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Desenvolvimento Urbano Sustentável

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DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL 
 
 
 
Camila Cândido da Silva 
Graduando em Arquitetura e Urbanismo 
Faculdade Integrada Três Lagoas - FITL/AEMS 
 
Eder Calvis de Lima 
Graduando em Arquitetura e Urbanismo 
Faculdade Integrada Três Lagoas - FITL/AEMS 
 
Kátia Anhani Marega 
Graduando em Arquitetura e Urbanismo 
Faculdade Integrada Três Lagoas -FITL/AEMS 
 
Lucas Spirandeli 
Arquiteto e Urbanista pela Faculdade Estatual Paulista “Júlio de Mesquita 
 Filho” - UNESP - Faculdade de Ciências e Tecnologia 
Docente das Faculdades Integradas Três Lagoas – FITL/AEMS 
 
Rafael Willian de Souza Silva 
 Arquiteto e Urbanista pela Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE 
Docente das Faculdades Integradas Três Lagoas –FITL/AEMS 
 
 
 
 
 
 
Resumo: O desenvolvimento sustentável é considerado aqui, como um modelo a ser buscado, um processo 
em construção, e que sirva as necessidades e expectativas de cada sociedade no sentido de garantir o seu 
atendimento em todas as dimensões, sem pôr em perigo os recursos naturais necessários para este 
atendimento, atual ou futuramente. 
 
 
 
Palavras-Chaves: Urbanismo, Desenvolvimento, Sustentabilidade, Ambiental. 
 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
Entre os anos de 1970-1990, a discussão sobre o Desenvolvimento Urbano 
Sustentável e Desenho Urbano, vem ganhando uma atenção à agenda de várias cidades e 
países no mundo, sendo uma proposta de organização física dos espaços, para melhorar a 
qualidade de vida da comunidade urbana. 
 O enorme processo de urbanização acelerada sem planejamento ocorrido nas 
últimas décadas, ocasionou um esvaziamento populacional das áreas periféricas, 
provocando o agravamento do quadro de exclusão social, criando vários desafios 
relacionados com o processo de produção e apropriação sociais dos espaços urbanos. 
Esse trabalho procura averiguar as teorias reais do desenvolvimento urbano, 
buscando discernir as principais formas de avanço da apropriação sociais do espaço 
urbano e possível instrumentos de domínio, como objetivo de argumentar e interpretar 
métodos para o desenvolvimento urbano sustentável. 
 
2. METODOLOGIA 
 
As diretrizes básicas para a elaboração dos diversos temas nesse trabalho foram 
dados encontrados em pesquisas bibliográficas em relação ao tema de estudo, publicações 
do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), jornais, livros, revistas e 
monografias. A pesquisa documental em estatísticas, cartas, fotografias e mapas. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Para aprimorar os aspectos da crise ambiental presente na dinâmica da expansão 
urbana que se tornou uma grande deficiência é necessário definir um modelo de 
desenvolvimento. A falta de acesso regular para fixar residências, leva a população carente 
a buscar lugares e alternativas em áreas ambientalmente vulneráveis, como encostas e 
topos de morros, em desacordo com normas urbanísticas e em condições precárias no que 
diz respeito as condições ambientais. 
 
“Em muitos casos os problemas de drenagem, risco de morte 
por desmoronamento e o obstáculo de se instalar água e 
esgoto, o que torna inviável e muito caro para geração futura 
de urbanização” (FANTINATTI, 2015, p.121). 
 
Nas imagens a seguir podemos visualizar os efeitos nocivos ao meio ambiente 
 
Fonte: Instituto Geotécnico, 2013 
 
 
 Fonte: Circuito Mato Grosso, 2015 
 
urbano, em algumas situações. 
 
Figura 1 - Deslizamentos em encostas 
 
 
Figura 2 - Ocupações irregulares em morros 
Segundo estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas 
(IBGE) 1960/2010, a taxa média geométrica anual do crescimento populacional urbano é 
85%, onde a população rural praticamente estagna. A população urbana deu um salto e 
hoje temos mais de 160 milhões de pessoas vivendo em cidades, em 50 anos tivemos um 
crescimento de 145 milhões pessoas que passaram a viver nas áreas urbanas de todo o 
Brasil. 
Devido este crescimento acelerado, existe grande dificuldade na execução do 
crescimento sustentável, priorizando a conservação dos recursos naturais e o bem estar da 
população, com isso a sociedade produziu uma serie de definições relacionados a 
sustentabilidade, podemos citar algumas como: 
 
• Sustentabilidade Ecológica: preservação dos recursos naturais para utilização 
futura. 
 
• Sustentabilidade Ambiental: aplicação de formas inovadoras de minimização do 
impacto humanos sobre o meio ambiente. 
 
• Sustentabilidade Cultural: a manutenção da desigualdade de culturas, riquezas e 
hábitos existentes na população. 
 
• Sustentabilidade Social: promoção da evolução e a redução dos níveis de exceção 
do público. 
 
Diante disso, nota se a necessidade do uso racional dos recursos naturais, com as 
novas tecnologias ambientais sustentáveis que proporcionará uma melhor 
qualidade de vida sem comprometer o futuro. 
 
4. O Planejamento Urbano Sustentável 
O objetivo geral do eixo do planejamento e desenho urbano é reconhecer o papel 
estratégico desta ferramenta na abordagem das questões ambientais, sociais, econômicos, 
culturais e da saúde, para benefício de todos. 
Segundo Mauricio Broinizi (Rede Nossa SP, 2013) um dos grandes problemas 
ambientais urbanos estão ligados aos problemas sociais, por exemplo: o processo de 
favelização que contribui para a agressão ao meio ambiente, isto é, as ocupações 
irregulares geralmente ocorrem em zonas de preservação ou em locais próximos a rios. 
Tal problemas sejam eles urbanos ou não, tem interferência do homem na natureza, ou 
seja, transformando conforme seus interesses e estudando, buscando aumentar os lucros 
sem preocupar com as devidas consequências. Por exemplo: as zonas desligadas, áreas 
mais pobres da cidade, costumam ser decorrente a ação humana sobre o meio natural, os 
problemas como as enchentes ou da mesma forma o crescimento desordenado das cidades 
que gera a ocupação de locais desapropriado para moradia, como áreas de declividade, 
praças, entre outras. 
Conforme a ONU (Organizações das Nações Unidas), atualmente cerca de 25% 
da população mundial que mora em cidades vivem na absoluta pobreza outros problemas 
que os municípios tentam resolver ao longo dos últimos anos é a expansão da área urbana 
no território, prejudicando o entorno que é servido de recursos naturais, sendo assim, irá 
conceder mais construções atingindo nascentes criando impactos grandes nos recursos 
naturais ou seja, vai continuar compactando o meio ambiente pela ação extravagante, na 
ocupação do território. As cidades podem ser um pouco mais compacta e melhor 
planejadas são vários e bem diferentes os problemas urbanos, e as grandes cidades também 
sofrem com as poluições, violência, desemprego, locais inapropriados para moradias, 
educação, infraestrutura, etc. 
4.1 Soluções para melhoria das cidades. 
Alguns objetivos específicos para melhoria das cidades. 
 Reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou socialmente degradadas; 
 Evitar a expansão urbana. Priorizar os espaços construídos e recuperar 
ambientes destruídos; 
 Compatibilizar o uso do solo. 
 
Reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou socialmente destruídas - a 
regeneração dessas áreas é fundamental e devem ser integradas em um plano cultural de 
turismo, precisa-se de característica para essas áreas, acabam ficando destruídas, porque o 
poder público o abandonam. Geralmente a regeneração de áreas destruídas estão ligadas a 
recuperação das cidades do ponto de vista histórico, artístico,cultural, e pode-se tornar 
uma opção de turismo e melhor acolhimento da própria população. 
 
Evitar a expansão urbana. Priorizar os espaços construídos e recuperar -
precisa-se descentralizar e ter metrópoles policêntricas (Formado por vários arcos de 
circunferência, cada qual com um centro) e ao mesmo tempo compactas, isso significa um 
impacto e melhoria de qualidade de vida em geral nas cidades, gerando empregos e renda 
mais próximo da população, para os bairros junto com esse emprego e renda irão 
certamente serviços, equipamentos. O estado e a prefeitura, carece dispor do papel indutor, 
fazer o planejamento e comunicar com o setor privado. Introduzindo tudo numa mesma 
área potencializando esse investimento público, é muito necessário que se dê elementos e 
equipamentos nesses locais para que tenham vida, tanto de dia quanto de noite, e não só a 
população vive melhor, como evitam o que acontece em São Paulo o transtorno do 
engarrafamento no trânsito. 
 
Adotar critérios sustentáveis de desenho urbano – a prefeitura é capaz de 
estabelecer leis municipais para que as edificações, os novos empreendimentos, as 
reformas de velhos prédios, o conjunto habitacionais incorporem princípios de 
sustentabilidade, por exemplo: telhados verdes, que são muito eficientes, simples e barato, 
paredes verdes com trepadeiras, uma campanha de reciclagem de lixo. Constituir um 
corredor ecológico, parques lineares que façam ligações com recursos naturais entre uma 
grande área, preservando assim os parques possuindo equilibrar com as áreas construídas, 
tal solução, precisasse de uma vontade pública e que envolva a população para isso, 
principalmente as crianças, porque se na escola aconselha as crianças a cuidarem das 
cidades elas vão ter orgulho e vão orientar os pais. 
 
 
4.2 Indicadores principais para os eixos de planejamento e desenho urbano. 
 População em favelas 
 Área desmatada 
 Reservas e áreas protegidas 
 Edifícios novos e reformados com a certificação de sustentabilidade 
ambiental. 
 Calçadas adequadas as exigências legais cada indicador tem nestas a 
serem cumpridas. 
 
Metas de referências. 
A primeira meta é reduzir a 0% da população que vivem em favelas. É um público 
que está trabalhando nas cidades, que vive ali, que produz e merece a mesma atenção que 
qualquer outros moradores. A urbanização desses espaços que já estão construídos é uma 
dificuldade sendo necessário mover todos que ali residem para um outro bairro, uma outra 
região, recebendo os benefícios da urbanização desde o saneamento básico, até a 
instalação de equipamentos culturais esportivos, escolas etc. 
 Um exemplos importantíssimos acontecem em Manaus, com o projeto PROZAMIM 
(Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus) uma solução para minimizar os 
problemas nas áreas de riscos. Foram tiradas pessoas que estavam com suas moradias 
alagadas e direcionadas para prédios de tijolo a vista, proporcionando uma vida digna. 
 A segunda meta de referência é zerar o desmatamento ilegal do município. No 
Brasil, alguns exemplos de uma articulação bastante promissora entre prefeitura setor 
privado e governo estadual, para preservação territorial rural de um município da área. 
 Município Paragominas no estado nordeste do Pará é um exemplo muito utilizado, é um 
modelo de desenvolvimento sustentável para outras cidades da Amazônia sendo o primeiro 
município brasileiro a sair da lista do Ministério do Meio Ambiente dos municípios que 
mais desmatam na Amazônia. 
Por fim a terceira meta são as calçadas adaptadas para pessoas com necessidades 
especiais, podendo acolher um cadeirante, precisa estar plana para não ocorrer acidentes 
com pessoas idosas ou com crianças. Curitiba é um exemplo, tendo os calçadões como 
prioridade para os deficientes, através de calçadas mais largas, em principais pontos de 
acesso e turismo da cidade. 
Segundo Benedito Abbud 2008, geralmente as cidades são verdadeiros 
diamantes, muitas vezes tem o material mas acabam não utilizando, exemplo: calçada, a 
mesma tem um papel fundamental na forma das pessoas enxergarem as cidades. 
Concluindo as metas de referência Maringá pode ser citada como um modelo, 
uma cidade que tem 66 anos de vida autônoma que conseguiu manter o nível de 
arborização urbana, preservação de calçadas, uma boa qualidade na estrutura urbana, 
circulação urbana, e que pode ser um estudo de caso. 
 
 
5. Desenho Urbano Sustentável 
5.1 Desenho Urbano Sustentável – Teoria e Conceitos 
 
“Desenho urbano é o estudo de como cidades alcançaram sua 
forma física e os processos que tomam parte para renová-la. 
Desenho urbano não é meramente a arte de projetar cidades, 
mas o conhecimento de como as cidades crescem e mudam. É 
o estudo de como as civilizações escolhem se representar em 
forma espacial, e os processos através dos quais surgem 
formas urbanas específicas. - Alexander Cuthbert, 2006. “The 
Form of Cities: Political Economy and Urban Design”, p. 01. 
 
 Desenho Urbano trata-se de uma proporção físico - ambiental da cidade. Ou 
seja, o desenho urbano aparece como uma proporção que deve sempre passar pelo 
processo de planejamento, desde a elaboração dos objetos gerais até a conquista de suas 
estratégias e recomendações específicas. As cidades mesmo que inconscientemente, 
sempre lidam com o desenho urbano em seus processos de planejamento, pois todas as 
decisões terminarão por afetar a qualidade do meio ambiente. O desenho urbano surgiu em 
1960, depois das críticas e protestos sobre a qualidade do ambiente urbano que vinha sendo 
produzido pelas iniciativas públicas e privadas. Essas críticas se davam em torno de questões 
básicas: 
 
Intervenção Públicas e Renovação Urbana: 
 
Grandes projetos de renovação de áreas empobrecidas, destruídas ou 
bombardeadas: cidades vistas como problemas de funcionamento, maior investimentos e 
acumulação do capital. Ações muitas vezes revestidas de um caráter preconceituoso, ao 
promover em grandes remoções populacionais. 
No entanto, também entendemos o desenho urbano como: o processo social 
através do qual a cidade adquire sua forma. 
 
Fonte:Google, Desenho Urbano, 2016. 
“O desenho das cidades de hoje tem sido determinado por 
engenheiros, técnicos, advogados e investidores, cada um 
tomando decisões racionais e individuais por motivos 
racionais, mas deixando o desenho da cidade para ser cuidado 
mais tarde, se o for.” (BARNETT, Jonathan. An Introduction 
to Urban Design, 1982, p. 10.) 
 
Fundamentos do Processo de Desenho Urbano 
 As cidades tem uma forma, a qual é de modo social produzida e tende a 
transformar ao longo do tempo. A forma urbana é transformada e produzida segundo as, 
demandas e ações de diversos agentes sociais, tanto da administração pública quanto da 
iniciativa privada, de acordo com as limitações e regras estabelecidas pela legislação, pela 
economia, pela cultura, etc. Este processo de configuração formal ocorre da existência de 
projetos ou planos que tratem do aspecto ambiental da cidade. Conclui-se que todo o 
espaço urbano possui forma, assim sendo, é consequente de um processo de desenho 
urbano que lhe conferiu tal forma. 
“Desenho urbano é o processo social através do qual a cidade 
adquire sua forma”. (BARNETT, Jonathan. An Introduction to 
Urban Design, 1982, p. 12.) 
 
 
Figura 3 : Processo Social, cidade adquire sua forma. 
 Desenho urbano consciente: andamento pelo qual a forma urbana é 
transformada de acordo com uma intenção, coletivamente reconhecida e 
legitimada, que orienta e as intervenções no espaço urbano. 
 Exemplo: Brasília, ParquesTemáticos, cidade Barroca, entre outros. 
 Desenho urbano inconsciente: andamento pelo qual as variadas edificações 
de uma cidade são construídas. As intervenções no espaço urbano passam do 
contexto imediato que incide sobre ela. 
 
Vejam nas imagens abaixo, um dos exemplos de desenho urbano consciente e inconsciente 
no Brasil. 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Desenho Urbano Consciente / Brasília, Brasil. 
Fonte – Google, Cidade Planejada Brasília, Oscar Niemeyer 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Desenho Urbano Inconsciente, Favela da Rocinha, Rio de Janeiro 
Fonte – Google/Favela Rocinha Rio de Janeiro, Brasil. 
5.2 Ideologia e Desenho Urbano 
A ideologia, forma do imaginário social moderno, é a maneira necessária pela qual 
os agentes sociais representam para si mesmo o revelar social, econômico e político, de tal 
sorte que essa aparência (que não devemos simplesmente tomar como sinônimo de ilusão ou 
falsidade), por ser o modo vizinho e abstrato de manifestação do processo histórico, ou seja, o 
oculto do real. 
“Fundamentalmente, a ideologia é um corpo sistemático de 
representações e de normas que nos ‘ensinam’ a conhecer e a 
agir”. (Marilena Chauí, 2007. “O que é ideologia”, p. 15.) 
 
Fonte: Google, Desenho Urbano, Produção capitalista das cidades. 
 
6. PLANO DIRETOR 
A Lei Federal 10.257/2001 mais conhecida como Estatuto das Cidades é a 
regulamentação dos artigos 182 e 183 da constituição federal e estabelece parâmetros e 
diretrizes da política e gestão urbana no Brasil. Estatuto da Cidade é uma tentativa de 
 
Figura 5 - O papel do desenho urbano na produção capitalista das cidades 
democratizar a gestão das cidades brasileiras através de instrumentos de gestão, dentre os 
quais podemos destacar o Plano Diretor. Um desafio de definir um modelo de 
desenvolvimento que compatibilize crescimento econômico, conservando os recursos 
naturais. 
 Segundo as normas da ABNT Plano Diretor é basicamente um processo 
municipal que serve para implantar o desenho urbano através da política, sendo públicos 
e privados. 
O Estatuto da Cidade traz ainda os casos em que é obrigatória a criação de plano 
diretor: 
• Cidades com mais de vinte mil habitantes. 
 
• Cidades integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações 
urbanas (de acordo com o disposto também no Art. 182 da Constituição). 
 
• Cidades em áreas de especial interesse turístico ou inseridas na área 
de influência de empreendimentos com significativo impacto ambiental. 
 
7. CONSIDERAÇÔES FINAIS 
 
Ao refletir sobre os processos de expansão urbana observa-se que não ocorre uma 
preparação para a gestão futura de todas as cidades do Brasil, além da segregação existente 
de expansão da malha urbana, entendemos que existe um longo caminho a ser percorrido. 
Portanto um instrumento importante é o planejamento, por parte do Poder Público 
Municipal, que buscam melhorar ou revitalizar certos aspectos dentro de uma área urbana, 
com o objetivo de proporcionar aos habitantes melhor qualidade de vida. 
Podemos concluir que é necessário a mudanças de toda área urbana para que seja 
planejada, para melhor atender as necessidades básicas de toda população. Tendo a 
sustentabilidade urbana como uma aliada, procurando um equilíbrio entre a estruturas 
naturais e os centros urbanos. Fazendo que os cidadãos adotem atitudes sustentáveis em 
seu dia a dia. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB 1350 – 
Normas para elaboração de plano diretor. Rio de Janeiro, 1991. 
http://www.geomatica.ufpr.br/portal/wpcontent/uploads/2015/03/Estatuto-
da-Cidade.pdf 
BRASIL. Ministério das Cidades. Plano diretor participativo: guia para a 
elaboração pelos municípios e cidadãos, 2004. 
SILVA, José Afonso. Direito urbanístico brasileiro. São Paulo: Malheiros, 
1995. 
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE EM ENGENHARIA 1 ed. –
Rio de Janeiro :ELSERVIER,2015. 
Edifício ambiental/ Joana Carla Soares- São Paulo: Oficina de Textos,2015. 
Csustentavel.com wpcontent uploads/2013/11/ecoBAIRRO.pdf 
http://www.fau.usp.br/depprojeto/labhab/biblioteca/textos/nobre 
desenvolvimento urbano sustentabilidade.pdf 
Dominiopublico.gov.br pesquisa 
http://alunosonline.uol.com.br/geografia/problemasurbanos-.html 
Antenadocomgeografia.blogspot.com.br/2009/04/os problemas das grandes 
cidades_19.html 
Cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/Paragominas combate o 
desmatamento e vira exemplo de sustentabilidade na Amazônia.

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