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4º Noturno. ¹ Discentes do 4º período noturno do curso de Direito das FIPmoc – Montes Claros ² Docente da Disciplina de Direito Penal – Parte Geral. Bacharelado em Direito das FIPmoc. INCLUSÃO DAS MINORIAS Criminalização da Homofobia BRONZON; Jordano Caio¹. COUTINHO; Claudio Leonardo¹. MENDES; Ruda Rocha¹. SOUZA; Robson Alexandre de,² ¹Discentes das FIPMoc; ²Docente das FIPMoc. RESUMO Vamos evidenciar aqui as contradições e peculiaridades em que a legislação, bem como o STF (supremo Tribunal Federal) tem em positivar as normas conforme nossas bases principiológicas e dogmáticas, que não obstante fossem a morosidade do legislativo em legislar sobre questões adversas, principalmente aquelas em envolvem minorias e grupos de excluídos. Portanto as minorias como cidadãos de Direito e Deveres, devem ter seus anseios atendidos na medida em que forem cabíveis, mediante a proporcionalidade, racionalidade e razoabilidade. Pois, um direito entregue a um grupo de minoria pode afetar diretamente a liberdade e de outro, isso se deve a divergência entre as etnias e grupos separatistas. Restando então aqui compreender a amplitude do que são as minorias, e entender que minoria não é numero pequeno, mas sim grupos com menos direitos. PALAVRAS-CHAVE. Criminalização. Inclusão. Homofobia. Minorias. STF. INTRODUÇÂO As minorias que a serem discutidas são grupos que distinguem dentro sociedade por terem alguns de seus direitos cerceados, ou por não estarem previstos na legislação ou por não serem respeitados pela sociedade, que ainda não esta totalmente adaptada a nova estrutura vivencial um modus vivendi agnóstico e diversificado que foge aos padrões sociais, éticos, morais e comportamentais previstos por uma sociedade ordenadamente uniformizada. Grupos étnicos singulares que se diferenciam dos padrões locais, sempre sofre algum tipo de discriminação e privação dos direitos básicos com a liberdade e imagem pública. Temos aqui então a incriminação das condutas homofóbicas, as quais, sem penalização adequada, não são tradadas como crimes de sua natureza, pois, até o momento o código penal não possui incriminação para atos eminentemente homofóbicos, como as lesões em homossexuais ou atentado violento a esses grupos. Portanto a proposição dos projetos de lei 4.242/04, 3.770/00, PL. 05/03 e 5.003/01, reunidos no PLC 122/2006, deu início ao debate sobre a criminalização da homofobia e transfobia, que é assunto polemico e individualizado de uma nova conduta delitiva, a qual trará para o ordenamento penal, atos específicos praticados por homofóbicos e agressores. A finalidade deste projeto e fornecer a proteção e dignidade a esses grupos, visto que são excluído por terem comportamento inverso ao social. Contudo, mesmo com a intenção de proteger um designado grupo, onde queira dizer ter a prerrogativa de dizer que o seu o direito a certo tipo de conduta ou comportamento correto. Condenar a homossexualidade e outras formas de minorias por afetação do religioso (não são todos os que usam o mesmo livro que assim pensam, mas tudo bem), há que se pontuar, quanto ao discurso, que nenhum entendimento acerca de livros históricos e dogmas sacramentais, deve ser tratado com interpretação sem lógica, sem ter em mente a evolução dos tempos, das sociedades e das pessoas, o direito evolui com as pessoas, e não podemos ser meros seguidores de doutrinas que foram idealizadas no passado, por uma época em que certos atos e comportamentos eram criminalizados, e que hoje fazem parte da normalidade. Pois bem, esses ensinamentos antigos devem ser traduzidos com todo cuidado e constituição axiológica adequada a realidade, pois o tempo é outro, e não podemos seguir os livros sagrados como se naquela época estivéssemos, estão assim teríamos que adotar a pena de morte e a mutilação de partes como penas aos criminosos, desrespeitando todo nosso arcabouço legal que garantem a dignidade da pessoa humana e nossa magnitude como adeptos aos direitos humanos e da igualdade social. Onde várias propostas de lei (e de Emenda à Constituição) sobre qualquer tema ligado, ainda que indiretamente, a questões de orientação sexual ou identidade de gênero são colocados de lado. Porque como já dissemos, tratar de assuntos ligados a completude moral e ética das pessoas, atuando como atenuadora é modificadora dos costumes e alterando os detalhes culturais. Agora questões desta magnitude não são de forma expressa bem aceita debatida no âmbito legal, ao fato de serem contraditórias as questões de outros oposicionistas como é o caso da bancada católica, do protestante, dos defensores da manutenção da família, dentre outros, é claro que os costumes desses outros já se encontram difundidos na sociedade. MÉTODO A presente pesquisa constituída por material bibliográfico e artigos científicos, em grande maioria de publicação virtual, visto que, o tema e pouco abordado em livros e doutrinas jurídicas, as quais reforçariam a fundamentação sobre o tema e uma possível hermenêutica jurídica a ser aplicada na advocacia. A abordagem literária de conteúdo informativo e abstrato a luz de informações e comentários acerca do tema. DISCUSSÃO Agora trataremos realmente do assunto realmente proposto no resumo, que se atem a criminalizar os atentados comentidos contra homossexuais, onde os agressores são intitulados de homofóbicos, “como se sabe, há uma forte oposição a projetos que tratem de promoção de direitos das minorias que tenham orientação sexual e de gênero distinta da maioria em função dos membros da bancada evangélica fundamentalista.” (BACHA e FRANCO BAHIA). Discordando-se, no entanto, os projetos em questão são esquecidos no Senado e interdita-se o discurso, o debate sobre o tema no Poder Legislativo que deve assumir a função de protagonismo em uma democracia constitucional, aprofundando nas discussões de temas Frustrantes na comunidade e sociedade como um todo. O seguintes dados retirados do artigo do autores Diego Bacha e Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia 2015, em se tratado de demonstração gráfica e apresentação de dados que comprove o que estimativamente acontece com os homofóbicos. A seguinte explanação e feita da seguinte exponencial estatística. Em 2012, pela primeira vez, o Poder público apresentou um relatório sobre homofobia, com dados referentes a 2011: foram registradas 6.809 denúncias de violações aos direitos humanos da população LGBT, dentre as quais 278 foram homicídios, merecendo destaque o fato de que a maioria dos casos de violência contra LGBTs é praticada por pessoas conhecidas da vítima (61,9%), o que mostra o sentimento de impunidade do ofensor. Em 2013, com os dados referentes ao ano de 2012, a violência homofóbica cresceu 166% em relação a 2011, tendo sido registradas 9.982 violações relacionadas à população LGBT, das quais 310 foram homicídios. Ordinariamente, em aspectos penais ou incriminadores esta estatísticas, apenas desvelam a dificuldade que o Estado tem de reconhecer e proteger minorias, isto é, aquela parte da população que não comunga do pano de fundo cultural da maioria. Observamos nossa carta magna a Constituição de 1988, ao instituir o Estado Democrático, se comprometeu com o reconhecimento e a proteção das minorias, o qual se não fosse oportuno numa tentativa de incluir todos no texto constitucional, e dizer que o Brasil é um país de todos. Devemos então trabalhar para uma construção e consolidação de um Estado atinente aos direitos coletivos dos excluídos a minorias passando a novo cenário de direito e deveres em que o cidadão todos reconhecidos, sejam tratados de forma igualitária e de que novos sujeitos incorporem adefesa em nossa Constituição, através de leis que reforcem a proteção das minorias. Portanto e de se vislumbrar que incorporamos, primeiramente, as minorias afrodescendentes com a criminalização do racismo, depois com as ações afirmativas voltadas para o acerto com o passado. Logo depois, incorporamos as mulheres com a promulgação da Lei Maria da Penha e suas medidas protetivas contra uma sociedade eminentemente dominada por homens. A melhor maneira de se entender uma boa equiparação legal a respeito da incriminalização da conduta a ser tipifica na esfera penal é a comparação com a “equiparação ao racismo” é a medida legislativa correta e necessária para a criminalização da homofobia e da transfobia. A uma porque homofobia e transfobia são espécies do gênero racismo, no conceito de racismo social consagrado pelo Supremo Tribunal Federal. Medida esta que a entendimento jurisdicional caberia a igualar as minorias LGBT que sofrem por homofobia, se serem protegidas pela mesma garantia prevista no diploma do Código Penal, não se necessitando aqui de citar artigos, mas a proteção mesmo que seja em lei extravagante, será de grande promoção da igualdade e isonomias entrem as opções diversas de uma sociedade moderna. Denotando-se para uma consubstancialidade e interpretação é a “equiparação ao racismo” é necessária também para que não haja hierarquização de opressões imaginem proteger uma certa classe de minorias e gradua-las em escala de importância, seria não obstante fosse uma maligna congregação de protecionismo e favorecimento em escalas desproporcionais. Ora, se discriminar um negro ou religioso puder “dar cadeia” e discriminar um LGBT não puder, gerando mera pena não-criminal, pena não-privativa de liberdade ou, em suma, pena inferior à das outras opressões criminalizadas na Lei de Racismo, estar-se-á passando a mensagem de que a opressão negrofóbica, religiosofóbica, etnofóbica e xenofóbica seriam “mais graves” pelas evoluções das eras sociais do que as homofóbicas e transfóbicas, o que é absurdo e inaceitável, dado que, embora com peculiaridades, todas são opressões históricas contra grupos vulneráveis. Embora haja quem diga que o racismo seria “diferente” da homofobia e da transfobia por ele ser/ter sido um “sistema social segregacionista”, homofobia e transfobia, enquanto espécies do heterossexismo e do cissexismo que é a não aceitação da diversidade sexual em relação com as predeterminadas pela sociedade, visto que homens são homens e mulheres são mulheres, algo fora deste padrão esta contaminado pela omissão da inteligibilidade do homem médio, e semente aqueles de com amplitude de banalização de regras, também se caracterizam enquanto sistemas sociais segregacionistas. Portanto as minorias homoafetivas devem ser não tão amparadas de forma a singularizá-las quanto em relação às outras etnias e grupos já protegidos, devemos então consagra-las de forma a unificar os direitos, pois, o que se tem para um tem de ter para os outros. Não podemos criar uma superproteção apenas porque alguns são mais ou menos importantes, ou que atualmente sofrem mais violência exposta do que outros, a homofobia esta me alta por conta da liberdade que tomou conta nos dias atuais, e isso para a maioria das pessoas ainda é algo diferente, impor sua aceitação é pedir para ser rejeitado. CONCLUSÃO Neste prospecto de construção acadêmica, baseando em superfície literária que traz estudo atual e moderno sobre as minorias LGBT, trazem a nos o clamor de uma proteção punitiva para os delinquentes que cismam cometer atos de violência contra os LGBT´s desta forma numa visão ampla, e de tentativa de diminuir a criminalidade. Visa-se a criação de um novo tipo penal, que seria criminalizar o a homofobia, como atentatório as liberdades e dignidades daqueles que forem agredidos por diferença sexual. Então podemos concluir como sendo mais maneira de pedir ao Governo proteção ao invés de formação moral e ética que visem o bom comportamento humano e a integração de pessoas ordeiras perante a sociedade. Criminalizar homens que agridem outros homens, apenas pela incógnita sexual que cria em diversos ambientes, não é um bom quesito de aceitação para um jus puniend do Estado no que se refere a uma boa forma de equilibrar as forças entre homens, e outros homens que não tem sexo por definição biológica. “Então estaremos protegendo homens que dizem não ser homes (aspectos biológicos)” REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. SILVA, Diogo Bacha E. FRANCO BAHIA, Alexandre Gustavo Melo. INCLUSÃO DE MINORIA. STF deve reconhecer demora do Congresso em criminalizar homofobia. Disponível em: < http://www.conjur.com.br/2015-jan-05/stf-reconhecer-demora-congresso- criminalizar-homofobia > Acesso em: 02 de Jun. 2015. VECCHIATTI. Paulo Roberto Iotti. Criminalização da Homofobia e da Transfobia – Carta Aberta ao Congresso Nacional e à Presidenta da República. Disponível em < https://pauloriv71.wordpress.com/2014/12/08/criminalizacao-da-homofobia-e-da-transfobia- carta-aberta-ao-congresso-nacional-e-a-presidenta-da-republica/ > Acesso em: 02 de Jun. 2015.
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