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Ana Carolina Barbosa - Da perda da Propriedade

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DIREITO CIVIL IV (DIREITO DIREITO CIVIL IV (DIREITO 
DAS COISAS)DAS COISAS)DAS COISAS)DAS COISAS)
Ana Carolina Barbosa Pereira Matos
DA PERDA DA PROPRIEDADEDA PERDA DA PROPRIEDADE
� Perda da Propriedade face da mesma moeda da aquisição
da propriedade.
�Art. 1.275. - rol exemplificativo
�Perdas voluntárias da propriedade:�Perdas voluntárias da propriedade:
I - por alienação - Alienar (tornar a coisa alheia)
• Pode ser de modo gratuito – doação, herança.
• ou onerosamente – venda, dação em pagamento, permuta.
•Modo derivado de perda da propriedade.
•Os efeitos da perda da propriedade imóvel serão subordinados
ao registro do título transmissivo ou do ato renunciativo no
Registro de Imóveis.
DA PERDA DA PROPRIEDADEDA PERDA DA PROPRIEDADE
II - pela renúncia - negócio jurídico unilateral, em que não há a
transmissão de direitos a Outrem, senão seria doação, apenas a
abdicação do direito por seu titular.
• Este ato deve ser formal, sempre expresso, por meio de
Escritura Pública e não gera repristinação da titularidade ao
antigo dono.
• A renúncia em regra não gera aquisição de propriedade,• A renúncia em regra não gera aquisição de propriedade,
podendo inclusive o renunciante continuar como possuidor do
bem, prosseguindo no poder fático do bem sem qualquer
alteração.
• Não se aplica aos bens móveis em razão de sua formalidade,
sendo a estes aplicado o instituto do abandono, exceto em
relação ao patrimônio mobiliário que se encerra no direito
hereditário.
DA PERDA DA PROPRIEDADEDA PERDA DA PROPRIEDADE
III - por abandono - Ato pelo qual o proprietário desfaz-se da
coisa porque não quer mais ser seu dono, não é ato expresso,
portanto deve resultar de atos exteriores que atestem a manifesta
intenção de abandonar.
• O mero desuso não importa em abandono, mas deve conjugá-
lo com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio
(Art.1.276).(Art.1.276).
�Perdas Involuntárias da propriedade:
IV - por perecimento da coisa - Perecendo o objeto, perece o
direito – perecimento da sua substância ou causar a perda de suas
qualidades essenciais ou do seu valor econômico.
DA PERDA DA PROPRIEDADEDA PERDA DA PROPRIEDADE
V - por desapropriação - modo originário de aquisição de
propriedade.
• Qualquer bem é passível de desapropriação, é possível,
inclusive, desapropriar bens públicos, com exceção dos bens
federais, pois a desapropriação deve ser determinada por entidade
superior).
• Desapropriação por razões de utilidade pública para satisfazer• Desapropriação por razões de utilidade pública para satisfazer
interesses coletivos (art. 5º, decreto-lei nº 3.365/41);
• Desapropriação por necessidade pública, por questões urgentes
de segurança e salubridade pública;
• Desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária
(art.184, CF).
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
� Prevista nos Arts. 1.361 a 1.368 do Código Civil de 2002.
� Constitui-se mediante negócio jurídico de disposição
condicional, subordinado a uma condição resolutiva.
� Uma vez verificado o implemento da condição resolutiva, não
exige nova declaração de qualquer novo ato.
� O alienante, que transferiu fiduciariamente a propriedade,
readquire-a pelo só pagamento da dívida.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
� Decreto-Lei nº 911/69, cujo art. 3º foi alterado pela Lei nº
10.931, de 2 de agosto de 2004, aplica-se, com efeito, apenas, no
que couber, às questões de natureza processual, estando
revogado naquilo que respeita ao direito material.
� Na propriedade fiduciária dá-se a transferência do domínio do
bem móvel ao credor, denominado fiduciário, em garantia dobem móvel ao credor, denominado fiduciário, em garantia do
pagamento, permanecendo o devedor (fiduciante) com a posse
direta da coisa.
� O domínio e a posse indireta passam ao credor, em garantia.
�Não se dá tradição real, mas sim ficta, pelo constituto
possessório.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
� O domínio do credor é resolúvel.
� Pelo Código Civil qualquer pessoa, física ou jurídica, pode se
colocar na condição de fiduciário.
� O novo Código Civil restringe à coisa móvel infugível o objeto� O novo Código Civil restringe à coisa móvel infugível o objeto
da propriedade fiduciária.
�A Súmula do 28 do Superior Tribunal de Justiça: “O contrato
de alienação fiduciária em garantia pode ter por objeto bem que
já integrava o patrimônio do devedor”.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
�Segundo o Código Civil de 2002, a propriedade fiduciária é um
novo direito real de garantia, que tem por objeto apenas bens
móveis infungíveis e alienáveis.
�A alienação fiduciária de bens imóveis continua regulada pela
Lei n. 9.514, de 20 de novembro de 1997.
�Modos de constituição:
• Negócio jurídico formal – Art. 1.361, § 1º, do Código Civil
• O contrato deve ter a forma escrita, podendo o instrumento
ser público ou particular – Art. 1.362 do Código Civil
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
• A aquisição do domínio exige a tradição, que é ficta, na
hipótese.
• O formalismo do ato completa-se com o registro do
contrato conferindo com isso existência legal à propriedade
fiduciária e gerando oponibilidade a terceiros.fiduciária e gerando oponibilidade a terceiros.
• A súmula 92 do Superior Tribunal de Justiça: “Ao terceiro
de boa-fé não é oponível a alienação fiduciária não anotada
no Certificado de Registro do veículo automotor”.
• Decidiu a 1ª Turma do referido Tribunal que a exigência de
registro em cartório do contrato de alienação fiduciária não é
requisito de validade do negócio jurídico.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
• § 2º do Art. 1.361 – Desdobramento da posse
• Antes de vencida a dívida – Art. 1.363
• O fiduciante pode, fruir do bem livremente, respondendo
sempre como depositário fiel.
�Direito e obrigações do Fiduciante (devedor):
a) Ficar com a posse da coisa e o direito eventual de reaver a
propriedade plena, com o pagamento da dívida.
b) Purgar a mora, em caso de lhe ser movida ação de busca
e apreensão.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
c) Receber o saldo apurado na vendo do bem efetuada pelo
fiduciário para satisfação do seu crédito.
d) Responder pelo remanescente da dívida, se a garantia não
se mostrar suficiente.
e) Não dispor do bem alienado, que pertence ao fiduciário.
f) Entregar o bem, em caso de inadimplemento de sua
obrigação, sujeitando-se à pena de prisão imposta ao
depositário infiel.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
�Direito e obrigações do Fiduciário (Credor):
a) Proporcionar ao alienante o financiamento a que se
obrigou, bem como em respeita o direito ao uso regular
da coisa por parte deste.
b) Se o devedor é inadimplente, Art. 1.364 do Código Civil
c) Se vendida a coisa, o produto não bastar para o
pagamento da dívida, Art. 1.366 do Código Civil
Os dispositivos mencionado dizem respeito às disposições
gerais dos direitos reais de garantia: penhor, hipoteca e
anticrese.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
�Pacto comissório:
• Art. 1.365 do Código Civil
• A nulidade atinge somente a cláusula comissória,
permanecendo íntegro o restante da avença.permanecendo íntegro o restante da avença.
�Teoria do adimplemento substancial ou do
inadimplemento mínimo: em atendimento à boa-fé objetiva, a
jurisprudência vem aplicando esta teoria, impedindo a venda
judicial ou extrajudicial do bem sempre que o devedor fiduciante
já tiver cumprido parte considerável de sua obrigação.
Da Propriedade FiduciáriaDa Propriedade Fiduciária
�Alienação fiduciária x Propriedade fiduciária:• Ocorre propriedade fiduciária sempre que a propriedade
resolúvel tiver por causa um negócio jurídico fiduciário.resolúvel tiver por causa um negócio jurídico fiduciário.
• Assim, a alienação fiduciária em garantia é uma das causas da
propriedade fiduciária.

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