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Biofísica - Bioeletricidade Profa. Núbia Maia UFT Curso Medicina Conceitos Fundamentais Concentração Molaridade Osmolaridade Tipos de transporte Potencial de difusão Potencial de equilíbrio Potencial de membrana Potencial de ação A membrana plasmática Concentração Quantidade de soluto Gramas/litro (g/l) Porcentagem/volume (%/100ml) Moles/litro (mol/l) Equivalentes /litro( eq/L) Osmoles/litro (Osm/L) 1 mol = 6 x 10 23 moléculas de uma substância 1 milimol = 1/1000 mol Concentração C on ce nt ra çã o Mol Mol é a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono-12. Molaridade Concentração molar ou concentração em mol/L razão da quantidade de matéria do soluto (mol) por volume de solução (em Litros), expressa na unidade mol/L 1 mol = 6 x 10 23 moléculas de uma substância 1 milimol = 1/1000 mol Concentração Concentração Concentração Concentração Concentração Concentração M ol ar id ad e Osmolaridade Concentração de partículas osmoticamente ativas. Necessário conhecer Concentração do soluto (mmol/L) Saber se o soluto se dissocia na solução Osmolaridade = g C mOsm/L O sm ol ar di da de Osmolaridade = 300mOsm/L Osmolaridade = 300mOsm/L extracelular intracelular Substâncias e Unidades Líquido extracel Líquido intracel Na+ (mEq/L) 140 14 K+ (mEq/L) 4 120 Ca 2+ (mEq/L) 5 1x10-4 HCO4- (mEq/L) 24 10 Osmolaridade(mOsm/L) 300 300 OSMOSE Fluxo de água através de membranas semipermeável devido a diferenças de pressão osmótica. Pressão Osmótica Depende de dois fatores Concentração das partículas Se o soluto pode ou não atravessar a membrana Calculada pela equação de van’t Hoff π= gCδRT δ = Coeficiente de reflexão (varia de 0 a 1). 1= membrana é impermeável. 0= membrana é livremente permeável g= número de partículas por mol na solução (osm/mol) C= Concentração R= constante de gases T= temperatura absoluta (K) Pr es sã o O sm ót ic a Para refletir Um membrana separando soluções de concentração conhecida e iguais, haverá osmose?? Problema 1 A solução A contém 2 mmol/L de uréia e a solução B contém 1 mmol/L de Nacl. Considere que gNaCl= 1,85. As duas soluções são isosmóticas?? Cálculo da Osmolaridade Solução A: gC = 1 x 2 = 2 osmol/L Solução B: gC = 1,85 x 1 = 1,85 osmol/L Solução A é hiperosmótica / solução B é hiposmotica Problema 2 Uma solução de 1 mol/L de NaCL está separada de uma solução de 2 mol/L de uréia por membrana semipermeável. Considerar que o NACL está completamente dissociado, que o coeficiente de reflexão do NaCL é de 0,3 e da uréia é de 0,05. a) as soluções são isosmóticas? b) as soluções são isotônicas? Problema 2 Uma solução de 1 mol/L de NaCL está separada de uma solução de 2 mol/L de uréia por membrana semipermeável. Considerar que o NACL está completamente dissociado, que o coeficiente de reflexão do NaCL é de 0,3 e da uréia é de 0,05. a) as soluções são isosmóticas? b) as soluções são isotônicas? Osmolaridade NaCL = 2 x 1 = 2 osmol/L Osmolaridade uréia = 1 x 2 = 2 osmol/L As soluções são isosmóticas Pressão osmóticas NaCL= 2x1x0,3xRT = 0,6 RT = 15,3atm Pressão osmótica Uréia = 1x2x0,05xRT = 0,1RT = 2,5 atm A solução de NaCl é mais hipertônica Uma solução fisiológica = osmolaridade de 0,3mosm/L Soro Fisiológico NaCl 0,9% - Como Interpretar? Para ser fisiológico Mesma osmolaridade = 300mOsm/L ou 0,3 Osm/L NaCl 0,15mol/L = NaCl 0,3 Osm/L 1 Mol de NaCl = 58g ( 58 g de NaCl em 1 L de solução) 0,15 Mol de NaCl = 8,7g (aproximadamente 9g em 1L de solução) 9g em 1000ml = 0,9g em 100ml = 0,9% Solução de NaCl 0,9% Massa atômica ou número de massa (representada pela letra A) é a soma do peso dos prótons e neutrons do núcleo de um átomo, peso medido em unidade de massa atómica, representado por u. massa molar é a massa em grama de 1 mol de entidades elementares. A massa atômica e a massa molar de uma mesma substância são numericamente iguais. Por exemplo: Massa atômica do sódio = 22,99 u; Massa molar do sódio = 22,99 g/mol; TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE PASSIVO DIFUSÃO SIMPLES DIFUSÃO FACILITADA TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO SECUNDÁRIO CO-TRANSPORTE (SIMPORTE) CONTRATRANSPORTE TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE PASSIVO DIFUSÃO SIMPLES Difusão de substâncias não iônicas Difusão de substâncias iônicas TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE PASSIVO DIFUSÃO SIMPLES – Fatores envolvidos Permeabilidade Diferença de Concentração Àrea da superfície disponível para a difusão Diferença de potencial – ajuda, anula ou diminui Potencial de difusão TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE PASSIVO DIFUSÃO FACILITADA TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE PASSIVO DIFUSÃO FACILITADA – fatores envolvidos Diferença de concentração Saturação Especificidade Competição Concentração In te ns id ad e do T ra ns po rte Difusão facilitada Difusão simples TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO A atividade da bomba aumenta em proporção à terceira potência da concentração intracelular do sódio TIPOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO CO-TRANSPORTE CONTRATRANSPORTE O cotransporte é um mecanismo de transporte ativo através do qual uma substância é transportada contra um gradiente eletroquímico, aproveitando a "carona energética" de uma outra substância que é transportada a favor de seu gradiente eletroquímico, ambas sendo transportadas no mesmo sentido. COTRANSPORTE COTRANSPORTE Exemplos de cotransporte: Co-transporte de Na-glicose, Na-aminoácido, Na K 2Cl O contratransporte é um mecanismo de transporte ativo através do qual uma substância é transportada contra um gradiente eletroquímico, aproveitando a "carona energética" de uma outra substância que é transportada a favor de seu gradiente eletroquímico, sendo as duas substâncias transportadas em sentidos opostos. CONTRATRANSPORTE Exemplos de contra transporte Ca Na Na H Transporte da Glicose ATP SGLT1 3Na+ 2K+ Glicose Na+ Glicose Cél. Epitelial Intestinal Lu m en Sa ng ue Contratransporte Ca/Na ATP 3Na+ 2K+ 3Na+ Ca++ TIPOS DE CANAIS CANAIS DE EXTRAVASAMENTO CANAIS DE SÓDIO VOLTAGEM DEPENDENTE CANAIS DE POTÁSSIO VOLTAGEM DEPENDENTE BOMBA DE SODIO-POTÁSSIO BOMBA DE CALCIO ATPase Fatores que afetam a velocidade efetiva da difusão • Diferença de concentração • Efeito do potencial elétrico • Diferença da pressão através da membrana POTENCIAL DE MEMBRANA Medida do potencial de membrana da fibra nervosa usando uma microeletrodo. Distribuição assimétrica de íons na membrana celular Lembrar do gradiente de concentração: Na+ interno: 14 mEq/l Na+ externo: 140 mEq/l * Na+ interno/ Na+ externo: 0,1 K+ interno: 140 mEq/l K+ externo: 4 mEq/l * K+ interno/ K+ externo: 35 Lembrar do gradiente de concentração: Na+ interno: 14 mEq/l Na+ externo: 140 mEq/l * Na+ interno/ Na+ externo: 0,1 K+ interno: 140 mEq/l K+ externo: 4 mEq/l * K+ interno/ K+ externo: 35 CANAIS IÔNICOS Canais voltagem independente Canais voltagem dependente Canais dependentes de ligantes Canal de sódio regulado por voltagem CANAIS IÔNICOS VOLTAGEM DEPENDENTE Canal de potássioregulado por voltagem Potencial de Difusão Diferença de potencial gerada através da membrana, quando um soluto com carga se difunde a favor do seu gradiente de concentração. Efeito da diferença de concentração Efeito da diferença do potencial elétrico POTENCIAL DE DIFUSÃO Potencial de “difusão” resultante da difusão de íons isolados. Lado esquerdo: K+ Lado direito: Na+ POTENCIAL DE DIFUSÃO VAI DEPENDER: -POLARIDADE -PERMEABILIDADE -CONCENTRAÇÃO DOS RESPECTIVOS ÍONS NO LADO INTERNO E EXTERNO DA MEMBRANA Membrana permeável a vários íons Potencial de Equilíbrio È o potencial de difusão que equilibra ou se opõe precisamente à tendência para a difusão a favor do seu gradiente de concentração. Calculado pela equação de Nernst Equação de Nernst E = -2,3 RT log 10 [Ci] zF [Ce] Concentração do íon intra-celular Concentração do íon extra-celular Constantes: R= constante dos gases T= Temperatura absoluta F= constante de Faraday 58 – 61 mv Z= carga do íon POTENCIAL DE NERNST O Potencial de Nernst é calculado dentro da membrana K+ = - 94 mV Na+ = + 61 mV Pode ser aplicado a qualquer íon que esteja em equilíbrio através de uma membrana. EMF = ± 61 log Concentração interna Concentração externa POTENCIAL DE NERNST É o potencial de equilíbrio de um íon isolado É O VALOR DE POTENCIAL ELÉTRICO QUE IMPEDE A DIFUSÃO EFETIVA DO ÍON EM QUALQUER DIREÇÃO DA MEMBRANA. COMO SE ESTABELECE O POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA? EQUAÇÃO DE GODMAN EMF (milivoslts) = - 61.log CNa+i PNa+ + CK+i + PK++ CCl-i + PCl- CNa+e PNa+ + CK+e + PK++ CCl-e + PCl- Calcula o potencial elétrico considerando a difusão de vários íons quando a membrana é permeável a eles. ESTABELECIMENTO DO POTENCIAL DE REPOUSO ESTABELECIMENTO DO POTENCIAL DE MEMBRANA Exterior Bomba de Na+ K+ Canais de extravasamento Na+ K+ - 4 milivolts - 86 milivolts - 90 milivolts 100 X MAIS PERMEÁVEL POTENCIAL DE AÇÃO NA FIBRA NERVOSA ESTÁGIOS DO P. AÇÃO: 1.Estágio de Repouso 2.Estágio de Despolarização 3.Estágio de Repolarização POTENCIAL DE AÇÃO Canais voltagem dependentes •Canal de sódio voltagem-dependente: abre rapidamente, causa a despolarização •Canal de potássio voltagem-dependente: abre lentamente, causa a repolarização Canal de sódio regulado por voltagem CANAIS IÔNICOS VOLTAGEM DEPENDENTE Canal de potássio regulado por voltagem Condutância de sódio e potássio durante o potencial de ação POTENCIAL DE AÇÃO Início do Potencial de AçãoInício do Potencial de Ação Feedback Feedback positivopositivo Limiar para início do potencial de açãoLimiar para início do potencial de ação Propagação do Potencial de AçãoPropagação do Potencial de Ação Princípio do tudo-ou-nadaPrincípio do tudo-ou-nada Direção da propagaçãoDireção da propagação Propagação do potencial de ação ao longo da fibra condutora Efeito de voltagens crescentes para produzir um potencial de ação Potenciais sublimiares agudos Potenciais de ação Limiar Toxina tetrodoxina Tipos de Potencial de Ação Potencial de ação (em milivolts) de fibra de Purkinje do coração mostrando um “platô” Potencial de ação no músculo cardíaco Potencial de ação no músculo cardíaco Contração muscular dura 3 a 15x mais no músculo cardíaco que no esquelético DIFERENÇAS QUE EXPLICAM A DURAÇÃO LONGA DO POTENCIAL DE AÇÃO 1. Canais rápidos de Sódio; Canais lentos de Cálcio (canais cálcio-sódio); 2. Influxo do K+ durante o platô. Potencial de ação rítmicos(em milivolts) semelhantes aos registrados no centro de controle rítmico do coração. Note suas relações com a condutancia do potássio e com o estado de hiperpolarização. Período refratário absoluto Período no qual um novo estímulo não pode ser evocado. 1/2500 segundos nas fibras nervosas mielinizadas mais calibrosas VELOCIDADE DE CONDUÇÃO Efeitos que influenciam a velocidade: - Efeito do diâmetro da fibra - Efeito da mielinização Efeitos que influenciam a velocidade: - Efeito do diâmetro da fibra - Efeito da mielinização É determinado pelas propriedades elétricas do citoplasma e membrana celular Atuação das células de Schwann para produzir isolamento elétrico das fibras nervosas ASPECTOS ESPECIAIS DA TRANSMISSÃO DO SINAL NOS TRONCOS NERVOSOS ASPECTOS ESPECIAIS DA TRANSMISSÃO DO SINAL NOS TRONCOS NERVOSOS Condução Saltatória 1 - Aumenta a velocidade de transmissão neural em até 50 X; 2- conserva energia p/ o axônio, visto que apenas os nodos despolarizam, perde cerca de 100 x menos energia. CONDUÇÃO SALTATÓRIA AO LONGO DO AXÔNIO MIELINIZADO Condução saltatória pelo axônio mielinizado. O fluxo de corrente elétrica de nodo a nodo é indicada pelas setas Excitação Processo de geração do Potencial de ação Qualquer fator que promova o influxo de Na+ - Distúrbios mecânicos da membrana; - Efeitos químicos; - Passagem de eletricidade Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72
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