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Pacto internacional dos direitos civis e políticos 1966

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Pacto internacional dos direitos civis e políticos 1966
O pacto internacional dos direitos civis e políticos (PIDCP) adotado16 de Dezembro de 1966 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, junto do pacto internacional sobre direitos sociais, econômicos e culturais. 
Entrou em vigor somente em 1976. Exigiu ratificação de35 estada para entra em vigor (art. 49, 1º, do PIDCP).
No Brasil, OCN aprovou o PIDCP por meio do decreto legislativo n. 226, de 12 de dezembro de 1997.
Adesão depositado em 24 de janeiro de 1992, entrou em vigor no Brasil, em 24 de abril de 1992 e incorporação interna só em 6 de julho de 1992.
A finalidade do PIDCP fora torna vinculantes direitos já contidos na DUDH de 1948, detalha e cria mecanismos de monitoramentos internacional de sua implantação pelos estados partes. 
As estruturas do pacto se distribuem em 53 artigos e esta divididos em Seis partes. 
Parte I, que se compõe com 1º artigo, enuncia o direito de todos os povos de dispor livremente de suas riquezas e de seus recursos naturais e á autodeterminação, bem como o dever de todos os demais estados de respeitarem esse direito. 
Parte II, artigo 2º, 3º, 4ºe 5º, estabelece o dever do estado de respeito e a garantia de todos os direitos nele previstos a todos que se achem em seu território, sem qualquer tipo de discriminação.
Mesmo o imigrante em situação irregular pode invocar os direitos do PIDCP contra o Brasil, desde que esteja em território nacional. 
Parte III, que é do artigo 6º ao 27º,enuncia e especifica o rol dos direitos nele protegidos.
1. O direito à vida é inerente à pessoa humana. Esse direito deverá ser protegido pela lei. Ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida.
2. Nos países em que a pena de morte não tenha sido abolida, esta poderá ser imposta apenas nos casos de crimes mais graves, em conformidade com legislação vigente na época em que o crime foi cometido e que não esteja em conflito com as disposições do presente Pacto, nem com a Convenção sobra a Prevenção e a Punição do Crime de Genocídio. Poder-se-á aplicar essa pena apenas em decorrência de uma sentença transitada em julgado e proferida por tribunal competente.
3. Quando a privação da vida constituir crime de genocídio, entende-se que nenhuma disposição do presente artigo autorizará qualquer Estado Parte do presente Pacto a eximir-se, de modo algum, do cumprimento de qualquer das obrigações que tenham assumido em virtude das disposições da Convenção sobre a Prevenção e a Punição do Crime de Genocídio.
4. Qualquer condenado à morte terá o direito de pedir indulto ou comutação da pena. A anistia, o indulto ou a comutação da pena poderá ser concedido em todos os casos.
5. A pena de morte não deverá ser imposta em casos de crimes cometidos por pessoas menores de 18 anos, nem aplicada a mulheres em estado de gravidez.
6. Não se poderá invocar disposição alguma do presente artigo para retardar ou impedir a abolição da pena de morte por um Estado Parte do presente Pacto.
(ART. 6)
Parte IV, pelo artigo 28º ao 45º determina a constituição do comitê de direitos humanos. A função receber relatórios sobre as medidas adotadas para torna efetiva os direitos civis e políticos e comunicações interestatais. Com mecanismo de fiscalização e controle. 
Parte V, pelo artigo 46º ao 47º enuncia que nenhuma de suas disposições pode ser interpretada em detrimento dos: disposições da carta das nações unidas e dos tratados constitutivos das agencias especializadas; direitos inerentes a todos os povos de desfrutar e utilizar plena e livremente suas riquezas e seus recursos naturais.
Essa parte visa impedir que os DH sejam invocados para prejudicar outros valores caros ás sociedades humanas ou prejudicar o direito á autodeterminação e desenvolvimento dos povos. 
Part VI, pelo artigo 48º ao 53º apresenta as formas para, assinatura, ratificação e adesão datam de entrada em vigor, aplicação das disposições do pacto a todas as unidades constitutivas dos estados federativos, forma de proposição, aprovação e entrada em vigor de emendas e as notificações relativas a todas essas situações. 
O protocolo facultativo ao pacto internacional de direitos civis e políticos, adotada pela resolução da assembléia geral da ONU- na mesma acasião em que o pacto foi adotado com finalidade de instituir mecanismo de análise de petições de vitimas ao comitê de direitos humanos por violações a direitos civis e políticos previstos no pacto.
Protocolo adicional ao pacto internacional sobre diretos civis e políticos com a finalidade de abolição da pena de morte, adotado e proclamado em 15 de dezembro de 1989. 
Referencias :
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm www.cjf.jus.br/caju/tratados.pdf
www.cne.pt/sites/default/files/dl/2_pacto_direitos_civis_politicos.pdf

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