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20/03/2014 1 Fundamentos de Administração Financeira Apresentação da Disciplina Alexandre Leme Sanches alex_sanches68@hotmail.com Apresentação Disciplina: Fundamentos de Administração Financeira (80 h/a) Professor: Alexandre Leme Sanches. Fone: (11) 9886-6634. E-mail: alex_sanches68@hotmail.com Representante: (Favor enviar contato para o e-mail acima). Apresentação Material Básico: • Notas de Aula - PPT (Aluno on-line); • Calculadora; • Computador. Bibliografia: Presença Obrigatória: 75%. Avaliação: N1, N2 e N3. Conteúdo Programático: 1. Sistema Financeiro Nacional e Políticas Publicas. 2. Matemática Financeira. 3. Análise de Investimentos sujeitos a I.R. 4. Títulos de Dívida Privados (Debêntures). 5. Títulos de Capital Próprio Privados (Ações). 6. Derivativos (Opções). Estratégias com Ações / Opções. 7. Mercado Futuro/Termo/Swap. Títulos Públicos e CDB’s. 8. Fundos e Clubes de Investimento. Análise Fundamentalista. 9. WACC/CAPM. Sumário: � Sistema Financeiro. � Políticas: • Monetária. • Creditícia. • Cambial. Títulos Públicos e Privados Título: meio de captação de recursos ($). Títulos Públicos: Meios de captação de recursos para financiar atividades do governo. Títulos Privados: � Títulos de Dívidas (ou Obrigações) (Debêntures/Promissórias). � Títulos de Capital Próprio (Ações). 20/03/2014 2 Títulos Públicos: Títulos de Dívida que podem ser emitidos pelos governos: Federal, Estadual e Municipal. Objetivo: � Financiar o déficit público. � Implementação da política monetária. � É composto por instituições responsáveis pela captação e pela distribuição de recursos. � Regulamenta a relação entre os agentes carentes e os agentes capazes de gerar recursos. � Promove o crescimento da economia.| O “Sistema Financeiro Nacional - SFN” É subdividido em: � Subsistema Normativo. � Subsistema Operativo (de Intermediação). Sistema Financeiro Nacional - SFN Sistema Financeiro Nacional - SFN SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) SUBSISTEMA NORMATIVO SUBSISTEMA OPERATIVO Sistema Financeiro Nacional - SFN SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) BANCO CENTRAL(BACEN) (CVM) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS INSTITUIÇÕES ESPECIAIS B.B. BNDES CEF Comissões Consultivas � Órgão eminentemente normativo, criado em 1964, não desempenhando nenhuma atividade executiva. � Controla todo o Sistema Financeiro, influenciando as ações dos demais órgãos normativos. � É o responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial do país.| Conselho Monetário Nacional (CMN) 20/03/2014 3 Comitê de Política Monetária Foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros. Os objetivos do COPOM são: � Implementar a política monetária. � Definir a meta da taxa selic. � Controlar a Inflação. COPOM O COPOM é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil: � O presidente, � O diretor de política monetária, � O diretor de política econômica, � O diretor de estudos especiais, � O diretor de assuntos internacionais, � O diretor de normas e organização do sist. financeiro, � O diretor de fiscalização, liquidações e desestatização, � O diretor de Administração.| COPOM Política Monetária Objetivo: Controlar o volume (valor) de moeda em circulação no país. Controlar a INFLAÇÃO. Um dos recurso: Aumento ou diminuição do volume de moeda em circulação pela compra e venda de títulos públicos. (Vender títulos = Tomar dinheiro emprestado) � Taxas de Juros ↑: Valorização da Moeda→Redução da Inflação. � Taxas de Juros ↓: Desvalorização da Moeda→Aumento da Inflação. Política Cambial � Objetivo: Controlar o valor da moeda interna em relação à moedas estrangeiras conversíveis. Visa basicamente o equilíbrio da balança comercial (importação/exportação). Está diretamente relacionada com a política monetária e fiscal (Tributária). � Recursos: • Compra/venda de moeda estrangeira a preços ligeiramente desequilibrados. • Política Tributária: Tributação da import./export. Política Creditícia Objetivo: Controlar a multiplicação descontrolada da moeda escritural. Evitar a “Bolha de Crédito”. Um dos recurso: Depósito compulsório. Funcionamento tabelado. Tipo Alíquotas Dedução Recursos a vista 45% da média diária dos saldos R$ 44 milhões das médias dos saldos Recursos a prazo 15% da média diária dos saldos R$ 30 milhões da média dos saldos Depósitos de Poupança 20% da média diária dos saldos Não há 20/03/2014 4 O CMN é atualmente composto por somente três representantes: � Ministro da Fazenda, seu presidente; � Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; � Presidente do Banco Central. Reúnem-se uma vez por mês para deliberar sobre assuntos relacionados ao CMN. Em casos extraordinários pode acontecer mais de uma reunião por mês. Conselho Monetário Nacional (CMN) Sistema Financeiro Nacional - SFN SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) BANCO CENTRAL(BACEN) (CVM) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS INSTITUIÇÕES ESPECIAIS B.B. BNDES CEF Comissões Consultivas Comissões Consultivas (Órgão de assessoramento) 1. Comoc - Comissão Técnica da Moeda e do Crédito; 2. Normas e organização do Sistema Financeiro; 3. Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; 4. Crédito Rural; 5. Crédito Industrial; 6. Endividamento Público; 7. Política Monetária e Cambial; e 8. Processos Administrativos. � É a entidade criada para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro. � Cabe a ele responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. Banco Central do Brasil (BC ou BaCen) Banco Central Em síntese, o banco Central pode ser considerado como: � Banco dos Bancos; � Gestor do Sistema Financeiro Nacional; � Executor da política monetária do Governo; � Banco emissor de moeda. 20/03/2014 5 Sistema Financeiro Nacional - SFN Instituições Financeiras Bancárias SUBSISTEMA OPERATIVO Instituições Financeiras não Bancárias Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Instituições Auxiliares É composto por instituições (bancárias e não bancárias – monetárias ou não monetárias) que atuam em operações de intermediação financeira. Subsistema Operativo (de Intermediação) Instituições Financeiras Bancárias/Monetárias Bancos Comerciais, Cooperativas e Caixas Econômicas Instituições Financeiras Não-Bancárias/Monetárias Bancos de Investimento e Bancos de Desenvolvimento Instituições Financeiras Mistas Bancos Múltiplos Subsistema Operativo (de Intermediação) Ainda: � Fundos de Investimento, � Clubes de Investimento, �Administradoras de Cartões de Crédito, � Consórcios, � Entidades de Previdência Complementar, � Seguradoras, �Administradoras de Planos de Saúde, � SELIC, � CETIP, � CBLC. Obrigado! 20/03/2014 1 Fundamentos de Administração Financeira Matemática Financeira Alexandre Leme Sanches alex_sanches68@hotmail.com Conceitos Básicos de Matemática Financeira A Matemática Financeira é a ciência que estuda o valor do dinheiro no tempo e tem como fundamento básico a seguinte afirmação: “Não se soma ou subtrai quantias em dinheiro, que não estejam na mesma data”. Problemas Estudados • Comprar a vista ou a prazo. • Comprar, alugar ou Leasing. • Reformar ou trocar. • Continuar ou abandonar. • Comprar “A” ou “B”. • Alugar ou Financiar. • Cuidados com bancos e financeiras. • Tratamento de Risco e Incerteza.| Princípios Básicos • ConsiderarAlternativas. • Expressar sempre valores em $ (hmo, kWh, status, litros). • Buscar sempre o projeto de maior rentabilidade. • Abandonar o passado. • Considerar somente as diferenças.| Exemplo: Motores A e B Alternativas Consumo Custo Manut. Operadores Vida útil A 1 l/h R$ 1.000,00 R$ 50/mês 1 10 anos B 1 l/h R$ 1.500,00 R$ 50/mês 1 20 anos| Critérios de Aprovação de um Projeto • Critérios Financeiros; • Critérios Econômicos; • Critérios Técnicos; • Critérios Legais; • Critérios Ambientais; • Critérios Intangíveis.| 20/03/2014 2 Remuneração dos Fatores de produção Trabalho: Terra: Técnica: Capital: � Salário � Aluguel � Royalty � Juros| Exemplos de aplicação de Juros: • Compras a Crédito; • Cheque Especial; • Prestação da casa própria; • Financiamentos; • Empréstimos.| Aplicação de Juros “Os Juros ($) aumentam com o passar do tempo”| Juros → Tempo Onde: J: Juros ($) (≠ taxa de juros); P: Valor Presente; i: Taxa de Juros; n: Número de Períodos Passados.| J = P.i.n Juros Simples Fn = P. (1 + i. n) Exemplo: P = 1.000 ($); i = 10% a.p.; n = 5p; J5 = ?, F5 = ? J5 = P.i.n = 1.000 x 0,1 x 5 = 500 ($). F5 = P. (1 + i. n) = 1.000 x (1 + 0,1 x 5) = 1.000 x 1,5 F5 = 1500| Valor Futuro para Juros Simples (F) “No final de cada período, os juros são incorporados ao capital, ou seja, no período seguinte haverá juros sobre os juros”. Fn = P (1 + i)n Ex. Para um capital de R$ 100.000,00, investido a 20% a.a. durante 3 anos, qual o valor futuro (F3) para o caso de considerarmos Juros Simples e Juros Compostos?| Juros Compostos 20/03/2014 3 Juros Simples. Fn = P. (1 + i. n) F0 = 100.000 (1 + 0,2.0) = 100.000 (1,0) = 100.000 F1 = 100.000 (1 + 0,2.1) = 100.000 (1,2) = 120.000 F2 = 100.000 (1 + 0,2.2) = 100.000 (1,4) = 140.000 F3 = 100.000 (1 + 0,2.3) = 100.000 (1,6) = 160.000| Solução Juros Compostos. Fn = P (1 + i)n F0 = 100.000 (1 + 0,2)0 = 100.000 (1) = 100.000 F1 = 100.000 (1 + 0,2)1 = 100.000 (1,2) = 120.000 F2 = 100.000 (1 + 0,2)2 = 100.000 (1,2)2 = 144.000 F3 = 100.000 (1 + 0,2)3 = 100.000 (1,2)3 = 172.800| Solução Portanto: Solução n Juros Simples Juros Compostos 0 100.000 100.000 1 120.000 120.000 2 140.000 144.000 3 160.000 172.000 | Graficamente temos P0 P0 J. S. (Função Linear) J. C. (Função Exponencial) $ $ n n | Diagrama de Fluxos de Caixa Denomina-se Diagrama de Fluxos de Caixa o Gráfico onde o eixo horizontal representa o tempo (períodos) e cada eixo vertical representa o fluxo monetário referente àquele período. Exemplo: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 $ (-) $ (+) períodos Obs.: Se (+) ou (-), depende do referencial. 20/03/2014 4 Relações de Equivalência • Finalidade: Transportar valores de dinheiro no tempo e assim permitir que tais valores sejam somados ou subtraídos. • As relações de equivalência permitem a obtenção de fluxos de caixa que se equivalem no tempo. • Para se calcular as equivalências existem basicamente duas ferramentas, o método analítico (equações) e as tabelas financeiras. Relações de Equivalência Simbologia: • i = taxa de juros por período; • n = número de períodos a ser capitalizado; • P (ou PV) = quantia de dinheiro na data de hoje; • F (ou FV) = quantia de dinheiro no futuro; • A (ou PMT) = série uniforme de pagamento; • G = série gradiente de pagamento. Relações entre P e F P 0 1 2 3 n-2 n-1 n Dado P Achar F F Relações entre P e F Solução Analítica Solução por Tab. Financeira nF P (1 i) já está calculado F P (F / P,i, n)= + → → = nP F (1 i) já está calculado P F (P / F, i, n)−= + → → = Analogamente Tabelas Financeiras (F/P, i, n) 20/03/2014 5 Tabelas Financeiras (P/F, i, n) n n (1 + i) . i (1 + i) -1 Exemplo: P = 10.000 ($); i = 5% a.m.; n = 5 meses; F5 = ? Solução Analítica: F = P(1 + i)n F5 = 10.000 (1,05)5 F5 = 10.000 (1,2763) F5 = 12.763 ($) Exemplo: P = 10.000 ($); i = 5% a.m.; n = 5 meses; F5 = ? Solução pela Tabela Financeira: F = P (F/P, i, n) F5 = 10.000 (F/P, 5%, 5) F5 = 10.000 (1,2763) F5 = 12.763 ($) Resolver inversamente o mesmo problema para encontrar P. P = ?; i = 5% a.m.; n = 5 meses; F5 = 12.763 ($) Analiticamente: P = F (1 + i)-n P = 12.763 (1,05)-5 P = 12.763 / (1,2763) P = 10.000 ($) Exemplo: Exemplo: P = ?; i = 5% a.m.; n = 5 meses; F5 = 12.763 ($) Pela Tabela Financeira: P = F (P/F, i, n) P = 12.763 (P/F, 5%, 5) P = 12.763 (0,7835) P = 10.000 ($) Resolver inversamente o mesmo problema para encontrar P. 20/03/2014 6 1) Achar o valor equivalente ao diagrama de Fluxos de Caixa abaixo, no final do 4o período, a uma taxa de 5% a.p. Exemplo: Exemplo: V4 = 200 (1,05)4 – 100 (1,05) + 300 (1,05)-2 – 400 (1,05)-4 V4 = 243,1013 – 105 + 272,1088 – 329,0810 V4 = 81,13 ($) 2) Uma aplicação financeira de R$ 200,00 rendeu após 7 meses, um montante de R$ 300,00. Qual a taxa mensal de Juros dessa aplicação? Exemplo: P = 200,00 ($); F = 300,00 ($); n = 7 meses; i = ? F = P (1 + i)n 300 = 200 (1 + i)7 Exemplo: 7 7 7 300 = (1+ i) 200 3 = (1+ i) 2 3i 1 2 i 1,0596 1 i 0,0596 ou 5,96% = − = − = 3) Uma aplicação de R$ 200.000,00, efetuada em certa data, produz um montante de R$ 370.186,00 a uma taxa de 8% a.m. Calcule o prazo da operação. P = 200.000 ($); F = 370.186 ($); i = 8% a.m.; n = ? F = P (1 + i)n 370.186 = 200.000 (1,08)n Exemplo: Exemplo: n n n 370.186 = (1,08) 200.000 370.186log = log 1,08 200.000 log1,8509 = log 1,08 log1,8509 = n.log 1,08 20/03/2014 7 Exemplo: log1,8509 n log 1,08 n 7,9998 8 meses = = ≅ Resumindo nF P(1 i)= + Isolado Raiz Divisão Log Exercícios – Resolver pela tabela financeira 1) Quanto receberei, após três anos, por um investimento de R$ 2.400,00 a uma taxa de 12 % a.a. pelo regime de juros compostos? F = P (F/P; i; n) F3 = 2.400 (F/P; 12%; 3) F3 = 2.400 (1,4049) F3 = 3.371,00 Exercícios 2) Quanto pagarei, após 10 anos, por um empréstimo de R$ 100 a uma taxa de 10 % a.a. pelo regime de juros compostos? F = P (F/P; i; n) F10 = 100 (F/P; 10%; 10) F10 = 100 (2,5937) F10 = 259,37 Exercícios 3) Quanto pagarei, após 10 meses, por um empréstimo de R$ 100 a uma taxa de 4 % a.m. pelo regime de juros compostos? F = P (F/P; i; n) F10 = 100 (F/P; 4%; 10) F10 = 100 (1,4802) F10 = 148,02 Exercícios 4) Quanto deverei depositar hoje na Caderneta de Poupança, para daqui a 36 meses, sacar de R$ 10.000,00 a uma taxa de 1% a.m. pelo regime de juros compostos? P = F (P/F; i; n) P = 10.000 (P/F; 1%; 36) P = 10.000 (0,6989) P = 6.989,00 20/03/2014 8 Exercícios 5) Quanto deverei depositar hoje na Caderneta de Poupança, para daqui a 48 meses, sacar de R$ 12.000,00 a uma taxa de 3% a.m. pelo regime de juros compostos? P = F (P/F; i; n) P = 12.000 (P/F; 3; 48) P = 12.000 (0,2420) P = 2.904,00 Séries Uniformes (A ou PMT) Uma série uniforme “A” ou “PMT” é uma seqüência de fluxos de caixa iguais em “n” períodos conforme o diagrama abaixo: 0 1 2 3 n-2 n-1 n Série Uniforme A Relações entre A e P 0 1 2 3n-2 n-1 n Dado A achar P A P 1p Relações entre A e P ( ) ( ) ( ) ( ) n n n n 1 i 1 1 i . i P A A P 1 i . i 1 i 1 + − + = = + + − Pela Tabela: P = A (P/A, i, n) A = P (A/P, i, n) Analiticamente: Relações entre A e P Exemplo 1: Um empresário pretende realizar um investimento que lhe proporcionará retorno de U$ 100.000,00/ano nos próximos 10 anos. Qual o valor a ser investido sabendo- se que o taxa de juros do investimento é de 6% a.a.? A = 100.000; n = 10; i = 6%; P = ? Relações entre A e P A = 100.000; n = 10; i = 6%; P = ? ( ) ( ) n n 1 i 1 P A 1 i . i + − = + ( ) ( ) 10 10 1 0,06 1 P 100.000 736.008,71 1 0,06 . 0,06 + − = = + R: O valor a ser investido (-) é de U$ 736.008,71 20/03/2014 9 Relações entre A e F 0 1 2 3 n-2 n-1 n Dado A achar F A F Relações entre A e F ( ) ( ) n n 1 i 1 iF A A F i 1 i 1 + − = = + − Pela Tabela: F = A (F/A, i, n) A = F (A/F, i, n) Analiticamente: Relações entre A e F Exemplo 2: A mensalidade de um clube é de R$ 100,00/mês e vence sempre no último dia do mês. Sabendo que não existe multa, você deseja deixar para pagar todas as mensalidades no último dia do ano, porém é cobrada uma taxa de juros de 4% a.m. Qual o valor a ser pago? A = 100; i = 4% a.m.; n = 12, F = ? Relações entre A e F ( )n1 i 1F A i + − = ( )121 0,04 1F 100 1502,58 0,04 + − = = R: O valor a ser pago (-) no último dia do ano é R$ 1502,58. Séries Perpétuas (Séries Uniformes Infinitas) AP i = 0 1 2 3 4 5 6 7 ∞ A Séries Perpétuas (Séries Uniformes Infinitas) Exemplo 3: Quanto eu devo acumular numa caderneta de poupança, para viver “permanentemente” sacando R$ 2.000,00/mês, sabendo que a caderneta de poupança paga 0,5% a.m.? P = ?; A = 2000; i = 0,5% 20/03/2014 10 Séries Perpétuas (Séries Uniformes Infinitas) AP i = P = ?; A = 2000; i = 0,5% 2000P 400 .000 0, 005 = = R: Devo acumular (-) R$ 400.000,00. Período de Capitalização É o período, ao final do qual, são creditados (capitalizados) os juros. Exemplo: • Caderneta de Poupança – 1 mês. • Títulos do Governo – 1 ano. • Overnight – 1 dia (extinto). Taxa Efetiva de Juros Uma taxa de juros é chamada “Efetiva”, quando a unidade de tempo da taxa é a mesma unidade de tempo do período de capitalização. Exemplo: Todas as taxas vistas até agora. Equivalência entre Taxas Efetivas de Juros (Em períodos distintos) id, taxa de juros desejada; ic, taxa de juros conhecida; pd, período da taxa desejada; Na mesma unidadede t empo (dia, mês, ano). pc, período da taxa conhecida; ( )pdpcd ci 1 i 1= + − Exemplo Uma taxa efetiva de juros de 1% ao mês equivale a que taxa efetiva de juros anual? ic = 1%; pc = 1 mês; pd = 12 meses; id = ? ( ) ( ) ( ) pd pc d c pd pc a m 12 1 a a i 1 i 1 i 1 i 1 i 1,01 1 i 0,1268 (ou 12,68%) = + − = + − = − = Exemplo Se tivéssemos a taxa efetiva anual e desejássemos a taxa efetiva mensal? ( ) ( ) ( ) pd pc d c pd pc m a 1 12 m m i 1 i 1 i 1 i 1 i 1,1268 1 i 0,01 (ou 1%) = + − = + − = − = 20/03/2014 11 Equação simplificada para os períodos mais utilizados. (Efetiva / Efetiva) 360 12 2 dia mês sem ano(1 i ) (1 i ) (1 i ) (1 i )+ = + = + = + Exemplo Qual a taxa efetiva mensal equivalente a 12% ao semestre? Pela Eq. Geral: ( )pdpcd c pd pc m s 1 6 m 1 6 m m i 1 i 1 i (1 i ) 1 i (1 0,12) 1 i (1,12) 1 i 0,0191 (ou 1,91%) = + − = + − = + − = − = Exemplo Qual a taxa efetiva mensal equivalente a 12% ao semestre? Pela Eq. Simplificada: 12 2 mês sem 12 2 mês 212 mês 212 mês 6 mês mês (1 i ) (1 i ) (1 i ) (1,12) (1 i ) (1,12) i (1,12) 1 i (1,12) 1 i 0,0191 (ou 1,91%) + = + + = + = = − = − = Taxa Nominal de Juros: Uma taxa de juros é chamada “Nominal” quando a unidade de tempo da taxa de juros é “Maior” que a unidade de tempo do período de capitalização. Exemplo: Caderneta de Poupança, 6% a.a.c.m. (ao ano com capitalização mensal). Equivalência entre taxas de juros Nominais e Efetivas 1º caso: Mesmo Período Onde: ief, taxa efetiva; in, taxa nominal; nc, número de capitalizações dentro do período da taxa nominal. nc n ef ii 1 1 nc = + − Exemplo: A taxa nominal de juros de 12% a.a.c.m., equivale a que taxa efetiva anual? in = 12% a.a.c.m.; ief =? nc n ef 12 ef ef ii 1 1 nc 0,12i 1 1 12 i 12,68% (0,68% a mais) = + − = + − = Obs.: A taxa “Nominal” beneficia quem recebe. 20/03/2014 12 Equivalência entre taxas de juros Nominais e Efetivas 2º caso: Períodos distintos. Equivalência entre Taxa Nominal de Juros e Taxa Efetiva de Juros no período de capitalização. Onde: ief, taxa efetiva; in, taxa nominal; nc, número de capitalizações dentro do período da taxa nominal. n ef ii nc = Exemplo Qual a taxa efetiva mensal equivalente a 12% a.a.c.m.? n ef ef ef ef ii nc 0,12i 12 i 0,01 i 1% = = = = Equivalência entre Taxas nc n ef ii 1 1 nc = + − ( )pdpcd ci 1 i 1= + − nef ii nc = Períodos distintos XMesmo período Nominal / EfetivaEfetiva / Efetiva Taxas de Juros Efetivas em condições de Inflação ef inf(1 i) (1 i ) (1 i )+ = + + Onde: ief, taxa de juros efetiva (real); i, taxa de juros anunciada; iinf, inflação; Exemplo Um investidor teve um rendimento total de 45% a.a. Sabendo que a inflação nesse ano foi de 30%. Calcule a taxa efetiva de juros obtida pelo investidor. ef inf ef ef ef ef (1 i) (1 i ) (1 i ) (1 0,45) (1 i ) (1 0,30) (1 0, 45) (1 i )(1 0,30) (1,45)i 1(1,30) i 11,54% + = + + + = + + + = + + = − = Taxas Cobradas Antecipadamente Exemplo: Um banco empresta R$ 100,00 ao seu cliente a uma taxa de 10% a.m. a ser cobrada antecipadamente, o prazo de pagamento é de 1 mês. Calcule a taxa efetiva (real) cobrada. 90 100 0 1 n 1 F = P (1+i) 100 90 (1 i) 100i 1 90 i 0,1111 i 11,11% = + = − = = 20/03/2014 13 Exercícios 1) Uma taxa efetiva de juros de 5% ao mês equivale a que taxa efetiva de juros anual? 2) A taxa nominal de juros de 20% a.a.c.m., equivale a que taxa efetiva anual? 3) Qual a taxa efetiva mensal equivalente a 18% a.a.c.m.? 4) Você aplicou R$ 1.000,00 num CDB e resgatou R$ 1.200,00 após um ano. Sabendo que a inflação nesse ano foi de 10%. Determine a Taxa Efetiva paga pelo CDB. 5) Um banco empresta R$ 500,00 ao seu cliente a uma taxa de 12% a.a. a ser cobrada antecipadamente, o prazo de pagamento é de 1 ano. Calcule a taxa efetiva (real) cobrada. Respostas 1) 79,59% 2) 21,94% 3) 1,5% 4) 9,09% 5) 13,64% Financiamentos • Financiamento é um meio de captação de recursos financeiros com pagamento pré-definido. • Prestação é a parcela (geralmente mensal) a ser paga composta de dois elementos: “Amortização” + “Juros”. Obs.: As parcelas de “Juros” de Financiamentos são dedutíveis para efeito de Imposto de Renda. Financiamentos Saldo Devedor Amortização Juros FinanciamentosSaldo Devedor Amortização Juros Financiamentos Saldo Devedor Amortização Juros 20/03/2014 14 Financiamentos Saldo Devedor Amortização Juros Financiamentos Saldo Devedor Amortização Juros Sistema de Amortização Sistema de Amortização é a forma de pagamento das prestações (Amortização + Juros). Os Sistemas de Amortização mais utilizados são: • Sistema Price ou Francês. • Sistema de Amortização Constante. Período de Carência Período de Carência é um período após a liberação do valor financiado, no qual há um alívio do encargo financeiro sobre o devedor. Existem basicamente dois sistemas: • Com Pagamento dos Juros. • Com Capitalização dos Juros. Sistema Price (Prestação Constante) Muito utilizado em compras de curto/médio prazo e crédito direto ao consumidor (“n vezes mensais iguais”). = Prestação (constante) Amortização (variável) Juros (variável)+ Série Uniforme Sistema Price (Prestação Constante) Prestação 1 2 3 4 n-2 n-1 n Juros Amortização Obs.: No sistema Price, a parcela de juros diminui com o passar do tempo, enquanto a parcela de amortização aumenta. 20/03/2014 15 Sistema Price (Prestação Constante) SD ($) n Como a parcela de amortização aumenta com o passar do tempo, o SD reduz lentamente no início e rapidamente no final. Sistema Price (Prestação Constante) Os Juros do período “k” são calculados sobre o Saldo Devedor (SD) do período “k-1”. Pk = ak + jk Cálculos no Sistema Price (Quadro de Amortização). Cálculos no Sistema Price (Quadro de Amortização). K 0 1 2 3 . . . n Cálculos no Sistema Price (Quadro de Amortização). K Prestação (pk) 0 ------------------ 1 p = P(A/P, i, n) 2 ll 3 ll . . . . . . n ll Cálculos no Sistema Price (Quadro de Amortização). K Prestação (pk) Juros (jk) 0 ------------------ ------------ 1 p = P(A/P, i, n) j1 = i.SD0 2 ll j2 = i.SD1 3 ll j3 = i.SD2 . . . . . . . . . n ll jk = i.SDk-1 20/03/2014 16 Cálculos no Sistema Price (Quadro de Amortização). K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 1 p = P(A/P, i, n) j1 = i.SD0 a1 = p-j1 2 ll j2 = i.SD1 a2 = p-j2 3 ll j3 = i.SD2 a3 = p-j3 . . . . . . . . . . . . n ll jk = i.SDk-1 ak = p-jk Cálculos no Sistema Price (Quadro de Amortização). K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- SD0 = P 1 p = P(A/P, i, n) j1 = i.SD0 a1 = p-j1 SD1 = SD0 –a1 2 ll j2 = i.SD1 a2 = p-j2 SD2 = SD1 –a2 3 ll j3 = i.SD2 a3 = p-j3 SD3 = SD2 –a3 . . . . . . . . . . . . . . . n ll jk = i.SDk-1 ak = p-jk SDk = SDk-1 –ak Cálculos no Sistema Price (Quadro de Amortização). Como opção, pode-se calcular o Saldo Devedor da seguinte forma: SDk = P (P/A, i, n-k) Exemplo 1. Montar o quadro de amortização para um financiamento de R$ 1.000,00, a juros de 36% a.a.c.m., a ser pago em 4 parcelas mensais, amortizável pelo Sistema Price. Calcular também o SD2 sem o uso da tabela de amortização. K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 1 2 3 4 Exemplo 1. K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 1000 1 2 3 4 Exemplo 1. 20/03/2014 17 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 1000 1 269 30 239 761 2 3 4 Exemplo 1. K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 1000 1 269 30 239 761 2 269 22,83 246,17 514,83 3 4 Exemplo 1. K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 1000 1 269 30 239 761 2 269 22,83 246,17 514,83 3 269 15,4449 253,5551 261,2749 4 Exemplo 1. K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 1000 1 269 30 239 761 2 269 22,83 246,17 514,83 3 269 15,4449 253,5551 261,2749 4 269 7,8382 261,1618 -0,1131 Exemplo 1. K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) Saldo Dev. (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 1000 1 269 30 239 761 2 269 22,83 246,17 514,83 3 269 15,4449 253,5551 261,2749 4 269 7,8382 261,1618 -0,1131 SDk = p(P/A, i, n-k) SD2 = 269 (P/A, 3%, 2) = 269 (1,9135) = 514,73 Exemplo 1. Sistema de Amortização Constante (SAC) Utilizado em dívidas de longo prazo. a = P/n (constante) SDk = P – k.a 20/03/2014 18 Sistema de Amortização Constante (SAC) Prestação 1 2 3 4 n-2 n-1 n Juros Amortização Cálculos no SAC (Quadro de Amortização) Cálculos no SAC (Quadro de Amortização) K 0 1 2 3 . . . n Cálculos no SAC (Quadro de Amortização) K Amortização (ak) 0 --------------- 1 a = P/n 2 ll 3 ll . . . . . . n ll Cálculos no SAC (Quadro de Amortização) K Amortização (ak) Juros (jk) 0 --------------- ------------ 1 a = P/n j1 = i.SD0 2 ll j2 = i.SD1 3 ll j3 = i.SD2 . . . . . . . . . n ll jk = i.SDk-1 Cálculos no SAC (Quadro de Amortização) K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) 0 --------------- ------------ ------------------- 1 a = P/n j1 = i.SD0 p1 = a1 + j1 2 ll j2 = i.SD1 p2 = a2 + j2 3 ll j3 = i.SD2 p3 = a3 + j3 . . . . . . . . . . . . n ll jk = i.SDk-1 pk = ak + jk 20/03/2014 19 Cálculos no SAC (Quadro de Amortização) K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 --------------- ------------ ------------------- SD0 = P 1 a = P/n j1 = i.SD0 p1 = a1 + j1 SD1 = P-a 2 ll j2 = i.SD1 p2 = a2 + j2 SD2 = P-2.a 3 ll j3 = i.SD2 p3 = a3 + j3 SD3 = P-3.a . . . . . . . . . . . . . . . n ll jk = i.SDk-1 pk = ak + jk SDk = P-k.a Exemplo 2 Montar o quadro de amortização para os dados do exemplo1, pelo Sistema de Amortização Constante. Exemplo 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 1 2 3 4 Exemplo 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1000 1 2 3 4 Exemplo 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1000 1 250 30 280 750 2 3 4 Exemplo 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1000 1 250 30 280 750 2 250 22,5 272,5 500 3 4 20/03/2014 20 Exemplo 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1000 1 250 30 280 750 2 250 22,5 272,5 500 3 250 15 265 250 4 Exemplo 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1000 1 250 30 280 750 2 250 22,5 272,5 500 3 250 15 265 250 4 250 7,5 257,5 0 Período de Carência. Carência com pagamento dos juros. Nesse sistema, durante o período de carência, paga-se somente os juros sobre o Saldo Devedor que permanececonstante. Exemplo 3 Montar o quadro de amortização para um financiamento de R$ 1.000,00, a juros de 36% a.a.c.m., a ser pago em 4 parcelas mensais, amortizável pelo Sistema Price. Considerar 2 períodos de carência com pagamento dos juros. Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 C1 C2 1 2 3 4 Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 C2 1 2 3 4 20/03/2014 21 Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 30 30 0 1.000 C2 1 2 3 4 Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 30 30 0 1.000 C2 30 30 0 1.000 1 2 3 4 Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 30 30 0 1.000 C2 30 30 0 1.000 1 269 30 239 761 2 3 4 Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 30 30 0 1.000 C2 30 30 0 1.000 1 269 30 239 761 2 269 22,83 246,17 514,83 3 4 Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 30 30 0 1.000 C2 30 30 0 1.000 1 269 30 239 761 2 269 22,83 246,17 514,83 3 269 15,4449 253,5551 261,2749 4 Exemplo 3 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 30 30 0 1.000 C2 30 30 0 1.000 1 269 30 239 761 2 269 22,83 246,17 514,83 3 269 15,4449 253,5551 261,2749 4 269 7,8382 261,1618 0 20/03/2014 22 Carência com capitalização dos juros. Nesse sistema, durante o período de carência, não se paga juros nem amortização, sendo os juros incorporados ao Saldo Devedor. Exemplo 4 Resolver o exemplo 3 considerando carência com capitalização dos juros. Exemplo 4 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 1.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 1030 C2 ------------------ ------------ ------------------- 1060,9 1 285,41 31,827 253,58 807,32 2 285,41 23,87 261,54 545,80 3 285,41 15,91 269,50 276,28 4 285,41 7,96 277,45 0 Exercícios 1) Construa o quadro de amortização de uma dívida de R$ 50.000,00, resgatada pelo sistema Price em cinco prestações a juros de 10% a.p. Exercício 1 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 1 2 3 4 5 Exercício 1 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 50.000 1 2 3 4 5 20/03/2014 23 Exercício 1 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 50.000 1 13.190 5.000 8.190 41.810 2 3 4 5 Exercício 1 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 50.000 1 13.190 5.000 8.190 41.810 2 13.190 4.181 9.009 32.801 3 4 5 Exercício 1 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 50.000 1 13.190 5.000 8.190 41.810 2 13.190 4.181 9.009 32.801 3 13.190 3.280,10 9.909,90 22.891,10 4 5 Exercício 1 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 50.000 1 13.190 5.000 8.190 41.810 2 13.190 4.181 9.009 32.801 3 13.190 3.280,10 9.909,90 22.891,10 4 13.190 2.289,11 10.900,89 11.990,21 5 Exercício 1 K Prestação (pk) Juros (jk) Amortização (ak) (SDk) 0 ------------------ ------------ ---------------------- 50.000 1 13.190 5.000 8.190 41.810 2 13.190 4.181 9.009 32.801 3 13.190 3.280,10 9.909,90 22.891,10 4 13.190 2.289,11 10.900,89 11.990,21 5 13.190 1.199,02 11.990,10 0 Exercício 2 2) Construa o quadro de amortização para os dados do exercício 1 pelo SAC. 20/03/2014 24 Exercício 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 1 2 3 4 5 Exercício 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 1 2 3 4 5 Exercício 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 3 4 5 Exercício 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 4 5 Exercício 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 10.000 3.000 13.000 20.000 4 5 Exercício 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 10.000 3.000 13.000 20.000 4 10.000 2.000 12.000 10.000 5 20/03/2014 25 Exercício 2 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 10.000 3.000 13.000 20.000 4 10.000 2.000 12.000 10.000 5 10.000 1.000 11.000 0 Exercício 3 3) Resolva o Exercício 2 considerando 3 períodos de carência com pagamento dos juros. Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 C1 C2 C3 1 2 3 4 5 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 C2 C3 1 2 3 4 5 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 C3 1 2 3 4 5 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C3 1 2 3 4 5 20/03/2014 26 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C3 ------------------ 5.000 5.000 50.000 1 2 3 4 5 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C3 ------------------ 5.000 5.000 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 3 4 5 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C3 ------------------ 5.000 5.000 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 4 5 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C3 ------------------ 5.000 5.000 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 10.000 3.000 13.000 20.000 4 5 Exercício 3 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C3 ------------------ 5.000 5.000 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 10.000 3.000 13.000 20.000 4 10.000 2.000 12.000 10.000 5 Exercício 3K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C2 ------------------ 5.000 5.000 50.000 C3 ------------------ 5.000 5.000 50.000 1 10.000 5.000 15.000 40.000 2 10.000 4.000 14.000 30.000 3 10.000 3.000 13.000 20.000 4 10.000 2.000 12.000 10.000 5 10.000 1.000 11.000 0 20/03/2014 27 Exercício 4 4) Resolva o Exercício 2 considerando 3 períodos de carência com capitalização dos juros. Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 C1 C2 C3 1 2 3 4 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 C2 C3 1 2 3 4 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 C3 1 2 3 4 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 ------------------ ------------ ------------------- 60.500 C3 1 2 3 4 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 ------------------ ------------ ------------------- 60.500 C3 ------------------ ------------ ------------------- 66.550 1 2 3 4 5 20/03/2014 28 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 ------------------ ------------ ------------------- 60.500 C3 ------------------ ------------ ------------------- 66.550 1 13.310 6.655 19.965 53.240 2 3 4 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 ------------------ ------------ ------------------- 60.500 C3 ------------------ ------------ ------------------- 66.550 1 13.310 6.655 19.965 53.240 2 13.310 5.324 18.634 39.930 3 4 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 ------------------ ------------ ------------------- 60.500 C3 ------------------ ------------ ------------------- 66.550 1 13.310 6.655 19.965 53.240 2 13.310 5.324 18.634 39.930 3 13.310 3.993 17.303 26.620 4 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 ------------------ ------------ ------------------- 60.500 C3 ------------------ ------------ ------------------- 66.550 1 13.310 6.655 19.965 53.240 2 13.310 5.324 18.634 39.930 3 13.310 3.993 17.303 26.620 4 13.310 2.662 15.972 13.310 5 Exercício 4 K Amortização (ak) Juros (jk) Prestação (pk) (SDk) 0 ------------------ ------------ ------------------- 50.000 C1 ------------------ ------------ ------------------- 55.000 C2 ------------------ ------------ ------------------- 60.500 C3 ------------------ ------------ ------------------- 66.550 1 13.310 6.655 19.965 53.240 2 13.310 5.324 18.634 39.930 3 13.310 3.993 17.303 26.620 4 13.310 2.662 15.972 13.310 5 13.310 1.331 14.641 0 � Descontos Simples; � Descontos Compostos; � Desconto Comercial (por fora); � Desconto Racional (por dentro). Descontos 20/03/2014 29 Desconto: É o abatimento concedido, em virtude da antecipação do pagamento de uma dívida. É a diferença entre o valor futuro de uma dívida e seu valor atual. (com data de vencimento pré-determinada) Conceitos Valor Nominal = Valor Futuro (Valor da dívida a ser paga no vencimento) Valor Atual = Valor Presente (Valor da dívida a ser paga antecipadamente, considerando o desconto) Conceitos Desconto Simples: � Comercial � Racional; Desconto Composto: � Comercial � Racional; Conceitos Também denominado Desconto Bancário. A base de cálculo é o Valor Futuro (Nominal) da dívida. Utiliza uma “Taxa de Desconto” Dsc = F.i.n Desconto Simples Comercial (Por fora) Exemplo: um título de R$ 100 mil, com vencimento para daqui a três meses, foi descontado (desconto simples comercial) por uma taxa de 4% ao mês. Qual foi o valor do desconto? Qual foi o valor pago (valor atual) pelo título? Dsc = N.i.n Dsc = 100.000,00 x 0,04 x 3 Dsc = 100.000,00 x 0,12 Dsc = 12.000,00 Va = N - Dsc = 100.000,00 – 12.000,00 Va = 88.000,00 Desconto Simples Comercial (Por fora) A base de cálculo é o Valor Presente (Atual) da dívida. Utiliza uma Taxa de Juros F = P .(1+i.n) => N = Va.(1+i.n) Va = N / (1+i.n) Desconto Simples Racional (Por dentro) 20/03/2014 30 Exemplo: um título de R$ 100 mil, com vencimento para daqui a três meses, foi descontado (desconto simples racional) por uma taxa de 4% ao mês. Qual foi o valor do desconto? Qual foi o valor pago (valor atual) pelo título? Va = 100.000,00 / (1+ 0,04 x 3) Va = 100.000,00 / (1,12) Va = 89.285,71 Dsr = 89.285,71 x 0,12 Dsr = 10.714,29 Desconto Simples Racional (Por dentro) Exemplo: um título de R$ 100 mil, com vencimento para daqui a três meses, foi descontado (desconto simples racional) por uma taxa de 4% ao mês. Qual foi o valor do desconto? Qual foi o valor pago (valor atual) pelo título? Simplificando: Dsr = N – Va Dsr = 100.000,00 – 89.285,71 Dsr = 10.714,29 Desconto Simples Racional (Por dentro) Novamente, a base de cálculo é o Valor Futuro (Nominal) da dívida. Utiliza uma “Taxa de Desconto” Va = N.(1-i)n Dcc = N - Va Desconto Composto Comercial (Por fora) Exemplo: um título de R$ 100 mil, com vencimento para daqui a três meses, foi descontado (desconto composto comercial) por uma taxa de 4% ao mês. Qual foi o valor do desconto? Qual foi o valor pago (valor atual) pelo título? Va = 100.000,00 x (1-0,04)3 Va = 100.000,00 x 0,8847 Va = 88.470,00 Dsc = 100.000,00 – 88.470,00 Dsc = 11.530,00 Desconto Composto Comercial (Por fora) Novamente, a base de cálculo é o Valor Presente (Atual) da dívida. É o mais justo e mais utilizado no mercado financeiro brasileiro. Utiliza uma “Taxa de Juros” Dcr = N. [(1+i)n-1] / [(1+i)n] Va = N/(1+i)n Desconto Composto Racional (Por dentro) Exemplo: um título de R$ 100 mil, com vencimento para daqui a três meses, foi descontado (desconto composto racional) por uma taxa de 4% ao mês. Qual foi o valor do desconto? Qual foi o valor pago (valor atual) pelo título? Va = 100.000,00/(1+ 0,04)3 Va = 100.000,00/(1,124864) Va = 88.899,64 Dcr = 100.000,00.[(1 + 0,04)3 – 1]/(1+ 0,04)3 Dcr = 100.000,00.(1,124864 – 1)/1,124864 Dcr = 100.000,00 . 0,1110036 Dsr = 11.100,36 Desconto Composto Racional (Por dentro) 20/03/2014 31 Exemplo: um título de R$ 100 mil, com vencimento para daqui a três meses, foi descontado (desconto composto racional) por uma taxa de 4% ao mês. Qual foi o valor do desconto? Qual foi o valor pago (valor atual) pelo título? Simplificando: Dcr = N – Va Dcr = 100.000,00 – 88.899,64 Dcr = 11.100,36 Desconto Composto Racional (Por dentro) Descontos Valor Atual Comercial Racional Simples Va = N - Dsc Va = N/(1+i.n) Compostos Va = N.(1-i) n Va = N/(1+i) n Desconto Comercial Racional Simples Dsc = N.i.n Dsr = N – Va Compostos Dcc = N - Va Dcr = N. [(1+i) n-1]/[(1+i)n] Exercícios 1) Uma loja vendia uma determinada peça de roupa por R$ 100para pagamento em 30 dias. Para pagamento à vista, há um desconto simples (comercial) de 30% a.m. Qual o preço à vista? Dsc = N.i.n Dsc = 100 x 0,30 x 1 Dsc = 30 Va = 100 – 30 = 70 Exercícios 2) Se um título de R$ 575,00 vence em dois meses e para o seu pagamento à vista há um desconto simples racional (por dentro) de 7,5% ao mês, qual o valor do desconto? Va = N / (1 + i.n) Va = 575 / (1 + 0,075 . 2) Va = 575 / 1,15 = 500 Dsr = N – Va Dsr = 575 – 500 = 75 Exercícios 3) Se um título de R$ 575,00 vence em dois meses e para o seu pagamento à vista há um desconto composto racional (por dentro) de 7,5% ao mês, qual o valor do desconto? Va = N / (1 + i)n Va = 575 / (1,075)2 Va = 497,57 Dcr = N – Va Dcr = 575 – 497,57 = 77,43 Exercícios 4) Uma duplicata, no valor de R$ 2.000,00, é resgatada dois meses antes do vencimento, obedecendo ao critério de desconto composto comercial. Sabendo-se que a taxa de desconto é de 10% ao mês, qual o valor descontado e o valor do desconto? Va = 2.000 / (1 - i)n Va = 2.000 / (1 – 0,10)2 Va = 1.620,00 Dsr = N – Va Dsr = 2.000,00 – 1.620,00 = 380,00 20/03/2014 32 Obrigado! 20/03/2014 1 Fundamentos de Administração Financeira Análise de Investimentos Alexandre Leme Sanches alex_sanches68@hotmail.com Análise de Investimentos • Taxa Mínima de Atratividade - TMA; • Métodos de Avaliação: VPL/VAU/TIR/Payback; • Depreciação do Ativo Imobilizado e Influência no Imposto de Renda; • Fluxos de Caixa Antes e Depois dos Impostos. • Avaliação de Investimentos considerando o Imposto de Renda. Taxa Mínima de Atratividade – TMA Taxa a partir da qual o investidor está obtendo ganhos financeiros. Taxa Mínima de Atratividade – TMA • TMA para investimentos com capital próprio: Adota- se a taxa das aplicações de baixo risco disponíveis no mercado. Ex.: Caderneta de Poupança, CDB, FRF, DI... • TMA para investimentos financiados: Adota-se a taxa global paga à instituição financeira (juros + taxas administrativas). Em certos casos o conceito de TMA é o mesmo que WACC – Weighted Average Cost Capital. (Custo Médio Ponderado de Capital). E D C E DWACC = × R + × R ×(1-T ) E + D E + D WACC E D C E DWACC = × R + × R ×(1-T ) E + D E + D Onde: RE = Retorno sobre o capital próprio (ações) - (CAPM). RD = Retorno exigido por credores - (YTM). E = Valor de Merc. da Empresa (no. ações x valor ações). D = Valor de Merc. das Dívidas (no. debêntures x v. mercado debêntures). TC = I.R.P.J. Alavancagem financeira (-) (+) “Alavancagem positiva” 20/03/2014 2 • Método do Valor Presente Líquido – VPL; • Método do Valor Anual Uniforme – VAU; • Método da Taxa Interna de Retorno – TIR; • Método do Payback Descontado – PD. Métodos de Avaliação de Projetos de Investimento Consiste em somar o valor investido (-) com os valores que se espera receber (+) em virtude do investimento. Para realizar tal soma, todos os valores devem ser deslocados para a data zero. Método do Valor Presente Líquido – VPL 0 1 2 3 n-2 n-1 n Fluxos de Caixa do Investimento A F P Consiste em somar o valor investido (-) com os valores que se espera receber (+) em virtude do investimento. Para realizar tal soma, todos os valores devem ser deslocados para a data zero. Método do Valor Presente Líquido – VPL VPL do Investimento A F P VPL (+) VPL (-) Como: Então: Portanto: Cálculo do VPL n n FP F(1 1) (1 i) − = + = + 0 1 2 n 0 2 3 n FC FC FC FCFC3VPL ...(1 i) (1 i) (1 i) (1 i) (1 i)= + + + + ++ + + + + n k k k 0 FCVPL (1 i) = = + ∑ Análise de Viabilidade Consiste em verificar se o projeto é financeiramente interessante e deve ser executado. Se VPL > 0, o projeto é viável. Análise de Atratividade Consiste em comparar dois ou mais projetos para a aceitação de um deles. Quanto maior o VPL mais atrativo é o projeto (mesmo prazo). Obs.: Pode se afirmar que os projetos com VPL positivo elevam proporcionalmente o valor da empresa. 20/03/2014 3 Exemplo 1 Uma pessoa que possui capital aplicado na caderneta de poupança (i = 6% a.a.) estuda a possibilidades de se tornar motorista de táxi. Após uma pesquisa detalhada, constatou as seguintes informações. O Investimento inicial é de R$ 40.000,00 (veículo + documentação), as receitas anuais esperadas são de R$ 20.000,00, as despesas anuais esperadas são de R$ 14.000,00, o horizonte de planejamento é de 10 anos, o valor residual de veículo após 10 anos é de R$ 8.000,00. Analise a viabilidade do investimento. Solução VPL = 8.627,68 (VPL > 0, investimento viável). Solução i = 6% a.a. A = 6.000 F = 8.000 P = 40.000 VPL = 8.627,80 1 2 3 7 8 9 10 Numa análise realizada em determinada empresa, foram detectados custos operacionais excessivamente elevados numa linha de produção, em decorrência de equipamentos velhos e obsoletos. Os responsáveis pelo problema propuseram à gerência duas alternativas. A primeira (A) consistindo numa reforma geral da linha, exigindo investimentos estimados em R$ 10.000,00, cujo resultado será uma redução anual de custos de R$ 2.000,00 durante 10 anos, após os quais o equipamento seria sucateado sem nenhum valor residual. A segunda (B) proposta foi a aquisição de uma nova linha de produção no valor de R$ 35.000,00 para substituir o equipamento existente, cujo valor líquido de revenda foi estimado em R$ 5.000,00. Esta alternativa deverá proporcionar ganhos de R$ 4.700,00 por ano, apresentando ainda um valor residual de R$ 10.705,00 após dez anos. Sendo a TMA da empresa igual a 8% a.a., qual das alternativas deve ser preferida pela gerência? Exemplo 2 Exemplo 2 i = 8% a.a. A = 2.000 P = 10.000 1 10 A) i = 8% a.a. A = 4.700 F = 10.705 P = 30.000 1 10 B) Exemplo 2 - Solução VPLA = 3.420,16 VPLB = 6.495,70 As duas alternativas são viáveis, pois os VPL´s são positivos, porém a Alternativa B é mais atrativa, pois VPLB > VPLA. 20/03/2014 4 Método do Valor Anual Uniforme – VAU É muito semelhante ao método do VPL, a diferença é que invés de se somar os valores presentes equivalentes dos fluxos de caixa, somam-se as séries uniformes equivalentes dos fluxos de caixa. As análises de viabilidade e atratividade do VAU são iguais às do VPL, ou seja, se VAU > 0 (viável) e para o caso de duas ou mais alternativas, o maior VAU é mais atrativo. “Utilizado para comparação de projetos de investimentos com prazos distintos” Método do Valor Anual Uniforme – VAU VAU do Investimento A F P VAU (+) VAU (-) Resolver o problema anterior pelo método do VAU. VAUA = 509,70 VAUB = 968,08 Ambas as alternativas são viáveis, pois os VAU´s são positivos, porém a Alternativa B é mais atrativa, pois VAUB > VAUA. Exemplo 3 A TIR é a taxa (i) que torna nulo o VPL do Projeto. Método da Taxa interna de Retorno - TIR n k k k=0 FCVPL = (1+ i)∑ n k k k=0 0 TI FC = (1+ )R∑ Regra: Se a Taxa testada lavar a um VPL positivo, deve-se aumentar a Taxa. Se levar a um VPL negativo deve-se diminuir a Taxa. Repetir esta regra até que o VPL se aproxime de zero e se tenha variação na TIR menor que 1%. Cálculo da TIR por tentativa e erro VPL TIR (+) (-) (utilizar a TMA como valor inicial) Cálculoda TIR por calculadora financeira ou prog. Atualmente existem muitos recursos eletrônicos para calculo da TIR, os mais utilizados são os softwares financeiros e as calculadoras programáveis ou financeiras como a HP 12C ou a HP 48G. 20/03/2014 5 Análise da TIR Análise de Viabilidade pela TIR. Um projeto é considerado viável se TIR > TMA. Análise de Atratividade pela TIR. “Não é possível determinar qual projeto é mais atrativo diretamente pelas TIR´s” Exemplo 4 Resolver o problema anterior pelo método da TIR. TIRA = 15,10% TIRB = 12,00% Ambas as alternativas são viáveis, pois as TIR´s são maiores que a TMA = 8%, já a atratividade não pode ser analisada diretamente pelas TIR´s, Exemplo 4 Analisando a aplicação dos métodos. VPL VAU TIR Reforma (A) 3.420,16 509,70 15,10% Compra (B) 6.495,70 968,08 12,00% Método do Payback O método consiste em verificar em quantos períodos o Investimento inicial retorna ao investidor. � Falha Conceitual; � Critério de Desempate. Exemplo 1 2 3 4 (anos) 1.000 300 500 500 200 Payback = 3 anos Exemplo 1.000 1 2 3 4 (anos) 300 500 500 200 Payback = 3 anos 20/03/2014 6 Exemplo Pelo método do Payback os investimentos são igualmente atrativos (3 anos), mas na realidade o segundo investimento é melhor, portanto o Payback falha. Exemplo 1.000 1 2 3 4 (anos) 300 500 500 200 Payback = 3 anos Exemplo Payback = 3 anos1.000 1 2 3 20 (anos) 300 500 200 O Método do Payback não considera os fluxos de caixa após o retorno do capital investido, que geralmente é a parte mais interessante do investimento. Exemplo � Tentativa e erro. � Considera o dinheiro no tempo. �Ainda não considera os FC’s após o retorno do capital investido. � Utilizar como critério de desempate. Método do Payback Descontado (PBD) n k k k 1 FCI (1 i) = = + ∑ Existência de Restrições Financeiras Existência de Restrições Financeiras para Projetos Múltiplos: �Alternativas Mutuamente Exclusivas e Alternativas Complementares. � Limitação de Orçamento. � No caso de Projetos Múltiplos Complementares deve- se optar pela combinação de projetos que forneça o maior somatório de VPL’s. 20/03/2014 7 Exemplo Supondo que uma ou mais, das projetos apresentadas na tabela a seguir podem se aceitas (Alternativas Complementares). Determine quais devem ser aceitas, considerando para todas as alternativas: n = 10 anos, VR=0, TMA = 6% a.a. Orçamento de Capital de R$ 75.000,00. Alternativa Invest. Inicial Benef. Anuais VPL TIR A 10.000 1.628 1.982 10% B 20.000 3.116 2.934 9% C 50.000 7.450 4.832 8% Exemplo Opções: A + B → VPL = 4.916 A + C → VPL = 6.814 B + C → VPL = 7.766 (melhor opção) A + B + C → (ultrapassa o orçamento de R$ 75.000,00) O problema da TIR Múltipla No cálculo da TIR, pode haver tantas raízes positivas quantas forem as mudanças na direção dos Fluxos de Caixa resultantes, como segue: 1 inversão 1 TIR O problema da TIR Múltipla No cálculo da TIR, pode haver tantas raízes positivas quantas forem as mudanças na direção dos Fluxos de Caixa resultantes, como segue: 2 inversões 2 TIR VPL i (+) (-) TIR 1 TIR 2 Exemplo O problema da TIR Múltipla No cálculo da TIR, pode haver tantas raízes positivas quantas forem as mudanças na direção dos Fluxos de Caixa resultantes, como segue: 2 inversões 2 TIR 20/03/2014 8 O problema da TIR Múltipla No cálculo da TIR, pode haver tantas raízes positivas quantas forem as mudanças na direção dos Fluxos de Caixa resultantes, como segue: 4 inversões 4 TIR Encontre a TIR para o Diagrama de FC abaixo (TMA = 20% a.p.): 0 1 2 1.600 10.000 10.000 TIR = 25% ou TIR = 400% (não apresenta significado econômico) HP12C (entra valor inicial; RCL; G; R/S) Exemplo Ativo Imobilizado: São Terrenos, Edificações, Veículos, Máquinas, Equipamentos, Móveis, Ferramentas, etc. que compõem permanentemente o Patrimônio da Empresa e são utilizados na geração de receita para a empresa. A Depreciação do Ativo Imobilizado de uma empresa é uma despesa por desvalorização, ou seja, uma “Despesa Operacional sem Desembolso”. Depreciação do Ativo Imobilizado. A Depreciação influencia significativamente o Lucro Tributável, e consequentemente o Imposto de Renda pago pela Empresa. Obs. 1: Terrenos, Antiguidades e Obras de Arte não depreciam. Depreciação do Ativo Imobilizado. • Linear (Utilizado no Brasil). • Soma dos Dígitos. • Exponencial. • Máquina Hora. Métodos de Depreciação Método de Depreciação Linear. (Quanto mais rápido depreciar, melhor). Número de Períodos de Depreciação (nd). Pode ser obtido pela tabela emitida pelo Ministério da Fazenda, ou: Taxa de depreciação máxima (T%). Também fornecida pela tabela emitida pelo Ministério da Fazenda. Métodos de Depreciação: 100% nd = T% 20/03/2014 9 Exemplo da Tabela de Depreciação: Referência NCM Bens Prazo de vida útil (anos) Taxa anual de depre- ciação Capítulo 01 ANIMAIS VIVOS 0101 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR 5 20 % 0102 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE BOVINA 5 20 % 100% nd = T% Valor (Quota) de Depreciação Anual (d). Obs. 2: A equação considera o VR = 0. Valor Contábil (VC). Valor Legal do Ativo. 0Cd = nd 0VC = C - (d n)⋅ Obs.: n varia com o passar do tempo. Em caso de Venda do Ativo. Valor de Mercado (VM). Valor Real que o Mercado paga. Diferença Contábil (DC). Pode ser: (+) Lucro Contábil, ou (-) Prejuízo Contábil. DC = VM - VC Obs. 3: Em caso de venda do ativo, a Diferença Contábil deve ser lançada nos fluxos de caixa da empresa e estará sujeita á tributação (IR). Obs. 4: Empresas pertencentes a grupos, costumam comprar e vender ativos umas das outras com o intuito de reduzir a carga tributária. Em caso de Venda do Ativo. Coeficiente de Depreciação Acelerada (K). (Regulamentado por Lei) • 1 turno de 8h/dia, K = 1. • 2 turnos de 8h/dia, K = 1,5. • 3 turnos de 8h/dia, K = 2. Depreciação Acelerada. 0VC = C - (K d n)⋅ ⋅ Determinada empresa estuda a possibilidade de aquisição de um trator de 65HP, no valor de R$ 400.000,00. Utilizando o Método da Depreciação Linear, determine. a) Qual a Quota de Depreciação Linear? (T = 20%, da tabela) b) Qual o Valor Contábil do trator no final do 6º ano de utilização? c) Qual a Diferença Contábil se o trator for vendido por R$ 70.000,00 no final do 3º ano de utilização? d) Qual seria o Valor Contábil no final do 2º ano de utilização? e) Caso o trator fosse utilizado em 2 turnos, qual seria o valor contábil no final do 2º ano? Exemplo 1 20/03/2014 10 Qual a Quota de Depreciação Linear? (T = 20%, da tabela) d = 80.000,00 R$/ano Solução a) 0C 400.000d = 80.000 nd 5 = = Qual o Valor Contábil do trator no final do 6º ano de utilização? Zero (0), não existe VC < 0 (negativo). Solução b) Qual a Diferença Contábil se o trator for vendido por R$ 70.000,00 no final do 3º ano de utilização? Solução c) 3 0 3 3 3 VC = C - (d n) VC = 400.000 - (80.000 3) VC = 400.000 - 240.000 VC = 160.000 ⋅ × DC = VM - VC DC = 70.000 - 160.000 DC = - 90.000 Prejuízo Contabil de R$ 90.000,00 Qual seria o Valor Contábil no final do 2º ano de utilização?Solução d) 2 0 2 2 2 VC = C - (d n) VC = 400.000 - (80.000 2) VC = 400.000 - 160.000 VC = 240.000 ⋅ × Caso o trator fosse utilizado em 2 turnos, qual seria o valor contábil no final do 2º ano? Solução e) 2 0 2 2 2 VC = C - (K d n) VC = 400.000 - (80.000 2 1,5) VC = 400.000 - 240.000 VC = 160.000 ⋅ ⋅ × × Influência do Imposto de Renda O Imposto de Renda (IR) é um tributo federal, que incide sobre o chamado “Lucro Tributável” das empresas. O Lucro Tributável é significativamente afetado pela depreciação do ativo imobilizado, o que justifica seu estudo. 20/03/2014 11 Influência do Imposto de Renda Na análise de investimentos, deve-se sempre considerar os FCDIR (Fluxos de Caixa depois do Imposto de Renda), pois um projeto viável antes dos impostos pode se tornar inviável depois desses impostos. Influência do Imposto de Renda • IR: 15% sobre o LT. • Para LT > R$ 240.000,00 / ano: +10% sobre o excedente. • Contribuição Social (CS): 8% sobre o LT. Influência do Imposto de Renda Obs. 1: Em média, as empresas pagam ao governo federal, anualmente, entre 30% e 35% dos seus lucros, em forma de impostos sobre o LT. Obs. 2: O Valor Residual de Equipamentos (VM) não é tributável, mas sim a Diferença Contábil (DC). Exemplo Determinada empresa está analisando a viabilidade de um projeto de aquisição de um equipamento que exigirá um investimento inicial de R$ 30.000,00, gerando receita líquida de R$ 10.000,00 / ano, nos próximos 5 anos, quando o equipamento será vendido por R$ 7.000,00. Determine a TIR e o VPL antes e depois dos impostos. (T = 15% linear, air = 35%, TMA = 18%). Solução A = 10.000 F = 7.000 P = 30.000 1 5 FCAIR Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 1 2 3 4 5 20/03/2014 12 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 1 10000 2 10000 3 10000 4 10000 5 17000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 1 10000 2 10000 3 10000 4 10000 5 17000 10000 7000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 1 10000 4500 2 10000 4500 3 10000 4500 4 10000 4500 5 17000 4500 10000 7000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 30000 1 10000 4500 25500 2 10000 4500 21000 3 10000 4500 16500 4 10000 4500 12000 5 17000 4500 7500 10000 7000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 30000 1 10000 4500 25500 2 10000 4500 21000 3 10000 4500 16500 4 10000 4500 12000 5 17000 4500 7500 -500 10000 7000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 30000 1 10000 4500 25500 5500 2 10000 4500 21000 5500 3 10000 4500 16500 5500 4 10000 4500 12000 5500 5 17000 4500 7500 -500 5000 10000 7000 20/03/2014 13 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 30000 1 10000 4500 25500 5500 1925 2 10000 4500 21000 5500 1925 3 10000 4500 16500 5500 1925 4 10000 4500 12000 5500 1925 5 17000 4500 7500 -500 5000 1750 10000 7000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -30000 30000 -30000 1 10000 4500 25500 5500 1925 8075 2 10000 4500 21000 5500 1925 8075 3 10000 4500 16500 5500 1925 8075 4 10000 4500 12000 5500 1925 8075 5 17000 4500 7500 -500 5000 1750 15250 10000 7000 Solução A = 8.075 F = 7.175 P = 30.000 1 5 FCDIR Solução VPLa R$ 4.331,47 Viável TIRa 23,76% Viável VPLd R$ -1.611,84 Inviável TIRd 15,81% Inviável Exemplo Considere o caso de uma empresa que fará um investimento em um equipamento. O investimento será de R$ 10.000,00 e irá gerar receitas líquidas, antes dos impostos, de R$ 3.000,00 durante cinco anos. Após esse período o equipamento será vendido por R$ 4.000,00. Determine o VPL considerando a influência do IR, cuja taxa é de 35%. TMA é de 10% a.a. após os impostos. (T = 10%). Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -10000 1 3000 2 3000 3 3000 4 3000 5 7000 3000 4000 20/03/2014 14 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -10000 1 3000 1000 2 3000 1000 3 3000 1000 4 3000 1000 5 7000 1000 3000 4000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -10000 10000 1 3000 1000 9000 2 3000 1000 8000 3 3000 1000 7000 4 3000 1000 6000 5 7000 1000 5000 3000 4000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -10000 10000 1 3000 1000 9000 2 3000 1000 8000 3 3000 1000 7000 4 3000 1000 6000 5 7000 1000 5000 -1000 3000 4000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -10000 10000 1 3000 1000 9000 2000 2 3000 1000 8000 2000 3 3000 1000 7000 2000 4 3000 1000 6000 2000 5 7000 1000 5000 -1000 1000 3000 4000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -10000 10000 1 3000 1000 9000 2000 700 2 3000 1000 8000 2000 700 3 3000 1000 7000 2000 700 4 3000 1000 6000 2000 700 5 7000 1000 5000 -1000 1000 350 3000 4000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -10000 10000 -10000 1 3000 1000 9000 2000 700 2300 2 3000 1000 8000 2000 700 2300 3 3000 1000 7000 2000 700 2300 4 3000 1000 6000 2000 700 2300 5 7000 1000 5000 -1000 1000 350 6650 3000 4000 20/03/2014 15 Solução VPLa R$ 3.856,05 Viável TIRa 22,29% Viável VPLd R$ 1.419,82 Viável TIRd 14,54% Viável Uma empresa que fará um investimento em um novo equipamento. O investimento será de R$ 25.000,00 e irá gerar receitas líquidas, antes dos impostos, de R$ 7.000,00 durante cinco anos. Após esse período o equipamento será vendido por R$ 9.000,00. Determine o VPL considerando a influência do IR, cuja taxa é de 35%. TMA é de 12% a.a. após os impostos. (T = 10%). Exemplo Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -25000 1 7000 2 7000 3 7000 4 7000 5 16000 7000 9000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -25000 1 7000 2500 2 7000 2500 3 7000 2500 4 7000 2500 5 16000 2500 7000 9000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -25000 25000 1 7000 2500 22500 2 7000 2500 20000 3 7000 2500 17500 4 7000 2500 15000 5 16000 2500 12500 7000 9000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -25000 25000 1 7000 2500 22500 2 7000 2500 20000 3 7000 2500 17500 4 7000 2500 15000 5 16000 2500 12500 -3500 7000 9000 20/03/2014 16 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -25000 25000 1 7000 2500 22500 4500 2 7000 2500 20000 4500 3 7000 2500 17500 4500 4 7000 2500 15000 4500 5 16000 2500 12500 -3500 1000 7000 9000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -25000 25000 1 7000 2500 22500 4500 1575 2 7000 2500 20000 4500 1575 3 7000 2500 17500 4500 1575 4 7000 2500 15000 4500 1575 5 16000 2500 12500 -3500 1000 350 7000 9000 Solução Anos FCAIR Dep. VC DC LT IR FCDIR 0 -25000 25000 -25000 1 7000 2500 22500 4500 1575 5425 2 7000 2500 20000 4500 1575 5425 3 7000 2500 17500 4500 1575 5425 4 7000 2500 15000 4500 1575 5425 5 16000 2500 12500 -3500 1000 350 15650 7000 9000 Solução VPLa R$ 5.340,28 Viável TIRa 19,28% Viável VPLd R$ 357,85 Viável TIRd 12,49% Viável Projetos que só apresentam custos são analisados da mesma forma. O governo não restitui imposto para as empresas que apresentam prejuízo, porém, um projeto que apresenta prejuízo, inserido num conjunto maior de projetos, colabora para a redução do IR geral pago pela empresa. Observação. Calcule o VPL e a TIR, após os Impostos, para os projetos abaixo: a) Exercícios INV RL n VM T% air TMA. 30.000 4.500 10 4.000 20% 0,30 8% 20/03/2014 17 Calcule o VPL e a TIR, após os Impostos, para os projetos abaixo: b) Exercícios INV RL n VM T% air TMA. 15.000 5.000 5 1.000 10% 0,35 10% Calcule o VPL e a TIR, após os Impostos, para os projetos abaixo:c) Exercícios INV RL n VM T% air TMA. 8.000 1400 10 5.000 20% 0,34 6% Calcule o VPL e a TIR, após os Impostos, para os projetos abaixo: d) Exercícios INV RL n VM T% air TMA. 50.000 20.000 5 1.000 10% 0,32 12% Calcule o VPL e a TIR, após os Impostos, para os projetos abaixo: e) Exercícios INV RL n VM T% air TMA. 16.000 5.000 5 0 10% 0,33 15% Resp: a) VPLd = -379,42 e TIRd = 7,70% (inviável). b) VPLd = 1.343,74 e TIRd = 13,14% (viável). c) VPLd = 2.934,95 e TIRd = 12,70% (viável). d) VPLd = 9.717,86 e TIRd = 19,10% (viável). e) VPLd = -1.687,80 e TIRd = 10,77% (inviável). Obrigado! 20/03/2014 1 Fundamentos de Administração Financeira Títulos de Dívida Alexandre Leme Sanches alex_sanches68@hotmail.com Sumário • Captação de Recursos por SA’s. • Títulos de Dívida. • Debêntures. • O Mercado de Debêntures. • Cálculos envolvendo Debêntures (HP12C). • Exercícios. Sociedade Anônima • Grande número de proprietários (acionistas). • Responsabilidade limitada. • Embora apenas cerca de 15% das empresas sejam sociedades anônimas, responde por aproximadamente 90% das receitas das empresas em geral.| Título: meio de captação de recursos ($). • Títulos de Dívidas (ou Obrigações) (Debêntures/Promissórias/Commercial Papers). • Títulos de Capital Próprio (Ações). Classificação dos Títulos Emitidos pelas SA’s Principais Formas de Captação de Recursos (S.A.) Obrigações (Títulos de Dívidas) Ações (Tít. de Capital Próprio) Debêntures Preferenciais Nominativas Ao Portador (Extintas) Notas Promissória Ordinárias Nominativas Outros Ao Portador (Extintas) Captação de Recursos • Não representam direito de propriedade sobre a empresa (voto). • O pagamento de juros de títulos de dívidas são dedutíveis para fins fiscais. • As dívidas são passivos da empresa, caso não sejam pagas, os credores podem requerer, judicialmente, o ativo da empresa. Títulos de Dívidas 20/03/2014 2 • Podem, ou não, dar direito a voto. • Dividendos pagos aos títulos de Capital Próprio não são dedutíveis do imposto de renda. • Uma empresa nunca irá a falência por não pagar juros sobre os títulos de Capital Próprio (Dividendos). • Títulos de Capital Próprio Quando uma empresa (SA), deseja tomar dinheiro emprestado junto ao público, pode emitir títulos de dívidas, genericamente chamados de Debêntures. “É uma forma de captação de recursos (financiamento) com pagamento de juros, mas sem amortização periódica. Debêntures Debêntures São títulos que se ajustam perfeitamente às necessidades de captação das empresas. Graças a sua flexibilidade, transformaram-se em um dos mais importante instrumento de obtenção de recursos das empresas brasileiras. Suas regras são estabelecidas por um contrato chamado “Escritura de Emissão”.| Quem pode emitir debêntures? • S.A. de capital fechado ou aberto. • Entretanto, somente as companhias abertas, com registro na CVM, podem efetuar emissões públicas de debêntures.| A Flexibilidade é o principal atrativo das debêntures. �Ajusta-se ao fluxo de caixa da empresa; �Ao projeto que a emissão está financiando, se for o caso e � Às condições de mercado no momento da emissão – Escritura de Emissão. Viabilidade de Projetos. TMA.| Como a empresa paga pelos recursos obtidos? 20/03/2014 3 As debêntures são papéis de médio e longo prazos. A data de resgate de cada título deve estar definida na escritura de emissão. A companhia pode, ainda, emitir títulos sem vencimento, também conhecidos como debêntures perpétuas.| Qual o prazo de resgate de uma debênture? Organizações que presta esse serviço: • Moody’s . • Standard & Poors (S&P). • Fitch Ratings. • SR Ratings. • Austin Ratings. Baseiam se na probabilidade de inadimplência da empresa e na proteção aos credores. Classificação de Risco de Obrigações (Rating) Classificação de Risco de Obrigações (Ratings) AAA Nível Alto AA A Nível Médio BBB BB Nível Baixo B CCC CC Nível Muito Baixo C D Sinais de (+) mais e (-) menos são utilizados para identificar uma melhor ou pior posição dentro de uma mesma escala de Rating (A+, A-). Curiosidades: • Títulos de baixa qualidade: “Junk bonds”. • Títulos de qualidade intermediária: “Crossover” (ou 5B). • Títulos de alta rentabilidade e estabilidade: “Blue Chips”. Classificação de Risco de Obrigações (Ratings) 20/03/2014 4 • A primeira é direcionada ao público investidor em geral, realizada por companhia aberta, sob registro na CVM. • Já a emissão privada é voltada a um grupo restrito de investidores, não sendo necessário o registro na BOVESPA.| Qual a diferença entre emissão pública e privada? Mercado primário e secundário de debêntures • Entende-se como mercado primário aquele em que os títulos são ofertados pela primeira vez pela companhia emissora. • O mercado secundário é aquele em que são efetuadas as operações de compra e venda de debêntures pelos investidores.| • Cupons: Juros pagos periodicamente, geralmente semestrais ou anuais. • Valor de Face (ou Nominal): Valor monetário que consta no documento, é o mesmo valor a ser pago na data do vencimento. • Negociação ao Par: Negociação pelo valor de face. Obs: Os títulos podem ser negociados por valores diferentes do valor de face. Conceitos • Taxa Nominal (ou Taxa de Cupom): Valor do Cupom dividido pelo valor de Face. • Data de Vencimento: Data específica na qual o Valor de Face será devolvido. Obs: No passado, os pagamentos dos juros de títulos eram realizados destacando-se uma pequena parte picotada do título referente aos juros daquele período, daí a origem do nome “Cupom”. Conceitos 20/03/2014 5 Debênture ao portador (extinta) com valor de face de R$ 1.000,00 e cupons de R$ 120,00 (constante) com emissão em 2008 e vencimento em 2018. Exemplo ilustrativo: Cia XYZ S.A. R$ 1.000,00 (Valor de Face) Emissão 01/01/2008 Vencimento 01/01/2018 R$ 120,00 01/01/2018 R$ 120,00 01/01/2017 R$ 120,00 01/01/2016 R$ 120,00 01/01/2015 R$ 120,00 01/01/2014 R$ 120,00 01/01/2013 R$ 120,00 01/01/2012 R$ 120,00 01/01/2011 R$ 120,00 01/01/2010 R$ 120,00 01/01/2009 Uma empresa emitiu, em 2008, debêntures com valor de face de R$ 1.000 com vencimento em 2018, pagando cupons constantes de R$ 120,00. Qual a taxa nominal da debênture? n n valor do cupomi = valor de face 120i = = 0,12 ou 12% 1.000 Exemplo: Valor de mercado de uma Debênture: O “Valor” de mercado de uma Debêntures é calculado pelo Valor Presente dos seus “Fluxos de Caixa”. O mercado determina a taxa de desconto (taxas de mercado de baixo risco). “Retorno” até o Vencimento (YTM - Yield to Maturity): Taxa Interna de Retorno - TIR da Debêntures. Valores e Rendimentos de Debêntures Yield to Maturity = Taxa Interna de Retorno YTM = TIR = IRR A empresa Xanth emitiu Debêntures com valor de face de R$ 1.000,00, cupons anuais de R$ 80,00 e prazo de 10 anos. Estimar o Valor de Mercado da debênture, considerando uma taxa de mercado de 8% para títulos semelhantes. Exemplo 0 1 2 3 8 9 10 80 1.000 Vface= R$ 1.000,00; Cup = R$ 80,00; n = 10 anos; i = 8%. a.a. O Valor estimado da Debêntures é R$ 1.000,00, ou seja, esta Debêntures deve ser negociada pelo valor de face (negociação ao par). Obs.: Se a taxa de mercado for igual à taxa nominal, o valor de mercado do título é o próprio valor de face. Solução 20/03/2014 6 Exemplos Supondo que, após passado 1 ano, o prazo de vencimento passou a ser de 9 anos. Se a taxa de juros de mercado passou a ser de
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