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UNVERSIDADE PAULISTA – UNIP
DIREITO
PREVIDÊNCIA
PROF.: MARCELO DORACIO
ALUNO: WILIAN DE LIMA 
RA: C00606-3
ASSIS
2017
 O que é a carência?
Todo cidadão tem o direito de receber os benefícios da previdência social desde que contribua para ela, mas não basta apenas começar a pagar o INSS, existem alguns requisitos para que se tenha a garantia previdenciária, entre os requisitos está a carência que é o número mínimo de contribuições que o segurado tem que verter para ter o direito de receber algum benefício da previdência social, ou seja, se trata de uma quantidade mínima de contribuições mensais necessárias previstas na legislação para fazer jus a alguns benefícios.
Quais benefícios exigem o período de carência e quais não exigem?
Alguns benefícios previdenciários não exigem o período de carência, exigindo somente a qualidade de segurado como por exemplo:
- Auxílio acidente
- Auxílio doença e aposentadoria por invalidez decorrentes de acidente de qualquer natureza ou causa ou nos casos do segurado ser acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado no qual deverá ser comprovada por laudo médico.
Já os benefícios que exigem a carência, ou seja, que exige um número de meses contributivos para receber o benefício são:
- Aposentadoria por Idade 
- Aposentadoria por tempo de contribuição 
- Aposentadoria do professor - 
- Aposentadoria especial 
- Aposentadoria por tempo de contribuição do portador de deficiência
- Auxílio-doença 
- Aposentadoria por invalidez
- Salário-maternidade do contribuinte individual, facultativo e segurado especial.
Quais as doenças para fins de concessão do benefício auxílio doença e aposentadoria por invalidez sem a exigência de carência?
As doenças são: Tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; mal de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS; contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada e hepatopatia grave. Caso o segurado tenha alguma doença grave que não está entre as citadas será analisada se é caso de ser exigida a carência ou não.
Perda da qualidade de segurado implica na perda do período de carência?
Quando ocorre a perda de qualidade de segurado a carência também se encerra e as contribuições anteriores somente serão computadas para efeito de carência quando após a nova filiação a previdência o segurado contribuir com no mínimo 1/3 do número de contribuições exigidas para o benefício em questão.
Quando se inicia a contagem do cálculo para efeito de carência?
A carência começa a contar da data da filiação regime geral da previdência social para os segurados empregado e trabalhador avulso e para o empregado doméstico, empresário, trabalhador autônomo e equiparado, segurado especial enquanto contribuinte individual, e segurado facultativo, começa a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso.
Quais as hipóteses que não são contadas para efeito de carência?
Não se computa para efeito de carência mas conta como tempo, o período de Serviço Militar e o tempo de serviço do trabalhador rural anteriormente à competência novembro de 1991. Não se computa também o período em que o cidadão esteve recebendo benefício de auxílio acidente ou auxílio suplementar.
Qualidade de segurado e carência são a mesma coisa?
Não, tanto a qualidade de segurado quanto a carência se tratam de requisitos que o segurado tem que ter para receber alguns benefícios da previdência social, porém a qualidade de segurado é adquirida quando o cidadão de filia a previdência social, todos os filiados ao INSS que efetuam os devidos recolhimentos mensais possuem a qualidade de segurado que em alguns casos independentemente de contribuições mantem a sua qualidade de segurado, como ocorre no caso do segurado retido ou recluso que mantém a qualidade de segurado por 12 (doze) meses após o livramento, ocorre também no caso de quem está em gozo de benefício entre outros. A carência é o número de contribuições mínimas necessárias para que o segurado tenha direito a receber o benefício.
Qual o tempo de carência para ter direito a cada benefício?
Para aposentadorias por idade, tempo de contribuição, do professor, especial, por idade ou tempo de contribuição do portador de deficiência a legislação exige 180 contribuições equivalente a 15 (quinze) anos que deverão ser vertidas de forma ininterruptas.
Para obtenção do benefício auxílio doença ou aposentadoria por invalidez o número de contribuições necessárias é de 12 meses e nos casos de salário-maternidade do contribuinte individual, facultativo e segurado especial serão necessários 10 meses de contribuições.
EMENTA: Altera as Leis nºs 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a reestruturação da composição remuneratória da Carreira de Perito Médico Previdenciário e da Carreira de Supervisor Médico-Pericial; e institui o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade.
Conheça a recém-publicada Lei 13.457, de 2017, que traz alterações na Previdência
 
 
1) Sobre o retorno à vida contributiva: Carência.
O art. 24, parágrafo único, da Lei 8213 exigia a comprovação a partir da nova filiação de 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício salário-maternidade (B/80), auxílio-doença (B/31) e aposentadoria por invalidez (B/32), desde que somadas às contribuições anteriores à perda da qualidade de segurado (PQS) atingisse o total de 10 contribuições para B/80, ou de 12 para B/31 e B/32.
“Lei 8.213. Art. 24. ...
Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.” (revogado pela Lei 13.457, de 2017)
Agora, com a nova Lei 13.457, o cenário mudou, à pessoa que ficou muito tempo sem contribuir com a previdência e por essa razão venha a perder a qualidade de segurado (art. 15 da Lei 8213) torna-se necessária a comprovação após o reingresso ao RGPS o pagamento de ao menos 5 contribuições para B/80 e de 6 contribuição para B/31 e B/32 depois da nova filiação, para poder usufruir esses benefícios.
Lei 8.213. Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei. (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)
 
2) Sobre a submissão do aposentado por invalidez e o pensionista inválido à perícia médica periódica no INSS
Traz a Lei 13.457 nova redação ao artigo 101 da Lei 8213, de 1991, artigo esse que havia sido alterado há bem pouco tempo pela Lei 13.063, de 2014. Assim, convém trazer breve esclarecimento sobre a redação do art. 101 existente desde o final do ano de 2014, para na sequencia revelar a melhoria efetivada nesse dispositivo legal pela Lei 13.457, de 2017.
No dia 31 de dezembro de 2014 houve a publicação e desde então a vigência da Lei 13.063, trazendo enorme conforto aos idosos qualificados como beneficiários (segurados aposentados por invalidez ou dependentes pensionistas) do Regime Geral de Previdência Social - RGPS.Alteração normativa, merecedora de aplausos, consistiu na inclusão dos §§ 1º e 2º ao artigo 101 da Lei 8.213/91 (Lei de Benefícios Previdenciários do RGPS). Estabeleceu o novel dispositivo (Lei 13.063, de 2014) que não mais ficarão obrigados a submeter-se ao exame médico periódico (bienal ¹) perante o INSS a pessoa classificada como idoso, quer na hipótese de estar em gozo de aposentadoria por invalidez (titular da rubrica: B/32; ou se o mal incapacitante tiver relação de causalidade com o ambiente de trabalho: B/92), quer em se tratando de pensionista inválido (titular da rubrica: B/21, ou se a causa do falecimento do segurado tiver relação de causalidade com o ambiente de trabalho: B/93).
Antes da edição da Lei 13.063, de 2014, o idoso convivia com a espada de Dâmocles sobre sua cabeça, uma vez que o segurado em gozo de aposentadoria por invalidez, da mesma forma o pensionista inválido, ainda que sexagenário, estava obrigado à submissão, a cada dois anos sob pena de suspensão do benefício, a exame médico realizado pelo INSS, para avaliar a persistência, atenuação ou o agravamento da incapacidade para o trabalho, alegada como causa da concessão do respectivo benefício previdenciário. Nesse ritmo, poderia o idoso (antes do ano de 2014) ser surpreendido com a conclusão firmada pela perícia da Autarquia Previdenciária no sentido da recuperação da capacidade para o trabalho, a resultar na conseqüente cessação do beneficio, a despeito da idade avançada.
Com o advento da Lei 13.063, o aposentado por invalidez e o pensionista inválido estão isentos do exame de constatação de permanência da incapacidade (realizado pelo médico perito do INSS), após implementar 60 (sessenta) anos de idade. Contemplados os idosos pela presunção legal da definitividade da invalidez, alegada como causa para concessão do benefício (B/32; B/92; B/21; B/93).
Agora com o advento da Lei 13.457, de 2017, houve melhoria da norma prol dos aposentados por invalidez, isentando do comparecimento à perícia médica periódica após o implemento de 55 (cinquenta e cinco) anos de idade desde que já esteja fruindo o benefício por incapacidade (considerando o período anterior de gozo de auxílio-doença) por pelo menos quinze anos.
Convém anotar ter ficado mantida a hipótese que desobriga ao comparecimento do aposentado por invalidez e pensionista inválido ao atender o requisito etário de 60 anos de idade, pouco importando há quanto tempo usufruiu o benefício.
Diante desse contexto, e para melhor aprofundamento sobre a temática, observa-se de breve resgate histórico que Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), Lei 3.807, de 1960, no art. 27, §6º, na redação atribuída pelo Decreto 66, de 1966, estabelecia que a partir de 55 (cinquenta e cinco) anos o aposentado por invalidez seria dispensado dos exames para fins de verificação de incapacidade e dos tratamentos e processos de reabilitação profissional. A Lei 5.890, de 1973, apenas mudou a topografia da norma, mantendo a dispensa a partir dos 55 anos de idade. Com relação aos pensionistas inválidos a LOPS fixava no art. 41 a dispensa ao atingirem a idade de 50 (cinquenta) anos.
Na redação original da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, houve determinação única para segurado e dependente inválido (art. 101), fixada a cessação da submissão periódica ao exame médico pericial aos aposentados por invalidez e aos pensionistas inválidos ao completarem 55 (cinquenta e cinco) anos de idade. Com unificação etária promovida em 1991 restaram prejudicados os pensionistas inválidos.
Entretanto, restou afastado o marco final da obrigação ao comparecimento periódico (55 anos de idade) contido no art. 101 da Lei 8.213/91, com a publicação da Lei 9.032, de 1995.
Somente no último dia do ano de 2014 houve o restabelecimento da dispensa à submissão a exames para fins de verificação de incapacidade.
Como visto, o requisito etário foi restabelecido pela Lei 13.063, em sintonia com o Estatuto do Idoso, Lei 10.741/2003, que (art. 1º) fixa justamente os 60 anos de idade, independentemente do sexo, como marco divisor etário, caracterizando juridicamente a pessoa como idosa, com a imposição ao Estado (art. 2º do Estatuto do Idoso) de por lei ou por outros meios, assegurar ao idoso todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
E agora, 2017, a Lei 13.457, permite a cessação da obrigatoriedade de comparecimento à perícia aos 55 anos àqueles que já estejam há pelo menos 15 (quinze) anos usufruindo benefício por incapacidade.

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