Riscos geológicos causados pela urbanização inadequada e crescimento desordenado das cidades

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UNIVERSIDADE IGUAÇU
FACULDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Riscos geológicos causados pela urbanização inadequada e crescimento desordenado das cidades.
5º Período
Vanessa Ferreira dos Santos Demauro
						
NOVA IGUAÇU
2014
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO.........................................................................................................01
2 - RISCOS GEOLOGICOS........................................................................................02
2.1 – Os sismos...........................................................................................................02
2.2 – Erupções vulcânicas...........................................................................................02
2.3 – Inundações.........................................................................................................03
2.4 – Deslizamentos....................................................................................................03
3 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS...........................................................................04
4 – RISCOS GEOLOGICOS CAUSADOS PELA URBANIZAÇÃO INDEQUADA..04
5 – CRESCIMENTO DESORDENADO DAS CIDADES.........................................05
6 – CONCLUSÃO......................................................................................................06
7 – BIBLIOGRAFIA...................................................................................................07
- INTRODUÇÃO
Impacto ambiental é uma mudança no meio ambiente que é causada graças à atividade do ser humano. Esse impacto pode ser positivo ou negativo, sendo que o negativo representa uma quebra no equilíbrio ecológico, que provoca graves prejuízos no meio ambiente.
A grande maioria de atividades econômicas implica um impacto ambiental. Indústrias energéticas e mineradoras (por exemplo: uma central hidrelétrica ou uma mineração) causam um impacto ambiental acentuado. Os resíduos resultantes das indústrias são normalmente eliminados de três formas: na água, na atmosfera ou em áreas isoladas.
A indústria do petróleo pode ter um impacto muito negativo nos trabalhadores da indústria (através de explosões e acidentes químicos), mas também na fauna, quando ocorrem vazamentos.
O impacto ambiental é uma consequência das nossas atitudes, e por esse motivo é crucial educar a sociedade para que possam ter atitudes responsáveis que causem menos impactos negativos no meio ambiente.
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- RISCOS GEOLOGICOS
A dinâmica da Terra pode desencadear fenómenos catastróficos, por vezes altamente destruidores, que podem pôr em risco as populações e os seus bens.
O risco geológico corresponde à probabilidade de um acontecimento perigoso, associado aos fenómenos geológicos que fazem parte do funcionamento normal do planeta Terra, ocorrer numa determinada área num dado momento. Este tipo de risco natural pode ter impacto negativo na sociedade, causando danos humanos e/ou materiais, constituem riscos geológicos sismos, erupções vulcânicas, inundações e deslizamentos.
2.1 - Os sismos: É um fenômeno natural consequente de uma rotura mais ou menos violenta no interior da crosta terrestre, que consiste na movimentação das placas tectônicas. Este fenômeno provoca tremores de terra que se transmite a uma área envolvente.
2.2 - Erupções vulcânicas: é um fenômeno natural que ocorrem nos vulcões, que em determinado momento derramam magma através de sua abertura superior, a chamada "chaminé vulcânica". Ao iniciar sua fase de atividade, o vulcão libera gases de enxofre, de alto teor tóxico, seguindo-se então explosões que resultam no lançamento de lava na área circunscrita.
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2.3 - Inundações: Uma inundação pode ser o resultado de uma chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos. Também pode ser provocada de forma induzida pelo homem através da construção de barragens e pela abertura ou rompimento de comportas de represas.
2.4 - Deslizamentos: O deslizamento é um fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, denominados de encostas. Ocorre em áreas de relevo acidentado, das quais foi retirada a cobertura vegetal original que é responsável pela consistência do solo e que impede, através das raízes, o escoamento das águas. O deslizamento de terra se difere dos processos erosivos pela quantidade de massa transportada a uma grande velocidade. Esses fenômenos naturais e/ou antrópicos, causam problemas imediatos para a população, independente de sua condição social, e também para o meio ambiente.
O conhecimento dos riscos geológicos contribui para o desenvolvimento de métodos de previsão - identificação de acontecimentos precursores - e para o estabelecimento de medidas de prevenção - proteção civil -, que permitem minimizar as consequências negativas, nomeadamente no que se refere à perda de vidas humanas.
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- CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
São apresentadas duas formas de classificação de risco, uma considerando se o risco é atual ou potencial, ou seja, de acordo com a ocupação humana do local. A outra leva em conta as perdas e danos potenciais ao Homem, dividindo os riscos em diversas classes.
- RISCOS GEOLOGICOS CAUSADOS PELA URBANIZAÇÃO INADEQUADA
Segundo Oliveira (1996), é sabido que as grandes aglomerações urbano-industriais são responsáveis por profundas alterações no ambiente, sintetizando nessas regiões problemas ambientais de âmbito global, e bem representam o papel do homem, apoiado na tecnologia, como agente geológico, desencadeador de novos processos de escultura do relevo e paisagem. Por outro lado, essa dinâmica, além da alteração na topografia dos terrenos e escoamento das águas superficiais, dentre outras, produz depósitos tecnogênicos de grande porte, como os aterros e bota-foras. Estas transformações têm acarretado problemas de riscos geológicos à população nela residente.
Segundo AYALA CARCEDO(1987), risco geológico é todo processo, situação ou evento no meio geológico, de origem natural, induzida ou mista que pode gerar dano econômico ou social para alguma comunidade, e em cuja previsão, prevenção ou correção hão de se empregar também critérios geológicos.
Apesar de envolver o conhecimento geológico, essas questões têm sido tratadas como parte do planejamento urbano, que tem se mostrado ineficaz, e no qual se destaca a ausência da integração dos atributos do meio físico. 
Infelizmente, as Cartas Geotécnicas, instrumento de inserção da Geologia no processo de planejamento territorial (urbanização), amplamente desenvolvidos por instituições de pesquisa, tem enfrentado grande dificuldade em ser assimilado pelos órgãos públicos, e agentes responsáveis pela ocupação e gestão territorial. 
Enfim, os efeitos da ação antrópica no meio ambiente são altamente significativos, e no caso específico dessa ocupação espontânea, o Calabar, alcança grande dimensão, motivo pelo qual se procura soluções que levem a um equilíbrio do meio ambiente e consequentemente traga melhorias nas condições de vida da população envolvida. Segundo Ogata (1983), esse tipo de problema, em ambiente urbano, enquadra-se no nível etnológico-psicológico, principalmente em locais de baixa renda como o em estudo, mais que em qualquer outra parte do espaço urbano, formando condições para o desenvolvimento de “esgotos comportamentais ativos”. Entretanto, a população local, tem uma visão crítica dos seus problemas, percebendo-os e procurando soluciona-los na medida do possível.
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- CRESCIMENTO DESORDENADO DAS CIDADES
A partir da segunda metade do século XX, o Brasil passou por uma aceleração de seu processo de industrialização e, consequentemente, de urbanização, momento no qual a população deixou de ser majoritariamenterural para tornar-se urbana. Nesse sentido, os centros urbanos nos quais se concentravam as indústrias e o comércio passaram a receber um enorme contingente de pessoas vindas das mais diferentes regiões do país em busca de melhores condições de emprego, de renda e de qualidade de vida. Exemplo claro desse processo de migração e de êxodo rural é o que se deu na região Sudeste do país, principalmente na cidade de São Paulo e em sua região metropolitana, nas quais indivíduos vindos do Norte e do Nordeste do país chegaram para o trabalho como operários das indústrias ou como mão de obra na construção civil. Surgia, dessa forma, uma demanda social por moradias, equipamentos e infraestrutura urbanos. No entanto, restavam apenas as regiões periféricas que ao longo das décadas formariam os chamados subúrbios, a grande maioria com deficiências de infraestrutura fundamentais como água encanada, rede de esgotos, energia elétrica, transporte público, além de terrenos nem sempre com condições topográficas favoráveis à construção de casas.
Trânsito, poluição e enchentes são alguns dos problemas que resultam do crescimento explosivo da cidade. Mas a falta de planejamento é que fez a cidade crescer do jeito errado. Embora tenha registrado um crescimento populacional de não muito mais do que 800 mil moradores na última década -em 2000 apresentava 10,4 milhões de habitantes, hoje possui 11,3 milhões segundo o Censo 2010, um avanço modesto para uma metrópole de país em desenvolvimento- a cidade de São Paulo nunca transmitiu tanto a impressão de que está saturada e onde já é impossível se viver.
Uma pesquisa divulgada no último mês de janeiro pelo movimento “Nossa São Paulo” sobre o nível de satisfação dos moradores da cidade revelou que 51% dos habitantes da capital paulista mudariam para outro município, se pudessem.
É um índice só um pouco menor do que o do ano retrasado, quando a proporção de paulistanos com vontade de fazer as malas foi de 57%. Embora menor, o número continua equivalente à mais da metade da população.
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- CONCLUSÃO:
No Brasil em consequência da aceleração industrial no século XX, houve um crescimento absurdo na migração da população nortista e nordestina para o sudeste a procura de melhores condições de vida, estes provenientes das zonas rurais, vindos para fazer parte da mão de obra industrial e da construção civil. Esta população então fez suas moradias em regiões em torno da periferia, hoje conhecida como subúrbio, estes locais não tinham água encanada, rede de esgoto, energia elétrica, condições topográficas desfavoráveis para a construção de moradias e transporte público; consequentemente aqui no sudeste nos primeiros meses do ano há muitas tempestades, e com elas vem as enchentes e desmoronamentos, trazendo muitas mortes com elas surge o impacto ambiental que é resultado da quebra do equilíbrio ecológico, que causa graves prejuízos ao meio ambiente, a exemplo temos as indústrias energéticas e as mineradoras onde seus resíduos normalmente são eliminados nas águas, na atmosfera ou em outras áreas isoladas. Em consequência deste aceleramento global, temos profundos danos ao ambiente, riscos geológicos.
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– BIBLIOGRAFIA
www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/riscos/pag02e.html
www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=38
www.infopedia.pt/$riscos-geologicos
www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/32724/000788140.pdf?sequence=1
http://www.alunosonline.com.br/geografia/problemasurbanos-.html
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/43821/Crescimento-desordenado-das-cidades.htm
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