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ROTEIRO MORFO PELE E ANEXOS 3

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
MEDICINA
LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL
Instrutores do Laboratório Morfofuncional
Prof. Railson Acioli de Souza
Profa. Ilce Moreira
Prof. Nelson Abrahão da Penha
Prof. Wellington Oliveira
ROTEIRO DE ATIVIDADES
MÓDULO IV – PELE E ANEXOS
2. 2017
2° ETAPA
Pró-Reitoria Acadêmica
Coordenadoria de Graduação
Área de Ciências Ambientais, Biológicas e da Saúde
CURSO DE MEDICINA
MD2- Módulo IV - Problema 03 (2.2017)
OBJETIVOS DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL:
1-Neste roteiro o aluno deverá fazer revisão da Histologia da pele, comparando com a Histopatologia das lesões apresentadas.
a)Com auxílio do livro texto de histologia e/ou internet, citar as diferentes fases da cicatrização da pele;
A reparação de feridas passa pelas seguintes etapas básicas: fase inflamatória, fase proliferativa (que incluem reepitelização, síntese da matriz e neovascularização) e fase de maturação.
b)Ainda utilizando os mesmos recursos, descrever os processos ou mecanismos fisiológicos que atuam nos processos de cicatrização da pele;
Inicia-se no exato momento da lesão. O sangramento traz consigo plaquetas, hemácias e fibrina, selando as bordas da ferida. Há a formação de coágulo, criando uma barreira impermeabilizante que protege de contaminações. Há liberação local de histamina, serotonina e bradicinina que causam vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo no local (calor e rubor) e também extravasamento de liquido para o espaço extracelular, causando edema. Essa fase dura cerca de 3 dias – aumento da permeabilidade vascular e passagem de elementos celulares para a área da ferida. Mediadores bioquímicos da exsudação celular de ação curta (histamina e serotonina), ação duradoura (leucotaxina, bradicinina e prostaglandina). Além disso, a prostaglandina ele é um dos mediadores mais importantes no processo de cicatrização ,ele estimula a mitose celular e a quimiotaxia(recrutamento) de leucócitos. Os primeiros elementos celulares a alcançar o local da ferida são os neutrófilos e os monócitos, com a função de desbridar as superfícies da ferida e fagocitar as partículas antigênicas e corpos estranhos. O macrófago, também ativa os elementos celulares das fases subseqüentes da cicatrização tais como fibroblastos e células endoteliais.
Fase proliferativa 
Este fase caracteriza-se pela formação de tecido de granulação, que é constituído por um leito capilar, fibroblastos, macrófagos, um frouxo arranjo de colágeno, fibronectina e ácido hialurônico. Esta fase inicia-se por volta do 3º dia após a lesão, perdura por 2 a 3 semanas e é o marco inicial da formação da cicatriz. Dividida em 3 fases:
Neo-angiogênese:
A neo-angiogênese é o processo de formação de novos vasos sangüíneos, necessário para manter o ambiente de cicatrização da ferida. Os novos vasos formam-se a partir de brotos endoteliais sólidos, que migram no sentido da periferia para o centro da ferida, sobre a malha de fibrina depositada no leito da ferida. A bradicinina, a prostaglandina e outros mediadores químicos oriundos dos macrófagos, ativados, estimulam a migração e a mitose das células endoteliais. A neo-angiogênese é responsável não apenas pela nutrição do tecido, com uma demanda metabólica maior, como também pelo aumento do aporte de células, como macrófagos e fibroblastos, para o local da ferida.
Fibroplasia:
Após o trauma, células mesenquimais normalmente quiescentes e esparsas no tecido normal, são transformadas em fibroblastos e atraídas para o local inflamatório, onde se dividem e produzem os componentes da matriz extracelular. O fibroblasto só aparece no sítio da lesão a partir do 3º dia, quando os leucócitos polimorfonucleares já fizeram seu papel higienizador da área traumatizada. A função primordial dos fibroblastos é sintetizar colágeno, ainda na fase celular da inflamação. O colágeno é o material responsável pela sustentação e pela força tensil da cicatriz, produzido e degradado continuamente pelos fibroblastos.
Epitelização:
Nas primeiras 24 a 36 horas após a lesão, fatores de crescimento epidérmicos estimulam a proliferação de células do epitélio. Na pele os ceratinócitos são capazes de sintetizar diversas citocinas que estimulam a cicatrização das feridas cutâneas. As células epiteliais migram, a partir das bordas, sobre a área cruenta, da ferida e dos folículos pilosos próximos, induzindo a contração e a neoepitelização da ferida e, assim, reduzindo a sua superfície. Os ceratinócitos, localizados na camada basal da epiderme residual ou na profundidade de apêndices dérmicos, revestidos de epitélio, migram para recobrir a ferida. As células epiteliais movem-se, aos saltos e desordenadamente, até as bordas, aproximando-as. A epitelização envolve uma seqüência de alterações nos ceratinócitos da ferida: separação, migra- ção, proliferação, diferenciação e estratificação.
Fase de maturação
Contração da ferida A ferida sofre um processo de contração, por meio de um movimento centrípeto de toda a espessura da pele circundante, reduzindo a quantidade e o tamanho da cicatriz desordenada. Este processo é um importante aliado da cicatrização das feridas, principalmente nas abertas. Porém, se ocorre de forma exagerada e desordenada causa defeitos cicatriciais importantes por causa da diferenciação dos fibroblastos em miofibroblastos, estimulados por fatores de crescimento. 
Remodelação:
 A maturação da ferida tem início durante a 3ª semana e caracteriza-se por um aumento da resistência, sem aumento na quantidade de colágeno. Há um equilíbrio de produção e destruição das fibras de colágeno neste período, por ação da colagenase. O desequilíbrio desta relação favorece o aparecimento de cicatrizes hipertróficas e quelóides. O aumento da resistência deve-se à remodelagem das fibras de colágeno, com aumento das ligações transversas e melhor alinhamento do colágeno, ao longo das linhas de tensão. A fase de maturação dura toda a vida da ferida, embora o aumento da força tênsil se estabilize, após um ano, em 70 a 80% da pele intacta. A inclina- ção da curva de maturação é mais aguda durante as primeiras seis a oito semanas.
c)Utilizando a lâmina 02 de patologia e o atlas de histologia, identificar as principais alterações observadas em uma cicatrização de 24h (Fotomicrografias 1, 2 e 3).
- Resposta inflamatória e coagulação. Leucócitos
d)Analisando a lâmina 03 de patologia e o atlas de histologia, identificar as principais alterações observadas em uma cicatrização de 07 dias (Fotomicrografia 4 e 5).
-Formação da rede de fibrina e angiogênese. 
e)Utilizando a lâmina 04 de patologia e o atlas de histologia, identificar as principais alterações observadas em uma cicatrização de 14 dias (Fotomicrografia 6).
Contração da ferida e equilíbrio entra a síntese e a lise de colágeno.
f)Utilizando a lâmina 05 de patologia e o atlas de histologia, identificar as principais alterações observadas em uma cicatrização de 21 dias (Fotomicrografia 7).
Reepitelização, junção das bordas e reabsorção do exsudato.
2-Identificar com o apoio do livro texto de patologia e imagens abaixo as características morfológicas observadas nas lesões elementares de pele: (5 figuras mostrando lesões elementares).
a)Identificar e caracterizar morfologicamente, as vesículas, de acordo com as imagens abaixo apresentadas;
-Lesão elementar de conteúdo liquido;
-Corresponde a um elemento circunscrito de pequenas dimensões (milímetro) , com conteúdo seroso citrino fazendo uma pequena saliência cônica ao nível da pele.
-Quando a localização intra- epidérmica, pode ser formada por um dos dois seguintes mecanismos: espongionose, edema intercelular na camada de malpighi, como nos eczemas.
b) Identificar e caracterizar morfologicamente, as pústulas, de acordo com as imagens abaixo apresentadas; 
-corresponde a um elemento de conteúdo liquido purulento de dimensões variáveis. As pústulas podem ser foliculares(foliculite) ou interfoliculares(impetigo). 
c)Identificare caracterizar morfologicamente: abscesso, cisto e hematoma, de acordo com as imagens abaixo apresentadas.
Abcesso: é a coleção de pus na profundidade dos tecidos, originando uma cavidade limitada por uma membrana de tecido inflamatório, conhecida como membrana piogênica.
Cisto: são lesões comuns, formadas pela invaginação e expansão cística da epiderme ou de um folículo piloso. São preenchidos por queratina e debris, contendo lipídeos derivados das secreções sebáceas,
São dérmicos ou subcutâneos, bem circunscritos, firmes e ,frequentemente, são nódulos móveis. 
Hematoma: Muitas vezes tem a mesma expressão clínica da equimose, porém é empregado no caso de grandes coleções, quando ocorre abaulamento local.Em geral de origem traumática, é foco frequente de infecção se não drenado
3-Descrever com o apoio do livro texto de patologia (Robins & Cotran, 2010) e imagens abaixo os níveis histológicos de formação das bolhas; 
(2 figuras e 3 micrografias com os tipos de bolhas).
SUBCÓRNEA: o estrato córneo forma o teto da bolha( como no pênfigo foliáceo). A bolha se forma entre o estrato granuloso e o estrato córneo.
SUPRABASAL: uma porção da epiderme, incluindo o estrato córneo, forma o teto( como no pênfigo vulgar). A bolha se forma entre o estrato basal e o estrato espinhoso.
SUBEPIDÉRMICA: Toda a epiderme se separa da derme( como no penfigoide bolhoso). A bolha se forma entre a derme e a epiderme.
Fotomicrografia 1
Fotomicrografia 2
Fotomicrografia 3
Fotomicrografia 4
Fotomicrografia 5
Fotomicrografia 6
Fotomicrografia 7
Bolha
Abcesso
Cisto

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