Atividade Pratica de MASC

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ATIVIDADE DE REVISÃO
MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS – 2º SEMESTRE/2016
Analise as afirmações abaixo, e assinale (V) verdadeira ou (F) falsa:
1) A autotutela é permitida no nosso ordenamento jurídico, sendo que as partes podem solucionar os conflitos de interesses por si próprias, mediante o uso de força ou violência, sem a intervenção do Estado, não configurando a prática de crime. ( )
2) A autotutela ou autodefesa consistia em uma forma de solução de conflitos de interesses utilizada nos primórdios da civilização, que até hoje remanesce no nosso ordenamento jurídico, mas de forma excepcional e desde que esteja expressamente prevista em lei. ( )
3) São considerados meios autocompositivos a negociação, a mediação e a conciliação, ao passo que somente a jurisdição é meio heterocompositivo de solução de conflitos ( )
4) Os meios autocompositivos diferem-se dos heterocompositivos, à medida em que, nos primeiros, o poder de decisão permanece com as partes, diferentemente do que ocorre com os segundos, em que a decisão final será imposta por terceiro. ( )
5) Autocomposição e autotutela possuem o mesmo significado, já que em ambas, a solução do conflito ocorre sem a intervenção de terceiros, pelas próprias partes. ( )
6) A jurisdição é o poder-dever conferido ao Estado para solucionar os conflitos de interesses, sendo correto afirmar que todo processo pressupõe necessariamente a existência de uma lide. ( )
7) A arbitragem é um meio alternativo de solução dos conflitos de interesses, e é válida desde que ambas as partes concordem em submeter o litígio a um árbitro, hipótese em que deverão acatar a decisão arbitral, não sendo possível recorrer ao Judiciário para solucionar o litígio posteriormente. ( )
8) A mediação e a arbitragem são meios alternativos de solução de conflitos de interesses, e ambos estão regulamentados em nosso ordenamento jurídico, sendo que o mediador não tem poder conferido por lei para solucionar o conflito, e o árbitro, por sua vez, pode apenas facilitar o entendimento entre as partes, sem, contudo, decidir o litígio. ( )
9) Através da mediação, as partes elegem um terceiro, denominado “mediador”, cuja função é facilitar a comunicação entre as partes, a fim de que as mesmas possam, por si próprias, chegarem à resolução do conflito, não possuindo o mediador o poder de interferir na decisão final das partes, podendo, entretanto, indicar os caminhos que julgar mais convenientes. ( )
10) Ao ser provocado pelo cidadão, através do exercício do direito de ação, o Poder Judiciário não pode eximir-se de julgar nenhuma ação, já que se trata de um dever que lhe é imposto. ( )
11) O juiz somente poderá deixar de julgar determinada ação, caso a parte não demonstre razão ou fundamento em seus pedidos. ( )
12) Nenhuma lesão ou ameaça a direito será excluída da apreciação do Poder Judiciário, já que todos têm direito de acesso à justiça. ( )
13) A sentença arbitral não gera os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário. ( )
14) As partes devem obrigatoriamente submeter o conflito à mediação, antes de ingressarem com a medida judicial cabível perante o Poder Judiciário. ( )
15) RADs significa resolução apropriada de disputas e inclui vários métodos capazes de solucionar conflitos, dentre eles, a negociação. ( )
16) Pode-se afirmar que tanto na mediação quanto na conciliação ou na negociação, as partes não são obrigadas a chegar a um acordo. ( )
17) A mediação e a conciliação são métodos vinculantes, pois a partir do momento em que as partes se submetem a qualquer uma delas, estarão vinculadas à decisão final. ( )
18) O objetivo maior da mediação é restaurar a relação existente entre os conflitantes, e não somente auxiliar na solução do conflito de interesses. ( )
19) O objetivo do Novo Código de Processo Civil é estimular outros meios de resolução de conflitos, institucionalizando o sistema denominado multiportas. ( )
20) A mediação ocorre por meio de um procedimento voluntário e confidencial.( )
21) Pode-se afirmar que a mediação é justa, pois as partes chegam à decisão final, por si próprias. ( )
22) O princípio da imparcialidade não se aplica ao mediador, pois não há necessidade de neutralidade para a realização da mediação. ( )
23) No procedimento da mediação, as partes não são obrigadas a solucionarem o litígio. ( )
24) A conciliação pode ser judicial e extrajudicial, enquanto a mediação é apenas extrajudicial. ( )
25) Ao ingressarem com uma ação perante o Poder Judiciário, caso não seja realizado acordo entre as partes no curso do processo, o juiz deve solucionar o conflito, por meio da imposição da tutela jurisdicional. ( )
26) Na mediação, o mediador escolhido pelas partes decide o litígio, enquanto na arbitragem, o árbitro não pode interferir na vontade das partes, que devem solucionar o conflito por si próprias. ( )
27) Não há qualquer diferença entre a mediação e a arbitragem, já que, tanto o mediador, quanto o árbitro, podem impor a decisão para solucionar o litígio. ( )
28) Na mediação, ao contrário do que ocorre na arbitragem, o terceiro pode ser um sujeito parcial, ao passo que o árbitro será sempre imparcial.( )
29) As ações podem ser de jurisdição contenciosa ou voluntária, sendo que o Estado exerce sua função típica na primeira espécie. ( )
30) Na jurisdição voluntária, as partes apenas recorrer ao Poder Judiciário para oficializarem um acordo de vontades, não se configurando a existência de lide nessas hipóteses. ( )
31) Na mediação, o mediador escolhido pelas partes, apenas orienta e apresenta caminhos, a fim de auxiliá-las, por si próprias, a solucionarem o litígio, enquanto na arbitragem, o árbitro tem poder de decisão, o que não ocorre com o mediador.( )
32) O conflito de interesses somente será submetido à mediação se houver cláusula contratual expressa, ou se houver aceite expresso de convite formulado por uma das partes ( ).
33) São princípios da mediação: imparcialidade do mediador, isonomia entre as partes, formalidade, autonomia da vontade das partes, busca do consenso, publicidade e boa fé. ( )
34) O mediador deve atuar preferencialmente nos casos em não houver vínculo anterior entre as partes, sendo que o conciliador atua preferencialmente quando houver a existência do vínculo. ( )
35) Tanto o mediador quanto o conciliador devem ser terceiros imparciais, estando sujeitos aos mesmos impedimentos a que se sujeitam os juízes, sendo que o conciliador não só pode, como deve, sugerir alternativas e caminhos para que as partes solucionem o conflito. ( )
36) A arbitragem é um meio alternativo de solução de conflitos, no âmbito privado, em que as partes renunciam ao direito de ação, cientes de que não será possível recorrer da sentença arbitral imposta 
( ).
37) Nos conflitos de interesses submetidos à apreciação do Poder Judiciário, da mesma forma como ocorre com a arbitragem, as partes não poderão recorrer da sentença proferida pelo juiz. ( )
38) Ninguém é obrigado a submeter um conflito de interesses à mediação, a não ser que haja cláusula contratual expressa, sendo que as partes deverão participar de todo o procedimento obrigatoriamente. 
( )
39) Somente direitos disponíveis podem ser objeto da mediação e da conciliação ( )
40) As partes poderão, em qualquer situação, escolher o mediador que atuará no conflito de interesses. 
( )
41) Os requisitos legais para que uma pessoa atue como mediador judicial são os mesmos exigidos para o mediador extrajudicial ( )
42) Caso haja processo em andamento, as partes poderão requerer a suspensão do processo para submeter o conflito de interesses à mediação. ( )
43) A mediação poderá ser iniciada mediante convite formulado por uma parte à outra, sendo considerado rejeitado se não for respondido em até 30 dias dadata de seu recebimento. ( )
44) A audiência de mediação/conciliação prevista pelo Novo Código de Processo Civil obriga o comparecimento das partes, que poderão ser multadas em caso de ausência não justificada. ( )
45) A audiência de mediação/conciliação prevista pelo Novo Código de Processo Civil deve ser designada em todos os processos, e somente não será realizada caso o autor informe o desinteresse na petição inicial. ( )
46) Na audiência de mediação ou conciliação judicial, as partes deverão estar devidamente representadas por seus advogados. ( )
47) Na mediação extrajudicial, comparecendo uma das partes acompanhada de advogado e a outra não, deve o mediador suspender o procedimento até que ambas estejam assistidas. ( )
48) O Novo Código de Processo Civil faculta ao juiz a designação de uma audiência de mediação/conciliação no início do processo. ( )
49) O juiz não poderá atuar como conciliador nos processos judiciais, já que tal atribuição compete exclusivamente aos conciliadores dos CEJUSC´s.( )
50) A audiência de mediação/conciliação prevista no Novo Código de Processo Civil será designada independentemente do objeto da ação. ( )