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Infecção do Trato Urinário (ITU) ITU são microrganismos patogênicos no trato urinário inferior ou superior sendo complicadas ou não. -Inferiores: cistite, prostatite e uretrite; - superiores: pielonefrite (pelve renal), nefrite intersticial (rim) e abscessos renais. - Complicadas: hospitalares relacionadas a anormalidades, cateterismo, gravidez, imunodepressão, DM e obstruções. - Não complicadas: da comunidade e não recorrentes. Mais comum em mulheres sexualmente ativas e é o segundo motivo de procura médica. Infecção do Trato Urinário Inferior ITU INFERIOR CISTITE URETRITE PROSTATITE E EPIDIDIMITE Bacteriúria: mais de 10³ colônias por mil jato médio = sintomas clínicos. Na comunidade as mais comuns são E. coli e no hospital: E. Coli, Pseudomonas e Enterococcus. Vias: transuretral, hematogênica e fístula do trato intestinal. SINAIS E SINTOMAS 50% são assintomáticas Disúria, ardência, aumento da frequência miccional, urgência, noctúria, incontinência, dor pélvica, hematúria e dor lombar. Piúria: que também é encontrado em casos de cálculos renais, nefrite e tuberculose renal Complicações: sepse e IR. CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS É a causa mais comum de sepse bacteriana aguda em paciente com mais de 65 anos. ILPI, bexiga neurogênica, tônus vesical diminuído e DM impedem o esvaziamento total da bexiga levando a maior risco de ITU. Estrogênio atua na diminuição da aderência das bactérias e mantem o PH ácido da vagina. Nos homens a disfunção prostática diminui a proteção as uretra e bexiga. Risco aumentado wuando: hiperplasia prostática, estenose e uso de SVD. HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS Contagem de colônia; Cultura de urina- identificar o agente presente; Exames celulares- presença de piúria (mais de 4 leucócitos por campo); Outros: exames para DST; TC; USG; urografia. TRATAMENTO Farmacológico: antibiótico com poucos efeitos adversos e baixa resistência. Mais comuns: Ciprofloxacino, cefalosporina, bactrim (STZ-TMP). Ampicilina e amoxicilina a E. Coli é resistente). Nitrofurantoína não deve ser utilizada em pacientes com IR. A fenazopiridina (UROVIT) é analgésico urinário. Utilizar as medicações mesmo com cessar dos sintomas. Retorno dos sintomas após 2 semanas- ITU superior, ATB administrado período muito curto, bactérias resistentes. PROCESSO DE ENFERMAGEM Histórico: manifestações clínicas, padrão miccional, relações sexuais, padrões de higiene, medidas preventivas e uso de medicações. Avaliação da urina quanto a volume, cor, aspecto, odor. Aliviando a dor: administração de medicamentos ATB, antiespasmódicos e analgésicos, aplicação de calor, aumentar ingesta de líquidos, evitar café, álcool, refrigerantes a base de cola, sucos cítricos; esvaziar a bexiga a cada 2 a 3 horas. Educação em saúde. MONITORANDO E TRATANDO COMPLICAÇÕES POTENCIAIS Investigar infecções recorrentes, ir, sepse, estenoses, obstruções; Sondas de demora devem ser evitadas; Durante o uso de cateterismo: - técnica asséptica -fixar a sonda Inspecionar diariamente a urina - higiene íntima adequada - débito urinário superior ? PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM Uso do cateterismo vesical: - pinçar o equipo de drenagem se a bolsa ficar acima do nível da bexiga. -esvaziar a bolsa no máximo a cada 8 horas. - nunca desconectar a sonda para coletar exames, irrigar ou transportar o paciente. -coletar urina ao primeiro sinal de infecção - monitorar a retirada da SVD EAS (urina tipo I) NORMAL COR- amarelo citrino W3STM1NST3R ASPECTO – límpido DENSIDADE- 1.015 (normal varia entre 1005 e 1030) PH – 5,0 (NORMAL VARIA ENTRE 5,5 A 7,5) EXAME QUÍMICO Glicose – ausente Proteínas – ausente Cetona- ausente Bilirrubina- ausente Urobilinogênio- ausente Leucócitos- ausente Hemoglobina- ausente Nitrito- negativo RECOMENDAÇÕES Ingerir líquidos mínimo 2l/dia; Urinar a cada 2 a 3 horas; Manter a terapia mesmo que prolongada; Saber os sinais de ITU; Acompanhamento médico periódico INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO SUPERIOR Pielonefrite:infecção da pelve renal, túbulos e tecido intersticial do rim. Proveniente da bexiga (devido a válvula ureterovesical incompetente ou obstrução) ou sistêmica. Aguda: rins amunetados – células inflamatórias- abcessos na cápsula renal- atrofia e destruiçãp dos túbulos e glomérulo. Crônica: cicatrização renal, contração e perda da função- transplante ou diálise. PIELONEFRITE AGUDA Sinais e sintomas: calafrios, febre, leucocitose, bacteriuria e piuria, dor lomabra e no flanco, náuseas e vômitos, cefaleia, astenia, disúria e poliúria, sinal Giordano positivo. Exames: USG, TC, cultuta, antibiograma Tratamento: se não houver desidratação, vomito ou sepse é ambulatorial com ATB. PIELONEFRITE CRÔNICA Quando recorrente. Sintomatologia: fadiga, cefaleia, apetite diminuído, poliúria, sede excessiva e perda de peso. Exames:uréia, creatinina, urocultura e urografia Complicações : hipertensão, formação de cálculos renais e doença renal em estágio terminal. Tratamento: ATB Cuidados: ingesta de líquidos ( se não CI), Temperatura 4/4h, repouso no leito, higiene, esvaziamento da bexiga programada.
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