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As Organizações

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20/08/2014
1
As Organizações
A Psicologia Organizacional possui três grandes áreas de preocupações: o
trabalho, as organizações e a gestão de pessoas.
� O trabalho como meio para a realização das pessoas e como
meio para a produção. Pelo trabalho o homem produz objetos e
serviço ao mesmo tempo em que realiza trocas sociais. O trabalho
também está presente em todos os momentos da vida dos
indivíduos. Assim, o trabalho cumpre muitas funções na vida das
pessoas. Ele é o meio de sobrevivência, meio de realização
profissional, meio de adoecimento, de construção da
identidade, enfim, um meio de socialização.
A Psicologia Organizacional
� O trabalho é algo que não realizamos isoladamente. Por isso, as
pessoas em geral trabalham dentro de organizações. Portanto, a
outra área de preocupação do campo de estudo desta disciplina é a
organização.
� Como é essa organização?
� Como ela se estrutura para dar conta da sua missão?
� Qual o modelo de gestão de pessoas utiliza?
� Qual a cultura da organização?
A Psicologia Organizacional
� Gestão de pessoas: essa área da Psicologia Organizacional
preocupa-se com a meneira pela qual uma organização se constitui
para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho.
� São as estratégias, políticas e práticas ou os processos de como lidar
com as pessoas .
� Assim, podemos afirmar que o objetivo da ação da Psicologia
Organizacional implica em oferecer contribuições ao
administrador para que possa promover e assegurar um
ambiente saudável e produtivo que contemple as
necessidades tanto do trabahador quanto da organização.
A Psicologia Organizacional
A etimologia da palavra organização, deriva do grego organon que
significa uma ferramenta ou instrumento, dispositivos mecânicos
inventados e aperfeiçoados para facilitar na execução de atividades
orientadas para um fim específico (MORGAN, 1996). 
Maximiano (2004; p. 27), “as organizações são grupos sociais
deliberadamente orientados para a realização de objetivos, que, de 
forma geral, se traduzem no fornecimento de produtos e serviço”.
As Organizações As Organizações
São compostas de atividades humanas em diferentes níveis de análise, 
personalidades, normas, valores e atitudes estão sob um padrão 
complexo e multidimensional; essa complexidade constrói a base de 
compreensão dos fenômenos organizacionais e por outro lado mais 
difícil de administrar (ARGYRIS, 1975).
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As Organizações
São compostas de atividades humanas em diferentes níveis de análise, 
personalidades, normas, valores e atitudes estão sob um padrão 
complexo e multidimensional; essa complexidade constrói a base de 
compreensão dos fenômenos organizacionais e por outro lado mais 
difícil de administrar (ARGYRIS, 1975).
A Administração:
� A origem da abordagem clássica da Administração está nas
consequências geradas pela Revolução Industrial.
� Crescimento acelerado e desorganizado das empresas;
� Necessidade de aumentar a eficiência e competências das
organizações, visando um melhor rendimento.
� A Administração enquanto ciência data do início do século XX.
Foi a partir dos estudos de Taylor, um engenheiro norte-americano
que começou a ser estruturada.
A Teoria das Organizações: 
Administração Científica - Taylorismo
� Ideias centrais:
� Administração como ciência: estudo sistemático da
organização e das técnicas de administração.
� “Homo economicus” – recompensas salariais, materiais e
econômicas como motivadoras da ação humana.
� Vadiagem sistemática por parte dos operérios;
� Organização racional do trabalho.
� Funções e métodos administrativos: previsão,
organização, comando, coordenação e controle.
� Seleção científica do trabalhador – aptidões X tarefa
� Tempo padrão – controle X preguiça
� Salário X produção
� Produtividade = aliança de interesses empresa e funcionários
� Planejamento – função gerencial
� Execução – função operacional – especialização
� Funcionário = engrenagem
� Homo Economicus X reconhecimento e auto-realização
A Teoria das Organizações: 
Administração Científica - Taylorismo
Com o perfeiçoando o sistema proposto por Taylor, surge o Fordismo.
� Automação da máquina na organização do trabalho;
� Aumento da eficácia e eficiência da produtividade do trabalho;
� Aperfeiçoamento da linha de montagem;
� Produção em massa;
� Especialização das tarefas no processo de produção;
� Cadência regular de trabalho;
� Pouca especialização dos empregados.
A Teoria das Organizações:
Administração Científica - Fordismo
Para Antunes (2000, p.25) os elementos constitutivos básicos do fordismo
são:
� produção em massa, através da linha de montagem e de produtos mais
homogêneos;
� controle de tempos e movimentos pelo cronômetro taylorista e da
produção em série;
� existência do trabalho parcelizado e da fragmentação das funções;
� separação entre elaboração e execução no processo de trabalho.
A Teoria das Organizações: 
Administração Científica - Fordismo
20/08/2014
3
� O modelo fordista está estreitamente associado tanto ao modo norte-
americano de trabalhar e viver, aos aumentos salariais para
estimular o consumo e, de certa forma, convencer o trabalhador a
submeter-se ao ritmo acelerado de trabalho, deixando o prazer
para a vida no pós-trabalho.
A Teoria das Organizações: 
Administração Científica - Fordismo
Limitações/Críticas
� aplicação às organizações em ambiente estável e previsível;
� preocupação apenas com organização formal;
� teoria da máquina;
� divisão mecanicista do trabalho;
� organização vista como máquina;
� abordagem da organização como sistema fechado.
A Teoria das Organizações: 
Administração Científica
� As "marcas" do trabalho (Teiger, 1980), que aparecem sob a forma de
modificações de conduta no ambiente fora do trabalho, de sofrimento
psíquico ou mesmo de doenças físicas e psíquicas, têm, como uma de suas
fontes, a rigidez do taylorismo;
� A fragmentação da tarefa direcionam, prioritariamente, para dois
sofrimentos provocados pelo trabalho: o medo e a monotonia.
A Teoria das Organizações:
Administração Científica
� O modelo taylorista/fordista prevaleceu nos países capitalistas
desenvolvidos até meados dos anos 70.
� O desenvolvimento tecnológico, o processo de globalização, a
instabilidade econômica, o acirramento da concorrência, o movimento
estudantil (crítica os valores e o modo de vida do sistema capitalista),
as lutas dos trabalhadores diante da forma de trabalho levam as
organizações a buscar formas de produção e gestão flexíveis.
A Teoria das Organizações:
Administração Científica
A Teoria das Organizações:
Enfoque clássico
� A Teoria Clássica foi idealizada por Fayol;
� Ênfase na Estrutura Organizacional;
� Visão do Homem Econômico e busca da máxima eficiência;
� Incentivos materiais e salariais;
� Excessiva unidade de comando: cada agente, para cada ação só deve receber 
ordens, ou seja, se reportar a um único chefe/gerente;
� Unidade de direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no 
atingimento dos objetivos organizacionais;
� Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;
� Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações.
A Teoria das Organizações:
Teoria da Burocracia
� Seu percussor foi Max Weber (1910 – 40);
� Procedimentos claros e explicativos visando maior controle;
� Ênfase na formalização (obediência de normas, rotinas, regras e
regulamentos);
� Divisão de trabalho;
� Hierarquização;
� Impessoalidade e profissionalização;
� Meritocracia.
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A Teoria das Organizações:
Teoria da Burocracia
1. Caráter legal das normas e regulamentos;
2. Caráterformal das comunicações;
3. Caráter racional e divisão do trabalho;
4. Impessoalidade nas relações;
5. Hierarquia da autoridade;
6. Rotinas e procedimentos padronizados;
7. Competência técnica e meritocracia;
8. Especialização da administração;
9. Profissionalização dos participantes;
10. Completa previsibilidade do funcionamento.
A Teoria das Organizações:
Teoria da Burocracia
Disfunções da Burocracia:
1. Internalização das regras – regras mais importantes que as metas;
2. Excesso de formalismo e papelório: torna os processos mais lentos
(resistências à mudanças);
3. Despersonalização: os funcionários se conhecem pelo cargo que ocupam;
4. Superconformidade das rotinas: dificuldade de inovação e crescimento;
5. Exibição dos poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da
empresa;
6. Dificuldade com os clientes – inflexibilidade;
7. A burocracia não leva em conta a organização informal e nem a
variabilidade humana.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Escola das Relações Humanas
� Mudança de foco – dos aspectos técnicos e formais para psicológicos e
sociológico;
� Surge como reação a Teoria Clássica da Administração;
� Acredita que a chave para o aumento da produtividade está na
satisfação dos seus empregados;
� O homem é, fundamentalmente, um ser emocional, e não-econômico-
racional;
� As organizações são cooperativas, sistemas predominantemente
sociais e não mecanicistas;
� As organizações são formadas por estruturas informais.
� Idéias centrais:
� “Homo social” – indivíduo não pode ser reduzido a esquemas
simples e mecanicistas; é condicionado pelo sistema social e
demandas de ordem biológica; possui necessidades de
segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realização.
� A organização informal como objeto de análise (e não a
estrutura formal).
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Escola das Relações Humanas
� Processo de humanização da administração (EUA) buscando
adaptar o modelo industrial ao padrão de vida americano;
� Desenvolvimento das ciências humanas (psicologia e
sociologia); Compreender e melhor administrar as pessoas na
organização;
� Identificar fatores sociais e psicológicos que poderiam modificar
as relações humanas nas organizações;
� Reação e oposição à Teoria Clássica.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Escola das Relações Humanas
� Contribuições:
* Elton Mayo: experiência de Hawthorne, na Western Eletric; The Human
Problems of an Industrial Civilization (1933)
* Kurt Lewin: fundador da Psicologia Social; Teoria de Campo:
Comportamento como função da interação entre a pessoa e o meio.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Escola das Relações Humanas
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Experiência de Hawthorne
� Objetivo inicial: examinar os efeitos dos vários níveis de iluminação
na produtividade e eficiência dos trabalhadores.
� Estudo da fadiga, acidentes de trabalho, turnover e o efeito das
condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados.
� Resultado: não houve variação do nível de produção.
� Conclusões: Não eram as mudanças nas condições de trabalho que
afetavam a produtividade, mas o fato de os indivíduos destes grupos
terem sido objeto de especial atenção.
� Aumento da moral e consequentemente contribui para um melhor
desempenho.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Escola das Relações Humanas
Pressupostos:
� O nível de produção é resultante da Integração Social;
� O comportamento social do individuo se apoia no grupo e reagem
como membros desses grupos e não como indivíduos.
� As pessoas têm uma profunda necessidade de reconhecimento,
segurança e pertença ao grupo. Na verdade, as pessoas são
predominantemente influenciadas pelo reconhecimento e segurança e
muito menos por incentivos pecuniários.
� Grupos informais – tendência a desenvolver suas próprias normas,
valores e atitudes.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Escola das Relações Humanas
Críticas:
� Uma visão inadequada dos problemas de relações industriais;
� Limitação no campo experimental;
� Concepção ingênua e romântica do operário;
� Ênfase exagerada dos grupos informais;
� Enfoque manipulador e demagogo.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Escola das Relações Humanas
Pressupostos:
� Ênfase as pessoas – Desdobramento da Teoria das Relações Humanas;
� Baseia-se em métodos científicos e objetivos para estudar o
comportamento organizacional;
� Fundamenta-se no comportamento individual das pessoas;
� Remete ao estudo da motivação humana;
� Organização como um sistema de decisões, onde cada pessoa, participa
conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais.
� Os objetivos pessoais e organizacionais precisam estar
correlacionados.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Teoria Comportamental (Behaviorista)
Críticas:
� Se preocupa em explicar e descrever características do comportamento
do que em construir modelos e princípios de aplicação prática.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Teoria Comportamental (Behaviorista)
� Principais autores:
� Principais idéias:
� O homem organizacional
� Conflitos entre grupos como processo social fundamental e 
inerente às organizações.
� Ênfase nos aspectos informais e formais das organizações.
� Weber (1864-1920) e o estudo da burocracia.
� Selznick (1919 - ) e as dimensões formais e informais da
organização.
A Teoria das Organizações: enfoque clássico
Estruturalismo
20/08/2014
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Resumo:

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