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ANÁLISE DE ARTIGOS SOBRE SEGURANÇA NO CME

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ANÁLISE DE ARTIGOS 
SOBRE SEGURANÇA 
NO CME
Universidade de Pernambuco
Disciplina: CME
Docente: Marismar Fernandes
Discentes: Cibely Gonçalves, Daislan Carvalho,Emilly Vitoria, Fabíola 
Cerqueira, Hiandra Isabela, Ingrid Almeida, Raíssa Madureira
USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL ENTRE
TRABALHADORES DAS CENTRAIS DE 
MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
O que é EPI?
Segundo a NR-6, Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
➢ Percebe-se que o maior índice de acidentes com material perfuro cortante em um
hospital ocorrem nos profissionais de uma CME.
➢ Por causa rejeição e resistência em utilizar os EPI’s , ou utilizá-los de maneira correta.
METODOLOGIA
■ Estudo de caráter epidemiológico ecológico, com desenho transversal, que tem como
peculiaridade caracterizar a situação das condições de trabalho dos trabalhadores nos
CME.
■ Esse estudo foi desenvolvido em seis hospitais de médio e grande porte da cidade, com
atendimentos de alta complexidade, onde foi incluída a totalidade dos funcionários (100)
que trabalhavam nos CME.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
■ Este estudo demonstrou que 55% dos trabalhadores apresentam sentimentos negativos
em relação ao uso do EPI e que 40% citaram sentimentos positivos.
■ SENTIMENTOS POSITIVOS: forma de proteção.
■ SENTIMENTOS NEGATIVOS: sufocação, incômodo, desconforto, dificuldade na
utilização e calor.
CONCLUSÃO
■ Os EPI’s quando utilização adequada é de extrema importância para a proteção da saúde
do trabalhador que atua nos CME.
■ Considera-se que para a aderência ao seu uso se faz necessário que as empresas sigam
normas para isso, mas também os testem juntamente aos trabalhadores que os utilizarão
e ouçam a suas sugestões e críticas.
EPIS E UTILIZAÇÃO
Introdução
■ As doenças ocupacionais são resultantes da falta do uso dos EPIs
■ Trabalhadores do CME estão expostos a riscos biológicos e físicos
■ Uso dos EPI’s tanto para proteção individual quanto coletiva
■ Objetivo: identificar a adoção dos EPIs pelos trabalhadores do CME
Metodologia
■ Estudo de caráter descritivo, realizado em hospitais públicos e privados
■ Obtenção de dados por check list e observação dos trabalhadores
■ Os artigos foram avaliados e submetidos a testes 
Resultados e Discussões
■ A amostra foi realizada por 64 profissionais de 12 hospitais
■ Predominantemente técnicos de enfermagem
■ Constatou-se trabalhadores sem formação na área da enfermagem, implicando em 
imperícia, negligencia e imprudência.
■ Na maioria dos casos o enfermeiro era responsável pelo CME e Centro Cirurgico
■ Em alguns CME o mesmo trabalhador efetuava em áreas diferentes (suja e limpa) 
aumentando o risco de contaminação.
■ Expurgo – predomina a limpeza manual – aumentando o risco de doenças ocupacionais
■ Falta de uso mesmo com disponibilidade 
■ Quase 50% dos acidentados no CME não usavam EPIs
■ Uso de luvas de borracha cano alto, bota de borracha, óculos de proteção, gorro, capote, 
protetores auriculares.
Conclusão
■ Os trabalhadores da área do EXPURGO se expõe a riscos pelo não uso dos EPIs
■ Todos as CME disponibilizavam equipamentos de proteção suficiente para toda a demanda.
■ Necessidade de um enfermeiros exclusivos para o CME
■ Implementação de programas educacionais visando a qualificação do trabalho no CME.
ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ENTRE
TRABALHADORES DA ÁREA DE EXPURGO EM
CENTROS DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO.
INTRODUÇÃO
■ A limpeza manual de artigos odonto-médico-hospitalares aumenta o risco de 
acidentes com materiais biológicos. 
■ O Centro de Material e Esterilização (CME) é o setor destinado à recepção, expurgo, 
preparo, esterilização, guarda e distribuição de materiais, para todas as unidades 
que prestam cuidados aos pacientes
■ Esterilização: Processo de eliminação de todas as formas de vida microbianas 
(bactérias, fungos e vírus) utilizando agentes químicos, físicos ou ambos. 
■ Limpeza: Processo usado na remoção de sujidades presentes em qualquer 
superfície ou artigo
■ O procedimento manual para a remoção de sujidades é realizado por meio de ação
física aplicada sobre a superfície dos artigos.
■ Esse método, bastante usual no país, potencializa o risco de contaminação dos
trabalhadores, pois aumenta o risco de acidentes com perfuro cortantes
■ De acordo com Robazzi e Marziale (1999), os agentes biológicos peculiares às 
instituições hospitalares têm sido responsáveis pelo surgimento de doenças 
ocupacionais e acidentes de trabalho, trazendo danos aos trabalhadores e às 
instituições.
OBJETIVO
■ Estudar as características dos acidentes com materiais biológicos envolvendo 
trabalhadores em expurgo. 
MATERIAIS E MÉTODOS
■ Estudo epidemiológico sobre acidentes envolvendo material biológico em expurgos 
de CME.
■ Foram eleitos os hospitais das redes pública e filantrópica com número de leitos 
igual ou superior a cem, nos quais se esperava um maior quantitativo de 
trabalhadores em CME. 
■ os dados foram coletados no período de julho a agosto de 2003, mediante 
entrevista, utilizando um roteiro estruturado, que foi avaliado quanto à forma e 
conteúdo por profissionais com experiência na área.
■ Foram coletados os dados de 201 trabalhadores
■ Foram excluídos 47 que se encontravam de licença ou férias, 18, que se recusaram
em participar, 15 que não se encontravam no serviço nesse período e 10, que
apesar de trabalharem no CME, não eram rotineiramente escalados para
desempenhar atividades no expurgo.
■ O total de sujeitos deste estudo foi de 111 trabalhadores.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
■ Dentre os sujeitos:
➢ 98 (88,3%) eram do sexo feminino 
➢ 13 (11,7%) do sexo masculino
➢ Quanto à categoria profissional: 
➢ 65 (58,6%) eram técnicos de enfermagem, 
➢ 41 (36,9%) auxiliares de enfermagem 
➢ 5 (4,5%) não possuíam formação na área de enfermagem.
■ Em relação ao tempo de trabalho no CME: 
➢ 56 (50,4%) trabalhavam há quatro anos e 11 meses; 
➢ 36 (32,4%) de cinco anos a nove anos e 11 meses 
➢ 19 (17,2%) há 10 anos ou mais.
➢ Três CME (60%) eram semicentralizados e
➢ dois (40%) centralizados. 
■ Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO,2003)a
imunização dos profissionais de saúde para as doenças imunopreveníveis é
fundamental, pois diminui ou elimina o risco de adquirir doenças após algum
acidente ocupacional, envolvendo material biológico.
■ As vacinas recomendadas para os profissionais de saúde são contra hepatite B,
varicela, sarampo, rubéola, caxumba, influenza, tétano, difteria e hepatite A.
■ Observou-se que 83 (74,8%) trabalhadores receberam as três doses
recomendadas da vacina contra a hepatite B; destes, 14 (12,6) receberam mais de
três doses.
■ Dezessete (15,3%) trabalhadores receberam duas doses dessa vacina;
■ quatro (3,6%) receberam somente uma;
■ seis (5,4%) não receberam nenhuma dose;
■ um (0,9%) não soube informar sua situação vacinal.
■ Equipamentos de Proteção Individual na área de expurgo do CME:
➢ 103 (92,8%) trabalhadores não souberam indicar os EPI recomendados;
➢ Apenas oito (7,2%) citaram corretamente todos os EPI indicados para uso no
expurgo;
➢ (98,2%) trabalhadores responderam afirmativamente sobre orientações quanto ao
uso de EPIs.
■ Perfil dos acidentes com material biológico:
➢ Dos 111 trabalhadores que fizeram parte deste estudo, 33 (29,8%) relataram ter
sofrido acidentes com material biológico em algum momento durante o trabalho no
expurgo do CME;
➢ Apresentando 26 (78,8%) com objetos perfuro cortantes;
➢ Seis (18,2%) por respingos em mucosa ocular;
➢Um (3,0%) por contato de secreção orgânica em pele não-íntegra.
■ Os artigos perfurocortantes que mais causaram acidentes foram:
➢ Pinça: 9 (34,5%)
➢ Agulha: 7 (27%)
➢ Tesoura: 2 (7,7%)
➢ Lâminas de bisturis: 1 (3,8%)
➢ Outros 7(27%)
■ As partes do corpo atingidas nos acidentes foram: 
➢ Mãos e dedos: 25 (75,8%); 
➢ Mucosa ocular: 6 (18,2%); 
➢ Pé: 1 (3%); 
➢ Antebraço: 1 (3%).
■ Dos 33 acidentes relatados neste estudo, 24 (72,7%) foram notificados e nove 
(27,3%) não.
CONCLUSÃO
■ Os trabalhadores de CME que desempenham atividades no
expurgo estão constantemente expostos ao risco de
acidente com material biológico que pode estar
contaminado com agentes infecciosos.
■ Apesar dos trabalhadores referirem ter recebido
orientações sobre o uso correto de EPI, 103 (92,8%) não
souberam citar quais os EPI recomendados para o trabalho
em expurgo, e entre os 33 que se acidentaram, 31 (93,9%)
não usavam os EPI recomendados.
■ Os acidentes em expurgo de CME foram, em sua maioria, com instrumentos perfuro
cortantes durante o processo de lavagem manual atingindo, predominantemente,
membros superiores;
■ Seis acidentes envolveram respingos em mucosa ocular;
■ Nove acidentes (27,3%) não foram notificados e das 24 notificações (72,7%), 20
(83,3%) foram feitas no mesmo dia.
RISCOS 
OCUPACIONAIS EM 
CME
INTRODUÇÃO
■ Política em saúde do trabalhador;
■ Jornada dupla de trabalho;
■ Riscos ocupacionais na enfermagem: químicos, físicos, biológicos, ergonômicos.
MATERIAIS E MÉTODOS
■ Pesquisa qualitativa do tipo descritiva;
■ Estudo Realizado em um hospital do Rio Grande do Sul, no primeiro trimestre de 2010;
■ Participantes do estudo: técnicos ou auxiliares de enfermagem que trabalhassem no CME;
■ Componentes do CME do hospital em estudo: 1 profissional de enfermagem e 14 técnicos e 
auxiliares de enfermagem.
■ A análise dos dados resultou em duas categorias: Condições de trabalho: (in)satisfações e 
exposição a riscos e Mecanismos auto-promotores de saúde.
■ O Centro de Material de Esterilização é um local que tem como objetivo o 
processamento dos artigos utilizados no cuidado ao usuário; 
■ É um local que expõe o trabalhador a riscos ocupacionais;
■ Estudos apontam que a carga de trabalho no CME faz com que os profissionais de saúde 
queiram migrar para outros setores. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
■ Todos os respondentes referiram que estão satisfeitos com as atividades desenvolvidas 
nesta unidade e referem gostar de sua ocupação, em decorrência, principalmente, das 
possibilidades de aprendizagem. (CME);
■ No entanto, os profissionais reconhecem que trabalhar nesse local há riscos; 
■ “Exposição a materiais biológicos, calor, descaso de colegas de outros setores dizendo 
que aqui é um lugar de velhos, funcionários problemas e de lavadeiras, pressão de 
chefias atribuindo muitas ocasiões função que não são do nosso cargo (Rosa).”
■ A exposição ao risco físico, o calor foi o mais apontado no estudo, referindo a 
deficiencia na ventilação;
■ A maioria dos sujeitos avalia como regular suas condições de trabalho;
■ Os respondentes consideram a área física inadequada e o ambiente, além de quente, é 
considerado pelos sujeitos como desconfortável ao desenvolvimento do trabalho.
AO SEREM QUESTIONADOS SOBRE O QUE REALIZAVAM EM SUA ROTINA 
INDIVIDUAL PARA PROMOVER A SAÚDE E PREVENIR AGRAVOS:
■ Afirmaram a utilização de EPI’s;
■ Hidratação; 
■ Imunização;
■ Afirmações sobre a dificuldade em utilizar os EPI’s;
■ A maioria (46,15%) já sofreu algum dano/acidente 
relacionado ao desempenho de suas atividades, 
decorrentes da exposição à substâncias químicas, a fluidos 
biológicos e ao calor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
■ Indivíduos satisfeitos com seu trabalho;
■ Cientes da importância dos EPI’s;
■ Preocupação com o ambiente físico;
■ O calor apontado como fator físico que mais incomoda.
OBRIGADA!

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