fim de deixar os dois com a mesma quantidade de água e com as alturas iguais. Depois desses procedimentos íamos alterando a altura do visor e fazendo as devidas anotações e observações. Figura 1 Figura 2 22 Figura 3 Figura 4 23 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO (PRINCÍPIO DE PASCAL) Resoluções das questões do roteiro do experimento Questão 5.1: man 1 man 2 20 mm 20 mm Posição h0 da parte superior do visor Níveis dos referenciais (em mm) 200 mm Tabela 1 Questão5.2: O liquido em A2 sofreu uma diminuição; o novo valor é 15 mm; permaneceram com os mesmos valores. Questão 5.3: Δh = 10 mm, Δp = 1000g/cm2 x 9,81 x 10mm = 9,81 N/m2 Questão 5.4: Δh = 10 mm e Δp = 9,81 N/m2 Questão 5.5: Δp = 9,81 N/m2 Questão 5.6: A pressão permanecerá igual e proporcional em ambas as colunas de água. 24 4 CONCLUSÃO (PRINCÍPIO DE PASCAL) Com o fim dos experimentos realizados e comparação dos dados, foi atestado que a pressão que atuam no painel é a manométrica, quando mudamos a altura da artéria do visor, a pressão no painel sofre alteração demonstrando que o teorema de Pascal era verídico, onde a pressão é distribuída de forma uniforme e integral por todos os pontos do fluido. Quanto maior a profundidade maior será a pressão exercida sobre o fluido. 25 AULA EXPERIMENTAL IV (DILATAÇÃO LINEAR) 26 1 INTRODUÇÃO (DILATAÇÃO LINEAR) A dilatação linear aplica-se em corpos no estado sólido como barras, cabos e fios, este tipo de dilatação ocorre apenas em uma dimensão. Com a variação de temperatura (aumento da mesma), ocorre um aumento na distância entre dois pontos em seu interior. E como podemos concluir que a dilatação linear será proporcional à variação de temperatura e ao seu comprimento inicial. Quando analisamos barras de mesma dimensão, mas feitas de materiais diferentes, podemos observar que a dilatação linear será diferente, isto porque a dilatação também leva em consideração as propriedades do que é constituída a barra em estudo, essas propriedades do material levam o nome de coeficiente de dilatação linear (α). Assim podemos expressar a fórmula geral da dilatação linear como: ∆𝑳 = 𝑳𝟎 × ∝ × ∆𝑻 Com essa fórmula iremos descobrir o coeficiente de dilatação linear do latão e com o valor obtido iremos comparar com os valores preestabelecidos em livros ou até mesmo com valores encontrados na internet. 27 2 MATERIAIS E MÉTODOS (DILATAÇÃO LINEAR) Material utilizado: 01 Dilatômetro com base; 01 Relógio apalpador, div: centésimo de milímetro; 01 Corpo de prova de latão; 01 Conexão rápida saída; 01 Conexão de entrada; 01 Batente móvel fim de curso; 01 Gerador de vapor. Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: Primeiro montamos todo o experimento colocando o marcador em 500 mm como mostra figura 1, e zerando o relógio apalpador de acordo com a figura 2, ligamos a fonte de calor e esperamos as temperaturas máximas se estabilizarem tanto na entrada do corpo de prova como na saída, marcamos as temperaturas com dois multímetros na entrada e saída respectivamente. Após o aquecimento e estabilização de todo o sistema analisaremos o dilatamento do corpo de prova de latão, desligamos a fonte de calor e com o esfriamento natural vamos anotando as medidas que eram feitas de 10°C em 10°C o dilatamento linear da barra. Figura 1 28 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 29 Figura 6 Figura 7 30 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO (DILATAÇÃO LINEAR) Resoluções das questões do roteiro do experimento Questão 5.1: L0 = 500 mm Questão 5.2: θ0 = 23,5°C Questão 5.3: Temperatura na entrada: 97°C e Temperatura na saída: 99°C Questão 5.4: ΔL = 0,71 mm Questão 5.5: ∆𝐿 = 𝐿 × ∝ × ∆𝑡 0,71 = 500 × ∝ × 74,5 ∝ = ,ଵ ଷ.ଶହ = 1,9 . 10ିହ °𝐶ିଵ Questão 5.6: Variação de comprimento 29°C 0,07 mm Variação de comprimento 69°C Variação de comprimento 59°C 0,37 mm Variação de comprimento 49°C 0,28 mm Variação de comprimento 39°C 0,18 mm Medições / Unidades 23,5°C 98°C 500 mm 0,71 mm 0,65 mm 0,52 mm 0,45 mm Variação de comprimento 89°C Variação de comprimento 79°C Temperatura final da barra Comprimento inicial da barra Variação de comprimento 99°C Temperatura inicial da barra Dados da Barra em estudo Tabela 1 31 500 500,1 500,2 500,3 500,4 500,5 500,6 500,7 500,8 23,5 33,5 43,5 53,5 63,5 73,5 83,5 93,5 103,5 Va ria çã o de C om pr im en to (m m ) Temperatura (graus Celsius) Gráfico 1 (Variação de comprimento x Temperatura) 32 4 CONCLUSÃO (DILATAÇÃO LINEAR) Com os dados coletados, realizado as observações e gráficos elaborados, pude concluir que a dilatação linear é totalmente proporcional as suas variáveis (temperatura, coeficiente de dilatação linear e comprimento). Outros dois pontos observados é que quanto maior o coeficiente de dilatação, maior será a variação no comprimento do corpo de prova de acordo com o aumento de temperatura, esse seria o primeiro ponto observado e o segundo ponto seria a descoberta do tipo de material que é constituído o corpo de prova através do seu coeficiente de dilatação linear que nos resultou no valor de 1,9 x 10-5 °C-1 que se aproxima muito nas literaturas de física e Internet do coeficiente de dilatação do latão que é de 2,0 x 10-5 °C-1. 33 AULA EXPERIMENTAL V (CALORIMETRIA) 34 1 INTRODUÇÃO (CALORIMETRIA) Neste quinto experimento faremos testes em relação a um subgrupo da física chamada calorimetria, mais especificamente voltado para a capacidade térmica de certos materiais, que nesse experimento usaremos o cobre como material. A calorimetria é a medida da quantidade de calor absorvida ou liberada durante uma transformação física ou química. Calor nada mais é que a energia térmica em trânsito de um corpo para o outro isso ocorre por causa da diferença de temperatura entre os corpos, para o sistema entrar em equilíbrio térmico os dois corpos precisam ter as mesmas temperaturas, com a energia se transferindo do corpo de temperatura mais elevada para o de temperatura mais baixa. Existem três tipos de transferência de calor, são elas: Condução, Convecção e Irradiação. Esses tipos de transferências irão ser estudados e realizados no próximo experimento, onde vamos fazer algumas observações a respeito dos mesmos. 35 2 MATERIAIS E MÉTODOS (CALORIMETRIA) Material utilizado: 01 Câmara calorimétrica; 01 Bloco Calorimétrico de cobre; 01 Resistor embutível; 02 Conexões elétricas; 01 Chave de liga e desliga; 01 Fonte de alimentação de 0 a 30 Vcc; 03 Multímetros digitais. Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: Montamos primeiramente todo o sistema do experimento, instalamos os multímetros, ligando-os ao calorímetro com a peça de cobre já dentro do mesmo conforme as figuras 1 e 2, um multímetro medirá a corrente do sistema (figura 3), o segundo medirá a tensão do sistema (figura 4) e o terceiro ficará responsável por medir a temperatura (figura 5). Ajustaremos a tensão do sistema em 15 volts e com uma corrente de 1,13 Ampér na fonte Vcc. Usaremos para nossa segurança uma chave geral de liga-desliga (figura 6) ligada na fonte Vcc. Figura 1 Figura 2 36 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 637 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO (CALORIMETRIA) t (s) θ (°C) t (s) θ (°C) 0 27 630 41 30 27 660 42 60 28 690 42 90 29 720 43 120 29 750 44 150 30 780 45 180 31 810 45 210 31 840 46 240 32 870 46 270 33 900 47 300 33 930 48 330 34 960 48 360 35 990 49 390 35 1020 50 420 36 1050 50 450 37 1080 51 480 38 1110 52 510 38 1140 52 540 39 1170 53 570 40 1200 53 600 41 1230 54 1260 55 1890 68 1290 56 1920 68 1320 56 1950 69 1350 57 1980 69 1380 57 2010 70 1410 58 2040 71 1440 59 2070 71 1470 59 2100 72 1500 60 2130 72 1530 60 2160 73 1560 61 2190 73 1590 61 2220 74 1620 62 2250 74 1650 63 2280 75 1680 63 2310 76 1710 64 2340 76 1740 65 2370 77 1770 65 2400 77 1800 66 2430 78 1830 67 2460 78 1860 67 2490 79 2520 80 Tabela 1, referente à questão 5.1. 38 Questão 5.2: V = 15 V I = 1,13 A Questão 5.3: P = V x i = 15 x 1,13 = 16,95 W Questão 5.4: y = 0,0211x + 27,622 0 20 40 60 80 100 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 Te m pe ra tu ra (° C) Tempo (s) Variação de temperatura x Tempo Gráfico 1 (Variação de Temperatura x Tempo) Questão 5.5: Δθ/Δt = 0,0211 °C/s Questão 5.6: C = 803,32 J/°C 39 4 CONCLUSÃO (CALORIMETRIA) Com o fim do experimento, conclui-se que o mesmo atendeu as expectativas, pois foi através dele que calculamos a capacidade térmica do cobre como pedido no roteiro da atividade e determinamos esse valor através da análise da variação de temperatura, junto com a variação do tempo, a tensão do sistema e a corrente elétrica. E que através do estudo da calorimetria podemos saber o tipo de material que é feito o corpo de prova, onde podemos aplicar de várias formas na nossa futura vida profissional no campo da Engenharia. 40 AULA EXPERIMENTAL VI (TRANSFERÊNCIA DE CALOR) 41 1 INTRODUÇÃO (TRANSFERÊNCIA DE CALOR) Em dos subgrupos presentes na física, existe um que trata dos fenômenos relacionados ao calor dos materiais, mais especificamente a transferência de calor que existem entre os corpos o qual chamamos de calorimetria de modo geral. A transferência de calor, que é o transitar de energia térmica de um corpo que pode estar em estado sólido, líquido ou gasoso, para outro é o fenômeno que estudamos na parte da física de Termodinâmica. Essa transferência ocorre por causa do desequilíbrio térmico existem três formas de transferências de energia que ocorrem nos corpos e estes serão estudados no decorrer desse experimento. São esses os seguintes tipos de transferências: Condução, convecção e irradiação. 42 2 MATERIAIS E MÉTODOS (TRANSFERÊNCIA DE CALOR) Material utilizado para o experimento de condução de calor: 05 Esferas metálicas; 01 Lâmina metálica com suporte; 01 Vela; 01 Caixa de fósforos. Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: Primeiro prendemos todas as cinco esferas na lâmina e fixamos o suporte num biombo (figura 1), colocamos a vela no começo da lâmina (figura 2) e esperamos o tempo necessário até que todo o sistema se encontre em equilíbrio térmico e comecem a derrubar as esferas. Figura 1 Figura 2 Material utilizado para o experimento de convecção: 01 Base Principal; 01 Fonte irradiante de calor; 01 Ventoinha com seis hélices; 01 Biombo protetor; 43 Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: A montagem deste segundo experimento é bem simples, colocamos a hélice dentro do biombo protetor e ligamos a fonte de calor (figura 3) que nesse caso usaremos uma lâmpada do tipo incandescente e observamos o que acontece com a hélice. Figura 3 Material utilizado para o experimento de irradiação: 01 Base Principal; 01 Fonte irradiante de calor; 02 Elásticos ortodônticos; 01 Pedaço retangular de papel branco; 01 Pedaço retangular de papel carbono preto; 01 Termômetro. Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: A montagem deste terceiro experimento também será bem simples, primeiro com o papel carbono preso envolta do bulbo do carbono anotamos as cinco primeiras temperaturas a cada um minuto, depois de anotarmos esses valores, resfriamos o 44 termômetro e fazemos o mesmo procedimento, mas agora com o pedaço de papel branco em volta do bulbo do termômetro (figura 4). Figura 4 45 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO (TRANSFERÊNCIA DE CALOR) Resoluções das questões do roteiro do experimento Questão 4.1: As esferas caem em sequência, um fato observado foi o aumento do tempo para as esferas se desprenderem da lâmina. Questão 4.2: O calor é distribuído de forma uniforme e linear até que todo o sistema entre em equilíbrio térmico. Questão 4.3: Servem para mostrar transferência de calor por condução no sistema. Questão 4.4: Não. Por a transferência de calor ela é linear e se distribui uniformemente. Questão 4.5: Condução. A transferência ocorre por contato até que o sistema entre em equilíbrio térmico. Questão 3.2: A molécula de ar frio é aquecida fica mais leve e sobe até entra em contato com uma das hélices. Questão 3.3: A molécula quente irá ficar menos densa, consequentemente mais leve e massa de ar mais densa para o fundo, virando um sistema cíclico. Questão 3.4: A ventoinha se move em sentido horário por causa do formato de suas hélices. 46 Questão 3.5: É denominado convecção e as características se dão pelo aquecimento do ar deixando o mesmo menos denso, ocorrendo uma troca de calor causado por esse movimento. Questão 3.1(Irradiação): 27°C. Questão 3.3(Irradiação): 1min – 31ºC, 2min - 35°C, 3min – 39°C, 4min – 41°C e 5min – 44°C. Questão 3.4(Irradiação): 1min – 40ºC, 2min - 48°C, 3min – 55°C, 4min – 61°C e 5min – 67°C. Questão 3.5(Irradiação): O tecido de cor branca ou cores mais claras, pois, elas refletem os raios infravermelhos. 47 4 CONCLUSÃO (TRANSFERÊNCIA DE CALOR) Depois dos experimentos realizados observei que existem três tipos de transferências de energia que são os seguintes por condução ou contato, convecção e irradiação. Onde podemos observar os mesmos através pelos fenômenos da natureza como é o caso da convecção e irradiação. 48 AULA EXPERIMENTAL VII (LEI DE HOOKE) 49 1 INTRODUÇÃO (LEI DE HOOKE) Neste experimento será analisado o comportamento de um sistema massa- mola, onde, com os conceitos adquiridos sobre a Lei de Hooke, iremos calcular a constante elástica que as molas utilizadas possuem e se há alguma alteração na utilização de apenas uma mola, no uso de duas molas em série e por fim com duas molas em paralelo. Em resumo existem dois tipos de deformação, existe a deformação plástica que é um tipo onde o objeto no nosso caso a mola, se deforma, mas ela não volta mais ao seu comprimento ou formato original e existe a deformação elástica onde aplicamos uma força em cima da mola, mas a mesma consegue voltar ao seu estado inicial. A fórmula que iremos utilizar será a seguinte: 𝐹 = 𝐾. 𝑥 Onde: F = Força elástica; K = Constate elástica; x = Deformação ou alongamento do meio elástico. 50 2 MATERIAIS E MÉTODOS (LEI DE HOOKE) Material utilizado para o experimento de condução de calor: 01 Suporte com sapatas, painel, tripé e haste; 02 Molas helicoidais; 04 Massas de 0,5N cada; 01 Régua milimetrada. Passo a passo do experimento, como ocorreu o mesmo: Primeiro montamos o experimento colocando arégua milimetrada e depois colocamos a mola (apenas uma) junto com o gancho que irá sustentar os pesos (figura 1), logo em seguida colocamos os pesos um por um e vamos fazendo as anotações das distâncias (figura 2) até chegarmos ao quarto e último peso (figura 3). Iremos fazer os mesmos procedimentos para o conjunto de duas molas em série (figuras 4 e 5), sempre anotando as distâncias e logo após com as duas molas em paralelo (figuras 6, 7 e 8). Figura 1 Figura 2 51 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 52 Figura 7 Figura 8 53 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO (LEI DE HOOKE) Pesos das massas: P = 0,5N X(m) Deformação Δx X(m) Deformação Δx X(m) Deformação Δx 0,056 0,016 0,156 0,032 0,04 0,01 0,074 0,034 0,192 0,068 0,05 0,02 0,091 0,051 0,227 0,103 0,059 0,029 0,109 0,069 0,264 0,14 0,067 0,037 Mola em Paralelo (m) 0,124 0,03 2,0 Força (N) Mola Individual (m) Mola em Série (m) 0,04 0,5 1,0 1,5 Tabela 1 y = 28,405x + 0,0428 y = 13,926x + 0,0558y = 55,419x - 0,08 0 0,5 1 1,5 2 2,5 0 0,05 0,1 0,15 Fo rç a (N ) Deformação da Mola (m) Força x Deformação Mola Individual Mola em Série Mola em Paralelo Linear (Mola Individual) Linear (Mola em Série) Linear (Mola em Paralelo) Gráfico 1 Constantes obtidas através da equação da reta do Gráfico 1: Mola Individual: y = 28,405x + 0,0428 K = 28,405N/m Mola Série: y = 13,926x + 0,0558 K = 13,926N/m Mola Paralelo: y = 55,419x - 0,08 K = 55,419N/m 54 Constantes obtidas através da Lei de Hooke: Mola Individual: K = 28,985N/m Mola Série: K = 14,285N/m Mola Paralelo: K = 54,054N/m Resultado: Em geral os valores calculados para os do experimento ficaram bem aproximados, mas para termos uma melhor precisão na constante elástica da mola devemos usar o valor do gráfico, pois é um valor que mais se aproxima do real esse valor é um resultado médio de todo o sistema. 55 4 CONCLUSÃO (LEI DE HOOKE) Com o fim de experimento, todos os resultados foram satisfatórios determinamos o valor da constante elástica (K) tanto por meio do uso do gráfico com os valores anotados durante o experimento como também usando a Equação da Lei de Hooke. A constante elástica é uma característica da mola ligada a sua “dureza”, onde percebemos que o sistema em série possuí uma constante elástica pequena onde resulta em uma mola mais maleável já no sistema em paralelo a constante elástica é um dos três valores mais alto, onde resulta em uma mola com um nível de dureza maior.
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