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HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA ↓ PAS > 20 mmHg ou ↓ PAD > 10 mmHg da medida PA em pé da sentada. Hipotensão ortostática deve ser suspeitada em pacientes idosos, diabéticos, disautonômicos e naqueles em uso de medicação anti-hipertensiva. Assim, particularmente nessas condições, deve-se medir a PA com o paciente de pé, após 3 minutos, sendo a hipotensão ortostática definida como a redução da PAS > 20 mmHg ou da PAD > 10 mmHg. HIPERTENSÃO ARTERIAL ANTIHIPERTENSIVOS DIURÉTICOS (DIU) TIAZÍDICOS ou similares Diuréticos DE ALÇA Poupadores de potássio Clortalidona(12,5-50 mg) Hidroclorotiazida(25-100mg) Indapamida(2,5-5 mg) Furosemida (20 -160 mg) Bumetanida(0,5 a 2 mg) Espironolactona(25 – 200 mg) Amilorida(5 a 20 mg) preferência entreos diuréticos e utilizar doses baixas, pois são mais suaves e com maior tempo de ação. Insuficiência renal: Creatinina > 2,0 mg/dl ou RFGcalc< 30 ml/min/1,73m2 Situações de edema IC ou Insuficiência renal. Utilizados em associação com ostiazídicosou DIU de alça. Espironolactona– riscoHIPERpotassemia DIURÉTICOS EFEITO ADVERSOS Fraqueza, câimbras, hipovolemia e disfunção erétil. HIPOpotassemia, eventualmente acompanhada de HIPOmagnesemia, que podem induzir arritmias ventriculares, sobretudo extrassistolia. Podem provocar intolerância à glicose por reduzir a liberação de insulina, aumentando o risco do desenvolvimento de DM tipo 2. ↑ ácido úrico é um efeito quase universal dos DIU, consequências clínicas pela precipitação de crises de gota nos indivíduos com predisposição. O uso de doses baixas diminui o risco dos efeitos adversos, sem prejuízo da eficácia anti-hipertensiva, especialmente quando em associação com outras classes de medicamentos. A espironolactona pode causar hiperpotassemia, em particular em pacientes com déficit de função renal (não excreta K+). ANTIHIPERTENSIVOS VASODILATADORES DINITRATO de ISOSSORBIDA – vasodilatador direto Isordil® – SubLingual 5mg Dilata as veias ↓ retorno venoso, ↓ do volume cardíaco, ↓ da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo conseqüentemente, ↓ a pré-carga e o consumo de oxigênio. ↓ pressão capilar pulmonar e a pressão na artéria pulmonar. CONTRAINDICAÇÃO: Alergia ao dinitrato de isossorbida; contém LACTOSE. PRECAUÇÃO: associação a pacientes em uso de: Bloqueadores dos canais de cálcio; Diuréticos; Sildenafila (Viagra*®, Revatio®), Tadalafila (Cialis*®), Vardenafila (Levitra*®, Vivanza*®) (*disfunção erétil masculina, Revatio® – hipertensão arterial pulmonar). Ação miorelaxante direta sobre a circulação coronariana e circulação venosa, faz com que haja um aumento do fluxo coronário e redução da pré-carga. Ao dilatar as veias, há uma diminuição do retorno venoso, do volume cardíaco, da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo, conseqüentemente, reduzindo a pré-carga e o consumo de oxigênio. 5 BETABLOQUEADORES Melhoram os sintomas, a função ventricular e a capacidade funcional cardíaca. Fármaco Dose inicial Dose alvo Atenolol 50-100mg 2x dia Propranolol 20-240mg 2x dia Bisoprolol 1,25mg mid 10mg/d Metoprolol (succinato) 12,5-25mg mid 200mg/d Caverdilol 3,125mg mid 12,5-50mg/d Na ICC: São iniciados após a prescrição dos diuréticos, IECA e digital. ANTAGONISTA DE ALDOSTERONA ANTAGONISTA RECEPTORES ANGIOTENSINA II (ARA II) Losartan 12,5 mg - 50mg/d INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA - iECA Grupo de maior importância em favorecer a evolução dos pacientes com Insuficiência Cardíaca Ação trófica ß Redução da remodelagem ventricular e vascular Controle da sede Efeito antitrombótico ß Redução dos eventos cardiovasculares Os BB associados à IECA ou BRA determinam benefícios clínicos na mortalidade global da ICC. Captopril 6,25mg-50 mg 3x Enalapril 2,5 mg-20 mg 2x SÍNDROME CORONARIANA AGUDA Tauany Milan Ribeiro Lacerda SCA Isquemia aguda do miocárdio, que inclui a Angina Instável e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Angina instável: dor ou desconforto torácico (ou equivalente isquêmico) e/ou alterações ECG compatíveis. Ausência de curva de troponina. Infarto Agudo do Miocárdio: dor ou desconforto torácico (ou equivalente isquêmico) e/ou alterações ECG compatíveis. Elevação e presença de curva de troponina. Redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Subdividido em 3 situações clínicas IAM C/ SST IAM S/ SST Angina instável Causas: Placa de ateroma rota Vaso espasmo – tabagismo Dissecção Aorta ELETROCARDIOGRAMA Inversão SIMÉTRICA da onda T = isquemia. Dissecção de Aorta tipo A: segmento proximal atinge coronária D Supra ST V3R e V4R: discreto (~0,5-1mm) Baixa PA Turgidez jugular Ausculta pulmonar limpa – ausência fluxo sanguíneo Congestão pulmonar = choque cardiogênico. BRE: QRS > 0,2. Alteração repolarização MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA TROPONINA – 6h – 7 a 14 dias. CK – CKMB – 4h – a partir de 48h CKMB massa: mais sensível CKMB atividade Mioglobina – mais precoce, muito sensível porém pouco esspecífico Avaliação de REINFARTO: troponina > 5x basal Conduta 1) Morfina: 2 a 10 mg. 2) Oxigênio – controlar oferta de O2 por no máximo 6h = vasoconstrição reflexa piora infarto. 3) Nitrato sublingual 5mg Isordil SL = se for vasoespasmo cessa dor. Pode repetir até 3 vezes: 1- espera 15 min...2 – espera 15 min...3- espera 15 min. Atenção se paciente fizer uso recente de VIAGRA ou similares. 4) Trombólise AAS 300 mg Clopidogrel 300 mg Não utilizar Clopidogrel ou Ticagrelor em pacientes acima de 75 anos. Sildenafila (Viagra*®, Revatio®), Tadalafila (Cialis*®), Vardenafila (Levitra*®, Vivanza*®) 15 5) Betabloqueador: diminui mortalidade na fase crônica Contraindicações: Broncoespasmo documentado Asma grave FC < 60 ou FC > 110 bpm Pressão Sistólica < 120. 6) Nitrato ENDOVENOSO: efeito hipotensor Nitroprussiato – mais arterial que venoso Nitroglicerina – mais venoso que arterial, porém dilata coronárias. Evidência congestão pulmonar – estertores, estase jugular, B3 Contraindicação ao uso de BetaBloqueadores UTILIZAR DILTIAZEM ou VERAPAMIL se fração de ejeção boa. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE KILLIP Contraindicações uso de TROMBOLÍTICO 12 h para reperfundir o paciente. Após não vai ter mais dor = morte tecidual 2 acessos no mesmo membro E – 500 mL Solução isotônica de NaCl Direito livre para manguito – PA – vasodilatador Verificar PA a cada 5 minutos! Estreptoquinase em 45 min a 1 hora (nem lento nem rápido) Não pode repetir nos próximos 5 anos: reação Ag – Ac Risco: hemorragia, Hemorragia Digestiva Alta, AVCh Enoxiheparina 30 mg EV: pacientes < 75 anos, CRITÉRIOS DE MELHORA Melhora da dor Diminuição do supra ST > 50% satisfatório >70% ideal Pico precoce dos Marcadores de Necrose Miocárdica Indicação de reperfusão com sucesso. Reinfarto = troponina 5x basal Arritimia de reperfusão (RIVA) – Ritmo idioventricular acelerado Ausência onda P Taquicardia, QRS alargado, FC não ultrapassa 100 bpm (“taquicardia lenta”). COMPLICAÇÕES Arritimias Coronária D irriga no sinoatrial. Coronoária D irriga parede inferior: BAVT, BAV 2º Mobitz II Tardio: choque cardiogênico 48h após – critérios de Keep Ruptura da parede livre de VE: insuficiência mitral aguda por ruptura de cordoalha. TAMPONAMENTO CARDÍACO Rompimento da parede livre do Ventrículo E Tríade de Beck: Turgência jugular Hipotensão Abafamento das bulhas cardíacas ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO ANGINA INSTÁVEL Aspirina Anticoagulante Antagonista do ADP – Ticagrelor ou Clopidogrel TIMI Risk Síndrome Coronariana Aguda S/ supra ST TRATAMENTO Aspirina: 160 a 325 mg Anafilaxia: utilizar clopidogrel Antagonista do ADP (Clopidogrel ou Ticagrelor) Ticagrelor é primeira escolha Ataque 180 mg VO Manutenção 90 mg 12/12h. Diminuir dose da aspirina < 100 mg/dia Na ausência, Clopidogrel deve ser administrado à todos os pacientes Ataque: 300 mg VO. Manutenção: 75 mg 1x dia. Anticoagulação: escolher 1 heparina para todo o tratamento Fondaparinux: 2,5 mg SC 1x dia. Não usar se clearance de creatinina < 20 mL/min Enoxaparina: 1 mg/kg SC 12/12h até 100mg. monitorizar com fator Xa. 30 mg EV. Reduzir a metade se clearance de creatinina entre 15 e 30 mL/min; NÃO utilizar se clearance de creatinina < 15 mL/min Heparina não fracionada: pacientes dialíticos, alto risco de sangramento, extremos de peso (muito magro ou muito obeso). Bolus IV 60 UI/kg máximo 4000 UI (0,8 mL) Manutenção em BIC 12 UI/kg/h. Máximo inicial 1000 UI/h (20 mL/h) Coagulograma 6/6h BetaBloqueador: Dose inicial depende da PA. Contrainidicado: broncoespasmo, insuficiência cardíaca, hipoperfusão, risco choque cardiogênico (> 70 anos, e/ou PAS < 120; FC < 60 ou > 110 bpm; longo tempo do início dos sintomas (> 12h) Propranolol: 10 a 80 mg VO 12/12 ou 8/8h Metoprolol: 25 a 100 mg 12/12h (1x dia se liberação prolongada) Atenolol: 25 a 200 mg 1 x dia. FIBRILAÇÃO ATRIAL de ALTA resposta venticular 30 quadradinhos (□)= 6 segundos 1 □ = 0,4 s 5 □ = 1 s x 6 = 30 □ Ausência de onda P. Intervalos QRS irregulares ~160 bpm CONDUTA 1) Qual o ESTADO CLÍNICO e HEMODINÂMICO do paciente PA Nível de consciência Dor torácica Dispneia INSTÁVEL ou ESTÁVEL hemodinamicamente? PACIENTE INSTÁVEL CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA = CHOQUE! 1) SEDAÇÃO: MIDAZOLAM: 70kg = 4-5mg. 2 min para fazer efeito. Não sedou, mais 2 mg. Fentanil: Sedação = 0,5 mL. Não sedou, mais 0,2 mL. Para entubar: 2 mL. Propofol: ½ dose para sedar (0,5 ml/10Kg = 3,5 mL). Não sedou, mais 2 mL. Para entubar: 0,1ml/kg (70 kg = 7 mL) NÃO USAR QUETAMINA: taquicardizante. Eleva PA (hipertensora). 2) CHOQUE – ATÉ REVERTER. 100 J – 150 J – 200 J. Crescendo, até 3 vezes. Se reverter antes, pára. Na prática: 150 J – 200 J – 200J Os benzodiazepínicos produzem cinco efeitos principais no organismo: sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes. 30 Reversão benzodiazepínico: Flumazenil 1 ap. Flumazenil (solução) 0,5 mg/5 mL – Infusão Intravenosa. Diluente: Glicose 5%; Cloreto de Sódio 0,9% TAXA DE INFUSÃO: 0,1 – 0,4 mg/hora Dose inicial de 0,2 mg, administrada no tempo não menor do que 15 segundos. Se o desejado estado de consciência não for obtido em 60 segundos, uma segunda dose (0,1 mg) pode ser administrada. Doses subsequentes de 0,1 mg podem ser repetidas, a intervalos de 60 segundos, até uma dose cumulativa total de 1 mg. PACIENTE ESTÁVEL 1) Há quanto tempo começou sintomas? Agudo = 48h – tempo que demora para formar um trombo. Crônico 2) AGUDO = CARDIOVERSÃO ELÉTRICA QUÍMICA Amiodarona: ataque 7 mg/kg em 2h Manutenção 1mg/Kg 8 h; 0,5 mg/kg 16 h. SG 5%. Propafenona: não utilizar em disfunção Ventrículo E. ↓ Fração de ejeção. Ataque: 600 mg (2 cp) Dose mínima: 450 mg. Máximo: 900 mg (3 cp) CARDIOVERSÃO QUÍMICA Amiodarona: 7 mg/Kg (ataque) 1 ap = 150 mg 70 kg ~490 mg. Soro GLICOSADO 5% 100 mL para não precipitar Dose de ATAQUE: correr em 2h Impregnação: 1mg/Kg nas próximas 8h 0,5 mg/Kg nas próximas 16h Prática: 6 ap (900mg) + S Glicosado 5% 240 mL, 10 mL/h. (dose máxima em 24h) MANUTENÇÃO: 100-200mg VO 1 x dia. Amiodarona: hipotensão. Distúrbio da tireóide. Depósito em córnea, depósito em interstício pulmonar (pneumonite química). 33 FA CRÔNICA NÃO FAZER AMIODARONA EM FA CRÔNICA!!! CONTROLE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Betabloqueador Digitálico Bloqueador do canal de Cálcio não-dihidropiridínico (Diltiazem) Bloquedores dos canais de cálcio ou antagonistas do cálcio são um grupo de fármacos utilizado no tratamento de algumas doenças cardiovasculares como taquiarritmia, angina de Prinzmetal e hipertensão. Atuam como vasodilatadores, reduzem a frequência cardíaca e desaceleram a condução aurículo-ventricular (AV). Dihidropiridínicos: amlodipino, nifedipino. No dihidropiridínicos: verapamilo, diltiazem. 35 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Sinais de IC: Taquicardia, B3, aumento do pulso venoso jugular, refluxo hepatojugular, crepitações bilaterais, edema periférico não atribuído à insuficiência venosa, desvio lateral do ictus cordis, aumento de peso, aumento da freqüência respiratória. Sintomas da IC: Dispnéia aos esforços ou em repouso, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna, fadiga , tolerância reduzida aos esforços, tosse sem causa aparente (especialmente noturna), estado confusional agudo, náuseas, dor abdominal, declínio do estado funcional, hiporexia. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA · Redução dos fatores de risco · Tratar HAS, Diabetes, dislipidemia IECA ou Bloqueadores de At2 para alguns pacientes · Restrição de sódio, diuréticos e digoxina · Ressincronização cardíaca se há bloqueio de ramo · CRVM, cirurgia de valva Mitral sn · Equipe multidisciplinar · Aldosterona Inotrópicos · transplante 38 AVALIAÇÃO INICIAL Anamnese, Exame físico ECG Rx- de tórax e Exames laboratoriais Hemograma Glicemia Creatinina Sódio Potássio Urina-rotina ECOCARDIOGRAMA – FRAÇÃO DE EJEÇÃO Preditores de mau prognóstico na insuficiência cardíaca Idade > 65 anos Classe III/IV (NYHA) Cardiomegalia acentuada (índice cardiotorácico >0,55) Fração de ejeção <30% Dilatação progressiva do VE Diabetes Mellitus Doença pulmonar associada Hemogloblina <11g% Creatinina >2,5mg% Fibrilação Atrial Taquicardias ventriculares Diminuição acentuada da tolerância ao exercício Na< 130mEeq/l Falta de aderência ao tratamento Níveis elevados de BNP Níveis elevados de interleucina –6 e TNF –alfa Débito cardíaco reduzido Hipertensão pulmonar Gradiente transpulmonar Caquexia Ativação neuro-hormonal Múltiplas internações Tratamento da IC PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DA ICC Tratamento não farmacológico Identificação da etiologia e remoção das causas subjacentes Eliminação ou atenuação dos fatores agravantes Aconselhamento sobre a doença (autocuidado) Exercício físico Vacinação para vírus da gripe e anti-pneumocócica
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