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06/10/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/161347/novo/1/ 1/7 Questão 1/5 - Teoria Literária Leia o poema abaixo: Acordei bemol Acordei bemol Tudo estava sustenido Sol fazia Só não fazia sentido Os versos do poeta curitibano Paulo Leminski empregam vários elementos literários. Considerando o poema e o conteúdo do livro Teoria Literária acerca das características do texto literário e da obra de arte, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas: I – ( ) O poema de Leminski emprega predominantemente o sentido literal ou denotativo das palavras bemol e sustenido por isso pode ser considerado um texto literário. II – ( ) O uso de aliterações, assonâncias e a quebra do uso padrão da linguagem fazem, entre outros elementos, do poema de Leminski um texto literário. III – ( ) No poema, Leminski é movido por sua subjetividade e sua ação não é vinculada a nenhum interesse que não seja a própria expressão poética. IV – ( ) As palavras bemol e sustenido são usadas metaforicamente, ampliando não só o campo das significações das palavras, mas também o da experiência e das sensações no leitor. Agora marque a sequência correta: Nota: 0.0 A V-V-V-F B F-F-F-V C V-F-V-F D F-F-V-V E F-V-V-V Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Leminski, Paulo. LEMINSKI, P. Toda Poesia. São Paulo: Cia das Letras, 2016. 06/10/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/161347/novo/1/ 2/7 Questão 2/5 - Teoria Literária Leia o fragmento de texto a seguir: “A linguagem lírica [...] é a expressão de uma emoção em que se interpenetram objetividade e alma. No exemplo em que tentamos mostrar a ‘liricização’, tornaram-se linguagem a emoção, a disposição [...]. Viveu-se, por certo, pelo sentimento, uma experiência objectiva e, por certo, ainda foi a disposição emocional que impregnou a linguagem, que deu tom a tudo e se comunicou por inteiro ao leitor”. O texto lírico de acordo com alguns autores decorre da fusão entre o mundo e o eu, da objetividade e da subjetividade. Esse fenômeno da expressão literária teve origem na Grécia antiga, onde os poemas líricos eram cantados e acompanhados da lira, por isso o nome. De acordo com o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre a diferença entre o aedo e o rapsodo, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A os rapsodos eram os membros do coro da tragédia; e os aedos os criadores dos poemas que cantavam. A afirmativa I é falsa porque as palavras bemol e sustenido são empregadas de forma conotativa no poema, seja como metáforas, seja como antíteses. São usadas, portanto, como constituintes literários ligados à criatividade, ao efeito de estranhamento (elementos citados no livro-base, p. 20-21) que não seriam alcançados por meio do uso dos sentidos literal e denotativo. As demais afirmativas são verdadeirasporque há aliteração e assonância (Sol/Só, sustenido/sentido etc.), quebra do sentido usual das palavras como vimos acima (livro-base, p. 21); o poema obedece ao critério de gratuidade, ou seja, não manifesta interesse algum a não ser a própria expressão poética (livro- base, p. 23); e o uso de metáforas e a expressão da subjetividade como se viu acima são constituintes do texto literário (livro-base, p. 21) Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. Trad. Paulo Quintela. Coimbra: Armênio Amado editor, 1976, p. 376. 06/10/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/161347/novo/1/ 3/7 B os aedos eram os autores dos poemas que se cantavam; os rapsodos eram os intérpretes de poemas de outros autores. C os aedos eram os intérpretes de poemas de outros autores, ao passo que os rapsodos só cantavam poemas deles próprios. D os rapsodos criavam as tragédias que mais tarde seriam cantadas pelos aedos. E os aedos cantavam as epopeias de Homero, e os rapsodos cantavam os poemas de Safo e Arquíloco. Questão 3/5 - Teoria Literária Leia a citação a seguir: “Com a alegria, contentamento e ufania já ditas seguia D. Quixote sua jornada, imaginando-se, pela passada vitória, ser o cavaleiro andante mais valente que tinha o mundo naquela idade; dava por acabadas e a feliz fim conduzidas quantas aventuras lhe pudessem acontecer dali adiante; tinha em pouco os encantos e os encantadores; não se lembrava das inumeráveis pauladas que no discurso das suas cavalarias recebera, nem da pedrada que lhe arrancara metade dos dentes, nem da ingratidão dos galeotes, nem do atrevimento e da chuva de bordões dos arreeiros”. A obra de Cervantes é, entre outras coisas, uma paródia de um estilo literário predominante na Idade Média, os romances de cavalaria. Esse estilo apareceu com nuances diferentes em boa parte da Europa, variando temas e estilos de acordo com a língua em que foi escrito. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre as características dos romances de cavalaria, é correto afirmar que: Nota: 0.0 Você acertou! Esta é a alternativa certa porque “No mundo grego, os cantadores, também poetas, eram chamados de aedos quando criavam as poesias a serem cantadas, e eram chamados de rapsodos, quando eram apenas os cantores de poesia criada por outros (livro- base, p. 152-153) Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CERVANTES, Miguel de. O Engenhoso cavaleiro D. Quixote de La Mancha (segundo livro). Trad. Sérgio Molina. São Paulo: 34 Letras, 2007, p. 199. 06/10/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/161347/novo/1/ 4/7 A eram histórias protagonizadas por cavaleiros pagãos, gentios ou cristão, cuja finalidade era conquistar territórios e riquezas para seus reis. B protagonizados por cavaleiros cristãos, as ações dos romances de cavalaria envolviam donzelas em apuros, dragões e respeito a códigos de honra. C os romances de cavalaria eram demasiado realistas, retratando hábitos e costumes das cortes medievais, por isso foram proibidos de circular. D os romances de cavalaria eram protagonizados por cavaleiros cristãos que lutaram na Índia e na China para promover ali a fé cristã. Os romances de cavalaria caracterizavam-se pela presença dos elementos mencionados na alternativa, variando alguns aspectos dependendo da língua em que foi escrito. As ações desses romances “assemelhavam- se e repetiam-se – encontro com dragões, salvamento de donzelas em apuros, defesa da inocência e punição da malfeitoria. [...] O herói do romance era sempre um cristão cavaleiro, que nas cruzadas para reconquista da Terra Santa [em Jerusalém] se batera pelo seu Deus e sua dama” (livro-base, p. 184). As demais alternativas estão erradas pelas razões acima e porque esses livros não eram realistas no sentido que damos a esse termo hoje, tampouco foram proibidos de circular por essa razão, pelo contrário; China e Índia não eram palco das lutas das Cruzadas, que diziam respeito à retomada de Jerusalém; nem giravam em torno de brigas entre famílias rivais encenadas por pares amorosos como em Romeu e Julieta, drama da era moderna escrito por Shakespeare. 06/10/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/161347/novo/1/ 5/7 E protagonizados por casais de famílias rivais, os romances de cavalaria sempre terminam mal por causa da impossibilidade da consumação carnal. Questão 4/5 - Teoria Literária Leiaa citação a seguir: “Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna são nomes que designam três épocas da história da Europa – nomes que são cientificamente ‘despropositados’ [...], mas indispensáveis para a compreensão prática, Mais disparatado é o conceito de Idade Média -um neologismo dos humanistas italianos e somente explicável a partir do ponto de vista deles. Muito se tem discutido sobre os limites desse período e sobre o problema da periodização”. Apesar da terminologia duvidosa, sob termo literatura medieval convivem diferentes expressões literárias produzidas entre os séculos V e XV. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, assinale a alternativa que apresenta corretamente duas obras escritas durante a Idade Média: Nota: 20.0 A Canção de Rolando – Romanceiro da Inconfidência. B Beowulf – Harry Porter. C Divina Comédia – O anel dos Nibelungos. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CURTIUS, Ernest. Literatura europeia e Idade Média latina. Trad. Paulo Rónai. São Paulo: Edusp, 1996, p. 53. Você acertou! Dentre as obras mencionadas nas alternativas, esta alternativa é a única que contém duas obras escritas durante o período medieval. Romanceiro da Inconfidência é obra de Cecília Meireles, Harry Porter é texto contemporâneo; Marília de Dirceu é poema arcadista escrito por Tomás Antônio Gonzaga; e O senhor dos anéis é obra contemporânea. (livro-base, p. 186) 06/10/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/161347/novo/1/ 6/7 D O anel dos Nibelungos – Marília de Dirceu. E O senhor dos anéis – Canção de Rolando. Questão 5/5 - Teoria Literária Leia o fragmento de texto a seguir: “Os habitantes da Utopia aplicam aqui o princípio da posse comum. Para abolir a ideia da propriedade individual e absoluta, trocam de casa todos os dez anos e tiram a sorte da que lhes deve caber na partilha. Os habitantes das cidades tratam de seus jardins com desvelo; cultivam a vinha, os frutos, as flores e toda a sorte de plantas. Põem nessa cultura tanta ciência e gosto que jamais vi em outra parte maior fertilidade e abundância combinadas num conjunto mais gracioso”. A ideia ou conceito de Utopia está ligada à arte e à literatura. Considerando o fragmento do texto acima e o conteúdo do livro Teoria da Literatura sobre utopia, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A a utopia reforça os princípios e as tradições que se deseja perpetuar na sociedade. B a repressão dos desejos pessoais e o impedimento da realização do desejo alheio são os fundamentos da utopia. C a utopia é voltada para a perpetuação do domínio do homem sobre o homem e deste sobre a natureza. D a utopia faz o homem pensar no mundo que deveria ser, nas coisas que devem acontecer. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MORUS, Thomas. Utopia. Domínio Público, p. 25 <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000070.pdf>. Acesso em 12 de mai. 2017. Você acertou! “O outro vocábulo que nos ocupa aqui é a utopia. Utopia é uma forma de estar no mundo por inteiro em condição de fazer vigorar aquilo que ainda não é, precisa vir a ser, aquilo que deve acontecer. [...] Muito longe de ser o inexistente e o irrealizável, a utopia é o ponto de força de realização: todas as realizações humanas 06/10/2017 AVA UNIVIRTUS http://univirtus-277877701.sa-east-1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/161347/novo/1/ 7/7 E utopia é uma forma de alienação que serve para impedir que o homem realize seus desejos. foram antes utopias” (livro-base, p. 32)
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