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Uma vez que definimos e estabelecemos o conceito de ética, podemos afirmar que:
R: Conceito de ética: investigação dos princípios que agem no comportamento humano. 
Conceito de ética: investiga os princípios que agem no comportamento humano.
Definição: a palavra ethos é de origem grega e significa costumes, hábitos.
A importância de se saber o que vem a ser ética no trabalho está associada aos direitos e deveres de cada um no campo do trabalho. Podemos dizer que é ético no trabalho:
Saber que o meu direito vai até onde começa o direito do outro. 
Preservar a igualdade entre indivíduos independentemente de sua escolha sexual, religiosa ou política. Respeitar os direitos e deveres para melhor harmonia no ambiente de trabalho.
	QUESTÕES
	
		1 )
	As minorias sociais são compostas por homossexuais, idosos, mulheres, deficientes, negros, índios, entre outros.
Sobre o conceito de minorias, é correto dizer:
	
	
	
	
	A )
A classificação de minorias se dá não pelo número, mas pela situação de desvantagem social, pertencendo ao grupo daqueles que sofrem preconceito e discriminação.
	
	
	B )
Todos aqueles que passam por desvantagens sociais são reconhecidos como minorias.
	
	
	C )
As minorias são reconhecidas como grupos homogêneos, organizados e que possuem uma enorme força política.  
	
	
	D )
As minorias são caracterizadas por serem organizadas e realizarem passeatas para discutirem suas questões.
	
	
	E )
Os negros não representam as minorias, pois possuem os mesmos direitos que os brancos, assegurados por nossa Constituição.
	
	
	
		2 )
	A Constituição de 1988 foi elaborada logo após o término da Ditadura Militar no Brasil, que por sua vez marcou nossa história como um momento de restrições à liberdade de expressão e impedimento de manifestações públicas contrárias ao regime.
Sobre esse fato, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
Conhecida como Constituição Cidadã, a Constituição de 1988 estabeleceu que a prática da tortura é crime e fere os direitos humanos.
	
	
	B )
A Constituição de 1988 não viabilizou direitos e liberdades básicas, como a criminalização do racismo.
	
	
	C )
A Constituição de 1988 não foi considerada um avanço, pois não considerou o direito à saúde e à educação.
	
	
	D )
Com a Constituição de 1988 as eleições passaram a ser universais, sem distinção de classe ou gênero, embora obrigatória para maiores de 16 anos.
	
	
	E )
Com a Constituição de 1988, os trabalhadores adquiriram o direito de reivindicar melhores condições de trabalho, mas as greves ainda permaneceram restritas.
	
	
	
		3 )
	Por motivos de guerras religiosas ou ideológicas, muitas pessoas saem de seus países de origem em busca de novas possibilidades de vida.
Sobre esse assunto, é correto o que se afirma em:
	
	
	
	
	A )
Estes imigrantes passam por entrevistas antes de viajar e são recusados no país que pretendem entrar, daí a xenofobia.
	
	
	B )
A xenofobia não tolera a homogenia racial.
	
	
	C )
A xenofobia é a intolerância ao próximo, ao igual.
	
	
	D )
A xenofobia é a intolerância ao estrangeiro.
	
	
	E )
A xenofobia vem ao encontro do desejo de se montar uma sociedade plural.
	
	
	
		4 )
	Homofobia e misoginia são realidades no Brasil e no mundo, tal realidade precisa ser melhor compreendida e conhecida pelos brasileiros, pois vivemos com contradições significativas em nossa sociedade. Por exemplo: a maior manifestação gay do mundo ocorre aqui, e é aqui no Brasil que esta minoria mais morre assassinada.
Sobre esse fato, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
Homofobia é o desejo de agradar as minorias e acolhê-las para não serem agredidas pelo restante da sociedade.
	
	
	B )
Há um caminho longo na sociedade brasileira para que a diversidade seja agregada adequadamente ao nosso cotidiano.
	
	
	C )
O brasileiro é preconceituoso, porém tolera as diferenças raciais, assim como as diferenças de gênero.
	
	
	D )
Misoginia é a compreensão das manifestações daquilo que tem natureza feminina, ou da mulher.
	
	
	E )
No Brasil, a tolerância sempre foi uma realidade.
	
	
	
	-->
	5 )
	Enunciado:
	A ética reflete e investiga as relações sociais, fazendo assim uma projeção de seus hábitos. Quando estamos num ambiente de trabalho, não é ético:
	
	
	
	
	A )
Ser cooperativo com o grupo, trazendo soluções e meios para que todos consigam alcançar seus objetivos.
	
	
	B )
Pensar as melhores soluções para a equipe, pois sempre tem alguém que quer tirar vantagens em tudo.
	
	
	C )
Contratar estrangeiros que estão em dificuldades no Brasil por uma remuneração um pouco mais baixa, pois estes estão irregulares no Brasil.
	
	
	D )
Contratar estrangeiros que estão irregulares no Brasil, pois dando emprego a estes estamos dando alguma chance de estadia.
	
	
	E )
Apoiar as corporações ou indivíduos que contratem crianças para trabalhar, pois o trabalho infantil permite uma vida mais regular a elas.
	
	
	
		6 )
	Uma vez que a ética vem a ser normas ou valores presentes em qualquer sociedade, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	A )
Quando há concorrência para que se verifique a empresa mais qualificada, estamos nos reportando a uma atitude ética, quando esta é a norma social.
	
	
	B )
Uma vez que a ética reflete os hábitos do conjunto de uma sociedade, “dar um jeitinho" pode ser uma atitude ética.
	
	
	C )
Participar de "alternativas" cujas propostas estão fora da lei pode ser uma atitude ética, basta as pessoas implicadas entrarem num acordo entre si.
	
	
	D )
O costume de se afirmar que "fulano correu por fora" significa que o indivíduo está agindo por conta própria.
	
	
	E )
Nem sempre é possível se agir corretamente no Brasil, há muitas em que temos que “dar um jeitinho" para as coisas funcionarem.
	
	
	
		7 )
	As ONGs são organizações não governamentais que não possuem fins lucrativos, portanto, consideradas autônomas. Caracterizam-se por ações solidárias no campo da política e são legítimas quando fazem pressão política em proveito de populações excluídas da cidadania e da dignidade da vida.
Sobre esse fato, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
As ONGs são legítimas até mesmo quando protestam e fazem pressão política em proveito das populações mais carentes, como as indígenas.
	
	
	B )
As ONGs se caracterizam pelas suas ações lucrativas, mas seus lucros são revertidos para casas de caridade.
	
	
	C )
Muitas ONGs não precisam de trabalho voluntário, os trabalhadores são pessoas aposentadas que vivem de suas rendas e trabalham por amor aos mais carentes.
	
	
	D )
Nem sempre as ONGs conseguem fazer tudo aquilo que objetivam, mas mesmo assim assinam acordos extravagantes para garantir a cidadania das maiorias.
	
	
	E )
A cidadania das maiorias sempre foi o objetivo das ONGs, pois se acredita que desta forma as minorias encontrariam o seu lugar na sociedade.
	
	
	
		8 )
	Ao longo de nossa história foram vários os movimentos sociais que reivindicavam o direito à cidadania, moradia, saúde, educação, melhores salários ou liberdade de expressão.
Sobre estes movimentos, é correto afirmar:
	
	
	
	
	A )
A Revolta Da Chibata, no início do século XX, foi marcada pelo fato de os marinheiros reivindicarem o direito de se casar com mulheres brancas.
	
	
	B )
A Revolta da Chibata, no início do século XX, foi marcada pelo fato de os marinheiros reivindicarem a suspensão dos castigos com chibatas.
	
	
	C )
Nos anos 60, os principais movimentos existentes no Brasil foram o da Tropicália, da Jovem Guarda e da Bossa Nova.
	
	
	D )
Nos anos 60, os jovens no Brasil não estavam preocupados com as questões políticas, pois os festivais de música os distraíam de suas lutas.
	
	
	E )
Ao longo de mais de 20 anos, os jovens brasileiros lutaram praticamente sozinhos contra a ditadura.
	
	
	
		9 )
	A xenofobia se tornou uma realidade nos países desenvolvidos ou naqueles que passaram a receber numerosos imigrantes em busca de novas oportunidades ou por estarem fugindo de conflitos religiosos e fortes crises econômicas.
É característico da xenofobia:
	
	
	
	
	A )
Toleraro imigrante, por compreender que este passa por dificuldades e, portanto, acolhe-o rapidamente.
	
	
	B )
Os imigrantes passarem a ter um amparo legal de toda a comunidade, conseguindo interagir com esta rapidamente.
	
	
	C )
Os imigrantes serem rapidamente reconhecidos como estranhos aos hábitos e costumes da localidade, por estes motivos, muitas vezes são hostilizados.
	
	
	D )
A imigração pouco se relaciona com a xenofobia, pois tal sentimento está presente apenas em países abertos à entrada de estrangeiros.
	
	
	E )
Os países mais abertos às correntes migratórias costumam ser aqueles que mantêm suas tradições e toleram a hegemonia racial.
	
	
	
		10 )
	Igualdade de direitos e inclusão de minorias
Com discursos inflamados, os participantes do painel “Direito de Igualdade”, na manhã desta terça-feira (22), realizaram palestras que envolveram diversos temas sobre a necessidade de tornar a sociedade, por vias legais, mais igualitária e garantir o direito das parcelas excluídas.
Um dos debates que arrancou mais aplausos e comentários da plateia foi a discussão sobre a necessidade ou não da implantação da política de cotas raciais nas universidades públicas. Defendendo que todos têm a mesma capacidade, independentemente da cor, a procuradora do Distrito Federal Roberta Fragoso Kaufmann disse que não existem raças, apenas a “raça humana”.
Roberta afirma que ninguém discute a existência de racismo no Brasil, mas se discute a implantação de um estado “racializado”, com direitos baseados na raça. “É preciso desconstruir o mito da raça. As raças não existem. Somos todos da raça humana”, criticou a procuradora, que defendeu a criação de cotas sociais nas universidades, para estudantes de escolas públicas, no lugar de cotas raciais.
Já o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Luiz Viana Queiroz rebateu o posicionamento da procuradora e defendeu a constitucionalidade da implantação de cotas. Segundo Queiroz, em sua palestra sobre “Ações Afirmativas e Cotas”, é necessário analisar se é juridicamente possível tratar os negros como diferentes para a implementação de cotas raciais em universidades.
Para o conselheiro federal, “deve-se fazer referência aos índices de desigualdade na sociedade, que mostram as disparidades entre brancos e negros”. Queiroz afirmou que garantir o acesso de negros às universidades é também uma forma de “tornar a sociedade mais igualitária".
 
Os direitos da mulher
A procuradora Roberta Kaufmann, em palestra com tema “Igualdade de Gênero e Proteção Jurídica da Mulher”, também falou sobre a necessidade da luta das mulheres para quebrar barreiras sociais e legislativas antigas no Brasil para alcançar a igualdade com os homens.Ao falar que os diversos preconceitos só caem com políticas de educação e civilidade, Roberta enfatizou que as mulheres no Brasil alcançaram vários objetivos sem a necessidade de grandes conflitos de gênero. Segundo ela, “direitos humanos não se constroem com revanche, se constroem com integração”.
Rodrigo Batista, especial para a Gazeta do Povo. (adaptado)
 
De acordo com as considerações do texto, pode-se afirmar:
I - As minorias têm como principal queixa o fato de não existir leis adequadas aos problemas que estas minorias sofrem em seu dia-a-dia. Mesmo assim, percebe-se que os movimentos de minorias não adotam um discurso queixoso ou vitimista, mas ao contrário, existe uma vontade de assinalar aquilo que não funciona adequadamente na sociedade para transformá-la em algo que permita a diversidade integrada.
II - As cotas associadas aos negros e índios podem reforçar o preconceito racial no Brasil, para tanto, estas poderiam ser dirigidas para todo aquele estudante que veio de escola pública, e não apenas aos índios e negros.
III - As mulheres no Brasil precisam lutar para conquistar seu lugar na sociedade como resposta às desvantagens existentes na lei contra elas.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I está correta.
	
	
	B )
Apenas a I e a II estão corretas.
	
	
	C )
Todas estão corretas.
	
	
	D )
Nenhuma está correta.
	
	
	E )
Apenas a I e a III estão corretas.
	
	
	
		11 )
	Cidadania e direitos humanos na formação universitária
O ensino de conteúdos de cidadania e de direitos humanos tem sido enfatizado, como parte dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), principalmente no ensino básico brasileiro (nos níveis fundamental e médio). Nas diversas disciplinas, propõe-se a introdução de diferentes abordagens de temas de tratamento por vezes difíceis, como as discriminações étnicas, culturais, religiosas, sociais, sexuais e físicas, ou de outros mais abstratos, como o exercício da cidadania de uma forma ativa, em uma condição de quase marginalidade social. Embora sejam aspectos relevantes para a formação dos estudantes, cabe verificar como os professores se apropriam destes conteúdos e de que maneira os desenvolvem, por vezes em situações opostas à que se pretende promover.
A cidadania, que antes de 1964 aparecia na educação de maneira quase metafísica (na forma de um civismo já afastado de seu potencial transformador das conquistas revolucionárias francesas), tornou-se um discurso ajustado a um comportamento modelado nos ideais obscurantistas convergentes da direita política, dos católicos conservadores e dos militares disseminadores da Doutrina de Segurança Nacional.
O conceito clássico de cidadania remete ao muito citado capítulo "Cidadania e classe social", do livro de T. H. Marshall, Cidadania, classe social e "status", onde o autor, a partir de um referencial basicamente europeu, distingue três direitos aparecidos em tempos sucessivos: os direitos civis, do século XVIII, os direitos políticos, do século XIX, e os direitos sociais, do século XX. Tal tipologia ainda é válida para efeitos didáticos, embora com o tempo o conceito tenha se ampliado, incluindo a cultura, a economia, bem como os direitos coletivos e difusos e outros mais polêmicos, como a diversidade sexual.
VAIDERGORN, J. Cidadania e direitos humanos na formação universitária. In: Cadernos CEDES. Campinas: 2010 (adaptado).
O ensino tem incorporado em seu conteúdo temas como cidadania e direitos humanos. No entanto, é importante verificar como os professores têm se apropriado de tal conteúdo, pois em determinadas situações pode ocorrer de os professores reproduzirem o oposto daquilo que se pretende discutir com os alunos e assim reforçar os preconceitos já existentes em nossa sociedade.
Com base no texto, considere as afirmações a seguir:
I - A discussão a respeito da cidadania em 1964 tornou-se uma discussão em que se reproduziam os valores nacionalistas da ditadura militar.
II - Hoje em dia, quando se trata do tema cidadania, é necessário dialogar com os direitos civis, políticos, sociais, econômicos e a diversidade sexual.
III - A autora faz uma crítica ao ensino superior, cada vez mais técnico e mercantilizado, que aliena os alunos nesta fase tão importante do conhecimento.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I e a III estão corretas.
	
	
	B )
Apenas a I e II estão corretas.
	
	
	C )
A I e II estão erradas.
	
	
	D )
Somente a I está correta.
	
	
	E )
Somente a II está correta.
	
	
	
		12 )
	Diversidade Religiosa como parte da Cultura.
Estudar os fenômenos e sistemas religiosos como parte da cultura significa apreender um fator identificável da experiência humana, que se apresenta como imagens que passaram através de milhares de pessoas, ao longo de diferentes tradições, algumas modeladas nos santuários, outras nas universidades. Entretanto, muito desse universo permanece inclassificável. Essa constatação, contudo, não deve ser impedimento para pensarmos o tema. Ao contrário, o reconhecimento de que, em termos de religiões, a variedade é, acima de tudo, humana, significa compreender o nosso lugar no panorama religioso, reconhecendo os “outros” menos como competidores, mas sim, verdadeiramente, como companheiros de aventura existencial.
Muitos movimentos religiosos procuram repensar os papéis de gênero,as opções sexuais, a participação política engajada, os conflitos em nome da fé, as novas práticas espirituais, dentre outros fatores.
Nenhuma tradição religiosa é “total”, nem existe um status de favoritismo de religiões. Conhecer o lugar onde estamos e onde os outros estão em relação à fé e às crenças levanos a desenvolver um sentido de proporção no amplo campo das religiões, religiosidades, experiências religiosas - onde todos devem ser ouvidos e respeitados. A diversidade se faz riqueza e deve conduzir à compreensão, respeito, admiração e atitudes pacificadoras.
Necessitamos saber não apenas quantos são os muçulmanos ou cristãos no mundo, mas quais as diferentes formas e maneiras possíveis de ser cristão ou muçulmano, as diferentes crenças e grupos existentes como possibilidades de experiências religiosas que conferem sentido à vida e à morte. Em quase todas as religiões as experiências religiosas transcendentais ou divinas estão relacionadas diretamente ao sentido vida-morte, e sobre isso podem ser encontradas definições, tanto nos monoteísmos quanto nos politeísmos, procurando combater a desesperança e ocupando um grande espaço na realidade cotidiana de nosso tempo. Qual é o sentido da vida? De onde viemos? Para onde vamos depois da morte? Tais questões, ao longo de nossa história, suscitaram livros, esculturas, pinturas, poesias e músicas que, nos últimos cinco mil anos, formaram um patrimônio cultural que pertence a todos e à história de cada um.
SILVA, E. M. Religião, Diversidade e Valores Culturais: conceitos teóricos e a educação para a Cidadania. In: Revista de Estudos da Religião. São Paulo: 2004 (adaptado).
Quando procuramos tratar do tema diversidade religiosa, nos deparamos com uma profusão de questões, tais como seu simbolismo, quem são seus praticantes, nosso lugar no mundo e como conviver com tal diversidade.
Com base no texto, considere as afirmações a seguir:
I - As religiões são experiências que se expressam em linguagem e formas simbólicas.
II - Muitos movimentos religiosos procuram respeitar os papéis de gênero, as opções sexuais e mesmo os conflitos de fé.
III - Impõe-se em nossa contemporaneidade ampliar os limites, desmontando preconceitos e realizando novas análises a respeito da diversidade religiosa em que vivemos.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I e II estão corretas.
	
	
	B )
Apenas a I e III estão corretas.
	
	
	C )
Apenas a II e III estão corretas. 
	
	
	D )
Todas estão erradas.
	
	
	E )
Todas estão corretas.
	
	
	
		13 )
	Temos uma sociedade complexa. Em sua diversidade encontramos um segmento representativo que é o dos deficientes. Este segmento tem direito à cidadania.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
A cidadania aos deficientes está garantida pela lei e a prática social se reflete no bem-estar que assistimos em seu dia a dia.
	
	
	B )
Nossa Constituição não apresenta nenhum item que se aproxime das necessidades deste grupo no Brasil.
	
	
	C )
O direito à inclusão social é um direito à cidadania, possibilitando maior dignidade e bem-estar ao deficiente.
	
	
	D )
Estamos oferecendo ao deficiente leis, normas e amparos que já existem em nossa Constituição desde 1916.
	
	
	E )
O assistencialismo é a única forma de inclusão dos deficientes, daí as políticas de inclusão tão atualizadas
	
	
	
		14 )
	PORTADORES DE DEFICIÊNCIA - a questão da inclusão social
Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.
Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 países e 25 organizações internacionais, em assembléia geral, na cidade de Salamanca, na Espanha, em junho de 1994.
Este evento teve como culminância a "Declaração de Salamanca", a qual visa  a inclusão do deficiente, a diminuição dos preconceitos sociais e ações junto à educação.
Maria Regina Cazzaniga Maciel  (adaptado)
Com base no texto, considere seguintes afirmações:
I – As ações privadas são simultâneas às do Estado, prevenindo desta forma uma situação mais frágil daqueles que estavam diretamente envolvidos com os deficientes.
II – A Declaração de Salamanca tem como principais objetivos a inclusão do deficiente, a diminuição dos preconceitos sociais e ações junto à educação.
III – As escolas mais preparadas para receber os deficientes são aquelas em que os profissionais estão preparados e os pais estão mais envolvidos com a causa.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I está correta.
	
	
	B )
Apenas a II está correta.
	
	
	C )
A II e III estão certas.
	
	
	D )
Todas estão erradas.
	
	
	E )
Todas estão corretas.
	
	
	
	
		1 )
	Uma vez que a ética vem a ser normas ou valores presentes em qualquer sociedade, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	A )
Quando há concorrência para que se verifique a empresa mais qualificada, estamos nos reportando a uma atitude ética, quando esta é a norma social.
	
	
	B )
Uma vez que a ética reflete os hábitos do conjunto de uma sociedade, “dar um jeitinho" pode ser uma atitude ética.
	
	
	C )
Participar de "alternativas" cujas propostas estão fora da lei pode ser uma atitude ética, basta as pessoas implicadas entrarem num acordo entre si.
	
	
	D )
O costume de se afirmar que "fulano correu por fora" significa que o indivíduo está agindo por conta própria.
	
	
	E )
Nem sempre é possível se agir corretamente no Brasil, há muitas em que temos que “dar um jeitinho" para as coisas funcionarem.
	
	
	
		2 )
	Ao longo da história do homem no Ocidente, a cidadania configurou-se de acordo com as necessidades e normas de cada povo. Sendo assim, a cidadania espelha os direitos e deveres dentro de uma sociedade, garantindo a dignidade de cada um.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
Em Atenas, eram considerados cidadãos todos aqueles que trabalhavam para os avanços da cidade. 
	
	
	B )
Em Roma, apesar das dificuldades, os plebeus conquistaram sua cidadania depois de muitas lutas.
	
	
	C )
Com o Cristianismo, a cidadania era algo que vinha logo após o batizado.
	
	
	D )
A cidadania estabelecida com a Declaração dos Direitos do Homem regra a vida das pessoas quando estas completam 18 anos.
	
	
	E )
A Declaração dos Direitos do Homem organiza as leis e os direitos daqueles que possuem privilégio de sangue.
	
	
	
		3 )
	Por motivos de guerras religiosas ou ideológicas, muitas pessoas saem de seus países de origem em busca de novas possibilidades de vida.
Sobre esse assunto, é correto o que se afirma em:
	
	
	
	
	A )
Estes imigrantes passam por entrevistas antes de viajar e são recusados no país que pretendem entrar, daí a xenofobia.
	
	
	B )
A xenofobia não tolera a homogenia racial.
	
	
	C )
A xenofobia é a intolerância ao próximo, ao igual.
	
	
	D )
A xenofobia é a intolerância ao estrangeiro.
	
	
	E )
A xenofobia vem ao encontro do desejo de se montar uma sociedade plural.
	
	
	
		4 )
	As ONGs são organizações não governamentais que não possuem fins lucrativos, portanto, consideradas autônomas. Caracterizam-se por ações solidárias no campo da política e são legítimas quando fazem pressão política em proveito de populações excluídas da cidadania e da dignidade da vida.
Sobre esse fato, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
As ONGs são legítimas até mesmo quando protestam e fazem pressão política em proveito das populações mais carentes, como as indígenas.B )
As ONGs se caracterizam pelas suas ações lucrativas, mas seus lucros são revertidos para casas de caridade.
	
	
	C )
Muitas ONGs não precisam de trabalho voluntário, os trabalhadores são pessoas aposentadas que vivem de suas rendas e trabalham por amor aos mais carentes.
	
	
	D )
Nem sempre as ONGs conseguem fazer tudo aquilo que objetivam, mas mesmo assim assinam acordos extravagantes para garantir a cidadania das maiorias.
	
	
	E )
A cidadania das maiorias sempre foi o objetivo das ONGs, pois se acredita que desta forma as minorias encontrariam o seu lugar na sociedade.
	
	
	
		5 )
	Quando nos referimos a minorias, também estamos tratando de deficientes físicos e idosos, por exemplo. Aponte qual situação seria sem ética nas alternativas a seguir:
	
	
	
	
	A )
A existência de filas preferenciais para idosos.
	
	
	B )
O fato de ter bancos especiais para deficientes, idosos e gestantes em ônibus, pois formam um grupo que necessitam de cuidados especiais.
	
	
	C )
O fato de existir guias rebaixadas para que deficientes físicos tenham maior acessibilidade aos locais por onde andam.
	
	
	D )
A existência de marcações em calçadas ou textos escritos em braile em locais como placas de museus.
	
	
	E )
Estacionar em vaga de idosos, pois na realidade o idoso não tem mais os mesmos reflexos para dirigir um carro e deveria estar descansando em casa.
	
	
	
		6 )
	A diversidade religiosa, no Brasil, é um tema que não assusta, pois faz parte de nosso cotidiano ver diferentes templos religiosos edificados pelas cidades.
Sobre esse fato, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
Podemos afirmar que somos um povo de baixa tolerância religiosa, e é rara a presença de diferentes religiões numa mesma cidade.
	
	
	B )
O fato de existirem diferentes templos religiosos espalhados pela cidade, significa que as pessoas agregam todas as religiões em uma só no Brasil.
	
	
	C )
O fato de existirem diferentes templos religiosos nas cidades nos permite afirmar que as pessoas podem exercer suas religiões ou credos livremente.
	
	
	D )
No Brasil, podemos notar que judeus, católicos e muçulmanos costumam demonstrar conflitos religiosos entre si.
	
	
	E )
O budismo e a umbanda são religiões predominantes no Brasil.
	
	
	
		7 )
	Tanto a Independência dos EUA como a Revolução Francesa têm uma relação profunda com a construção dos direitos humanos.
Sobre esse fato, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
A Independência dos EUA foi um processo isolado que pouco ressoou no restante da América Latina.
	
	
	B )
A Independência da América Latina teve íntima relação com os EUA, pois este movimento afirmava a igualdade, liberdade e fraternidade.
	
	
	C )
A Revolução Francesa refletia uma realidade própria, e suas ideias se restringiram a seu território.
	
	
	D )
Tanto franceses como norte-americanos pouco se importavam com as ideias de liberdade, o que de fato reivindicavam era a fraternidade e igualdade.
	
	
	E )
Os latinos não se identificavam com as ideias defendidas pelos americanos, pois acreditavam que estes eram imperialistas.
	
	
	
		8 )
	As teorias raciais estabelecidas no século XIX buscavam tipificar uma determinada raça e classificá-la como inferior, mostrando os quesitos pelos quais uma raça seria considerada superior à outra.
Sobre esse fato, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
Os europeus no século XIX viviam um momento histórico importante de conquistas e colonização, não sendo relevante estabelecer leis raciais.
	
	
	B )
A busca por uma raça ideal nunca foi algo significativo na história da humanidade. As políticas e conquistas sociais sempre foram o foco das nações.
	
	
	C )
Ao longo do tempo, as raças poderiam alcançar um equilíbrio, daí a pertinência de se tipificar as diferentes raças.
	
	
	D )
No século XX, tivemos na Segunda Guerra Mundial um exemplo claro das consequências da discriminação racial.
	
	
	E )
Nunca houve na história qualquer manifestação de discriminação, tal afirmação vem de ações afirmativas sem fundamentos pertinentes.
	
	
	
		9 )
	Sobre a questão de gênero, é correto dizer:
	
	
	
	
	A )
O gênero pode ser um papel construído socialmente.
	
	
	B )
O gênero não tem nenhuma relação com o sexo do indivíduo.
	
	
	C )
O indivíduo não tem sexo nem pertence a um gênero.
	
	
	D )
O gênero não difere socialmente as pessoas.
	
	
	E )
Todos pertencem ao mesmo gênero.
	
	
	
		10 )
	Igualdade de direitos e inclusão de minorias
Com discursos inflamados, os participantes do painel “Direito de Igualdade”, na manhã desta terça-feira (22), realizaram palestras que envolveram diversos temas sobre a necessidade de tornar a sociedade, por vias legais, mais igualitária e garantir o direito das parcelas excluídas.
Um dos debates que arrancou mais aplausos e comentários da plateia foi a discussão sobre a necessidade ou não da implantação da política de cotas raciais nas universidades públicas. Defendendo que todos têm a mesma capacidade, independentemente da cor, a procuradora do Distrito Federal Roberta Fragoso Kaufmann disse que não existem raças, apenas a “raça humana”.
Roberta afirma que ninguém discute a existência de racismo no Brasil, mas se discute a implantação de um estado “racializado”, com direitos baseados na raça. “É preciso desconstruir o mito da raça. As raças não existem. Somos todos da raça humana”, criticou a procuradora, que defendeu a criação de cotas sociais nas universidades, para estudantes de escolas públicas, no lugar de cotas raciais.
Já o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Luiz Viana Queiroz rebateu o posicionamento da procuradora e defendeu a constitucionalidade da implantação de cotas. Segundo Queiroz, em sua palestra sobre “Ações Afirmativas e Cotas”, é necessário analisar se é juridicamente possível tratar os negros como diferentes para a implementação de cotas raciais em universidades.
Para o conselheiro federal, “deve-se fazer referência aos índices de desigualdade na sociedade, que mostram as disparidades entre brancos e negros”. Queiroz afirmou que garantir o acesso de negros às universidades é também uma forma de “tornar a sociedade mais igualitária".
 
Os direitos da mulher
A procuradora Roberta Kaufmann, em palestra com tema “Igualdade de Gênero e Proteção Jurídica da Mulher”, também falou sobre a necessidade da luta das mulheres para quebrar barreiras sociais e legislativas antigas no Brasil para alcançar a igualdade com os homens.Ao falar que os diversos preconceitos só caem com políticas de educação e civilidade, Roberta enfatizou que as mulheres no Brasil alcançaram vários objetivos sem a necessidade de grandes conflitos de gênero. Segundo ela, “direitos humanos não se constroem com revanche, se constroem com integração”.
Rodrigo Batista, especial para a Gazeta do Povo. (adaptado)
 
De acordo com as considerações do texto, pode-se afirmar:
I - As minorias têm como principal queixa o fato de não existir leis adequadas aos problemas que estas minorias sofrem em seu dia-a-dia. Mesmo assim, percebe-se que os movimentos de minorias não adotam um discurso queixoso ou vitimista, mas ao contrário, existe uma vontade de assinalar aquilo que não funciona adequadamente na sociedade para transformá-la em algo que permita a diversidade integrada.
II - As cotas associadas aos negros e índios podem reforçar o preconceito racial no Brasil, para tanto, estas poderiam ser dirigidas para todo aquele estudante que veio de escola pública, e não apenas aos índios e negros.
III - As mulheres no Brasil precisam lutar para conquistar seu lugar na sociedade como resposta às desvantagens existentes na lei contra elas.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I está correta.
	
	
	B )
Apenas a I e a II estão corretas.
	
	
	C )
Todas estão corretas.
	
	
	D )
Nenhuma está correta.
	
	
	E )
Apenas a I e a III estão corretas.
	
	
	
		11 )
	Cidadania e direitos humanos na formação universitária
O ensino de conteúdos de cidadania e de direitos humanos tem sido enfatizado, como parte dos temas transversaispropostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), principalmente no ensino básico brasileiro (nos níveis fundamental e médio). Nas diversas disciplinas, propõe-se a introdução de diferentes abordagens de temas de tratamento por vezes difíceis, como as discriminações étnicas, culturais, religiosas, sociais, sexuais e físicas, ou de outros mais abstratos, como o exercício da cidadania de uma forma ativa, em uma condição de quase marginalidade social. Embora sejam aspectos relevantes para a formação dos estudantes, cabe verificar como os professores se apropriam destes conteúdos e de que maneira os desenvolvem, por vezes em situações opostas à que se pretende promover.
A cidadania, que antes de 1964 aparecia na educação de maneira quase metafísica (na forma de um civismo já afastado de seu potencial transformador das conquistas revolucionárias francesas), tornou-se um discurso ajustado a um comportamento modelado nos ideais obscurantistas convergentes da direita política, dos católicos conservadores e dos militares disseminadores da Doutrina de Segurança Nacional.
O conceito clássico de cidadania remete ao muito citado capítulo "Cidadania e classe social", do livro de T. H. Marshall, Cidadania, classe social e "status", onde o autor, a partir de um referencial basicamente europeu, distingue três direitos aparecidos em tempos sucessivos: os direitos civis, do século XVIII, os direitos políticos, do século XIX, e os direitos sociais, do século XX. Tal tipologia ainda é válida para efeitos didáticos, embora com o tempo o conceito tenha se ampliado, incluindo a cultura, a economia, bem como os direitos coletivos e difusos e outros mais polêmicos, como a diversidade sexual.
VAIDERGORN, J. Cidadania e direitos humanos na formação universitária. In: Cadernos CEDES. Campinas: 2010 (adaptado).
O ensino tem incorporado em seu conteúdo temas como cidadania e direitos humanos. No entanto, é importante verificar como os professores têm se apropriado de tal conteúdo, pois em determinadas situações pode ocorrer de os professores reproduzirem o oposto daquilo que se pretende discutir com os alunos e assim reforçar os preconceitos já existentes em nossa sociedade.
Com base no texto, considere as afirmações a seguir:
I - A discussão a respeito da cidadania em 1964 tornou-se uma discussão em que se reproduziam os valores nacionalistas da ditadura militar.
II - Hoje em dia, quando se trata do tema cidadania, é necessário dialogar com os direitos civis, políticos, sociais, econômicos e a diversidade sexual.
III - A autora faz uma crítica ao ensino superior, cada vez mais técnico e mercantilizado, que aliena os alunos nesta fase tão importante do conhecimento.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I e a III estão corretas.
	
	
	B )
Apenas a I e II estão corretas.
	
	
	C )
A I e II estão erradas.
	
	
	D )
Somente a I está correta.
	
	
	E )
Somente a II está correta.
	
	
	
		12 )
	Temos uma sociedade complexa. Em sua diversidade encontramos um segmento representativo que é o dos deficientes. Este segmento tem direito à cidadania.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	A )
A cidadania aos deficientes está garantida pela lei e a prática social se reflete no bem-estar que assistimos em seu dia a dia.
	
	
	B )
Nossa Constituição não apresenta nenhum item que se aproxime das necessidades deste grupo no Brasil.
	
	
	C )
O direito à inclusão social é um direito à cidadania, possibilitando maior dignidade e bem-estar ao deficiente.
	
	
	D )
Estamos oferecendo ao deficiente leis, normas e amparos que já existem em nossa Constituição desde 1916.
	
	
	E )
O assistencialismo é a única forma de inclusão dos deficientes, daí as políticas de inclusão tão atualizadas
	
	
	
		13 )
	PORTADORES DE DEFICIÊNCIA - a questão da inclusão social
Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.
Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 países e 25 organizações internacionais, em assembléia geral, na cidade de Salamanca, na Espanha, em junho de 1994.
Este evento teve como culminância a "Declaração de Salamanca", a qual visa  a inclusão do deficiente, a diminuição dos preconceitos sociais e ações junto à educação.
Maria Regina Cazzaniga Maciel  (adaptado)
Com base no texto, considere seguintes afirmações:
I – As ações privadas são simultâneas às do Estado, prevenindo desta forma uma situação mais frágil daqueles que estavam diretamente envolvidos com os deficientes.
II – A Declaração de Salamanca tem como principais objetivos a inclusão do deficiente, a diminuição dos preconceitos sociais e ações junto à educação.
III – As escolas mais preparadas para receber os deficientes são aquelas em que os profissionais estão preparados e os pais estão mais envolvidos com a causa.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I está correta.
	
	
	B )
Apenas a II está correta.
	
	
	C )
A II e III estão certas.
	
	
	D )
Todas estão erradas.
	
	
	E )
Todas estão corretas.
	
	
	
		14 )
	Diversidade Religiosa como parte da Cultura.
Estudar os fenômenos e sistemas religiosos como parte da cultura significa apreender um fator identificável da experiência humana, que se apresenta como imagens que passaram através de milhares de pessoas, ao longo de diferentes tradições, algumas modeladas nos santuários, outras nas universidades. Entretanto, muito desse universo permanece inclassificável. Essa constatação, contudo, não deve ser impedimento para pensarmos o tema. Ao contrário, o reconhecimento de que, em termos de religiões, a variedade é, acima de tudo, humana, significa compreender o nosso lugar no panorama religioso, reconhecendo os “outros” menos como competidores, mas sim, verdadeiramente, como companheiros de aventura existencial.
Muitos movimentos religiosos procuram repensar os papéis de gênero, as opções sexuais, a participação política engajada, os conflitos em nome da fé, as novas práticas espirituais, dentre outros fatores.
Nenhuma tradição religiosa é “total”, nem existe um status de favoritismo de religiões. Conhecer o lugar onde estamos e onde os outros estão em relação à fé e às crenças levanos a desenvolver um sentido de proporção no amplo campo das religiões, religiosidades, experiências religiosas - onde todos devem ser ouvidos e respeitados. A diversidade se faz riqueza e deve conduzir à compreensão, respeito, admiração e atitudes pacificadoras.
Necessitamos saber não apenas quantos são os muçulmanos ou cristãos no mundo, mas quais as diferentes formas e maneiras possíveis de ser cristão ou muçulmano, as diferentes crenças e grupos existentes como possibilidades de experiências religiosas que conferem sentido à vida e à morte. Em quase todas as religiões as experiências religiosas transcendentais ou divinas estão relacionadas diretamente ao sentido vida-morte, e sobre isso podem ser encontradas definições, tanto nos monoteísmos quanto nos politeísmos, procurando combater a desesperança e ocupando um grande espaço na realidade cotidiana de nosso tempo. Qual é o sentido da vida? De onde viemos? Para onde vamos depois da morte? Tais questões, ao longo de nossa história, suscitaram livros, esculturas, pinturas, poesias e músicas que, nos últimos cinco mil anos, formaram um patrimônio cultural que pertence a todos e à história de cada um.
SILVA, E. M. Religião,Diversidade e Valores Culturais: conceitos teóricos e a educação para a Cidadania. In: Revista de Estudos da Religião. São Paulo: 2004 (adaptado).
Quando procuramos tratar do tema diversidade religiosa, nos deparamos com uma profusão de questões, tais como seu simbolismo, quem são seus praticantes, nosso lugar no mundo e como conviver com tal diversidade.
Com base no texto, considere as afirmações a seguir:
I - As religiões são experiências que se expressam em linguagem e formas simbólicas.
II - Muitos movimentos religiosos procuram respeitar os papéis de gênero, as opções sexuais e mesmo os conflitos de fé.
III - Impõe-se em nossa contemporaneidade ampliar os limites, desmontando preconceitos e realizando novas análises a respeito da diversidade religiosa em que vivemos.
Sobre as afirmações:
	
	
	
	
	A )
Apenas a I e II estão corretas.
	
	
	B )
Apenas a I e III estão corretas.
	
	
	C )
Apenas a II e III estão corretas. 
	
	
	D )
Todas estão erradas.
	
	
	E )
Todas estão corretas.