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Relatório - Raios-X odontológico, mamógrafo e raios-X móvel

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
CURSO TÉCNICO EM EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS 
 
 
 
 
 
Larissa de Castro Braga 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 
MAMÓGRAFO 
APARELHO DE RAIOS-X ODONTOLÓGICO 
APARELHO DE RAIOS-X MÓVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
Agosto, 2017 
Larissa de Castro Braga 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 
MAMÓGRAFO 
APARELHO DE RAIOS-X ODONTOLÓGICO 
APARELHO DE RAIOS-X MÓVEL 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina Equipamentos 
de Diagnóstico e Terapia por Imagem do curso 
integrado de Equipamentos Biomédicos do 
CEFET-MG, como requisito parcial para a 
aprovação no ano letivo de 2017. 
 
Professor: Márcio Melquíades Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
Agosto, 2017 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................... 2 
3. MAMÓGRAFO ....................................................................................................... 3 
3.1 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO ................................................................. 4 
3.2 BOTÃO DE EMERGÊNCIA ............................................................................... 6 
3.3 DISPOSITIVO DE MAGNIFICAÇÃO ................................................................. 6 
3.4 PLATAFORMA DE COMPRESSÃO ................................................................. 7 
3.5 PAINEL DE CONTROLE................................................................................... 7 
4. APARELHO DE RAIOS-X ODONTOLÓGICO ....................................................... 9 
4.1 FILTRO ........................................................................................................... 10 
4.2 CONTROLE REMOTO ................................................................................... 11 
5. APARELHO DE RAIOS-X MÓVEL ...................................................................... 12 
5.1 PAINEL DE CONTROLE................................................................................. 13 
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 15 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 16 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os aparelhos de raios-X são utilizados na geração de imagens diagnósticas, sendo 
que essas imagens tanto podem ser aplicadas em radiologia médico-odontológica, para 
diagnóstico de patologias ou traumatismos, como em radiologia industrial para o diagnóstico 
em ensaios não destrutivos. 
Esses aparelhos possuem uma fonte emissora de raios-x, cujo feixe é direcionado 
para o objeto do qual se deseja gerar a imagem radiográfica. Atrás do objeto é colocado um 
filme sensível à radiação onde a imagem será registrada. 
A geração da imagem está associada à quantidade de radiação que atinge o filme e 
ao processo de revelação do mesmo, sendo necessário que o objeto radiografado apresente 
regiões características diferentes de absorção dos fótons-x para que haja a formação de 
imagem por contraste. 
Os raios-x foram descobertos no final do ano de 1895 por Wilthelm Conrad Roentgen 
(1845-1923), que era um professor de física e trabalhava em um laboratório do Instituto de 
Física da Universidade de Wurzburg. Devido a descoberta dos raios-x, Roentgen ganhou o 
primeiro prêmio Nobel de física no ano de 1901, e os raios-x acabaram tornando-se 
famosos, por gerarem imagens de partes do corpo sem nenhuma intervenção cirúrgica. 
Desde o final do século XIX até a atualidade os aparelhos de raios-x estão sendo 
aprimorados, diminuindo as doses de radiação as quais o paciente fica exposto e 
melhorando consideravelmente a qualidade das imagens. Além disso, esses equipamentos 
foram sendo aperfeiçoados para operar nas mais diversas situações e ambientes. Esse é o 
caso do aparelho de raios-x móvel, que tem a função de gerar imagens fora da sala de 
exames. 
A primeira radiografia intra bucal, foi realizada duas semanas depois da descoberta 
dos raios-x, por Wilthelm Roentgen. O Dr. Otto Walkhoff utilizou um filme fotográfico 
envolvido em um papel preto, e o introduziu dentro de sua própria boca, realizando um 
exame de duração de 25 minutos. Ao longo do século XX houveram diversas 
implementações visando a melhoria da qualidade da imagem gerada e a diminuição da 
radiação (Albuquerque, 2014). 
O primeiro mamógrafo foi projetado pela General Eletric (GE), em 1965, com uma 
estrutura semelhante a um tripé com uma máquina fotográfica. Em 1966, um ano depois, a 
GE projeta um equipamento com um feixe de raios-x com uma energia maior, produzindo 
imagens de qualidade superior. Já na década de 1980, a GE, implementa os seus 
mamógrafos com um sistema de compressão para melhorar ainda mais a qualidade da 
imagem (Equipamentos para Hospital, 2013). 
2 
2. OBJETIVOS 
 
O principal objetivo da aula prática com o mamógrafo e com os aparelhos de raios-x 
odontológico e móvel da coordenação do curso técnico em Equipamentos Biomédicos foi 
observar as características construtivas de cada equipamento, e verificar como é feita a 
instalação deste no espaço em que está localizado. 
3 
3. MAMÓGRAFO 
 
O mamógrafo é um equipamento que fornece informações sobre a anatomia e a 
presença de patologias na mama. É utilizada normalmente em exames para a detecção de 
câncer de mama, e nódulos nesta região do corpo. 
No exame a mama é comprimida uniformemente em duas posições: na horizontal e 
de forma oblíqua, de forma a garantir que foram geradas imagens para diagnóstico de todo 
o tecido da mama. 
O mamógrafo disponível em laboratório e que foi 
usado na aula prática foi o modelo Graph-Mammo AF, da 
empresa VMI. Este equipamento possui tensão de tubo 
entre 20 e 35 kVP, e pode comprimir a mama com 6 a 20 
Kgf. Conforme pode-se observar nas especificações do 
equipamento, o mamógrafo é um equipamento que usa 
radiação de baixa energia, pois tem como objetivo gerar 
imagens em que é possível distinguir tecidos moles e 
patológicos. 
Para movimentar o aparelho para a geração da 
imagem de diagnóstico conforme a necessidade do 
exame existem determinados botões como os que são 
mostrados na Figura 1, e que existem nos dois lados do 
aparelho, facilitando para o operador o ajuste do 
equipamento e da paciente. 
 Segue abaixo a função de cada um dos botões 
mostrados na Figura 1: 
 1: liberação da mama de forma automática ou manual. Quando o led está aceso 
indica que a liberação da mama será feita de forma automática, logo após o término 
do exame; 
 2: permite acender a lâmpada do colimador; 
 3: permite ajustar a força de compressão da mama; 
 4, 5 e 6: permitem o ajuste da posição do aparelho conforme a necessidade do 
exame. 
 
Para a visualização do valor da força de compressão ajustado através do terceiro 
botão e da angulação escolhida através do quarto e do quinto botão da Figura 1 existem na 
parte superior do aparelho três displays conforme é mostrado na Figura 2: 
Figura 1: botões para movimentação do 
aparelho. 
4 
 
Figura 2: displays indicando ângulos de ajuste do aparelho e compressão selecionada pelo operador. 
Para o controle da pressão existem pedais que podem ser acionados pelo operador 
do equipamento, e são apresentados na Figura 3. A força de compressão que foi 
selecionada através do terceirobotão da Figura 1 é a máxima que pode ser aplicada no 
exame e controlada nos pedais. 
 
Figura 3: pedais de controle da pressão. 
 
3.1 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO 
 
 Para ser possível a movimentação do mamógrafo nas 
posições indicadas nos botões 4, 5 e 6 da Figura 1, dentro do 
equipamento existem motores trifásicos como o modelo que é 
mostrado na Figura 5. É interessante comentar que o equipamento é 
ligado em uma rede monofásica (Figura 4), e dentro dele existem 
componentes que necessitam de rede trifásica. 
 
Para isso ser possível, é necessário a presença de um circuito 
inversor de frequência que tem a função de transformar corrente 
contínua em alternada. Antes do inversor de frequência existe um 
Figura 4: detalhe do 
contator do mamógrafo. 
5 
circuito retificador que permite a transformação da tensão alternada da rede bifásica em 
tensão contínua. A saída do circuito retificador é conectada a entrada do circuito do inversor 
de frequência que permite ter em sua saída quantas fases forem necessárias para o circuito 
eletrônico projetado. As vantagens de utilizar-se um motor de indução trifásico como o da 
Figura 5 são que motores trifásicos são menores e mais leves do que os seus equivalentes 
em potência monofásicos; produzem torque constante, tornando-os menos sujeitos a 
vibrações; e por fim, a potência desses motores nunca é nula, diferentemente de um motor 
de indução monofásico, em que corrente e tensão por um momento são iguais a zero (Sette, 
2013). 
 
Figura 5: detalhe das especificações do motor de indução trifásico presente dentro do mamógrafo. 
 Acoplado aos motores de indução trifásicos estão um conjunto de engrenagens que 
permitem a movimentação do equipamento nos eixos espaciais. A Figura 6 mostra dois 
discos conectados a engrenagens, e ao fundo um dos motores trifásicos. 
 
Figura 6: discos acoplados nas engrenagens. 
 
 
6 
3.2 BOTÃO DE EMERGÊNCIA 
 
 Para casos de emergência em 
manutenção ou até mesmo em exames existe o 
botão mostrado na Figura 7, localizado na lateral 
do aparelho que tem como objetivo interromper 
imediatamente a alimentação do circuito do 
mamógrafo. 
 
 
3.3 DISPOSITIVO DE MAGNIFICAÇÃO 
 
Em determinados exames é necessário que a 
imagem de diagnóstico seja amplificada para que seja 
possível a visualização de pequenas patologias. Para que 
isso seja possível é necessário utilizar o dispositivo de 
magnificação, que aumenta a distância foco filme, 
fazendo com que os elétrons emitidos do ponto focal 
passem pela mama da paciente e continuem o seu 
trajeto, abrindo ainda mais. Aumentando a distância 
objeto foco (DOF) é possível aumentar o tamanho da 
imagem, entretanto, a imagem terá uma menor resolução. 
A influência da ampliação da imagem na radiologia é 
semelhante ao processo de zoom em uma câmera 
convencional. A Figura 8 mostra essa relação: 
 
Com o dispositivo de magnificação da Figura 9 é possível aumentar em 1,7 o 
tamanho da imagem. 
 
Figura 9: dispositivo de magnificação. 
Figura 7: botão de emergência. 
Figura 8: influência da ampliação da 
imagem. 
7 
3.4 PLATAFORMA DE COMPRESSÃO 
 
A plataforma de compressão, como o seu próprio nome já diz, tem como finalidade 
comprimir a mama de forma uniforme, garantindo a fácil penetração do feixe de raios-x. 
Além disso, a compressão também melhora o contraste da imagem reduzindo o 
espalhamento e separando as camadas sobrepostas dos tecidos da mama, facilitando a 
detecção de lesões. A plataforma de compressão da Figura 10 possui marcações com uma 
tinta que possui em sua composição chumbo, permitindo com que as coordenadas 
apareçam na imagem de diagnóstico. Essas coordenadas são usadas principalmente em 
exames preparatórios para uma biópsia. Além disso, essa plataforma possui uma abertura 
que permite fazer marcações na mama usando uma caneta com tinta especial. 
 
Figura 10: plataforma de compressão para exames de biópsia. 
 
3.5 PAINEL DE CONTROLE 
 
O painel de controle permite o acionamento do feixe à distância. Ele pode estar 
localizado na própria sala de exames, desde que possua um biombo posicionado entre o 
paciente e o operador, para que este seja protegido contra a radiação secundária, resultante 
da interação de feixe principal de raios-x com o objeto, durante a exposição. A Figura 11 
mostra o painel de controle do mamógrafo analisado: 
 
Figura 11: painel de controle do mamógrafo. 
8 
Os itens numerados na Figura 11 são explicados a seguir: 
 1: é um voltímetro que indica a tensão entre anodo e catodo; 
 2: é um amperímetro que indica a corrente do filamento; 
 3: é um display que indica o valor da multiplicação entre o valor da corrente 
(em mA), e o valor do tempo, em segundos. É uma unidade muito utilizada 
nas técnicas de radiologia; 
 4: botões que permitem ajustar a tensão entre anodo e catodo do 
equipamento. É possível ajustar esse valor entre 20 e 35KVP; 
 5: botão que permite a seleção de foco fino ou foco grosso. O led aceso 
indica qual das opções foi escolhida pelo operador; 
 6: permite o ajuste do valor corrente x tempo ou o valor do tempo de 
exposição. O led aceso indica qual das opções foi escolhida pelo operador; 
 7: são os botões de preparo para a emissão de raios-x (PR) e o disparo (RX). 
Possuem leds para a visualização da ação escolhida pelo operador e um led 
indicando o bloqueio do equipamento (BQ); 
 8: botões que permitem a movimentação no menu do equipamento. Esse 
menu possibilita que o operador escolha diversos parâmetros para que o 
equipamento se ajuste conforme a necessidade do exame. 
 
9 
4. APARELHO DE RAIOS-X ODONTOLÓGICO 
 
O aparelho de raios-x odontológico é um equipamento que tem como objetivo auxiliar 
em tratamentos dentários. São aparelhos mais baratos do que os radiógrafos convencionais 
e mamógrafo, e pode ser ligado diretamente na rede elétrica disponível (127 ou 220V). 
O equipamento que foi usado na aula prática lecionada pelo docente foi o modelo 
TIMEX 70, da empresa GNATUS. A tensão entre anodo e catodo e a corrente do filamento 
desse aparelho são fixos com 70KVP e 9mA, respectivamente. 
 
Figura 12: especificações do aparelho de raios-x odontológico TIMEX 70. 
Conforme é possível observar na Figura 12 o equipamento é monofásico (127V), e é 
de baixa potência (1300VA), necessitando apenas de uma instalação adequada para a sua 
corrente de entrada, o que inclui um disjuntor próprio. Utilizando a Equação 1 é possível 
calcular a corrente de entrada do equipamento para uma rede de 127V: 
Equação 1: cálculo para corrente de entrada do raios-x odontológico 
 
 
 
 Considerando que o valor da tensão da rede é de 220V, e ainda utilizando a 
Equação 1, temos: 
 
 
 Ao analisar a Figura 13 é possível observar que a empresa fabricante do 
equipamento já indica qual é o valor do disjuntor, cabendo ao comprador apenas 
10 
providenciar a instalação adequada com esse dispositivo de proteção. Os valores nominais 
dos disjuntores se aproximam dos valores que foram calculados anteriormente levando em 
consideração as tensões que o equipamento pode operar, e respeitam a regra de que o 
disjuntor deve ter o valor maior e mais próximo do valor de corrente de entrada do circuito. 
: 
Figura 13: especificações do aparelho de raios-x odontológico TIMEX 70. 
Além disso, ainda é possível observar na Figura 13 que a empresa fabricante 
especifica a máxima resistência aparente da rede de alimentação do equipamento. Esse 
parâmetro é fundamental, pois como a corrente de entrada é relativamente alta, a queda de 
tensão aindaserá alta, mesmo tendo uma resistência máxima baixa (0,1Ω para 127V e 0,2Ω 
para 220V). 
Essa queda de tensão altera a diferença de potencial entre o anodo e o catodo do 
aparelho, diminuindo a energia dos fótons-x. Isso pode causar imagens com um contraste 
inadequado. Além disso, neste equipamento não existe a opção de ajustar o valor da tensão 
de entrada e tensão entre anodo e catodo, limitando as opções do operador. 
 
4.1 FILTRO 
 
Na Figura 12 é possível observar que o fabricante especifica a filtração total, e a de 
alguns componentes do tubo, que podem interferir na geração da imagem. O filtro de 
alumínio (1,0 mm Al) pode ser trocado conforme necessidade do exame, porém deve ser 
levado em consideração que o vidro, o óleo isolante e o acrílico do tubo são capazes de 
filtrar o feixe de elétrons. A Figura 14 mostra a parte interna do tubo emissor, e observando 
esta figura é possível compreender o motivo da filtração total do aparelho ser maior do que a 
do filtro de alumínio: os fótons-x podem interagir com as demais partes internas do 
equipamento, impedindo a passagem daqueles que possuem menor energia. 
11 
 
Figura 14: parte interna do tubo emissor (manual do usuário). 
 
4.2 CONTROLE REMOTO 
 
O controle remoto do aparelho de raios-x odontológico 
permite o acionamento do equipamento à distância, 
protegendo o operador contra radiações primárias e 
secundárias. A grande diferença do controle deste 
equipamento para o de um raios-x convencional é que só é 
possível alterar o tempo de exposição, pois a corrente e a 
tensão entre anodo e catodo são fixos. A Figura 15 mostra o 
controle de comando do modelo apresentado pelo docente na 
aula prática: 
Os botões “up” e “down” permitem, respectivamente, 
que o operador aumente ou diminua o tempo de exposição, 
que é mostrado no display na parte superior do controle e o 
botão “start” permite disparar o feixe de elétrons. Enquanto os 
fótons estiverem saindo do aparelho, o led presente do lado do 
escrito “x-ray” ficará aceso. 
 
 
Figura 15: controle de 
comando do aparelho TIMEX 
70. 
12 
5. APARELHO DE RAIOS-X MÓVEL 
 
O aparelho de raios-x móvel é um equipamento semelhante ao aparelho de raios-x 
convencional, e como o próprio nome já diz, ele pode movimentar-se no hospital devido a 
presença de rodinhas e uma alça para empurrar, além de ser mais compacto. Este 
equipamento é utilizado para realizar exames em pacientes que não podem movimentar-se 
ou o risco de fratura durante a movimentação é muito grande. 
O equipamento disponível em laboratório é o modelo Áquilla Plus, da empresa VMI, 
apresentando tensão de tubo entre 30 e 125KVP e corrente de filamento entre 1 e 300mA. O 
equipamento deve ser alimentado em uma rede de 220V trifásica e máxima potência igual a 
35KVA. Para que isso seja possível é necessário que no hospital exista uma instalação 
própria para esse equipamento nos corredores e nos andares em que ele for ser utilizado, 
com a presença de plugues para tomadas industriais trifásicas como o modelo mostrado na 
Figura 16: 
 
Figura 16: modelo de tomada industrial. 
Além disso, o cabo de alimentação deste 
equipamento é muito grosso por causa do alto valor da 
corrente de entrada, superior a 20A. É possível observar o 
cabo de alimentação e a tomada do aparelho de raios-x 
móvel na Figura 17: 
Para calcular a máxima corrente que este 
equipamento pode demandar da rede devemos utilizar a 
Equação 2: 
Equação 2: potência em circuitos trifásicos 
 
 
 
 
 
Figura 17: aparelho de raios-x 
móvel Áquilla Plus. 
13 
Como é um equipamento que será utilizado fora de uma sala projetada para barrar 
radiação, a energia dos fótons e a quantidade de elétrons emitidos pelo aparelho será 
menor, o que diminui a qualidade da imagem gerada. Sendo assim, alguns exames devem 
ser realizados no aparelho de raios-x fixo, levando em consideração a situação física do 
paciente. 
 
5.1 PAINEL DE CONTROLE 
 
O painel de controle diferentemente do aparelho de raios-x fixo, do odontológico e do 
mamógrafo fica posicionado bem próximo ao tubo. A Figura 18 mostra os botões disponíveis 
no painel de controle deste equipamento: 
 
Figura 18: painel de controle do aparelho de raios-x móvel Áquilla Plus. 
 Os itens numerados na Figura 18 são descritos a seguir: 
 1: display LCD; 
 2: led indicando que o operador escolheu o foco fino; 
 3: led indicando que o operador escolheu o foco grosso; 
 4: led indicando que o equipamento está operando no modo técnica 
automática; 
 5 e 6: diminuem e aumentam, respectivamente, o valor da tensão entre anodo 
e catodo; 
 7: seleciona o tipo de foco (grosso ou fino); 
 8: informa ao equipamento se o exame estará usando a mesa ou mural 
Bucky; 
 9 e 10: diminuem e aumentam, respectivamente, o valor de mAS; 
14 
 11: ao apertar esse botão, o operador escolhe usar o equipamento no modo 
técnica automática. Nesse caso, o led (4) fica aceso; 
 12: botão de escape; 
 13: led que indica, quando aceso, que o equipamento foi bloqueado; 
 14: led que indica, quando aceso, que o equipamento está preparando-se 
para o disparo; 
 15: botão que permite que o operador prepare o equipamento para o disparo; 
 16: botão que permite o bloqueio do disparo; 
 17: botão que permite que o operador dispare o feixe de fótons-x; 
 18: led que indica, quando aceso, que o feixe está saindo do equipamento; 
 19: habilitação do mural Bucky; 
 20: botão de enter para que o operador confirme a opção escolhida no menu; 
 21: movimentação no menu; 
 22: botão de acesso as teclas pré-programadas; 
 23: movimentação no menu; 
 24: led que indica, quando aceso, comunicação entre o painel de controle e o 
tubo de emissão de raios-x. 
Além dos botões (15) e (17) da Figura 18, o equipamento também possui um 
disparador remoto. A Figura 19 mostra o procedimento que deve ser feito para o disparo do 
feixe de fótons-x. Para o bloqueio do disparo, o operador deve apertar o botão (16) do painel 
de controle da Figura 18. 
 
Figura 19: procedimento para o disparo remoto (manual do usuário). 
 É interessante comentar que este equipamento possui técnicas pré-programadas, 
que permitem ao operador selecionar através do menu qual delas adequa-se mais ao 
exame, como por exemplo, área de exame, espessura do(s) tecido(s), densidade e 
posicionamento do paciente, facilitando a realização do exame em situações graves. 
 
15 
6. CONCLUSÃO 
 
A visita às salas de exames do mamógrafo e dos aparelhos de raios-x móvel e 
odontológico do Campus I do CEFET-MG proposta pelo docente Márcio Melquíades foi um 
meio de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Esta foi 
extremamente importante para uma visão mais progressista em relação a esses 
equipamentos e a outros envolvem métodos de funcionamento semelhantes. 
Deste modo, pode-se concluir que as experiências práticas absorvidas nessa visita 
proporcionaram uma base para parte da etapa da minha formação profissional. 
 
16 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Albuquerque, Kery. 2014. Apostila de radiologia odontológica. SlideShare. [Online] 
14 de Junho de 2014. [Citado em: 23 de Agosto de 2017.] 
https://pt.slideshare.net/Kerilany/apstila-de-radiologia-odontolgica. 
Equipamentos para Hospital. 2013. Mamógrafo - História do mamógrafo digital. 
SlideShare. [Online] 17 de Agosto de 2013. [Citado em: 23 de Agosto de 2017.] 
https://pt.slideshare.net/equipamentosparahospital/mamgrafo-da-mamografia-convencional-
ao-mamgrafo-digital. 
GNATUS. Manual do proprietário -Raios-x TIMEX 70 E/S70E. [Documento] Ribeirão 
Preto : Equipamentos Médico-Odontológico LTDA. 
Mourão, Arnaldo Prata. 2005. Aparelho de raios-x. Belo Horizonte : NEHOS - 
CEFET-MG, 2005. 
Sette, Homero. 2013. Vantagens do sistema trifásico. [Online] 30 de Junho de 2013. 
http://www.etelj.com.br/etelj/artigos/Vantagens_do_Sistema_Trifasico.pdf. 
Silva, Márcio Melquíades. 2017. Equipamentos de diagnóstico e terapia por 
imagem. Belo Horizonte : s.n., 2017. 
VMI. Aparelho de mamografia - Graph Mammo AF/AFC - Manual do usuário. 
[Documento] Lagoa Santa : VMI Indústria e Comércio LTDA. 
—. Aparelho de raios-x transportável Àquilla Plus - Manual do usuário. [Documento] 
Lagoa Santa : VMI Indústria e Comércio LTDA.

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