DESAFIO MODELO 2° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
POLO - 7130
CURSO –PEDAGOGIA
2° Semestre
Ana Maria Pereira – RA 179921418
Ana Cláudia F. Landim – RA 1789293257
Priscila da Silva Souza Farias – RA 2802838689
DESAFIO PROFISSIONAL
ZOOTERAPIA
Atividade entregue como requisito para conclusão das disciplinas norteadoras“Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem,Redes Sociais e Comunicação”,sob orientação da professora-tutora Arley Marinho de Andrade.
Goiânia/GO
Setembro/2015.
 Introdução
 Existem várias maneiras de ajudar o aluno com dificuldades, seja de aprendizagem ou de comportamento.
 Uma dessas maneiras é por meio da Terapia assistida por animais (TAA). Que os animais fazem bem ao ser humano, todo mundo sabe. Mas aquilo que por muito tempo foi tratado como costume, hábito apenas, agora é objeto de pesquisa científica e tem dado grandes contribuições para a saúde humana uma vez que os animais tornam-se uma influência motivadora (força geradora) no avanço da qualidade e desenvolvimento da aprendizagem.
 Em resposta as dificuldades detectadas pela coordenadora pedagógica Caroline no que diz respeito aos alunos, a Escola Municipal Caminho do Céu decidiu adotar a TAA (Terapia assistida por Animais).
 A implementação do projeto tem por objetivo promover a aprendizagem, estimulando o desenvolvimento psicomotor e psicossocial do aluno, tratando-lhes as dificuldades tanto de aprendizagem, quanto de comportamento.
Desenvolvimento
Passo 1
		Endereço da página na internet que apresenta a terapia assistida por animais
	https://www.youtube.com/watch?v=74NLDHp9Z_M
	Objetivos da terapia assistida por animais na página pesquisada
	O projeto chamado de Dr. Escargot tem como objetivo trazer as crianças para o mundo natural, transformando hábitos, comportamentos e atitudes destas crianças.
	Principais comentários dos internautas em relação à terapia assistida por animais
	Flavio Nunes 3 semanas atrás
O desenvolvimento do projeto da terapia Assistida por animais, em relação ao desenvolvimento da criança na sua fase educacional tem de ajudá-la a melhor compreender o mundo em mudança a sua volta. Além de aproximação afeto familiar que traz um vínculo maior para seu relacionamento afetivo.
Josefa Pureza 2 semanas atrás
A terapia assistida tem ajudado a muitas crianças tenho uma filha com síndrome de Daw e a aproximação dela com animais ajuda no estimulo concentração e ela ve nos animais esperança de um mundo melhor novos amigos
	Principais benefícios, riscos ou dificuldades na aplicação da terapia assistida por animais
	O benefício do projeto de TAA é que o animal funciona como um objeto mediador no tratamento do aluno, ajudando a elevar a autoestima, aumentando o foco atencional, permitindo melhoras na sociabilização por agirem como agentes socializadores, além de causar alterações fisiológicas que levam à diminuição da ansiedade e alívio dos sentimentos de medo, de desespero, de solidão e o isolamento.
Durante o projeto de TAA pode acontecer algumas situações que não chegam a ser prejudiciais na execução do mesmo, tais como:
 - Quando os animais forem fontes de rivalidade e competição no grupo;
 - Quando alguém se torna possessivo e quer o animal só pra si, desejando “adotar” o animal;
 - Alergias ou problemas de respiração;
 - Pessoas que porventura se sintam ofendidas pelos animais e, que até por expectativas não realistas, se sintam ofendidas ou causem baixa estima.
 Mas não há grandes incidências de riscos uma vez que o projeto é proposto e estabelecido. Há todo um preparo e treinamento por parte dos profissionais e os animais selecionados para participarem do projeto antes de terem contato com os pacientes (crianças) são submetidos a treinamentos e cuidados médicos pra que haja segurança tanto para o animal quanto para os pacientes. Além disso, é necessário que haja um cuidado com o bem-estar dos animais envolvidos na atividade, bem como um cuidado com a adequação da atividade junto ao currículo escolar. Portanto antes de se realizar o projeto é feito toda uma sondagem e preparação antes de aplica - lo para que tais eventualidades sejam evitadas no decorrer do mesmo.
Passo 2
	Nome da Escola: Escola Municipal Caminho do Céu
	Ano: 6 º ano
	Número de Alunos: 17
	Número de Alunos: 17
	Número de Alunos: 17
	Descrição do Perfil da Turma:
 A turma é composta por adolescentes entre 11 e 12 anos de idade, dessas, onze são meninas e seis são meninos, sendo que todos residem nos bairros vizinhos da escola, com suas famílias. 
 É bastante agitada e tem problemas de indisciplina e agressividade. Participam das atividades propostas, gostam de expressar suas opiniões e de trabalhar em grupo. 
 Quando são realizadas atividades dirigidas alguns desses alunos gostam de primeiro observar os colegas, para depois realizar a atividade proposta e as atividades em sala de aula são realizadas com dificuldade em razão da indisciplina, mas quando a professora consegue organizar a turma, eles as realizam com zelo e atenção.
	 A maioria das famílias dos alunos participa ativamente, mas deixam a desejar nas reuniões realizadas por poucas vezes pela escola no decorrer do ano. Alguns não costumam buscar informações e esclarecer dúvidas com a professora quando é necessário. A professora tem percebido que algumas crianças chegam com fome à escola, o que as deixa irritadas até a hora do lanche, fato que já foi dado ciência aos pais e à coordenação da escola. Em questão da aprendizagem, os alunos apresentam um bom rendimento no decorrer do ano. De um modo geral, alunos e professora têm um bom relacionamento.
	
Passo 3
 O aluno Thor de Oliveira tem 11 anos de idade, é bastante participativo, demonstra interesse nas atividades propostas, tem grande capacidade de liderança. No entanto, não aceita ser contrariado pelos colegas, tem dificuldades em ouvir “não” e em acatar opinião divergente da sua. Quando é contrariado reage com agressividade, utilizando-se de palavras de baixo calão e agressões físicas. Demonstra não ter controle sobre suas frustrações, quer se impor perante a turma por meio da força. Em seu relacionamento com a professora é bastante arredio, mas não age com agressividade. Tem um certo temor pela autoridade. O aluno não gosta de compartilhar sobre a sua vida em casa, não demonstra respeito pela mãe, mas parece ter verdadeiro pavor do pai. Tendo em vista, os problemas comportamentais que apresenta, o Thor, necessita de intervenção pedagógica a partir do projeto Terapia Assistida por Animais na Educação. 
 O aluno João Martins, tem 11 anos de idade, mora com a mãe, a avó e dois irmãos menores. O aluno desde o início do ano mostra – se bastante quieto, parecendo, às vezes, estar desligado da realidade, envolvido em seus pensamentos. O aluno não demonstra interesse em realizar as atividades propostas em sala e não apresenta as tarefas de casa, no entanto consegue uma excelente atuação nas avaliações. Frequentemente chega atrasado à escola, e procura sentar no fundo da sala. Não interage com os demais colegas. brinca sozinho, não gosta de dividir o espaço e os materiais de forma coletiva. Não desenvolveu ainda hábitos de convívio social. Foi sugerido à mãe que buscasse orientação psicológica, uma vez que a professora e coordenadora identificarem que ele apresenta fortes indícios de ser portador da síndrome de Asperger. Diante dos problemas apresentados pelo aluno será importante a intervenção pedagógica a partir do Projeto da Terapia Assistida por Animais.
Passo 4
 A aluna Maria da Silva, tem 12 anos de idade, mora com a mãe e um irmão no mesmo bairro onde está localizada a escola. Ela apresenta resultado abaixo do esperado aos padrões da maioria do grupo etário-escolar a que pertence. É uma aluna assídua. Mas, que não demonstra interesse pelas atividades propostas. Começou a ficar mais organizadahá pouco tempo, antes apresentava sinais de disgrafia, hoje sua grafia está mais legível. A aluna é, geralmente, a última a realizar as atividades em sala. No decorrer do ano, apresentou dificuldades em tomar a iniciativa. Exemplo: Ao entregar a ela uma folha com atividade para ser realizada, mesmo sendo capaz de fazer, e com a professora explicando à frente da sala, ela espera e não realiza. Sempre aguarda que alguém lhe dê as orientações de forma individual. Apresenta tiques com as mãos, foram feitos exames neurológicos, cujo laudo foi apresentado à escola, mas não foi constatada nenhuma causa física, o médico atribuiu os tiques a uma provável ansiedade excessiva e insegurança. Tem dificuldades na leitura e compreensão de textos.
Passo 5
 Para o presente projeto utilizaremos um cão da raça labrador, devidamente treinado por alunos da Faculdade de Veterinária do Estado de Goiás em um projeto, desenvolvido exatamente com o fim de estudar e treinar profissionais para a inserção da terapia assistida por animais no ambiente escolar. Uma vez que, os cães são excelentes companheiros para a aventura de aprender, por meio de atividades em que a cognição é estimulada pela sensibilidade e a sensorialidade. Eles encantam o ambiente de aprendizagem, motivando as crianças a buscar e perguntar, a se autocentrar e concentrar com alegria e a buscar um foco em seu mundo interno, para melhor responder às demandas externas.
 Uma equipe de alunos estagiários da Faculdade de Veterinária levará o cão para a sala de aula, três vezes por semana para um período de 40 minutos. Na primeira semana a equipe conduzirá a turma a atividades livres, lúdicas e descontraídas: momento em que as crianças poderão satisfazer suas curiosidades acerca do animal. Na segunda, terceira e quarta semanas do projeto, os alunos farão atividades orientadas: envolverá a criança e o animal em exercícios que contemplem a os estímulos multissensoriais, a afetividade, a socialização (podendo inclusive melhorar possíveis desvios de comportamento) entre outros. Nas duas últimas semanas do projeto as crianças serão ensinadas a trabalhar com os cuidados necessários para a saúde do animal.
 Durante as atividades estão contemplados o desenvolvimento e aprimoramento das habilidades e competências dos alunos, visando trabalhar com o raciocínio lógico matemático, letramento, artes, movimento, e estudos sociais e ciências (por exemplo, no cuidado com o cão). Para tanto as educadoras (responsáveis pela execução das atividades, em conjunto com os profissionais qualificados nesta área) receberão orientações pedagógicas as quais organizarão e facilitarão o desenvolvimento das atividades.
 As avaliações serão contínuas durante o mês do projeto, envolverá leitura de textos e de imagens, além da produção de origamis e a utilização dos mesmos para a criação de uma história coletiva. Ao final do projeto a turma apresentará aos pais os resultados do projeto, um mural, com fotos, desenhos e histórias criadas pelos próprios alunos.
Passo 6
6. Objetivos Gerais e Específicos do Projeto
Objetivos Gerais: 
 Este projeto tem como objetivo geral implantar a Terapia Assistida por Animais no ensino fundamental na Escola Municipal Dona Sandra Maria, com o intuito de obter melhores resultados no comportamento e aprendizagem dos alunos em foco.
Objetivos específicos
Caso 1: Aluno Agressivo e autoritário 
 Segundo pesquisas, Crianças com distúrbios emocionais se beneficiam com a presença de cães, tornando-se mais reativas, otimistas, comunicativas e responsáveis, além de demonstrarem mais compaixão (Star Life Services). Portanto o objetivo específico do projeto é, que por meio do convívio com o cão, o aluno possa desenvolver um melhor relacionamento com a turma, aprendendo a respeitar as diferenças.
Caso 2: Aluno que não interage com os demais 
 O objetivo específico para o aluno João é que ele possa desenvolver um senso de autoconfiança, combater o isolamento e interagir com os colegas. 
Caso 3: Aluna com dificuldades de leitura 
 Segundo relatos, quando uma criança lê para um animal, ou escuta uma história junto com um animal, ela se sente mais segura e confiante. Isso justamente porque o cão nunca irá lhe perguntar qual é o título do texto, qual o nome do autor, quem são os personagens da história, quais os acontecimentos ocorridos. Simplesmente o cão vai ajudá-la no processo de ouvir, de parar por um momento pra escutar o que se está contando, de ter prazer em ouvir histórias. Portanto o objetivo específico para a aluna Maria da Silva é que ela possa melhorar a capacidade de leitura e compreensão do texto, exercendo para isso atividades de leitura e criação de histórias na presença do cão.
6. Resultados esperados do projeto 
 Os principais resultados do projeto abrangem todos os alunos, inclusive os três casos apresentados anteriormente. Espera-se, poder formar leitores e ajudá-los na sua inserção a sociedade. Busca-se também um aumento da socialização com colegas de sala e com o cão, a diminuição da ansiedade, aumento da concentração e da autoestima, e o aumento da autoconfiança e segurança. 
 No caso 1, do aluno Thor de Oliveira, o convívio com o cão e a prática dos cuidados, como escová-lo e alimentá-lo, espera-se que ele alcance um resgate dos vínculos afetivos. Sendo o cachorro um animal afetuoso e que responde a carinhos, espera-se que com isso ele tenha a agressividade controlada, isso porque crianças com distúrbios emocionais se beneficiam com a presença de cães, tornando-se mais reativas, otimistas, comunicativas e responsáveis, além de demonstrarem mais compaixão e sensibilidade em relação às outras pessoas e aos animais. 
 No caso do aluno João da Silva, que possui dificuldade de socialização, espera-se que ele tenha uma diminuição da solidão, melhorando consideravelmente o seu comportamento social. Conviver com um cão pode ajudar o aluno a desenvolver independência e senso de responsabilidade. 
No terceiro caso, da aluna Maria da Silva, que demonstra falta de interesse e baixo rendimento escola, o resultado esperado é que por meio da atividade de leitura para o cão, e a interação do animal durantes as aulas ela venha a despertar o seu interesse pelas atividades escolares e melhorar o seu rendimento, o que consequentemente lhe aumentaria a autoestima, deixando-a mais confiante para interagir com os colegas.
Considerações Finais
Conclusão
 Em geral, o pensamento predominante quanto à aplicação da prática zooterapêutica é relacionado aos benefícios que tal pratica venha a gerar, atrelado ao conservadorismo que marca 5 o sistema educacional no Brasil. Entretanto, ainda que, talvez, de desconhecimento das escolas de caráter conservador, elas mesmas são praticantes de “novas” propostas pedagógicas, e como exemplificação para tal afirmação, pode-se citar a pedagogia Freinet, que prega uma educação com o foco na relação professor-aluno, sendo do professor o papel de organizador e cooperador ao objetivo da construção do conhecimento do aluno, objetivando a aprendizagem, sendo a ideia da quantificação do desempenho constituinte de um sério erro, e aulas de campo, mecanismos de auto avaliação. Deve-se atentar ao fato de que as necessidades do animal quanto ao seu bem estar não devem ser ignoradas, uma vez que o sucesso da prática dá-se de acordo com a participação do mesmo. Sendo assim, é de suma importância cuidados com o animal em questões como alimentação, fornecimento de água e descanso, quando necessário e respeitar as necessidades fisiológicas do animal, administrando para que o mesmo não precise conter-se durante as práticas e permaneça a vontade durante os procedimentos. Sendo assim, fica claro que não se trata apenas de um professor levar seu próprio cachorro para a classe. O animal adequado para Zooterapia precisa passar por avaliações e ter determinadas características. Além disso, é necessário que haja um cuidadocom o bem-estar dos animais envolvidos na atividade, bem como um cuidado com a adequação da atividade junto ao currículo escolar.
Referências Bibliográficas
https://www.youtube.com/watch?v=74NLDHp9Z_M
ARANHA, Maria L.de A. Filosofia da Educação. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.GHIRALDELI JUNIOR, Paulo. Filosofia da educação. 1. ed. São Paulo: Ática, 2007.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
DOTTI, Jerson. Terapia e Animais. São Paulo: Noética, 2005. 
ROIFFÉFernanda Ignácia Lemos Silva. Crianças e Cães na Escola: Uma educação mais que especial. http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/FILSR.2009.pdf. Acessado em 01/09/2014 às 9:20
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/110. Acesso em 15/09/2014.
CARRARA, Kester. Introdução à Psicologia da Educação. 1ª ed. São Paulo: Avercamp, 2010. PLT – 319
BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair.; TEIXEIRA, Maria L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva , 2008.
GOULART, IRIS B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2007
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