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BIOSSEGURANÇA E A ESTÉTICA

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Biossegurança e controle microbiológico na estética 
 
Cada vez mais acessível ao público em geral, os cuidados com a estética, abrangendo as mais 
variadas classes sociais e de poder aquisitivo, pois, decorrem da proporção em que o número de clínicas de 
estética cresce, gera uma maior concorrência do mercado, iniciando a tão famosa e conhecida 
competitividade “qualidade x preços”, o que normalmente beneficiaria o consumidor por proporcionar 
maior variedade em opções mas, neste caso não tem se tornado via de regra, sendo na verdade o ambiente 
perfeito para fatores de risco em relação a contaminações. 
Outro agravante é que nesse mercado, disputado e variado, os investimentos são direcionados 
especificamente para atrair o consumidor, porém está se negligenciando o principal, que é tomar medidas 
preparatórias e estruturais para adequação e proteção contra os fatores de risco biológico, padrão essencial 
de respeito ao cliente. 
Os fatores que têm contribuído para este problema são: falta de informação técnico-científica, 
despreparo profissional, infraestrutura e procedimentos inadequados, os responsáveis pela negligência do 
item mais importante no tratamento estético que é o cuidado com a saúde do paciente. 
É extremamente importante a conscientização de que, a cada dia, vírus, bactérias, fungos, outros 
micro-organismos nocivos aos seres humanos, estão se tornando mais resistentes aos medicamentos e aos 
cuidados médicos, temos como exemplo o vírus da “gripe” o qual sofre constantes mutações, o que 
dificulta encontrar um método 100% eficaz de prevenção e o tratamento é sintomático. 
Visando minimizar o impacto destes problemas no mercado estético, é aconselhável adotar medidas 
já muito utilizadas em hospitais em todo o mundo, a estas damos o nome de profilaxia biológica ou 
biossegurança. 
 
O que é biossegurança? 
A prevenção, o controle, a redução ou eliminação de riscos inerentes às atividades que possam 
prejudicar a vida humana. No campo da estética, nós podemos dizer que este conceito está intimamente 
relacionado às boas práticas destes profissionais de modo a garantir a integridade de seus clientes, 
reduzindo riscos de contaminações por micro-organismos e seus respectivos danos para a saúde. 
Na estética, a Biossegurança é responsável por estabelecer padrões de qualidade em termos de 
segurança do serviço prestado. De acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de 
Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o terceiro maior mercado de beleza, 
perdendo somente para os Estados Unidos e o Japão, tais estatísticas embasam a preocupação visando a 
segurança de todos. 
Hoje, todavia, para boa parte dos profissionais existe um despreparo técnico e na maioria dos casos 
um desconhecimento básico de doenças que podem ser disseminadas por contato físico dentro de ambientes 
fechados. Além disso, a relação entre o profissional e o cliente, exige uma maior proximidade e o contato 
físico é inevitável, já que a função exige a realização de tratamentos - como a limpeza, por exemplo. 
Outro agravante é que no Brasil com o crescimento no número de clínicas e profissionais 
autônomos, as ações preventivas acabam se tornando falhas, abrindo um precedente para contaminações 
com os mais variados agentes patogênicos. Para diminuir riscos de infecções e aumentar a segurança do 
serviço prestado pela empresa o ser humano precisa ser visto tanto como alvo de contaminações como um 
ser que contamina, tanto o profissional como o cliente. 
 
Perigos frente à exposição aos organismos patógenos 
 
São considerados riscos biológicos: os vírus, as bactérias, os parasitas, os protozoários, os fungos e 
os bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio do contato direto com o indivíduo, ambiente, ou 
qualquer material contaminado. As principais - são as bactérias, elas necessitam de um modo de transporte 
para a sua proliferação no ambiente, são eles: as mãos, roupas, equipamentos, utensílios e superfícies de 
contato. 
A contaminação biológica no ser humano ocorre de forma cutânea ou percutânea, com ou sem 
lesões, contaminação via aérea (respiratória), conjuntiva (pele), oral (ingestão) e via ocular (mucosa 
conjuntival). Existem evidências sobre contaminação em manicures, pedicures, podólogos, cabeleireiros e 
barbeiros em locais como: salões de beleza, barbearias, hospitais e instituição para idosos. 
Isso ocorre por inúmeros fatores, a começar pela quantidade de instrumentos para o atendimento 
dos clientes, reuso de materiais descartáveis como lâminas, inadequada desinfecção e esterilização de 
instrumentais e equipamentos, uso incorreto de soluções químicas desinfetantes, falta de assistência no pós-
trauma à pele e mucosas, desconhecimento da necessidade de vacinar, o incorreto descarte de materiais 
cortantes e perfurantes, o uso incorreto ou o não uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e as 
falhas na prevenção de acidentes. (1) 
 
 
Equipamentos de proteção Individual (EPI’s) 
Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) possuem o objetivo de proteger o profissional de 
micro-organismos provenientes de pacientes, por meio de excreções salivares, fluidos orgânicos e sangue. 
Dentre os equipamentos necessários estão luvas (látex, PVC e luvas térmicas quando preciso), jalecos de 
mangas longas de algodão ou descartáveis, gorros sanfonados, máscaras descartáveis e óculos de proteção. 
Os profissionais que atuam na área de estética devem fazer o uso de equipamentos de proteção 
individual durante procedimentos de limpeza de pele, aplicação de produtos químicos, massagens e 
procedimentos similares, pois os mesmos podem entrar em contato com micro-organismos patógenos nas 
mãos, roupas, cabelos e equipamentos, prejudicando assim ambos. 
Entre os diversos micro-organismos causadores de doenças, estão: Hepatite A, B e C (transmitidas 
pelo sangue, secreções, lágrimas e suor), Herpes Labial e Genital (uso de equipamentos em outro cliente 
contaminado sem devida esterilização e limpeza), Gripes (incluindo a H1N1), Tuberculose (por isso é 
importante o uso de máscaras do profissional), Micoses (oriundas de equipamentos compartilhados) e a 
AIDS (em contato com agulhas contaminadas). 
A contaminação pode ocorrer pela via direta ou indireta, a via direta se baseia na transmissão do 
agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores. Exemplos: transmissão aérea por 
bioaerossóis, transmissão por gotículas, contato com a mucosa dos olhos e via cutânea. Via Indireta – 
transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. Exemplos: transmissão por meio de 
mãos, como em perfurocortantes, luvas, roupas, instrumentos, vetores, água, alimentos e superfícies. 
 
O Papel da Anvisa 
No Brasil, diversos profissionais ligados à área de saúde estética, como esteticistas, manicures, 
pedólogos, cabeleireiros precisam seguir regras e normas estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa) para obter o Alvará Sanitário, sem o qual o estabelecimento não pode funcionar. Existe a 
necessidade de cumprir as regras de Biossegurança – A esterilização de materiais usados, o tamanho 
adequado do local de trabalho, o que pode e o que não pode estar nesse ambiente de trabalho, as boas 
condições físico-estruturais, o local dos equipamentos para evitar a contaminação cruzada e as boas 
práticas dos profissionais da área. O papel da Anvisa é o de fiscalizar e fazer cumprir essas regras de 
biossegurança, podendo a empresa ser inspecionada sem prévio aviso. 
A esterilização deve ser realizada em um local exclusivo ou na área de procedimento de modo a 
facilitar a remoção completa de riscos frente a contaminações. Antes da esterilização é precisoa 
higienização de equipamentos como espátulas, cureta e demais equipamentos que sejam de metais. Ela 
também pode ser feita com equipamentos específicos para este fim, como as autoclaves e estufas. 
 
Tipos de riscos que podem ser enfrentados na clínica estética. 
Nós podemos dividir os riscos em: riscos biológicos, bioquímicos e químicos, físico-acidentais e 
ergonômicos. 
Riscos Biológicos: Entra nessa categoria qualquer tipo de ser vivo que possa apresentar algum tipo 
de ameaça: Bactérias, Leveduras, Fungos, Parasitas e também outros seres humanos. O risco pode ficar em 
materiais usados pelos profissionais (alicates, espátulas, escovas, máscaras, luvas, touca, entre outros). 
Riscos bioquímicos e químicos: Risco químico é quando se envolve algum perigo ao manusear 
materiais químicos que podem causar danos físicos ou prejudicar a saúde, podemos dizer que substâncias 
tóxicas se encaixam nessa categoria. 
Riscos físico-acidentais: Envolvem-se aqui riscos com equipamentos, máquinas usadas pelo 
profissional de estética, e também a infraestrutura e instalação da clínica. Entra-se nessa categoria 
temperaturas excessivas, vibrações, radiações, umidade, eletricidade e incêndio. 
Riscos ergonômicos: Envolve-se a engenharia humana, são fatores que também podem entrar na 
categoria de riscos físicos, inclui-se aqui o esforço físico, postura inadequada durante procedimentos, 
situação de estresse e monotonia/repetitividade. 
 
Procedimentos exigidos para garantir um ambiente livre de contaminações 
 
É importante ressaltar que em ambiente coletivo onde há convivência de pessoas com origem e 
costumes diversificados, é necessário adotar procedimentos de higienização diferentes dos comumente 
utilizados em ambientes domésticos. De acordo com o decreto nº 23.915 da Covisa (Vigilância Sanitária 
Municipal), os profissionais de beleza devem seguir as seguintes normas sanitárias: 
 Possuir paredes e pisos lisos e impermeáveis para não acumular micro-organismos, poeira ou 
resquícios de secreções; 
 Deve ter: lixeira de pedal com saco plástico para descarte de material contaminado, lavatório com 
sabonete líquido e papel toalha; 
 Maca com superfície lisa ou lavável, forrada de lençol TNT ou papel branco (resistente); 
 Todos descartáveis devem ser trocados a cada cliente; 
 Mesa auxiliar (carrinho) com superfície lisa e lavável, para acomodar bandeja forrada com papel 
toalha para os materiais de uso; 
 Touca e faixas devem ser descartáveis; 
 Utilizar instrumentos esterilizados ou descartáveis; 
 Na cabine de estética ou na clínica, a esteticista deve estar atenta para higienização de materiais. 
 
Limpeza dos materiais do ambiente de trabalho 
Material Quando Com o que? 
Ar condicionado Limpar filtro mensalmente Sabão e água hipoclorito 1%. Deixar 
de molho o filtro por 30 minutos e na 
superfície deixar a solução por 15 minutos. 
Secar com papel descartável. 
Material Quando Com o que? 
Bancadas Limpar diariamente ou 
sempre que houver contaminação. 
Com pano ou papel descartável, usar 
álcool 70%. Remover a contaminação e 
passar a solução. 
Paredes Mensalmente. Com água e sabão. Limpeza normal. 
Pias Diariamente ou sempre que 
houver contaminação. 
Com água e sabão. Limpeza normal. 
Pisos Diariamente ou sempre que 
houver contaminação. 
Sabão e água com hipoclorito a 1%. 
Limpeza com um molho de 15 minutos. 
Secar com pano. 
Lixeiras Os sacos plásticos devem 
ser trocados diariamente. É preciso 
lavar semanalmente ou sempre que 
houver contaminação. 
Sabão e água hipoclorito 1%. Deixar 
de molho o filtro por 30 minutos e secar. 
Fonte: INA Instituto 
 
O simples fato de lavar as mãos de forma correta, pode evitar uma série de contaminações, seja por 
fungos ou bactérias. Esta lavagem tem a finalidade de livrar as mãos da sujeira, removendo bactérias, 
transitórias e residentes, como também, células descamativas, pelos, suor, oleosidade da pele, e deverá ser 
feita antes e depois de atender cada cliente. Os profissionais devem adotar este procedimento como um 
hábito e seguir as recomendações. 
Mas existem critérios na hora de escolher o produto de higienização. Por exemplo, o sabonete em 
barra, ao formar rachaduras, pode abrigar muitas bactérias. A própria água da saboneteira, somada aos 
restos que se dissolveram, também é criadouro para os micro-organismos, pois não contém álcool em sua 
formulação. 
Além disso, para oferecer uma higienização mais profunda, evitando a propagação de germes que 
podem ocasionar infecções. É indicado o complemento com o uso de um produto antisséptico. 
 
Experimento com as placas de Petri 
 
Uma placa de Petri, ou caixa de Petri é um recipiente cilíndrico, achatado, de vidro ou plástico que 
os profissionais de laboratório utilizam para a cultura de micróbios. O nome foi dado a este instrumento de 
laboratório em honra ao bacteriologista alemão Julius Richard Petri (1852-1921) que a inventou em 1877 
quando trabalhava como assistente de Robert Koch. É constituído por duas partes: uma base e uma tampa. 
Normalmente, para usar em estudos de microbiologia, a placa é parcialmente preenchida com um 
caldo líquido de ágar onde estão misturados alguns nutrientes, sais e aminoácidos, de acordo com as 
necessidades específicas do metabolismo do micro-organismo. 
Tendo em vista a ampla diversidade metabólica dos micro-organismos, existem vários tipos de 
meios de cultura para satisfazer as variadas exigências nutricionais. Além dos nutrientes é preciso fornecer 
condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento dos micro-organismos, tais como pH, pressão 
osmótica, umidade, temperatura, atmosfera (aeróbia, microaeróbia ou anaeróbia), dentre outras. São 
classificados quanto ao estado físico em: 
 Sólidos: quando contêm agentes solidificantes, principalmente ágar (cerca de 1 a 2,0 %); 
 Semi-sólidos: quando a quantidade de ágar e ou gelatina é de 0,075 a 0,5 %, dando uma 
consistência intermediária, de modo a permitir o crescimento de micro-organismos em 
tensões variadas de oxigênio ou a verificação também para conservação de culturas; 
 
 
Produto utilizado no experimento 
 
O produto é um fluido que garante a higienização e a hidratação das mãos e demais áreas 
aplicadas. Seu uso é indicado em tratamentos estéticos em geral, podendo ser aplicado em diversas regiões 
do corpo (rosto, mãos, axilas, pés), devendo ser evitado na área dos olhos. 
Entre os ativos da composição do produto estão: a Clorexidina (10mg/g); o Dimeticone 
(lubrificante – 15mg/g) e a Ureia (hidratante – 20mg/g). 
 A Clorexidina é uma substância química que foi introduzida há muitos anos como antisséptico de 
amplo espectro contra bactérias gram-positivas e negativas em clínicas odontológicas, usada como padrão-
ouro pois possui a função de romper a integridade das membranas citoplasmáticas de bactérias resultando 
na perda de constituintes celulares vitais, como o ácido nucleico e potássio (2). 
Tem ação eficaz contra as bactérias Salmonella choleraesuis, Pseudomonas aeruginosa e 
Staphilococcus aureus. (3) 
 
 
Descrição do experimento 
 
Para demostrar alguns tipos básicos de contaminação, como fungos e bactérias, foram selecionadas 
de uma clínica de estética alguns utensílios, logo após o seu uso, são eles: Ponteira de peeling, espátula, 
creme, touca, pincel, luva usada, e toalha. E com objetivo de comprovar o efeito potente da Clorexidina. 
 
Para visualizar de modo adequado foram feitos os seguintes experimentos: 
 
 Ponteira de peeling suja 
 Ponteira de peeling com o produto 
 Cabelo com o produto x Cabelo sujo 
 Mão suja x Mão com o produto 
 Pé sujo x Pé com o produtoIndividuais: 
 Toalha suja 
 Luva usada 
 Creme espátula 
 Máscara suja 
 
Todos as placas semeadas foram colocadas na estufa com temperatura de 35º graus, por cerca de 36 horas. 
 
Resultados 
 
Em apenas 36 horas, já era possível notar o crescimento de bactérias e fungos, nas culturas que não 
utilizaram o produto. 
 
 Ponteira de peeling suja 
 
 Ponteira de peeling com o produto 
 
 Cabelo com o produto x Cabelo sujo 
 
 Mão suja x Mão com o produto 
 
 Pé sujo x Pé com o produto 
 
 
 Visão geral do experimento com o produto 
 
Material contaminado: 
 Toalha suja 
 
 
 Luva usada 
 
 
 
 
 
 
 Creme na espátula 
 
 
 Máscara suja 
 
 
 Visão geral do experimento sem o produto: 
 
 
 
 
Conclusão 
 
O experimento revelou que a falta de um procedimento adequado, pode representar um risco tanto para a 
saúde do profissional, quanto para a de seu cliente. Aliás, é de extrema importância o conhecimento dos 
fatores de risco presentes durante a realização dos protocolos, pois só assim o profissional de saúde estética 
irá se paramentar de forma adequada e estará atento para o descarte de materiais contaminados, bem como 
o paciente terá a certeza de estar sendo atendido por um profissional qualificado. 
 
 
 
Referências 
1. Garbaccio JL, Oliveira AC De. Biossegurança e risco ocupacional entre os profissionais do 
segmento de beleza e estética: revisão integrativa. Rev Eletronica Enferm. 2012;14(3):702–11. 
2. Zanatta FB, Rösing CK. Chlorhexidine: action’s mechanisms and recent evidences of it's efficacy 
over supragengival biofilm context. Sci - A. 2007;1(2):35–43. 
3. Moreira A, Bambace J, Olavo A, Jorge C. Efficacy of chlorexidine aqueous solutions to desinfect 
surfaces. Rev Biociência. 2003;9:73–81.

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