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Histerectomia Curso: Técnico em enfermagem Disciplina: Cirúrgica Histerectomia A histerectomia é uma operação cirúrgica da área ginecológica que consiste na retirada do útero. Ela pode ser total, subtotal ou radical. Técnica Cirúrgica Total: É a retirada completa de todo o útero; Subtotal: É removido apenas o corpo do útero; Radical: É removido todo o útero, ovários, trompas uterinas, colo do útero; Indicação Câncer; Endometriose(localização anormal do endométrio); Hemorragias incontroláveis; Infecção pélvica severa; Ter sofrido muitos abortos; Via De Acesso Histerectomia Abdominal: realizada por meio de um corte no abdômen( semelhante com a incisão da cesárea), por onde é retirado o útero da paciente. Aproximadamente 65% dos casos são realizadas por essa via; Histerectomia Vaginal: consiste na retirada do útero por meio do canal vaginal. Esse tipo de procedimento envolve menos tempo de internação no hospital, menos dor pós-operatória e uma recuperação mais rápida e apresenta uma taxa menor de sangramento e de infecção operatória; Histerectomia Laparoscópica: É realizada através de pequenos cortes no umbigo e na região inguinal da paciente. Um fino tubo é inserido por meio das incisões, o qual tem em sua ponta uma câmera que possibilita a visualização completa e direta da cavidade do abdome. Geralmente a saída do útero ocorre pelo canal vaginal. É a cirurgia com melhor recuperação pós-operatória da paciente. Histerectomia por Robótica: É realizada por um sistema moderno em que aparelhos robóticos realizam todo o trabalho. Realizada somente em grandes centros de pesquisa. Cuidados Pré-operatório O profissional de enfermagem deve preparar a paciente para a realização de exames físicos e laboratoriais; Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio psicológico; Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição); Antissepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo intestinal Intra-operatório Constitui-se no conjunto de medidas que inicia-se no ato de entrada da paciente no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia: Receber o paciente, Punção venosa de grosso calibre, Verificar pressão aterial e pulso, Realizar cateterismo vesical de demora( sonda de Foley de preferencia n° 18) Preparar o paciente para anestesia colocando sentado, Após anestesia realizar antissepsia; Pós-operatório imediato Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal; Verificar os sinais vitais de duas em duas horas; Observação constante; Atenção a hemorragias; Apoio emocional ao paciente; Observar nível de consciência; Aquecer o paciente, de acordo com suas necessidades; Instalar balanço hídrico. Pós-operatório tardio Pós-operatório tardio Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clínica do paciente e/ou prescrição médica; Controle da hidratação venosa Mudança de decúbito; Prestar higiene; Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a prescrição do enfermeiro chefe). Ficar atento ao aparecimento de alterações como: Ficar atento ao aparecimento de alterações como: Dor; Alteração da temperatura; Náuseas e vômitos; Sede; Soluços; Alterações urinárias. Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso de: Febre persistente; Dor forte no abdome que não passe com a medicação prescrita pelo médico; Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor ou sangramentos; Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação). Efeitos colaterais de uma histerectomia Uma histerectomia impossibilita uma mulher ter filhos. Outras complicações incluem: lesões ao intestino, à bexiga, ureteres (fino tubo que liga o rim à bexiga, levando a urina), sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da resposta sexual. O útero também produz uma substância chamada prostaciclina, que é responsável pela inibição da formação de coágulos sanguíneos,a remoção pode deixar a mulher mais sujeita a ter tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de um infarto. Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que não podem se submeter a terapia de reposição hormonal, terão uma menopausa instantânea e terão uma chance aumentada de desenvolver osteoporose e infartos cardíacos. Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários retirados, muitas mulheres relatam sintomas como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações urinárias e depressão, após uma histerectomia.
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