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Direito Civil Resumo Para P1 1 Direito É termo plurívoco, com diversos significados. É o conjuntos de normas jurídicas, que regulam a vida social. Normas jurídicas são os comandos impostos ao cidadãos pelo Estado para determinar certos comportamentos sob pena de sanção. Direito é a ciência do “dever ser”. Direito Objetivo – norma agendi Direito Objetivo é o conjunto de normas jurídicas. Normas estas analisadas na qualidade de comando social imperativo, abstrato e hipotético. → imperativo: obrigada a cumprir / imperativa → abstrata: não é particular → hipotética: não regula o mundo que é, mas o mundo que gostaríamos que fosse Direito Subjetivo – facultas agendi Direito Subjetivo é a possibilidade atribuída pela norma de um indivíduo exercer uma determinada conduta. Prerrogativa! É a lei que aplicada ao caso concreto permite a realização de uma conduta. Facultativo. Prerrogativa: sensação de algo que me pertence. Ex: “ é o meu direito, algo que acho que tenho ” Direito Público São as normas legais que afetam indistintamente toda a sociedade, normas de ordem pública. (Têm sua obrigatoriedade inafastável, ou seja, não podemos abrir mão dela, obrigadas a segui-las). Direito Privado São as normas que regulam as relações entre os particulares (podem ser relativizadas desde de que não afrontem as regras gerais da lei). Direito Objetivo Cumprimento Obrigatório; Imperativo; Abstrato; Hipotético. Direito Subjetivo Prerrogativa do Indivíduo; Facultativo. Direito Público De ordem pública; Obrigatoriedade inafastável; Relação Vertical. Direito Privado Relações entre particulares; Relação horizontal. Direito Civil - Direito Privado Objetivo É o conjunto de normas jurídicas que regulamentam a conduta das pessoas físicas e das pessoas jurídicas de Direito Privado no que concerne às obrigações, contratos, direitos reais, família e sucessão. Engloba a responsabilidade civil decorrente de violação de lei, contrato ou dever social. Direito Civil - jus civille Direito Civil é o direito comum, o que rege as relações entre os particulares. Nascituro até a sucessão Antes de nascer (a saúde do embrião) até pós morte (testamento e respeito à memória dos mortos); Relações pessoais e patrimoniais. Lei de introdução às normas do direito brasileiro Teve origem no Código Civil de 1916, mas em 1942 foi adicionada a todos os ramos do Direito. É um conjunto de normas sobre normas; Disciplina a vigência da lei e de sua revogação, da impossibilidade de se alegar a ignorância da lei, da aplicação da lei e de suas lacunas, da interpretação da lei e de sua eficácia no tempo e no espaço. A Obrigatoriedade da Lei A lei é obrigatória por ser genérica e dirigir-se a toda população. Ninguém pode utilizar a desculpa de desconhecer a lei para justificar uma ilegalidade que pratica. O conhecimento da lei é obrigatório e decorre da publicação. Isto é, decorrência da teoria da necessidade social que foi adotada pela Legislação Brasileira. Fontes do Direito Civil: É o meio técnico de realização do direito objetivo; Integração das normas jurídicas - É a forma de preenchimento das lacunas existentes no ordenamento jurídico. Fontes Imediata: a Lei, que é o texto escrito por um órgão competente com o objetivo de normas jurídicas. Fontes Mediata: Não está expresso na lei; ex: costumes, Princípios Gerais do Direito, Analogia, Doutrina/jurisprudência. Lei fonte primacia do direito, lato sensu e strictu sensu. "lato sensu": qualquer norma jurídica positivada, ex: CF, Lei Ordinária, Lei Complementar, Resolução). "strictu sensu": norma estrita. Meio de Integração da Lei – Fontes Mediatas a) Analogia: É aplicação de uma lei sobre um caso concreto similar que não possua dispositivo legal específico para solucionar conflitos. b) Costumes: É o hábito reiterado de um grupo social acerca de um determinado fato social. Há 3 tipos de costumes: 1º “secundum legem”: segundo a lei/de acordo com a lei sua eficácia como mecanismo integrador é reconhecida pela lei/dito na lei. 2º “praeter legem”: na ausência da lei/fora da lei é o costume que propriamente servirá para suprir a omissão legislativa sem que exista qualquer espécie de valoração legal sobre ela, Ex: cheque -pré-datado. 3º “contra legem”: contrário a lei, é o costume que contraria a determinação da lei. Não será utilizado como meio de integrar a norma jurídica. c) Os princípios Gerais do Direito são regras universais e subconscientes que não necessariamente estão escritas no ordenamento jurídico. Devem orientar a compreensão das leis, integrando-as. Principais Características da Lei Generalidade, Imperatividade, Autorizamento, Permanência e Emanação 1ª Generalidade: Significa dizer que a lei se dirige a todos de maneira abstrata, ou seja, a lei não é específica, é genérica e aplica a todos. 2ª Imperatividade: Pois a lei impõe um dever, uma conduta, uma consequência que queremos que seja. 3ª Autorizamento: Pois permite/autoriza que a pessoa lesada exija o cumprimento da obrigação ou a reparação do mal sofrido. 4ª Permanência: É uma característica relacionada a vigência, pois a lei perdurará até que outra a revogue, exceto as leis por prazo determinado. 5ª Emanação: Pois a lei deve emanar da autoridade competente. Competência no mundo jurídico é a responsabilidade para que se atribuí determinada função. Classificação da Lei quanto a: Imperatividade; Intensidade da sanção / Autorizamento; Natureza; Hierarquia; Amplitude / Alcance. 1º Quanto à imperatividade: a) Normas cogentes: são aquelas que ordenam ou proíbem determinada conduta de forma absoluta, os interessados não poderão modificar a obrigação. ex: direito de família, o das sucessões. “Cogente são normas é, e sempre será obrigatória não interessa o que as partes envolvidas pensem sobre elas.” b) Normas dispositivas: criam uma permissão/autorização para a realização de condutas por não serem cogentes poderão ser derrogadas/absterce pela vontade das partes. 2º Quanto à Sanção: a) Mais que perfeita: são aquelas em que a lei atribui duas ou mais sanções para o mesmo ato. ex: não pagar pensão alimentícia (prisão + pagamento). b) As perfeitas: são aquelas em que tem como consequência a anulidade do ato. ex: as leis dizem que não pode fazer e se tiver feito não tem validade, como compra e venda de um imóvel se não houver a transferência de escritura não se caracteriza compra. c) Menos que perfeitas: são aquelas que apresentam uma única sanção que não implica nulidade do ato. ex: indenizar o dano. d) Imperfeitas: são as leis cuja violação não acarreta nenhuma consequência. ex: dívidas de jogo 3º Quanto à natureza: a) Substantivas ou materiais: são aquelas que tratam do Direito Material, definem direitos e deveres e estabelecem os seus requisitos e forma de exercício. ex: Direito de comprar/pensão alimentícia b) Adjetivas ou processuais: são aquelas que regulam os mecanismos de se exigir os Direitos Materiais. ex: mecanismo para acionar o Estado. 4º Quanto à hierarquia: Teoria Pura do Direito – Hans Kelsen a) Constitucionais b) Leis Complementares c) Leis Ordinárias d) Leis Delegadas. 4) Ordem de Hierarquia – usada atualmente. 1º Constituição Federal 2º Emenda Constitucional; 3º Lei Ordinária (Código Civil); Lei Complementar (Complementar a Constituição/matéria específica); Lei Delegada (Presidente é delegado a fazer uma lei pelo Congresso Nacional); Medida Provisória (possibilidade de editar uma norma de força igual a lei ordinária por tempo determinado). 4º todas as outras leis / demais atos normativos. ex: decretos, resoluções, portarias e outros. Hierarquia legislativa 1º União; 2º Estados; 3º Municípios. Normas Hierárquicas iguais. “Como resolver conflitos entre normas hierarquicamente iguais? ” Confronto entre as Normas A Constituição que determinará quem deverá ser hierárquica dando a função para cada espécie legislativa. A Lei ordinária segundo o STF poderá revogar uma Lei Complementar se o assunto tratado pela LC não for obrigatoriamente reservado pela constituição para esse tipo de lei. Em todos os outros casos a LC só poderá ser alterada por outra lei complementar. Medida Provisória é o ato do chefe executivo nacional que cria norma jurídica com força de Lei Ordinária por prazo determinado. Encaminhando-a ao Congresso Nacional que deverá transformá-la em lei ordinária ou revogar os seus efeitos. 5º Quanto à Amplitude ou Alcance Leis Gerais: Número indeterminado de pessoas e atingem uma gama de situações genéricas. Especiais: critérios particulares, diversos das leis gerais. Excepcionais: regulam de modo contrário as leis gerais. Singulares: rotulada para compreensão didática. Explicação: A lei deverá ser feito pelo Poder Legislativo Iniciativa; Discussão; Deliberação; aprovação Lei Ordinária (maioria simples: metade + 1) Lei Complementar (maioria absoluta: metade + 1 da casa legislativa) Não a hierarquia entre essas duas leis 4) Sanção; 5) Promulgação - “ordenar que se publique”; 6) Publicação. Vigência da norma jurídica no Brasil Vigência/Vigor ≠ Publicação/Publicidade/Publicar Lei de Introdução do Direito no Brasil: A lei entrará em vigor quando a lei assim determinar e se caso ela não determinar a vigência iniciará de 45 dias após sua publicação. Princípio da presunção da Lei: “No Brasil ninguém pode alegar o desconhecimento da lei em um processo judicial. Não podendo ser usado como defesa. Por isso que a Lei deve ser publicada obrigatoriamente, para dar a chance de que todos os cidadãos a conheçam. ” Classificação das Leis quanto a vacância 1) Leis temporárias e permanentes Temporárias: Exceção no ordenamento jurídico; Tempo determinado de vigência. Permanente: Tempo indeterminado. Vacatio Legis: Vacância da lei: é o tempo em que a lei apesar de existir e ser publica não vigora. E, portanto, o tempo que decorre entre a publicação da lei e sua entrada em vigor. “É o prazo entre a publicação e a vigência.” Tempo de vigência da Lei Lei temporária: a própria lei fixará o tempo de validade. Lei sem termo fixo de duração: se não tiver específico na lei seu tempo de vigência, será válida até outra lei a modifique ou a exclua. Lei inútil (sem utilidade) ≠ Lei por prazo determinado Revogação da Lei Ato de retirar a vigência de uma lei. 1º quando a lei posterior declarar expressamente a revogação da lei anterior (expressa). _ DERROGAÇÃO 2º quando a lei posterior for incompatível com a lei anterior (tácita). 3º quando a lei posterior regular inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior (total) _ AB ROGAÇÃO Critério: Revogação – cessação de sua vigência Revogação total Absoluto Artigo : AB Rogação parcial Determinado Artigo : Derrogação Revogação Expressa: aponta qual o texto de lei que estará sendo afastada Tácita: incompatibilidade com a lei anterior/ conflito ou regular inteiramente a matéria. Interpretação das normas jurídicas (Hermenêutica) Como se faz para interpretar as normas? Quais são os mecanismos usados para fazer a interpretação das normas? Interpretar significa buscar o real sentido e abrangência da norma jurídica, o nome da ciência que estuda a interpretação das leis é hermenêutica. Métodos: usados para interpretar as normas jurídicas. 1º Quanto a origem: a) Interpretação jurídica é aquela que é feita pela própria lei. ex: No Direito Tributário o imposto de renda é explicado de que forma devemos interpretar o que significa e o que se considera a ser declarado no imposto de renda. b) Jurisprudencial é aquela feita pelos tribunais, quando a lei não o faz. c) Doutrinária é aquela feita por alguns pensadores/estudiosos do Direito ao interpretar a lei, ao estudar as normas positivadas. 2º Quanto aos meios a) Gramatical/Literal: "interpretação gramatical", é aquela que se realiza do ponto de vista linguístico, gramatical. "Ás vezes esse método por si só não é suficiente." b) Lógica é um mecanismo de interpretação que aplica o raciocínio lógico em detrimento/prejuízo das normas verbais e linguísticas. c) Sistemática é aquela em que a norma é interpretada em consonância com as demais normas do sistema jurídico. d) Histórica é aquela em que se utiliza os antecedentes da norma e/ou o processo legislativo. e) Sociológica ou Teleológica adapta-se a lei e seu sentido às atuais exigências/intenções da sociedade. "Qual é o interesse da sociedade? Qual é a melhor forma de interpretação?" Pessoa Natural É o ser humano que é considerado sujeito de Direitos e Deveres. Para ser pessoa basta existir. O início é no nascimento com vida no ato de respirar, contudo a Lei salvaguarda os Direitos do nascituro desde a concepção. Divide-se em três: Personalidade e Capacidade Direitos de personalidade ; Ausência. Capacidade É a medida da personalidade. Define-se como a maior ou menor amplitude dos Direitos de uma pessoa. a) Capacidade de Direito (de gozo): É a aptidão que todos os humanos possuem em adquirir Direitos. b) Capacidade de Fato (de exercício): É a aptidão para exercer independentemente do auxílio de terceiro os atos da vida civil. “Praticar atos civis sozinho/por conta própria. ” Incapacidade É a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil. a) Absoluta: é a proibição total do exercício dos atos da vida civil. _ menores de 16 anos de idade; b) Relativa: *_ maiores de 16 anos, mas menores de 18 anos; _ ébrios habituais (alcoolizado frequentemente) e os toxicômanos (dependentes tóxicos/químicos); _ os que não puderem exprimir sua vontade ainda que por causa transitória; _ os pródigos (quem não sabe cuidar corretamente do seu próprio patrimônio); *_ o maior de 16 anos e menor de 18 anos, poderá praticar alguns atos legais, quando a lei determinar. ex: “servir de testemunha, votar. ” Fim da Incapacidade 1º. Término da causa; 2º. Nos casos de maior idade a emancipação. Individualização da Pessoa Natural Quais são os mecanismos que determinam a individualização da Pessoa Natural? Pelo Nome: É a designação dada pelos pais ou responsáveis a pessoa natural de maneira a identifica-la e individualiza-la. E, é composto pelo prenome e pelo sobrenome. O Prenome é de livre escolha dos pais, sendo proibido a utilização de expressão vergonhosa, que exponha ao ridículo. O Sobrenome é a indicação da origem familiar _ nome de família. O agnome são expressões/designação de tratamento que podem ser usados em contratos e outros. Alterações do nome: 1. Erro gráfico/mudança de sexo; 2. Quando o nome expuser ao ridículo; 3. Quando houver público e notório o apelido (inclusão); 4. Em caso de homonímia – nome igual; 5. Para a proteção de testemunhas; 6. Quando houver prenome de uso; 7. Os casos de adoção, casamento, separação e tradução de nome estrangeiros. Pelo Estado: É a soma das qualificações da pessoa em sociedade capazes de ter consequências jurídicas. “É o seu modo particular de existir”. O Estado da pessoa é individual, indispensável e imprescritível. Aspectos do Estado: Individual: Características físicas da pessoa (Idade, sexo, cor, etc.) Familiar: Situação de matrimonio e parentesco. Político: Posição do indivíduo na sociedade politica “nacional ou estrangeiro” Pelo Domicílio É a sede jurídica da pessoa, local onde ela responde por suas obrigações. Emancipação Somente haverá emancipação para capacidade jurídica na área civil; Principal motivo de emancipação é para que o menor tenha autonomia no gerenciamento patrimonial. Deverá ser maior de 16 anos e menor de 18 anos. 1) Concessão dos pais: Os pais de comum acordo podem emancipar o filho com mais de 16 anos, podendo ser em cartório se a emancipação for consensual entre os pais ou perante um juiz caso os pais não entrem em acordo; 2) Pelo casamento (podendo casar-se a partir de 14 anos); 3) Pelo exercício efetivo de emprego público; 4) Pelo estabelecimento comercial ou relação de emprego que faça o menor ter economia própria; Extinção da Pessoa Natural Morte real: Diagnóstico de paralisação da atividade cerebral através do atestado de óbito ou desaparecimento do corpo em caso de catástrofe. Comoriência: Morte simultânea entre duas ou mais pessoas. Morte presumida: É declarada quando a lei permite em relação aos ausentes. Ausente É a pessoa que desaparece sem qualquer comunicação, de forma que não saiba o seu paradeiro e sem ter deixado representante legal para administrar o seu patrimônio. Qual prazo para considerar uma pessoa ausente? E as dívidas? O Código Civil não estipula um tempo para considerar ausente, dependerá dos procedimentos e informações sobre a questão. E as dívidas estão incluídas no patrimônio do ausente. Logo, a pessoa responsável pelo ausente se responsabilizará pelos pagamentos das mesmas. Fases da Ausência 1. Curadoria – Pessoa que será responsável por gerir os patrimônios do ausente. 2. Sucessão Provisória – Transposição de patrimônio de alguém provisoriamente. 3. Sucessão Definitiva – A morte passa a ser presumida, considera-se como morte definitiva. Caso a pessoa ausente reapareça depois de ter sido declarada a morte definitiva, a pessoa que ficou responsável “herdou’ seus bens devem de boa-fé devolve-los. Caso não haja mais bem a ser devolvida nada poderá ser feito. Morte Civil é quando a lei determina que há uma situação específica, ou seja, que esse alguém seja considerado como se morto fosse. Quando na sucessão do patrimônio do ausente o beneficiário perde o direito de herança, como foi o caso Susana Richthofen. Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens. Direitos da Personalidade São Direitos Subjetivos (subjetivo: ligado ao sujeito) da pessoa de defender aquilo que lhe é próprio e que lhe resulta de sua existência natural como por exemplo, a integridade física, moral e intelectual. Moral e Ética Moral está relacionado com a sua conduta: “você com você”, normas que deve seguir. Ex: dormir à noite tranquilamente depois de ter cometido um ato infracional. Ética está relacionado com o que os outros determinam sobre sua conduta: “outros com você”, normas não legais, que existem na visão da sociedade em relação ao que você deve ser/fazer no seu comportamento. Os Direitos de Personalidade são: Inalienáveis: não negociáveis; Irrenunciáveis: não poderá abrir mão do direito; Imprescritíveis: não tem prazo de validade; Impenhoráveis: não poderá ser tirado para pagar débitos; Vitalícios: direitos serão para toda vida. Direitos da Personalidade reconhecidos pelo Código Civil: Atos de disposição do próprio corpo Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo. Direito a não submissão a tratamento médico penoso Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. Direito ao Nome e ao Pseudônimo Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. Proteção a imagem Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN 4815) Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. Proteção à privacidade Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. (Vide ADIN 4815) Kamilla Pessoa Boa Prova
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