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Avaliação Funcional – Membro inferior 
 
Anamnese 
Identificação: 
A identificação é o início do relacionamento com o paciente, que lhe informa: nome, 
idade, sexo, etnia, estado civil, profissão atual, profissão anterior, local de trabalho, 
naturalidade, nacionalidade, residência. 
Queixa Principal (QP) 
Em poucas palavras, o profissional registra a queixa principal, o motivo que levou o 
paciente a procurar ajuda. É importante que se mantenha o paciente concentrado e se 
desincentive informações que não sejam relevantes. 
História da Doença Atual (HDA) 
No histórico da doença atual, é registrado tudo que se relaciona com ela: 
sintomatologia, época de início, história da evolução da doença, entre outros. A clássica 
tríade: Quando, como e onde, ou seja: quando começou? Onde começou? Como 
começou? Em caso de dor, devemos caracterizá-la por completo. 
História Pregressa ou história patológica pregressa (HP ou HPP) 
Adquirem-se informações sobre toda a história da saúde do paciente, mesmo das 
condições que não estejam relacionadas com a doença atual, como visitas a médicos 
para prevenção de câncer, nas mulheres, a visita ao ginecologista; nos homens, a visita 
ao proctologista. Isso direciona a escolha de procedimentos a serem utilizados. 
Histórico familiar (HF) 
Neste histórico, indaga-se o paciente sobre sua família e suas condições de trabalho e 
vida. Procura-se alguma relação com hereditariedade de doenças. 
História Pessoal (fisiológica) e história social 
Procura-se informar sobre a ocupação do paciente, como e onde trabalha, onde reside; 
se é tabagista, alcoolista ou faz uso de outras drogas. Se viajou recentemente, se possui 
animais de estimação (para se determinar a exposição a agentes patogênicos 
ambientais), suas atividades recreativas e se faz uso de algum tipo de medicamento 
(inclusive os da medicina alternativa). 
 
 
 
 
Essas informações são valiosas para a prescrição do tratamento. Esse paciente pode 
procurar a fisioterapia em decorrência de uma dor cervical, mas na sua história clinica 
pode relatar que tem alguns problemas na próstata (ainda em pesquisa de diagnóstico) 
e essas informações são de fundamental importância para a prescrição de um aparelho 
de eletroterapia que tenha como contraindicação o câncer. Informações sobre doenças 
na família também possibilitam contraindicar alguns procedimentos, quando se 
evidenciam diversos membros da família com câncer ou doenças cardiovasculares. 
Fiquem atentos às informações colhidas com o paciente. 
O examinador também deve prestar atenção a quaisquer sinais e sintomas 
“bandeiras vermelhas” potenciais, que indiquem a necessidade de um 
outro profissional de saúde. 
Câncer: 
• Dor persistente à noite; 
• Dor constante em alguma parte do corpo; 
• Perda inexplicável de peso; 
• Nódulos ou tumorações incomuns; 
• Fadiga injustificada. 
 
Cardiovasculares 
• Falta de ar; 
• Tontura; 
• Dor – uma sensação de peso no tórax; 
• Dor pulsátil em qualquer parte do corpo; 
• Dor constante e intensa na panturrilha ou braço; 
• Pés com alteração de cor ou dolorosos; 
• Edema (sem histórico de trauma). 
Gastrointestinais/Geniturinários 
• Dor abdominal frequente ou intensa; 
• Azia ou indigestões frequentes; 
• Náuseas ou vômitos frequentes; 
• Irregularidades menstruais incomuns. 
Neurológicos 
• Alterações na audição e Alterações da visão (visão turva ou perda da visão); 
• Cefaleias frequentes ou graves; 
• Problemas de deglutição ou alterações na fala; 
• Problemas de equilíbrio, coordenação ou queda; Fraqueza súbita. 
• Desmaios; 
 
Exame Físico 
✓ Inspeção 
o Vista: anterior, lateral, posterior, decúbito 
✓ Palpação 
o Óssea, tecidos moles, goniométrica 
✓ Testes especiais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspeção – Tornozelo e Pé 
No momento da inspeção o terapeuta deve observar se o paciente 
apresenta alterações na postura e principalmente na marcha. 
Neste momento o terapeuta deve observar como apresenta a marcha, pois 
provavelmente este paciente vai apresentar uma marcha álgica, 
observaremos também que o mesmo apresenta uma marcha com 
velocidade reduzida e diminuição no tamanho do passo e da passada. 
Inspecionar: 
✓ Edemas 
✓ Hematoma 
✓ Equimoses 
✓ Rubor 
✓ Úlceras 
✓ Todos os dedos 
✓ Anomalias 
✓ Amputação de dedos 
Verificar tipo de pé: 
✓ Pé plano flexível (pé chato) - É quando o arco longitudinal se encontra 
abaixo do normal ou este arco não é presente. Paciente 
com o pé plano flexível tem o arco plantar visível quando estão 
sentados. 
✓ Pé plano rígido - É revelado pelo achatamento persistente do arco 
longitudinal em posições sem carga e restrição do movimento 
subtalar. (Inversão e eversão) 
✓ Pé cavo - É quando os músculos lumbricais fletem os artelhos em 
linha reta. Essas alterações podem apresentar bilateralmente ou 
unilateralmente. 
Verificar o ângulo do pé 
✓ Verificar se os pés são valgos ou varos 
Palpação 
Para palpar o pé e o tornozelo do o terapeuta deve solicitar ao paciente 
que se sente na borda da mesa de exame com as pernas pendentes e o 
 
terapeuta deve se manter na altura do tornozelo em seguida segure de 
forma firme o tornozelo do paciente. 
Após isso o terapeuta deve palpar as estruturas anatômicas. 
Verificar mecanismo de Lesão 
✓ Traumático 
ou 
✓ Postural/Uso Excessivo 
Patologias mais comuns: 
✓ Osteoartrite/Osteoartrose 
✓ Fasceíte Plantar 
✓ Ruptura de Tendão Calcâneo 
✓ Neuroma de Morton 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspeção – Joelho 
RACIOCÍONIO DE AVALIAÇÃO 
1. Qual foi o mecanismo de lesão? 
a. Traumática 
b. Degenerativa 
c. Inflamatória 
2. Quais os sinais e sintomas típicos? 
3. Testes Especiais 
Inspecionar: 
✓ Mecanismo de lesão 
✓ Primeira lesão ou recidivante 
✓ Função normal de joelho 
✓ “Estalido” ou “Estouro” 
✓ Velocidade da lesão 
✓ Dor imediata ou insidiosa 
✓ “Falseio” ou “Colapso” 
✓ Bloqueio 
✓ “Rangido” ou “Estalido” 
✓ Edema 
✓ Marcha 
✓ Calçado 
Patologias comuns do joelho 
✓ Lesões Ligamentares 
✓ Osgood-Schlater 
✓ Bursites e Tendinites 
✓ Cisto de Backer 
✓ Lesões meniscais 
✓ Plica Sinovial 
✓ Joelho Valgo e Varo 
✓ Condromalácea Patelar 
✓ Diferenças de altura de patela 
✓ Síndrome Patelofemoral 
 
 
Estruturas lesionadas que dão nome a uma patologia chamada tríade infeliz 
do joelho: LCA + LCM + menisco medial 
Mecanismo de Lesão LCA: 
✓ Trauma direto 
o Póstero-Anterior 
o Lateral 
o Desaceleração + Valgo + Rotações + Semi-flexão e/ou; 
o Hiperextensão 
Forças Rotacionais: Pivot 
 
Mecanismo de Lesão LCP: 
✓ Hiperflexão com ou sem força anterior na tíbia 
✓ Hiperflexão com força de anteriorização na coxa 
✓ Hiperflexão associada à força de varo ou valgo 
Tipos de lesão nos meniscos: 
✓ Radial 
✓ Longitudinal 
✓ Em flap 
✓ Em alça de balde 
Sinais e sintomas de lesão nos meniscos: 
✓ Dor localizada na interlinha articular. 
✓ Bloqueios nas lesões agudas 
✓ Extensão = Corno anterior 
✓ Flexão = Corno posterior 
✓ Hipotrofia de quadríceps 
Avaliação Funcional de Joelho: 
✓ Andar 
✓ Subir/descer escadas (andando → correndo) 
✓ Agachamento 
✓ Agachamento seguido por salto 
✓ Correr em linha reta para a frente/Correr em linha reta pra frente e 
parar sob comando 
 
Inspeção – Quadril 
 
Mecanismos de Lesão: 
✓ Inflamatório 
✓ Traumático 
✓ Degenerativo✓ Desequilíbrios Musculares 
✓ Congênito 
 
Inspecionar: 
✓ Idade do paciente. 
✓ Mecanismo de lesão 
✓ Dor 
✓ Síndrome do quadril estalador. (Tendão do psoas sobre o Trocânter 
maior - trato iliotibial contraído - tendão do glúteo máximo) 
✓ Atividade que reduz a dor ou faz piorar. 
✓ Perda de força muscular. 
✓ Atividades do paciente. 
✓ Postura 
✓ Sustentação de peso 
✓ Equilíbrio (teste da posição da cegonha) 
✓ Simetria de membros 
✓ Encurtamentos evidentes 
✓ Cor e textura da pele 
✓ Cicatriz 
✓ Disposição em se mover. 
 
Patologias Comuns: 
✓ Osteoartrose 
✓ Pubeíte (pubalgia) 
✓ Bursite trocanteriana 
✓ Síndrome do Piriforme 
✓ Luxação congênita do quadril 
 
Goniometria 
Articulação do Quadril 
Flexão do Quadril: ocorre no plano 
sagital entre a cabeça do fêmur e o 
acetábulo do ilíaco. 
 Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-125°. 
Amplitude articular com o joelho estendido: 0 - 90°. (Marques 2003). 
 Posição ideal: A vítima deve estar deitada em decúbito dorsal, podendo 
também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo 
superior para efetuar a medição. 
 Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha média axilar do 
tronco. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a superfície 
lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. 
Eixo: Aproximadamente no nível do trocânter maior. 
 Precauções: Manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a 
inclinação pélvica posterior. Evitar a movimentação lombossacral. 
Colocação do goniômetro para medir a flexão do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensão do Quadril: 
Ocorre no plano sagital. 
Amplitude Articular: 0°-10° (Marques, 2003). 
Posição ideal: A vítima deve preferencialmente estar em decúbito ventral, 
podendo ficar em decúbito lateral. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do 
tronco. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície 
lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur. 
 Eixo: Aproximadamente no nível do trocânter maior. 
Precauções: O indivíduo deverá manter as espinhas ilíacas antero 
superiores planas sobre a mesa para se ter certeza de que o movimento irá 
ocorrer nas articulações do quadril e não nas vértebras lombares. Evitar a 
inclinação pélvica anterior. 
Colocação do goniômetro para medir a extensão do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abdução do Quadril: 
Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano frontal. 
 Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: A vítima deve ser colocada em decúbito dorsal, observando 
o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre 
a articulação da coxa. 
 Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as 
espinhas ilíacas ântero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas 
ântero-superiores. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da 
coxa, ao longo da diáfise do fêmur. 
 Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, 
aproximadamente no nível do trocanter maior. 
Precauções: Evitar a rotação medial ou lateral na articulação do quadril. 
Evitar a inclinação lateral da coluna. 
Colocação do goniômetro para medir a abdução do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adução do Quadril: 
Na posição teste, o movimento de adução ocorre no plano frontal. 
Amplitude Articular: 0°-15° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito dorsal. A medida é feita na 
região anterior da coxa sobre a articulação do quadril. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as 
espinhas ilíacas ântero-superiores, ou nivelado com as espinhas ilíacas 
ântero-superiores. 
 Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da 
coxa, ao longo da diáfise do fêmur. 
 Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, 
aproximadamente no nível do trocanter maior. 
 Precauções: Evitar a rotação medial do quadril. Evitar a inclinação lateral 
da coluna. 
Colocação do goniômetro para medir a adução do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rotação interna (medial) do Quadril: 
 Na posição teste, o movimento de rotação medial ocorre no plano 
transversal. 
 Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril 
fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em 
decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º. 
 Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, 
com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move 
quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. 
 Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade 
da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície 
anterior. 
Eixo: Sobre a face anterior da patela. 
Precauções: Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo 
lado. Evitar que a pelve se afaste da mesa. Na posição sentada evitar a 
flexão contralateral do tronco. Evitar a adução na articulação do quadril. 
 
Colocação do goniômetro para medir a rotação interna do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
Rotação externa (lateral) do Quadril: 
 Na posição anatômica, o movimento de rotação medial ocorre no plano 
transversal. Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril 
fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em 
decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º. 
 Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia, com 
o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando 
ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. 
 Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem anterior 
da tíbia. 
 Eixo: Sobre a face anterior da patela. 
 Precauções: Evitar a rotação da pelve para o lado oposto. Evitar a adução 
do quadril. Evitar a inclinação contralateral da pelve. Evitar a flexão ou 
rotação lateral do tronco. 
 
Colocação do goniômetro para medir a rotação externa do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 
Flexão e Extensão do Joelho: 
 Ocorre no plano sagital entre os côndilos do fêmur e da tíbia. A extensão 
corresponde ao retorno a partir de sua flexão e ocorre no plano sagital. 
 Amplitude articular: 0°-140° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: A vítima deve permanecer em decúbito dorsal com quadril e 
o joelho fletidos, ou ainda sentado em uma mesa com a coxa apoiada e o 
joelho fletido. 
 Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a superfície lateral do 
fêmur dirigido para o trocanter maior. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da 
fíbula dirigido para o maléolo lateral. 
 Eixo: Sobre a linha articular da articulação do joelho. 
Precauções: Evitar a rotação do quadril, assim como a extensão e qualquer 
flexão adicional. Anotar o grau de flexão do quadril, se não for de 90 graus. 
Manter a articulação do quadril fletida para evitar o estiramento do 
músculo reto femoral. 
 
Colocação do goniômetro para medir a flexão do joelho. 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELOFlexão dorsal do Tornozelo: 
Ocorre no plano sagital entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula e a 
superfície articular do tálus. A posição anatômica do pé é a medida que se 
adota na posição ereta. 
Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: O paciente deve estar sentado ou deitado em decúbito 
dorsal com os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º para diminuir a ação 
dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição 
anatômica. Para a realização das medidas utilizar-se-á a superfície lateral 
da articulação. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da 
fíbula. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral 
do quinto metatarso. 
 Eixo: Na articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. 
Precaução: Evitar a movimentação das articulações do quadril e do joelho. 
Evitar a inversão e a eversão do tornozelo. Manter o joelho semifletido 
para diminuir a ação do compartimento posterior da coxa. 
 
Colocação do goniômetro para medir a dorso flexão do tornozelo. 
 
 
 
Flexão plantar do Tornozelo: 
 Ocorre no plano sagital entre a tíbia e fíbula e a superfície superior do 
tálus. 
Amplitude articular: 0°-45° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: Sentado ou deitado em decúbito ventral ou dorsal, com os 
joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º para diminuir a ação dos músculos 
da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição anatômica. 
 Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da 
fíbula. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral 
do quinto metatarso. 
 Eixo: Sobre a articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. 
Precauções: Evitar a movimentação das articulações do quadril e do joelho. 
Evitar a flexão do ante pé. Evitar a inversão e a eversão do tornozelo. 
 
Colocação do goniômetro para medir a flexão plantar do tornozelo. 
 
 
 
 
 
Inversão (adução) do Tornozelo: 
 O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. 
Amplitude articular: 0°-40° (Marques, 2003). 
 Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com os pés para 
fora da maca. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da 
tíbia. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do 
calcâneo. 
 Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica. 
 Precauções: Evitar a rotação medial do quadril e a extensão do joelho. 
Evitar a rotação lateral e a abdução do quadril. 
 
Colocação do goniômetro para medir a inversão do tornozelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eversão (abdução) do Tornozelo: 
 O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. 
Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003). 
Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com os pés para fora 
da maca. 
Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da 
tíbia. 
Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do 
calcâneo. 
 Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica. 
Precauções: Evitar a rotação medial e abdução do quadril. 
Colocação do goniômetro para medir a Eversão do tornozelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testes especiais – Tornozelo e Pé 
 
Teste para pé plano rígido ou flexível (retirar o pé do contato e analisar o 
arco) 
Objetivo: verificar o arco plantar do paciente. 
Teste de gaveta (anterior/posterior) ou deslocamento do pé 
Objetivo: avaliar a integridade dos ligamentos (Talofibular anterior e 
Talofibular posterior). 
✓ Sinal positivo é a anteriorização do Tálus (gaveta anterior) 
• Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca. 
 
 
 
 
Teste para o sinal de Muldler ou de Morton 
Objetivo: verificar se existe o neuroma de Morton 
Deve-se mover o metatarso para a frente e para trás enquanto os 
comprime. O teste é considerado positivo se os sintomas do paciente são 
reproduzidos. 
 
 
 
 
 
Teste de estabilidade lateral -inversão 
Objetivo: verificar o excesso de mobilidade ou estalos. 
Avalia os ligamentos da região lateral do pé. 
 
 
 
 Teste de estabilidade medial - Eversão 
Objetivo: verificar o excesso de mobilidade ou estalos. 
Avalia os ligamentos da região medial do pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste do torniquete 
Objetivo: verificar se existe compressão do nervo tibial (Sd. do túnel do 
tarso). – 
Com o paciente sentado, o fisioterapeuta faz dorsiflexão máxima do 
tornozelo, Eversão do pé, e estende os dedos do pé. Mantém esta posição 
por 5-10 segundos enquanto bate sobre o túnel do tarso (posterior ao 
maléolo medial). 
O teste é considerado positivo quando existem queixas de 
sensibilidade no nervo. 
 
 
 
 
Teste do sinal de tinel 
Objetivo: Observar irritação do nervo tibial por parte dos retináculos. 
Para teste positivo o paciente 
sentirá parestesia na região 
plantar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Thompson 
Objetivo: verificar sinal de ruptura do tendão de calcâneo. 
- O teste é considerado positivo quando o pé não se move ou a flexão 
plantar é significativamente menor do que no lado oposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de sinal de Homan 
Objetivo: verificar se o paciente apresenta trombose venosa profunda. 
O examinador faz um movimento de dorsiflexão do pé para avaliação 
realizada no membro inferior. Em geral, quando a dor é positiva, o paciente 
refere dor na panturrilha ou no espaço poplíteo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testes especiais – Joelho 
 
 
Estresse em Valgo 
Finalidade = testar a integridade de LCM 
Execução = Paciente em DD, o examinador aplica um estresse em valgo 
(empurra o joelho na direção lateral) enquanto o tornozelo é estabilizado 
em discreta rotação externa com a mão ou o membro inferior posicionado 
entre o membro superior e o tronco do examinador. Primeiramente o 
joelho é testado em extensão completa e, a seguir, é testado ligeiramente 
flexionado (20º a 30º) de modo a ficar “desbloqueado”. 
Interpretação = a tíbia move-se e afasta-se excessivamente do fêmur para 
lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estresse em Varo 
Finalidade= testar a integridade de LCL 
Execução= paciente em DD, o examinador aplica um estresse em varo 
(empurra o joelho na direção medial) enquanto o tornozelo é estabilizado. 
Primeiramente o joelho é testado em extensão completa e, a seguir, é 
testado ligeiramente flexionado (20º a 30º). Quando a tíbia é rodada 
externamente antes do teste, os ligamentos cruzados são desenrolados e o 
estresse máximo é aplicado sobre os ligamentos colaterais (MAGEE). 
Interpretação = a tíbia move-se e afasta-se excessivamente do fêmur para 
medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Lachmann 
Finalidade= testar a integridade do LCA 
Execução= paciente em DD, com o membro inferior afetado ao lado do 
examinador. O examinador mantém o joelho do paciente posicionado 
entre a extensão completa e 30º de flexão. Com uma das mãos o 
examinador estabiliza o fêmur do paciente,enquanto que, com a outra 
mão ele move a face proximal da tíbia para frente. 
Interpretação= evidenciar o movimento excessivo da tíbia (translação 
anterior), resultante da lesão do LCA→ teste positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal da Gaveta Anterior 
Finalidade= testar a integridade do LCA 
Execução= paciente em DD, o joelho do paciente é flexionado a 90º e o 
quadril flexionado a 45º. O pé do paciente é mantido sobre a mesa pelo 
corpo do examinador, o qual se senta sobre o pé e o antepé do paciente 
que se encontra em rotação neutra. O examinador coloca suas mãos em 
torno da tíbia para certificar-se que os músculos posteriores da coxa estão 
relaxados. Em seguida a tíbia é tracionada para frente sobre o fêmur. 
Interpretação= evidenciar o movimento excessivo da tíbia (translação 
anterior), resultante da lesão do LCA→ teste positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal da Gaveta Posterior 
Finalidade= testar a integridade do LCP. 
Execução= paciente em DD, o joelho do paciente é flexionado a 90º e o 
quadril flexionado a 45º. O pé do paciente é mantido sobre a mesa pelo 
corpo do examinador, o qual se senta sobre o pé e o antepé do paciente 
que se encontra em rotação neutra. O examinador coloca suas mãos em 
torno da tíbia para certificar-se que os músculos posteriores da coxa estão 
relaxados. Em seguida a tíbia é empurrada para trás sobre o fêmur. 
Interpretação = translação posterior excessiva da tíbia→ teste positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Godfrey (Sinal do Degrau) 
Finalidade= teste para instabilidade posterior. 
Execução= o paciente posiciona-se em DD e o examinador segura ambas as 
pernas e flexiona os quadris e os joelhos do paciente a 90º. 
Interpretação= observa-se um abaulamento posterior da tíbia → teste 
positivo. 
 
 
 
 
 
 
Teste de MacMurray 
Finalidade= testar a integridade dos meniscos. 
Execução= paciente em DD com o joelho totalmente flexionado (calcanhar 
na nádega). Em seguida o examinador roda a tíbia internamente (para 
testar o menisco lateral). Com a mudança repetida na magnitude de flexão 
e com a aplicação da rotação interna da tíbia seguida por extensão, o 
examinador pode testar toda a área do menisco, do corno posterior até o 
segmento médio. Para testar o menisco medial, o examinador realiza o 
mesmo procedimento com a tíbia rodada externamente. 
Interpretação= quando existe um fragmento livre do menisco, esta ação 
produz um estalido que é frequentemente acompanhado de dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Apley de Compressão 
Finalidade= testar a integridade dos meniscos lateral e medial. 
Execução= paciente em DV com o joelho flexionado a 90º. Em seguida, a 
coxa do paciente é fixada à mesa pelo joelho do examinador. O examinador 
executa uma rotação interna e externa da tíbia, combinada com a 
compressão. 
Interpretação= quando a rotação com compressão é mais dolorosa ou 
revela diminuição de rotação em comparação com o lado normal, a lesão é 
provavelmente uma lesão meniscal. 
 
 
 
Teste para a Plica Médio-Patelar 
Finalidade= testar se há a presença de plica médio-patelar. 
Execução= paciente em DD e o examinador flexiona o joelho afetado a 30º. 
A seguir, o examinador move a patela do paciente medialmente. 
Interpretação= se o paciente sentir dor, indica um teste positivo. 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Zohler ou Teste da Compressão Patelar 
Finalidade= testar se há a presença de condromalácea patelar. 
Execução= paciente em DD com os joelhos estendidos. O examinador 
traciona a patela distalmente e a mantém neta posição. Ele solicita ao 
paciente que contraia o quadríceps. 
Interpretação= o teste é considerado positivo pra condromalácea patelar 
quando o paciente refere dor. 
 
 
 
 
Testes especiais – Quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testes especiais - Quadril 
 
Teste de Gillet 
Finalidade: Avaliar a mobilidade da articulação Sacroilíaca 
Execução: Paciente em pé - Avaliador palpa as EIPSs (ou palpa uma EIPS e a 
crista sacral) 
– Pedir para paciente flexionar o quadril – observar movimentação das 
EIPS. 
Interpretação: Se EIPS do lado fletido não se mover ou subir – teste 
positivo. O normal é ocorrer rotação póstero inferior. 
 
 
Teste de Thomas 
Finalidade: Avaliar contratura dos flexores do quadril 
Execução: Paciente em D.D. – Observar a lordose lombar (aumentada 
quando há encurt. Dos flexores do quadril) – Flexionar um dos quadris ao 
máximo. (para testar reto femoral – joelho fora da maca) 
Interpretação: Teste positivo se a coxa elevar-se da maca. 
Se houver abdução (sinal do “j”), há retesamento do trato íliotibial. 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Ober 
Finalidade: Diagnosticar o encurtamento do trato íliotibial. 
Execução: Paciente em DL com MI a ser avaliado para cima. Realizar 
passivamente abdução e extensão de quadril (máximas). Pode ser com o 
joelho fletido ou estendido. Interpretação: Se o quadril permanecer 
abduzido, teste positivo. Se houver dor no trocânter, investigar bursite. 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Patrick 
Finalidade: Diagnosticar disfunção Sacroilíaca ou espasmo do M. Psoas. 
Execução: Cruzar uma perna sobre a outra e ir aumentando a abdução 
lentamente. 
Interpretação: Teste positivo se a abdução for pequena permanecendo 
acima da outra perna, ou dor Sacroilíaca. 
 
 
 
 
 
 
Teste de Trendelenburg 
Finalidade: Avaliar estabilidade do quadril e a capacidade dos abdutores 
para estabilizarem a pelve. 
Execução: Pedir para paciente assumir apoio unipodal. Fazer primeiro do 
lado saudável. 
Interpretação: Se a pelve inclinar para baixo, o teste será positivo para 
glúteo médio fraco ou quadril instável (luxação). Ineficiência de abdutores 
do quadril. 
 
 
 
Teste para Síndrome do Piriforme 
Finalidade: Diagnosticar síndrome do piriforme 
Execução: Paciente em DL; flexão do quadril de 60º. com o joelho 
completamente fletido. Uma mão estabiliza o quadril e a outra empurra o 
joelho para baixo. 
Interpretação: Dor glútea e irradiada para região póstero lateral da coxa e 
perna = teste positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Ortolani 
Finalidade: Diagnosticar luxação congênita do quadril. 
Execução: Lactente em DD. Flexionar o quadril segurando as pernas com os 
polegares na face medial dos joelhos e os outros dedos externamente às 
coxas e nádegas. Realizar tração delicada mais abdução mais pressão sobre 
os trocânteres. 
 Interpretação: Estalido audível ou palpável = teste positivo. 
 
 
Sinal de Galeazzi 
Finalidade: Luxação congênita unilateral do quadril. 
Execução: Criança em DD, joelhos fletidos, quadril fletido a 90º. com os pés 
apoiados na maca. 
 Interpretação: Um joelho mais alto que o outro indica teste positivo.Mensuração real ou aparente 
Finalidade: Avaliar se a diferença no comprimento dos MMII é real (óssea) 
ou somente aparente. 
 Execução: 1º. Comprimento Real: com fita métrica, mensurar a distância 
entre a EIAS até o maléolo medial do mesmo lado. 2º. Comprimento 
Aparente: medir a partir da cicatriz umbilical ou xifoide até maléolo medial. 
 Interpretação: Diferenças entre 1 e 1,5 cm é normal em ambas as 
mensurações, contudo podem causar sintomas. Diferenças maiores do que 
esta referência na mensuração real, sugerem diferença no comprimento 
dos membros. Se os valores das mensurações forem maiores apenas na 
aparente, a causa pode ser posição assimétrica do umbigo ou xifoide, 
atrofias, obesidade, escoliose, entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Telescopagem 
Finalidade: Luxação congênita do quadril. 
Execução: Criança em DD, quadril e joelho em 90º.; empurrar o fêmur para 
posterior e em seguida tracioná-lo. 
Interpretação: Mobilidade excessiva = teste positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Grava 
Finalidade: Diagnosticar Pubeíte (pubalgia) 
Execução: Paciente em D.D. Apoiar a planta do pé de um dos 
lados na face medial do joelho oposto que estará estendido 
sobre o divã e posicionar as mãos atrás da cabeça. Avaliador 
estabiliza a pelve do lado estendido com uma das mãos sobre a 
EIAS e a outra na face interna do joelho ou coxa contralaterais. 
Solicita ao paciente que realize força para adução do quadril e 
simultaneamente realize uma contração concêntrica de reto 
abdominal contra ação da gravidade. 
Interpretação: Dor na região pubiana = teste positivo

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