Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais é a especialidade que tem como objetivo o diagnóstico e o tratamento cirúrgico e coadjuvante das doenças, traumatismos, anomalias congênitas e adquiridas do aparelho mastigatório e anexos e estruturas crânio-faciais associadas. As áreas de competência para atuação do especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais incluem: • implantes, enxertos, transplantes e reimplantes; • biópsias; • cirurgia com finalidade protética; • cirurgia com finalidade ortodôntica; • cirurgia ortognática; diagnóstico e tratamento cirúrgico de cistos; afecções radiculares e perirradiculares; doenças das glândulas salivares; doenças da articulação têmporomandibular; lesões de origem traumática na área bucomaxilofacial; malformações congênitas ou adquiridas dos maxilares e da mandíbula; tumores benignos da cavidade bucal; tumores malignos da cavidade bucal, quando o especialista deverá atuar integrado em equipe de oncologista; e de distúrbio neurológico, com manifestação maxilofacial, em colaboração com neurologista ou neurocirurgião. www.crosp.org.br www.bucomaxilo.org.br www.sobracibu.com.br TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL FRATURAS FACIAIS X FRATURAS NA ALMA Existem eventos que as cicatrizes não são visíveis, não deixam marcas detectáveis, mesmo com exames sofisticados. Este fato não faz com que elas deixem de limitar-nos… A “silenciosa”, quase invisível... Indiferença que, por algum motivo, criou-se ou espera-se algo mais... Um reconhecimento que não se confirma... Um ideal que não se atinge... “Fraturas” demoram para “sarar”, mas elas são do tamanho das nossas expectativas que depositamos nelas... Rubens Camino Junior DO TRAUMATISMO BUCOMAXILOFACIAL... ... Á RECONSTRUÇÃO ... Á REABILITAÇÃO LIMITES ANATÔMICOS DE ATUAÇÃO DA CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAIS TRAUMA - Conjunto de alterações anatômicas e funcionais, locais e gerais provocadas no organismo por meios violentos ou acidentes - Urbanização / desenvolvimento tecnológico / má distribuição de renda / aumento dos acidentes de trânsito / violências interpessoais - Trauma: 2ª causa global de mortes / 1ª na faixa dos 05 aos 40 anos - Doenças cardiovasculares – Trauma – Doenças neoplásicas TRAUMA - Brasil: 60 milhões de traumatismos / ano - 145.000 mortes - 30 milhões requerem tratamento médico - 3,6 milhões necessitam de hospitalização - 20% dos leitos hospitalares - 9 milhões são incapacitantes - Prejuízo econômico / social: 40% do orçamento AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS PREPARAÇÃO FASE PRÉ-HOSPITALAR - Equipe de Resgate: agiliza o tratamento no local do trauma - Hospital notificado antes que o doente seja removido EQUIPE DE RESGATE - Manutenção das vias aéreas - Controle dos sangramentos externos e do choque hipovolêmico - Imobilização: colar cervical semi-rígido - Transporte imediato ao hospital apropriado mais próximo - Hora do trauma - Eventos relacionados ao trauma - História do doente: consciente AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS PREPARAÇÃO FASE INTRA-HOSPITALAR - Sala de emergência deve estar disponível - Equipamentos apropriados organizados, testados e disponíveis imediatamente - Convocação de equipe multidisciplinar - Equipe deve estar protegida contra doenças transmissíveis AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A Controle das vias aéreas B Respiração e Ventilação C Controle da hemorragia D Avaliação neurológica AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL A- CONTROLE DAS VIAS AÉREAS - Obstrução = asfixia / morte - Desobstrução = nível de consciência - Consciente = via aérea adequada - Semiconsciente / inconsciente = sufocamento sangue / muco / próteses / fraturas faciais e dentárias / queda da língua / corpos estranhos - Tratamento imediato: colocar o paciente semi / inconsciente em decúbito lateral limpeza do sangue / muco oro / nasofanringe = aspiradores remoção de próteses / dentes avulsionados = risco de aspiração queda da língua = sutura no dorso lingual controle de sua posição cânula orofaríngea de Guedel AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL B- RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO - Ventilação com AMBU - Intubação oro / nasotraqueal - Cricotireoidostomia: versátil / rápida tecnicamente mais fácil de realizar com uma instrumentação mínima incidência de complicações operatórias e pós-operatórias é baixa mais segura nos pacientes com suspeita ou lesão definida da espinha cervical ou patologia da faringe AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL C- CONTROLE DA HEMORRAGIA - Compressão manual / sutura aos tecidos moles - Ligaduras: carótida externa / facial / temporal / lingual - Tamponamentos nasais: esfenopalatina / maxilar interna - Redução manual / imobilização temporária: fraturas com deslocamento do corpo mandibular AVALIAÇÕES PRIMÁRIAS NO TRAUMA FACIAL D- AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA - Nível de consciência: Escala de Glasgow AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A Anamnese B Exame físico C Medicação D Solicitação de exames laboratoriais e imaginológicos E Conduta específica AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL A- ANAMNESE: HISTÓRIA E INTERROGATÓRIO - Indivíduo consciente - Familiar / acompanhante - Agente etiológico - Perda de consciência - Doenças sistêmicas - Fumante / etilista / epilético / usuário de drogas - Intolerância a medicamentos - Estado de imunização AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL B- EXAME FÍSICO - Ordenado, sob boa iluminosidade e completo Inspeção visual - Edema - Hematoma - Equimose - Hemorragia - Contusões / abrasões / lacerações / avulsões em tecidos moles - Feridas penetrantes / FPAF / mordedura de animais / queimaduras B- EXAME FÍSICO Inspeção visual - Assimetria facial - Alongamento vertical do terço médio da face - Desvio ou afundamento do nariz - Assimetria dos globos oculares - Equimose conjuntival - Limitação de movimento ocular - Limitação ou desvio durante a abertura bucal - Maloclusão - Deslocamentos dentários AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL B- EXAME FÍSICO Palpação - Bimanual / bidigital / bilateral / intra / extra-oral - Mobilidade / crepitação - Contusões / abrasões / lacerações / penetrantes / avulsão - FPAF / mordedura de animais / queimaduras AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL B- EXAME FÍSICO Terço médio, maxila e complexo zigomático - Disjunções nas suturas frontozigomática, frontonasal e zigomáticomaxilar - Irregularidades ou afundamentos nasal e arco zigomático - Preensão da porção anterior da maxila e palpação concomitante na região frontonasal e frontozigomática - Palpação do pilar zigomático e processo alveolar - Palpação das margens orbitárias- Enfisema AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL B- EXAME FÍSICO Mandíbula - Inicia-se na região de processo condilar em direção à região anterior, passando por ramo e corpo - Toca-se o arco dental intra-oral e a sua base extra-oral - Verificação de degraus ou alterações de contorno AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL SINTOMAS - Dor - Amasesia: impossibilidade de mastigar - Disfagia: dificuldade de deglutir - Dispnéia: dificuldade de respirar - Desarmonia oclusal= desoclusão - Déficits neurosensoriais - Diplopia: visão dupla - Sialorréia: saída excessiva de saliva AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL SINAIS AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL - Edema - Hematoma - Equimose - Hemorragia - Laceração de tecidos moles e mucosa - Perdas dentárias SINAIS - Mobilidade / Crepitação / Degrau ósseo - Assimetria - Desoclusão - Trismo: limitação de abertura bucal - Desvio da linha média na oclusão - Epistaxe: sangramento nasal AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL SINAIS - Rinorréia de fluído cerebroespinal - Enoftalmia: deslocamento do globo ocular para dentro de sua órbita - Exoftalmia / Proptose : projeção para fora - Telecanto traumático - Otorragia: sangramento pelo ouvido AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL C- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA - Antimicrobianos - Antiinflamatórios - Corticosteróides - Analgésicos - Sedativos - Antieméticos - Antitetânica AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL D- EXAMES - Hemograma - Glicemia - Sódio - Potássio - Magnésio - Urina I - Uréia - Creatinina - TGO - TGP - Gama GT - Provas da coagulação: TS / TC / TP / TTPA - Gasometria - ECG D- EXAMES DE IMAGENS Radiografias - confirmação de fraturas ósseas faciais Terço médio, maxila e complexo zigomático - Frontal e Perfil da face - Caldwell (fronto-naso-placa) - Waters (naso-mento-placa) - Hirtz (axial) - Hirtz invertida - Perfil para ossos nasais AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL D- EXAMES DE IMAGENS Mandíbula - PA de mandíbula - Towne - Lateral oblíqua - Hirtz (axial) - Waters (naso-mento-placa) - PA de face - Panorâmica AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL D- EXAMES DE IMAGENS TC (2D/3D) - avaliação e planejamento do tratamento fraturas do terço médio da face (Le Fort) fraturas naso-órbito-etmoidais (NOE) fraturas orbitárias (“blow in, blow out”) fraturas do complexo zigomático fraturas mandibulares Cortes tomográficos - axial - coronal - sagital AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL D- CONDUTAS ESPECÍFICAS AVALIAÇÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMA FACIAL Diagnóstico e Tratamento das Fraturas Mandibulares MANDÍBULA - Forma é semelhante a uma ferradura horizontal com abertura posterior (corpo), cujas extremidades livres saem dois prolongamentos (ramos) - Fraturas são comuns nos traumas faciais devido à sua posição proeminente, o que lhe permite receber grande parte dos traumatismos do terço inferior da face Trajetória mentual / sínfise Trajetória basilar / marginal Trajetória alveolar / dentária Trajetória temporal ZONAS DE RESISTÊNCIA Processo condilar Coronóide Ângulo Corpo Forame mentual Sínfise Processo alveolar ZONAS DE FRAGILIDADE Elevadores - Masseter - Temporal - Pterigoideo medial - Pterigoideo lateral INSERÇÕES MUSCULARES INSERÇÕES MUSCULARES Abaixadores Músculos Suprahioideos - Músculo Digástrico - Músculo Estilohioideo - Músculo Milohioideo - Músculo Geniohioideo Músculos Infrahioideos - Esternohioideo - Omohioideo - Esternotireoideo - Tíreohioideo ETIOLOGIA - Agressões interpessoais - Quedas - Trânsito - Esportivos - Projétil de arma de fogo - Patologias - Exodontia do 3º molar - Implantes dentários AVALIAÇÃO CLÍNICA Anamnese: se tiver consciente - Inspeção - Observação dos sinais AVALIAÇÃO CLÍNICA Anamnese: se tiver consciente - Inspeção - Palpação: extra / intraoral Dor Degrau ósseo Crepitação Mobilidade Palpação AVALIAÇÃO CLÍNICA SINTOMAS - Dor - Amasesia: dificuldade de mastigação - Disfagia: dificuldade de deglutir - Dispnéia: dificuldade de respirar - Déficit neurossensorial: trajetória dos nervos alveolar inferior / mentual - Desoclusão - Sialorréia: saída excessiva de saliva - Incapacidade de movimentos mandibulares SINAIS - Edema: acúmulo de líquido nos tecidos moles - Hematoma: coleção de sangue na superfície da pele - Equimose: mancha que penetra nos tecidos após sangramento - Desoclusão - Avulsões dentárias SINAIS - Mobilidade óssea / dentária - Crepitação óssea - Degrau ósseo - Contato prematuro na oclusão - Limitação dos movimentos mandibulares - Desvio da linha média na oclusão e na abertura bucal EXAMES DE IMAGENS - Radiografias intraorais: periapical / oclusal - Radiografias extraorais: - panorâmica - póstero-anterior da mandíbula (PA) - ântero-posterior da mandíbula (AP): Towne - lateral oblíqua da mandíbula - Hirtz EXAMES DE IMAGENS - Tomografias computadorizadas: 2D / 3D - Tomografia computadorizada por feixe cônico: volumétrica Cone Beam CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES REGIÃO ANATÔMICA REGIÃO ANATÔMICA CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES FRATURAS CONDILARES Alteração oclusal: - Fraturas condilares unilaterais: desvio da linha média para o lado fraturado em abertura - Fraturas condilares bilaterais: contato prematuro posterior / mordida aberta anterior CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES REGIÃO ANATÔMICA FRATURAS CONDILARES Favorável Desfavorável Fry et al., 1942 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES DIREÇÃO DO TRAÇO DIREÇÃO DO TRAÇO FAVORÁVEL AO TRATAMENTO Quando a musculatura tende a trazer um fragmento contra o outro reduzindo-a CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES DIREÇÃO DO TRAÇO DESFAVORÁVEL AO TRATAMENTO Quando os fragmentos tendem a ser separados pela ação muscular CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES DIREÇÃO DO TRAÇO Quando a direção do traço de fratura somada a ação muscular locorregional promove tendência ao afastamentodestes fragmentos, teremos uma fratura desfavorável e, quando os fragmentos ósseos permanecem em contato, teremos uma fratura favorável Fraturas localizadas na transição corpo-ângulo mandibular apresentam-se em zona de inserção da porção anterior do músculo masséter, que pode ser causa determinante do afastamento, ou não, entre os fragmentos ósseos CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES TIPO DE FRATURA - Simples: linear de traço único, sem fragmentos intermediários CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES TIPO DE FRATURA - Complexa / Exposta: apresenta não só danos ao tecido ósseo, mas também aos tecidos adjacentes CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES TIPO DE FRATURA - Cominutiva: vários fragmentos diminutos que comunicam-se entre si CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES LADO DE OCORRÊNCIA DA FRATURA Unilateral Bilateral Múltiplas CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES EXTENSÃO DA FRATURA - Completa: separação dos segmentos ósseos - Incompleta: não há separação dos segmentos ósseos - “fraturas em galho verde”: comuns em crianças - devido flexibilidade óssea CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES AGENTE CAUSADOR DA FRATURA - Traumática: impacto que leva à fratura - Patológica: fragilização por uma alteração local, como nas patologias ósseas CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES MECANISMO DO TRAUMA - Direta: no local onde ocorreu o trauma - Indireta: distante onde ocorreu o trauma CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES "Ninguém ignora tudo.... Ninguém sabe tudo.... Todos nós sabemos alguma coisa.... Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso, aprendemos sempre".... NINGUÉM E TODOS......... Redução Contenção / Imobilização Osteossíntese / Fixação Retorno funcional precoce PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO - Redução: devolução da posição anatômica óssea - Contensão / Imobilização: estabilização da fratura para a sua consolidação - Guia: oclusão dental (dentados) – anatômica / prótese (desdentados totais) PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO - Incruenta: sem incisão cirúrgica = fraturas sem deslocamentos - Anestesia local: - Barra de Erich / aparelho ortodôntico / parafuso de bloquieo (IMF) - Bloqueio maxilo-mandibular (BMM) rígido / semi-rígido: 04 / 06 semanas PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES - Cruenta: acesso cirúrgico à fratura - intra ou extraoral - Anestesia geral - Guia: oclusão dental + anatômica óssea REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES - Incisão + Redução + Contenção / Imobilização: - Bloqueio maxilo-mandibular (BMM): rígido / semi-rígido = trans-cirúrgico REDUÇÃO + CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES OSTEOSSÍNTESE / FIXAÇÃO - Fio de aço aciflex nº 2: BMM 04 á 06 semanas - Fixação interna: placas e parafusos de titânio - funcional estável: miniplacas maleáveis com parafusos monocoticais - interna rígida: placas mais espessas com parafusos bicorticais PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES EXAME CLÍNICO 1- exploração das feridas extra-bucais e palpação do esqueleto facial 2- inspeção intra-bucal de lesões da mucosa oral / gengival 3- exame das coroas dentárias para avaliar presença e extensão das fraturas, exposição pulpares 4- exame dos dentes, verificando se ocorreu intrusão, extrusão, deslocamento lateral, avulsão ou mobilidade anormal do bloco dentoalveolar 5- avaliação da oclusão dentária 6- palpação do processo alveolar EXAME IMAGINOLÓGICO - Podem ocorrer desde o bloco ósseo marginal até a região apical PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR CONTENÇÃO / IMOBILIZAÇÃO - Amarrias interdentárias com fio de aço - Barra de Erich - Resina composta - Meios ortodônticos REDUÇÃO MANUAL PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES Fraturas com grande deslocamento Fraturas da sínfise com deslocamento Fraturas do ângulo mandibular desfavorável Fraturas associadas com fraturas condilares Fraturas complexas e cominutivas Fraturas com perda de substância Fraturas de mandíbula atrófica Fraturas patológicas Fraturas associadas com panfaciais TRATAMENTO CRUENTO OSTEOSSÍNTESE / FIXAÇÃO SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO SISTEMA 2.0-mm PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES SISTEMA 2.0-mm SISTEMA 2.0-mm SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO SISTEMA 2.4-mm PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES SISTEMA 2.4-mm SISTEMAS DE FIXAÇÕES DE TITÂNIO SISTEMA LOCKING ► Rosca na placa que trava o parafuso ► Alta estabilidade ► Permite degrau de até 2 mm entre o osso e a placa ► Sem perda de parafusos ► Diminui a reabsorção cortical PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING SISTEMA LOCKING Rubens Camino Junior João Gualberto de Cerqueira Luz PROSPECTIVE STUDY OF THE PLATE AND BOLT SYSTEM 2.0 MM LOCKING COMPARED TO CONVENTIONAL SYSTEMS IN THE TREATMENT OF MANDIBULAR FRACTURES Lançamento: 06/03/2017 ISBN-10: 3330757736 ISBN-13: 9783330757738 FIXAÇÕES HÍBRIDAS DE TITÂNIO FIXAÇÕES HÍBRIDAS DE TITÂNIO SISTEMA BIOABSORVÍVEL - Copolímero de ácidos láctico e glicólico - Pacientes em crescimento: pediátricos / crianças / adolescentes PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES SISTEMA BIOABSORVÍVEL SISTEMA BIOABSORVÍVEL SISTEMA BIOABSORVÍVEL PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES - Presença dos germes dentários - Fixação com sistema bioabsorvível: ideal - Fixação com sistema de titânio: retirar após 06 meses PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES RETIRADA DA FIXAÇÃO – 06 MESES FRATURAS CONDILARES INTRACAPSULARES SEM DESLOCAMENTO PACIENTES PEDIÁTRICOS / CRIANÇAS / ADOLESCENTES / ADULTOS BMM SEMIRÍGIDO TERAPIA MIOFUNCIONAL PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES "Ninguém ignora tudo.... Ninguém sabe tudo.... Todos nós sabemos alguma coisa.... Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso, aprendemos sempre".... NINGUÉM E TODOS.........
Compartilhar