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FRATURA DE MANDÍBULA - Aula Uni9

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Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais é a especialidade que tem como objetivo 
o diagnóstico e o tratamento cirúrgico e coadjuvante das doenças, traumatismos, 
anomalias congênitas e adquiridas do aparelho mastigatório e anexos e estruturas 
crânio-faciais associadas. 
As áreas de competência para atuação do especialista em Cirurgia e Traumatologia 
Bucomaxilofaciais incluem: 
• implantes, enxertos, transplantes e reimplantes; 
• biópsias; 
• cirurgia com finalidade protética; 
• cirurgia com finalidade ortodôntica; 
• cirurgia ortognática; diagnóstico e tratamento cirúrgico de cistos; afecções 
radiculares e perirradiculares; doenças das glândulas salivares; doenças da 
articulação têmporomandibular; lesões de origem traumática na área 
bucomaxilofacial; malformações congênitas ou adquiridas dos maxilares e da 
mandíbula; tumores benignos da cavidade bucal; tumores malignos da cavidade 
bucal, quando o especialista deverá atuar integrado em equipe de oncologista; e de 
distúrbio neurológico, com manifestação maxilofacial, em colaboração com 
neurologista ou neurocirurgião. 
 www.crosp.org.br www.bucomaxilo.org.br www.sobracibu.com.br 
TRAUMATOLOGIA 
BUCOMAXILOFACIAL 
FRATURAS FACIAIS 
X 
FRATURAS NA ALMA 
Existem eventos que as cicatrizes não são visíveis, não deixam marcas detectáveis, mesmo com 
exames sofisticados. 
Este fato não faz com que elas deixem de limitar-nos… 
A “silenciosa”, quase invisível... 
Indiferença que, por algum motivo, criou-se ou espera-se algo mais... 
Um reconhecimento que não se confirma... 
Um ideal que não se atinge... 
“Fraturas” demoram para “sarar”, 
mas elas são do tamanho das nossas expectativas que depositamos nelas... 
Rubens Camino Junior 
DO TRAUMATISMO BUCOMAXILOFACIAL... 
... Á RECONSTRUÇÃO 
 ... Á REABILITAÇÃO 
LIMITES ANATÔMICOS DE ATUAÇÃO 
DA CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAIS 
 TRAUMA 
- Conjunto de alterações anatômicas e funcionais, locais e gerais provocadas 
 no organismo por meios violentos ou acidentes 
 
- Urbanização / desenvolvimento tecnológico / má distribuição de renda / 
 aumento dos acidentes de trânsito / violências interpessoais 
 
- Trauma: 2ª causa global de mortes / 1ª na faixa dos 05 aos 40 anos 
 
- Doenças cardiovasculares – Trauma – Doenças neoplásicas 
 
 TRAUMA 
- Brasil: 60 milhões de traumatismos / ano 
 - 145.000 mortes 
 - 30 milhões requerem tratamento médico 
 - 3,6 milhões necessitam de hospitalização 
 - 20% dos leitos hospitalares 
 - 9 milhões são incapacitantes 
 
- Prejuízo econômico / social: 40% do orçamento 
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS 
PREPARAÇÃO 
FASE PRÉ-HOSPITALAR 
- Equipe de Resgate: agiliza o tratamento no local do trauma 
- Hospital notificado antes que o doente seja removido 
 
 
EQUIPE DE RESGATE 
- Manutenção das vias aéreas 
- Controle dos sangramentos externos e do choque hipovolêmico 
- Imobilização: colar cervical semi-rígido 
- Transporte imediato ao hospital apropriado mais próximo 
- Hora do trauma 
- Eventos relacionados ao trauma 
- História do doente: consciente 
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS 
PREPARAÇÃO 
FASE INTRA-HOSPITALAR 
- Sala de emergência deve estar disponível 
- Equipamentos apropriados organizados, testados e disponíveis imediatamente 
- Convocação de equipe multidisciplinar 
- Equipe deve estar protegida contra doenças transmissíveis 
AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 
 
 A Controle das vias aéreas 
 
 B Respiração e Ventilação 
 
 C Controle da hemorragia 
 
 D Avaliação neurológica 
 
 
AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 
A- CONTROLE DAS VIAS AÉREAS 
- Obstrução = asfixia / morte 
- Desobstrução = nível de consciência 
- Consciente = via aérea adequada 
- Semiconsciente / inconsciente = sufocamento  sangue / muco / próteses / 
 fraturas faciais e dentárias / queda da língua / corpos estranhos 
- Tratamento imediato: 
  colocar o paciente semi / inconsciente em decúbito lateral 
  limpeza do sangue / muco  oro / nasofanringe = aspiradores 
  remoção de próteses / dentes avulsionados = risco de aspiração 
  queda da língua = sutura no dorso lingual  controle de sua posição 
  cânula orofaríngea de Guedel 
AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 
B- RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO 
- Ventilação com AMBU 
- Intubação oro / nasotraqueal 
- Cricotireoidostomia: 
  versátil / rápida 
  tecnicamente mais fácil de realizar com uma instrumentação mínima 
  incidência de complicações operatórias e pós-operatórias é baixa 
  mais segura nos pacientes com suspeita ou lesão definida da espinha cervical ou 
 patologia da faringe 
AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 
C- CONTROLE DA HEMORRAGIA 
- Compressão manual / sutura aos tecidos moles 
- Ligaduras: carótida externa / facial / temporal / lingual 
- Tamponamentos nasais: esfenopalatina / maxilar interna 
- Redução manual / imobilização temporária: fraturas com deslocamento do corpo 
 mandibular 
AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 
D- AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
- Nível de consciência: Escala de Glasgow 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 
 
 A Anamnese 
 
 B Exame físico 
 
 C Medicação 
 
 D Solicitação de exames laboratoriais e imaginológicos 
 
 E Conduta específica 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 
A- ANAMNESE: HISTÓRIA E INTERROGATÓRIO 
 - Indivíduo consciente 
 - Familiar / acompanhante 
 - Agente etiológico 
 - Perda de consciência 
 - Doenças sistêmicas 
 - Fumante / etilista / epilético / usuário de drogas 
 - Intolerância a medicamentos 
 - Estado de imunização 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 B- EXAME FÍSICO 
 - Ordenado, sob boa iluminosidade e completo 
 
  Inspeção visual 
 - Edema 
 - Hematoma 
 - Equimose 
 - Hemorragia 
 - Contusões / abrasões / lacerações / avulsões em tecidos moles 
 - Feridas penetrantes / FPAF / mordedura de animais / queimaduras 
 
B- EXAME FÍSICO 
  Inspeção visual 
 - Assimetria facial 
 - Alongamento vertical do terço médio da face 
 - Desvio ou afundamento do nariz 
 - Assimetria dos globos oculares 
 - Equimose conjuntival 
 - Limitação de movimento ocular 
 - Limitação ou desvio durante a abertura bucal 
 - Maloclusão 
 - Deslocamentos dentários 
 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
B- EXAME FÍSICO 
  Palpação 
 - Bimanual / bidigital / bilateral / intra / extra-oral 
 - Mobilidade / crepitação 
 - Contusões / abrasões / lacerações / penetrantes / avulsão 
 - FPAF / mordedura de animais / queimaduras 
 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
B- EXAME FÍSICO 
 Terço médio, maxila e complexo zigomático 
 - Disjunções nas suturas frontozigomática, frontonasal e zigomáticomaxilar 
 - Irregularidades ou afundamentos nasal e arco zigomático 
 - Preensão da porção anterior da maxila e palpação concomitante na região 
 frontonasal e frontozigomática 
 - Palpação do pilar zigomático e processo alveolar 
 - Palpação das margens orbitárias- Enfisema 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
B- EXAME FÍSICO 
 
  Mandíbula 
 - Inicia-se na região de processo condilar em direção à região anterior, 
 passando por ramo e corpo 
 - Toca-se o arco dental intra-oral e a sua base extra-oral 
 - Verificação de degraus ou alterações de contorno 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
SINTOMAS 
 - Dor 
 
 - Amasesia: impossibilidade de mastigar 
 
 - Disfagia: dificuldade de deglutir 
 
 
 - Dispnéia: dificuldade de respirar 
 
 - Desarmonia oclusal= desoclusão 
 
 - Déficits neurosensoriais 
 
 - Diplopia: visão dupla 
 
 - Sialorréia: saída excessiva de saliva 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
SINAIS 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 - Edema 
 
 - Hematoma 
 
 - Equimose 
 
 - Hemorragia 
 
 - Laceração de tecidos moles e mucosa 
 
 - Perdas dentárias 
SINAIS 
 
 - Mobilidade / Crepitação / Degrau ósseo 
 
 - Assimetria 
 
 - Desoclusão 
 
 - Trismo: limitação de abertura bucal 
 
 - Desvio da linha média na oclusão 
 
 - Epistaxe: sangramento nasal 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 SINAIS 
 
 - Rinorréia de fluído cerebroespinal 
 
- Enoftalmia: deslocamento do globo ocular para dentro de sua órbita 
 
- Exoftalmia / Proptose : projeção para fora 
 
- Telecanto traumático 
 
- Otorragia: sangramento pelo ouvido 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
C- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA 
 
 - Antimicrobianos 
 
 - Antiinflamatórios 
 
 - Corticosteróides 
 
 - Analgésicos 
 
 - Sedativos 
 
 - Antieméticos 
 
 - Antitetânica 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
D- EXAMES 
- Hemograma 
- Glicemia 
- Sódio 
- Potássio 
- Magnésio 
- Urina I 
- Uréia 
- Creatinina 
- TGO 
- TGP 
- Gama GT 
- Provas da coagulação: TS / TC / TP / TTPA 
- Gasometria 
- ECG 
 
D- EXAMES DE IMAGENS 
  Radiografias 
 - confirmação de fraturas ósseas faciais 
 
  Terço médio, maxila e complexo zigomático 
 - Frontal e Perfil da face 
 - Caldwell (fronto-naso-placa) 
 - Waters (naso-mento-placa) 
 - Hirtz (axial) 
 - Hirtz invertida 
 - Perfil para ossos nasais 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
 D- EXAMES DE IMAGENS 
  Mandíbula 
 - PA de mandíbula 
 - Towne 
 - Lateral oblíqua 
 - Hirtz (axial) 
 - Waters (naso-mento-placa) 
 - PA de face 
 - Panorâmica 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
D- EXAMES DE IMAGENS 
  TC (2D/3D) 
 - avaliação e planejamento do tratamento 
  fraturas do terço médio da face (Le Fort) 
  fraturas naso-órbito-etmoidais (NOE) 
  fraturas orbitárias (“blow in, blow out”) 
  fraturas do complexo zigomático 
  fraturas mandibulares 
  Cortes tomográficos 
 - axial 
 - coronal 
 - sagital 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
D- CONDUTAS ESPECÍFICAS 
 
AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL 
Diagnóstico e Tratamento 
 
 das 
 
Fraturas Mandibulares 
MANDÍBULA 
- Forma é semelhante a uma ferradura horizontal com abertura posterior (corpo), cujas 
extremidades livres saem dois prolongamentos (ramos) 
- Fraturas são comuns nos traumas faciais devido à sua posição proeminente, o que 
lhe permite receber grande parte dos traumatismos do terço inferior da face 
 
 Trajetória mentual / sínfise 
 
 Trajetória basilar / marginal 
 
 Trajetória alveolar / dentária 
 
 Trajetória temporal 
ZONAS DE RESISTÊNCIA 
 
 Processo condilar 
 
 Coronóide 
 
 Ângulo 
 
 Corpo 
 
 Forame mentual 
 
 Sínfise 
 
 Processo alveolar 
ZONAS DE FRAGILIDADE 
Elevadores 
 
- Masseter 
 
- Temporal 
 
- Pterigoideo medial 
 
- Pterigoideo lateral 
INSERÇÕES MUSCULARES 
INSERÇÕES MUSCULARES 
Abaixadores 
Músculos Suprahioideos 
 
- Músculo Digástrico 
 
- Músculo Estilohioideo 
 
- Músculo Milohioideo 
 
- Músculo Geniohioideo 
 
 
Músculos Infrahioideos 
 
- Esternohioideo 
 
- Omohioideo 
 
- Esternotireoideo 
 
- Tíreohioideo 
ETIOLOGIA 
- Agressões interpessoais 
 
- Quedas 
 
- Trânsito 
 
- Esportivos 
 
- Projétil de arma de fogo 
 
- Patologias 
 
- Exodontia do 3º molar 
 
- Implantes dentários 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Anamnese: se tiver consciente 
- Inspeção 
- Observação dos sinais 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Anamnese: se tiver consciente 
- Inspeção 
 - Palpação: extra / intraoral 
 Dor 
 Degrau ósseo 
 Crepitação 
 Mobilidade 
Palpação 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
SINTOMAS 
- Dor 
 
- Amasesia: dificuldade de mastigação 
 
- Disfagia: dificuldade de deglutir 
 
- Dispnéia: dificuldade de respirar 
 
- Déficit neurossensorial: trajetória dos nervos alveolar inferior / mentual 
 
- Desoclusão 
 
- Sialorréia: saída excessiva de saliva 
 
- Incapacidade de movimentos mandibulares 
SINAIS 
- Edema: acúmulo de líquido nos tecidos moles 
 
- Hematoma: coleção de sangue na superfície da pele 
 
- Equimose: mancha que penetra nos tecidos após sangramento 
 
- Desoclusão 
 
- Avulsões dentárias 
SINAIS 
- Mobilidade óssea / dentária 
 
- Crepitação óssea 
 
- Degrau ósseo 
 
- Contato prematuro na oclusão 
 
- Limitação dos movimentos mandibulares 
 
- Desvio da linha média na oclusão e na abertura bucal 
EXAMES DE IMAGENS 
- Radiografias intraorais: periapical / oclusal 
 
- Radiografias extraorais: 
 - panorâmica 
 - póstero-anterior da mandíbula (PA) 
 - ântero-posterior da mandíbula (AP): Towne 
 - lateral oblíqua da mandíbula 
 - Hirtz 
 
EXAMES DE IMAGENS 
- Tomografias computadorizadas: 2D / 3D 
- Tomografia computadorizada por feixe cônico: volumétrica Cone Beam 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
REGIÃO ANATÔMICA 
REGIÃO ANATÔMICA 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
FRATURAS CONDILARES 
Alteração oclusal: 
- Fraturas condilares unilaterais: desvio da linha média para o lado fraturado em abertura 
 
- Fraturas condilares bilaterais: contato prematuro posterior / mordida aberta anterior 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
REGIÃO ANATÔMICA 
FRATURAS CONDILARES 
 Favorável 
 Desfavorável 
 Fry et al., 1942 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
DIREÇÃO DO TRAÇO 
DIREÇÃO DO TRAÇO 
FAVORÁVEL AO TRATAMENTO 
Quando a musculatura tende a 
trazer um fragmento contra o outro 
reduzindo-a 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
DIREÇÃO DO TRAÇO 
DESFAVORÁVEL AO TRATAMENTO 
Quando os fragmentos tendem a 
ser separados pela ação muscular 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
DIREÇÃO DO TRAÇO 
Quando a direção do traço de fratura somada a ação muscular locorregional promove 
tendência ao afastamentodestes fragmentos, teremos uma fratura desfavorável e, 
quando os fragmentos ósseos permanecem em contato, teremos uma fratura 
favorável 
Fraturas localizadas na transição corpo-ângulo mandibular apresentam-se em zona 
de inserção da porção anterior do músculo masséter, que pode ser causa 
determinante do afastamento, ou não, entre os fragmentos ósseos 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
TIPO DE FRATURA 
- Simples: linear de traço único, sem fragmentos intermediários 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
TIPO DE FRATURA 
- Complexa / Exposta: apresenta não só danos ao tecido ósseo, mas também 
aos tecidos adjacentes 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
TIPO DE FRATURA 
- Cominutiva: vários fragmentos diminutos que comunicam-se entre si 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
LADO DE OCORRÊNCIA DA FRATURA 
Unilateral 
Bilateral Múltiplas 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
EXTENSÃO DA FRATURA 
- Completa: separação dos segmentos ósseos 
 
- Incompleta: não há separação dos segmentos ósseos 
 - “fraturas em galho verde”: comuns em crianças - devido flexibilidade óssea 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
AGENTE CAUSADOR DA FRATURA 
- Traumática: impacto que leva à fratura 
 
- Patológica: fragilização por uma alteração local, como nas patologias ósseas 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
MECANISMO DO TRAUMA 
- Direta: no local onde ocorreu o trauma 
 
- Indireta: distante onde ocorreu o trauma 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
"Ninguém ignora tudo.... 
 
 
Ninguém sabe tudo.... 
 
 
Todos nós sabemos alguma coisa.... 
 
 
Todos nós ignoramos alguma coisa, 
 
 
por isso, aprendemos sempre".... 
NINGUÉM E TODOS......... 
 Redução 
 Contenção / Imobilização 
 Osteossíntese / Fixação 
 Retorno funcional precoce 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO 
- Redução: devolução da posição anatômica óssea 
- Contensão / Imobilização: estabilização da fratura para a sua consolidação 
- Guia: oclusão dental (dentados) – anatômica / prótese (desdentados totais) 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO 
 - Incruenta: sem incisão cirúrgica = fraturas sem deslocamentos 
 - Anestesia local: 
 - Barra de Erich / aparelho ortodôntico / parafuso de bloquieo (IMF) 
 - Bloqueio maxilo-mandibular (BMM) rígido / semi-rígido: 04 / 06 semanas 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
- Cruenta: acesso cirúrgico à fratura - intra ou extraoral 
 
- Anestesia geral 
 
- Guia: oclusão dental + anatômica óssea 
 
 
REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
 - Incisão + Redução + Contenção / Imobilização: 
 
 - Bloqueio maxilo-mandibular (BMM): rígido / semi-rígido = trans-cirúrgico 
REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
OSTEOSSÍNTESE / FIXAÇÃO 
- Fio de aço aciflex nº 2: BMM 04 á 06 semanas 
 
- Fixação interna: placas e parafusos de titânio 
 - funcional estável: miniplacas maleáveis com parafusos monocoticais 
 - interna rígida: placas mais espessas com parafusos bicorticais 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
EXAME CLÍNICO 
 1- exploração das feridas extra-bucais e palpação do esqueleto facial 
 2- inspeção intra-bucal de lesões da mucosa oral / gengival 
 3- exame das coroas dentárias para avaliar presença e extensão das fraturas, exposição pulpares 
 4- exame dos dentes, verificando se ocorreu intrusão, extrusão, deslocamento lateral, avulsão ou 
mobilidade anormal do bloco dentoalveolar 
 5- avaliação da oclusão dentária 
 6- palpação do processo alveolar 
EXAME IMAGINOLÓGICO 
 - Podem ocorrer desde o bloco ósseo marginal até a região apical 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR 
CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO 
- Amarrias interdentárias com fio de aço 
 - Barra de Erich 
 - Resina composta 
 - Meios ortodônticos 
REDUÇÃO MANUAL 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
 Fraturas com grande deslocamento 
 Fraturas da sínfise com deslocamento 
 Fraturas do ângulo mandibular desfavorável 
 Fraturas associadas com fraturas condilares 
 Fraturas complexas e cominutivas 
 Fraturas com perda de substância 
 Fraturas de mandíbula atrófica 
 Fraturas patológicas 
 Fraturas associadas com panfaciais 
TRATAMENTO CRUENTO 
OSTEOSSÍNTESE / FIXAÇÃO 
SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO 
SISTEMA 2.0-mm 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
SISTEMA 2.0-mm 
SISTEMA 2.0-mm 
SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO 
SISTEMA 2.4-mm 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
SISTEMA 2.4-mm 
SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO 
SISTEMA LOCKING 
► Rosca na placa que trava o parafuso 
 
► Alta estabilidade 
 
► Permite degrau de até 2 mm entre o osso e a placa 
 
► Sem perda de parafusos 
 
► Diminui a reabsorção cortical 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
SISTEMA LOCKING 
Rubens Camino Junior 
João Gualberto de Cerqueira Luz 
 
PROSPECTIVE STUDY OF THE PLATE AND BOLT SYSTEM 2.0 
MM LOCKING COMPARED TO CONVENTIONAL SYSTEMS IN 
THE TREATMENT OF MANDIBULAR FRACTURES 
Lançamento: 06/03/2017 
ISBN-10: 3330757736 
ISBN-13: 9783330757738 
FIXAÇÕES HÍBRIDAS DE TITÂNIO 
FIXAÇÕES HÍBRIDAS DE TITÂNIO 
SISTEMA BIOABSORVÍVEL 
- Copolímero de ácidos láctico e glicólico 
- Pacientes em crescimento: pediátricos / crianças / adolescentes 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
SISTEMA BIOABSORVÍVEL 
SISTEMA BIOABSORVÍVEL 
SISTEMA BIOABSORVÍVEL 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
- Presença dos germes dentários 
- Fixação com sistema bioabsorvível: ideal 
- Fixação com sistema de titânio: retirar após 06 meses 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES 
RETIRADA DA FIXAÇÃO – 06 MESES 
FRATURAS CONDILARES INTRACAPSULARES SEM DESLOCAMENTO 
PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES / ADULTOS 
BMM SEMIRÍGIDO TERAPIA MIOFUNCIONAL 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES 
"Ninguém ignora tudo.... 
 
 
Ninguém sabe tudo.... 
 
 
Todos nós sabemos alguma coisa.... 
 
 
Todos nós ignoramos alguma coisa, 
 
 
por isso, aprendemos sempre".... 
NINGUÉM E TODOS.........

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