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Efeitos Fisiológicos da Água

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Efeitos Fisiológicos da Imersão
Profa. Michelle Tiezzi Galhardo Viana
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Mecânica da Água
É diferente do solo.
Todo trabalho terapêutico na água é baseado no sentir (sensibilidade + movimento ativo).
Quanto mais ativo melhor.
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Sistema Límbico
(Positivamente)
Sentir
↓ Feedback: temperatura, pressão
↓ Propriocepção articular (efeito da ↓ da gravidade)
Em contrapartidade ↑ todas as outras propriocepções
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Duas Diferenças
Repouso: maior relaxamento e menor propriocepção (relaxamento). Quanto mais relaxado, menos movimento ativo e menos controle motor.
Motor: estímulo tátil, perda do equilíbrio na água – trabalhar o movimento com muito cuidado!. Sempre o movimento solicitado deve ser de maneira lenta.
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Características do 1o contato
A piscina é uma nova situação para o paciente!!!
Hipertonia
Fixação do tronco
Alarga a base de apoio
Stress
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Densidade do ar: 800X menor (Movimento mais lento na água que no solo)
Gravidade: é diminuída dentro da água.
Pressão: é responsável pelos efeitos fisiológicos.
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Em relação aos princípios da água, 2 serão importantes para desencadear o efeito da impulsão/fisiológico
↓ do efeito da gravidade sobre o corpo
Pequena ação da pressão hidrostática
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Para que tudo funcione temos o sistema circulatório. Quando diminui a gravidade tudo muda. 
Normalmente o coração tem uma frequência cardíaca para enviar sangue para os MMII. Esse envio é facilitado pela g, porém o retorno venoso é dificultado (precisa de ajuda dos mm e contração dos vasos).
Dentro da piscina ocorre uma pequena inversão.
Em C7 temos uma inversão pequena – fica mais fácil subir que descer (retorno facilitado). O coração faz mais força para ejetar que receber.
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	Água  ↓ efeito da gravidade + pressão hidrostática  responsáveis por aumentar ± 700ml de retorno venoso dos MMII para a região tóraco abdominal  desencadeia os efeitos fisiológicos 
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Efeitos Fisiológicos Causados Pela Imersão
A concentração de sangue na região tóraco/abdominal é responsável pelos efeitos fisiológicos.
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Sistema cárdio/vascular
700 ml a mais chega no coração  ↑ DC (quantidade de sg que chega no coração/min).
Ela varia de acordo com o nível de água.
EIAS: DC = 5,6
Proc. Xifóide: DC = 7,4
C7: DC = 8,2
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EIAS: esse ↑não causa transtorno para o paciente (de 5 para 5,6)
Proc. Xifóide: ↑quase 50% de 5 para 7,5. É suficiente para causar desconforto
Em C7 ocorre ↑de mais de 50%  causa desconforto em relação à FC.
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Reações: Lei de Starling – o coração é um músculo que no primeiro momento aumenta a sua força de contração – ejeta mais sg com poucas contraçãoes.
Com o tempo se o paciente permanece muito tempo em C7, além de ↑ a F de contração ele deve aumentar o número de batimentos  taquicardia
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Na H2O
EIAS: FCm = 70 bat/min (o coração manda a mesma quantidade de sg porém no átrio chega mais sg q o normal)
Xifóide: FCm = 68 bat/min
C7: como o débito cardíaco aumetnou muito, então será necessário aumentar um pouco as batidas/min. FCm = 82 bat/min
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Todos os valores e média do slide anterior estamos considerando com temperatura da água variando de 33o a 34o, ou seja, termoneutra.
Termoneutra: nossa termperatura superficial é de 33-36oC. Nesse caso temos a possibilidade de troca de calor.
Temperatura de equilíbrio 33o (inicialmente quente mas depois agradável).
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Temperatura da água
Se a água não estiver termoneutra causa vasoconstrição (29-30o) ou vasodilatação (35-37o). No NE = 31-32o.
Água fria: vasoconstrição  gera por via reflexa a ativação de sistema para reter calor – calafrio e contração muscular (tremor)
Causa mais estresse, hipertonia e consequentemente maior perda de equilíbrio).
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Água quente:
Vasodilatação  ↓ resistência periférica (sg passa mais fácil e mais rápido) e ↑ a FC  taquicardia;
↓ a pressão arterial;
↑ a fadiga muscular
É uma temperatura ideal para relaxamento. Ruim para o terapeuta.
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Importante: todos os efeitos que ocorrem qdo o paciente está submerso em C7 acontecem qdo o paciente estás deitado. 
Pergunta: vc dorme bem a noite? Tem falta de ar?
Se durante a noite apresentar desconforto respiratório e precisa de muito travesseitro então não podemos colocá-lo em C7.
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Exemplo:
Paciente sofreu cirurgia cardíaca e deseja realizar condicionamento físico.
Devemos realizar atividade física com a menor FC possível! 
É um coração que não tem muita força de contração cardíaca, então não podemos colocá-lo em C7 (antes a hidro era proibida).
Começa pela EIAS e depois proc. xifóide. NUNCA em C7
Jamais colocar um cardipata na posição sentada
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Jamais colocar um cardipata na posição sentada (contração isométrica – exige contração >  recrutamento de mais unidades motoraas)
Realizar hidrocinesioterapia com contrações isotônicas, sem carga e muita repetição.
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Sistema Respiratório
Em EIAS quase não vai haver alteração porque o pulmão não está imerso e o DC não mudou muito.
Em proc. Xifóide e C7 haverá alteração.
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Tudo ocorre ao mesmo tempo!
Exige-se mais do sist. Resp. em água do que em solo.
Pacientes com asma, bronquite  sente alteração na piscina
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Sist. Renal
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Sistema Renal
Ocorre aumento da diurese.
Qto maior o tempo na piscina maior a perda de sódio.
Ajuda a não formar cálculos no terapeuta porém aumenta o apetite pq perde vários íons.
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Sistema Muscular
Auxilia na ↓ dos edemas (MMII)
Relaxamento e ↓de tônus
↓ das F compressivas articulares (peso)
Propicia alongamento e ganho de F (porém nunca é igual ao do solo)

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