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Relatório de Estágio em Psicopedagogia

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
EM PSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUÈLEN CAROLINE DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CASCAVEL – PARANÁ 
2018 
 
 
SUÈLEN CAROLINE DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
EM PSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
Este trabalho descreve a Prática de Estágio 
Supervisionado do Curso de Pós Graduação em 
Psicopedagogia, requisito para concluir a formação em 
Psicopedagoga, sob a orientação da professora Ms.: 
Veralice Apª. Moreira dos Santos e Ms.: Selete Maria 
Schäfer Schmidt, na Faculdade Assis Gurgacz – FAG 
Campus Cascavel. 
 
 
 
CASCAVEL - PARANÁ 
 2018 
 
 
TERMO DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
FACULDADE ASSIS GURGACZ CAMPUS TOLEDO 
 
1 – PARECER DE AVALIAÇÃO DO ACADÊMICO(A) APÓS A REALIZAÇÃO DA 
PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOPEDAGOGIA, COM ALUNOS DA 
EDUCAÇÃO INFANTL, ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO OU SUPERIOR, OU NA 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTO. 
 
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA COM ABORDAGEM EM 
NEUROLOGIA 
ACADÊMICO(A): SUÈLEN CAROLINE DA SILVA. 
ORIENTADORA(S) : Ms:VERALICE APARECIDA MOREIRA DOS SANTOS. 
 Ms: SELETE MARIA SCHÄFER SCHMIDT 
PARECER 
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_____ 
NOTA/CONCEITO________________________________________________ 
 
DATA,________de ___________________de 2018. 
 
__________________________________ 
Professora orientadora
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ______________________________________________________5 
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO (A)________________________________6 
3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE REALIZAÇÃO DO 
ESTÁGIO_________________________________________________________________7 
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO_____________________________7 
3.2 O PPP DA INSTITUIÇÃO E SUA RELAÇÃO COM A 
PSICOPEDAGOGIA_________________________________________________________8 
4 A PSICOPEDAGOGIA E SUA RELAÇÃO COM O 
APRENDER______________________________________________________________10 
4.1 CAMINHOS DA PSICOPEDAGOGIA___________________________________13 
4.2 CARACTERIZANDO DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM_____________15 
4.3 DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM POR FATORES 
EMOCIONAIS____________________________________________________________16 
4.4 O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NAS 
ESCOLAS________________________________________________________________17 
5 DIAGNÓSTICO – CASO I – AVALIAÇÃO PSICOPEDAGOGICA NO 
CONTEXTO ESCOLAR___________________________________________________ 18 
5.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO_________________________________________18 
5.2 MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO____________________________________18 
5.3 HISTÓRIA E CONTEXTO EVOLUTIVO_________________________________18 
5.4 SÍNTESE DAS ÁREAS AVALIADAS___________________________________19 
5.5 CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA_________________________________________20 
5.6 MEDIDAS DE INTERVENÇÃO________________________________________21 
5.7 ENCAMINHAMENTOS_______________________________________________22 
6 DIAGNÓSTICO – CASO I – AVALIAÇÃO PSICOPEDAGOGICA NO 
CONTEXTO ESCOLAR___________________________________________________23 
6.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO_________________________________________23 
6.2 MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO____________________________________23 
6.3 HISTÓRIA E CONTEXTO EVOLUTIVO_________________________________23 
6.4 SÍNTESE DAS ÁREAS AVALIADAS___________________________________24 
6.5 CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA________________________________________25 
 
 
 
 
6.6 MEDIDAS DE INTERVENÇÃO________________________________________26 
 
6.7 ENCAMINHAMENTOS_______________________________________________27 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS__________________________________________ 28 
REFERÊNCIAS___________________________________________________________29 
ANEXOS_________________________________________________________________30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Supervisionado é atividade obrigatória curricular para conclusão do Curso 
de Pós-Graduação em Psicopedagogia, conforme Decreto nº 87.497 de 18 de agosto de 1982 
que determina a prática de Estágio Supervisionado como parte integrante da grade curricular 
dos cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia, a fim de articular os conhecimentos teóricos 
aprendidos durante o curso com a prática psicopedagógica. 
O objetivo do Estagio Supervisionado é oferecer a experiência do aprender fazendo, 
pois com a prática e a Avaliação Diagnostica, proporcionara um domínio de conhecimentos, 
para lidar com investigação, a prevenção, a análise a intervenção e a superação das 
dificuldades que comprometem o processo ensino aprendizagem. 
Primeiramente foi apresentado a Carta de apresentação á diretora da Instituição 
escolhida para o estágio, após, foi dado inicio a leitura do Projeto Político Pedagógico-PPP. 
A psicopedagoga da Instituição agendou as entrevistas com as mães e iniciei os 
atendimentos com os dois alunos, uma com 6 anos e o outro com 10 anos, com uma carga 
horária de 25 horas no total. 
Foram oito encontros com cada aluno ate chegar ao diagnóstico, usando recursos e 
instrumentos aprendidos durante todo o período da pós-graduação e para finalizar as 
devolutivas aos pais, professores, ao aluno e equipe pedagógica. 
A criança que não alcança sucesso na escola transporta o peso da frustração, que se 
reflete na família e no seu ambiente escolar causando mais tarde um sentimento de auto-
desvalorização que urge questionar - porque as crianças falham na escola? Quais são as 
consequências de seu fracasso? Geralmente, as crianças da escola pública não adquirem o 
desenvolvimento necessário para seu pleno sucesso na vida acadêmica. Estarão os pais 
preparados para proporcionar as bases emocionais necessárias a estas crianças? Um 
diagnóstico precoce das questões emocionais pode auxiliar nossos alunos a obterem sucesso 
em sua jornada escolar. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO (A) 
 
 Nome: Suélen Caroline Da Silva 
 Professora orientadora: Ms.: Veralice Apª. Moreira dos Santos e Ms.: Selete Maria Schäfer 
Schmidt. 
 Instituição de realização do estágio: Escola Municipal Jardim Das Flores- Educação Infantil e 
Ensino Fundamental. 
Modalidade de Ensino: Educação Infantil e Ensino Fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
A Instituição é composta por 6 salas de aula, sendo dessas duas utilizadas para 
Educação infantil com cadeiras adaptadas para esta faixa etária,alem de uma sala de 
informática e do laboratório de ciências, um saguão amplo que da acesso a cozinha, com 
bancos e mesas para os alunos lanchar, um amplo pátio com parquinho e mesa de pingue e 
pongue onde os alunos podem usufruir no intervalo, uma quadra esportiva parcialmente 
fechada que é compartilhada com o estado e uma biblioteca. A estrutura física da Instituição é 
bem preservada, a pouco tempo reformaram, trocaram todos os pisos, está com a pintura, 
mesas e carteiras integra. 
 
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO: 
Escola Municipal Jardim Das Flores- Educação Infantil e Ensino Fundamental 
Endereço: Rua JoãoVl, 441 
Telefone: 3278-7900 
fone fax (45) 3055-8776 
Bairro:
Jardim Das Flores 
Município: Toledo 
Estado: Paraná 
CEP:85906000 
Dependência Administrativa: Municipal 
Entidade Mantenedora: Prefeitura do Município de Toledo. 
Localização da escola: Área Urbana 
E-mail: alunos.escola@toledo.pr.gov.br 
A equipe de funcionários é formado pela Diretora, coordenadora, 13 professores, 1 
secretaria, 3 bibliotecárias( sendo uma estagiaria), 2 cozinheiras, 2 colaboradoras de serviços gerais e 
218 alunos, atendem as series iniciais a partir do pré I ao 5° ano. 
O projeto Político Pedagógico pretende ser objeto de constante reflexão, tornando a 
proposta pedagógica dinâmica e susceptível a mudanças. 
Toda segunda feira no período matutino e vespertino os alunos antes de entrarem nas salas, 
cantam o hino, fazem a ginástica laboral e tem o momento da leitura, onde todos da Escola param 
mailto:alunos.escola@toledo.pr.gov.br
8 
 
 
 
para ler um livro e na hora do lanche neste dia cada aluno trás uma fruta e as cozinheiras cortam e 
são servidas a eles. 
Em conversa com a Diretora, relatou que os pais são participativos tanto nos eventos da 
Escola quando em reuniões. 
 
3.2 O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO E SUA RELAÇÃO COM 
PSICOPEDAGOGIA: 
DELIBERAÇÃO N°01/2014- NORMAS PARA O SERVIÇO DE 
PSICOPEDAGOGIA. Normas complementares e parâmetros para a organização do Serviço 
de Psicopedagogia para a Educação Infantil, os anos iniciais do Ensino Fundamental, e a 
Educação de Jovens e Adultos –EJA- Fase 1, do sistema Municipal de Ensino de Toledo, com 
vigência a partir de 2015. 
O PPP da instituição tem como objetivo melhorar a proposta de trabalho pedagógico, 
capaz de construir uma escola comprometida com a gestão democrática com a qualidade de 
ensino e a valorização do Magistério. Esse Projeto é fruto de uma reflexão e discussão do 
corpo docente, discente, funcionários, pais, alunos e demais interessados no processo 
educativo da Escola, 
Fundamentar as políticas e as diretrizes para construir uma escola cidadã, refletindo na 
escola popular, democrática, humana e criativa, aonde a criança vem para aprender trocar 
experiências e pensar criticamente e ser feliz. 
Retratar a identidade e a vida escolar da instituição, num determinado período; 
Orientar as atividades curriculares e pedagógicas da escola; 
Organizar as práticas educativas escolares; 
Garantir a unidade de trabalho escolar. 
 Atualmente a Psicopedagogia contribui na busca de intervenções e mediações 
adequadas para as dificuldades de aprendizagem, identificando se estão relacionados aos 
Transtornos do Comportamento, do Desenvolvimento e/ou das Habilidades Escolares, 
investigando e compreendendo a complexa rede de fatores que interferem no processo de 
ensino-aprendizagem, contribuindo para uma relação positiva do educando com o 
conhecimento, atuando clinica ou institucionalmente no âmbito da instituição. 
9 
 
 
 
Objetivo geral: subsidiar a equipe docente da escola na identificação das causas do 
fracasso na aprendizagem, considerando as dificuldades da criança na escola, e da escola com 
a criança, fornecendo recursos teóricos e práticas que possibilitem a conquista da eficiência 
no ensino e na aprendizagem. Possibilitando o atendimento psicopedagógico ás crianças que 
apresentaram obstáculos funcionais ou interacionais na aprendizagem e quando necessário 
fazer encaminhamento para profissionais de outras áreas, bem como para a sala de recursos. 
A psicopedagoga da Instituição relatou que de modo geral as professoras que 
encaminham os alunos para ela e grande parte das queixas é porque “incomodam” na sala, 
não deixando os colegas finalizar as atividades, ou dificuldades para se concentrar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
4 A PSICOPEDAGOGIA E SUA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM 
Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação 
social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio, para substancialidade, 
no mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e ideias. 
A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e 
conhecimento. A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de 
instrumentos e signos, de acordo com os conceitos utilizados pelo próprio autor. 
Um signo, dessa forma, seria algo que significaria alguma coisa para o indivíduo, 
como a linguagem falada e a escrita. A aprendizagem é uma experiência social, a qual é 
mediada pela interação entre a linguagem e a ação. 
Para ocorrer à aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de 
desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que o sujeito já 
sabe seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui potencialidade para aprender, seu 
conhecimento potencial. 
Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real é 
aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é aquele que ele necessita do 
auxílio de outros para aplicar. 
O professor deve mediar a aprendizagem utilizando estratégias que levem o aluno a 
tornar-se independente e estimule o conhecimento potencial, de modo a criar uma nova ZDP a 
todo momento. 
O professor pode fazer isso estimulando o trabalho com grupos e utilizando técnicas 
para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a sensação de solidão do aluno. Mas este 
professor também deve estar atento para permitir que este aluno construa seu conhecimento 
em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos, sua orientação deve 
possibilitar a criação de ambientes de participação, colaboração e constantes desafios. 
11 
 
 
 
Para Vygotsky, a história da sociedade e o desenvolvimento do homem estão totalmente 
conectados, de maneira que não seria possível separá-los. A forma como os adultos tentam 
transmitir para as crianças os seus modos, seus pensamentos, suas experiências e sua cultura, 
demonstram que desde tenra idade as crianças mantêm constante interação com os adultos, em 
consequência disso os processos cognitivos e psicológicos mais complexos vão tomando forma, no 
início são chamados de interpsíquicos, ou seja, partilhados no contato com os adultos ou com as 
outras pessoas e na medida que a criança vai crescendo os processos acabam por tornar-se 
intrapsíquicos. Sobre isso Vygotsky (1978) explica que: 
Cada função no desenvolvimento cultural de uma criança aparece duas vezes: 
primeiro no nível social e mais tarde, no nível individual, primeiro entre pessoas 
(interpsicológico) e depois dentro da criança (intrapsicológico). Isso se aplica 
igualmente a toda atenção voluntária, à memória, à formação de conceitos. Todas as 
ações mentais superiores se originam como relações reais entre pessoas. 
(VYGOTSKY, 1978, p.57). 
É fundamental destacar a assertiva de Vygotsky (2010) ao dizer que “a aprendizagem 
da criança começa muito antes da aprendizagem escolar”, para ele nenhuma criança entra em 
uma escola e parte do nada, como se fosse uma tábua rasa, oca, sem preenchimento algum, ao 
contrário, ela traz uma história, algo que vem antes e que pode ou não ter continuidade. Sendo 
assim, a aprendizagem não necessariamente inicia-se na idade escolar, para o autor existe uma 
diferença substancial entre o que é produzido em termos de aprendizagem antes da criança 
estar na idade escolar e o que ela adquire durante sua estada nas instituições escolares. 
Portanto, aprendizagem e desenvolvimento não entram em contato pela primeira vez na idade 
escolar, eles estão ligados entre si desde os primeiros dias de vida da criança. (VYGOTSKY, 
2010, p.111). 
COSTA (1994) em comentário desta época relata que: Médicos e psicólogos atribuíam 
o fracasso escolar a 'fraqueza', 'debilidade' das capacidades intelectuais ou morais das crianças 
em questão, utilizando então, uma noção emprestada da medicina mental da época,
e 
designavam essas crianças como 'anormais da escola primaria' os 'atrasados', Distintos dos 
chamados 'enfermos psicológicos' dos débeis profundos e dos 'alienados'. (COSTA, 1994. 
p.25). Por mais de um século estas ideias perduraram. Após a segunda guerra mundial, 
surgem especialistas que inspirados em BINET e SIMON, considerados ultrapassados para 
muitos, elaboraram instrumentos para uma avaliação da capacidade intelectual, sendo estes 
ainda utilizados principalmente em casos de dificuldades de aprendizagem. Conforme 
12 
 
 
 
comentário de COSTA (1994) os trabalhos de BINET e SIMON, apesar das restrições, 
contribuíram historicamente nas áreas da medicina e psicologia ao desmistificar "em parte" os 
rótulos atribuídos à criança, as com dificuldades de aprendizagem com ênfase principalmente 
na falta de potencial de inteligência. Concepções a respeito de problemas de aprendizagem 
multiplicam-se a partir da década de 40 e outras áreas são abordadas como contribuintes para 
o "fracasso escolar", como: problemas orgânicos, sociais (familiares principalmente), 
pedagógicos e emocionais. Surgem as possíveis complicações para diagnosticar os problemas 
de aprendizagem que motivaram uma elaboração de testes para detectar estes reais problemas 
como: testes de linguagem, esquema corporal, exames clínicos, psicopedagogicos, de medição 
da inteligência, enfim, buscam-se nesta época instrumentos capazes de aferir a causa da 
dificuldade em aprender. Geralmente estes testes sinalizam a criança pelo seu possível 
"fracasso" na escola. Pouco se questiona a sociedade e escola que camufladas por teorias e 
postulados, escapam da responsabilidade da "não aprendizagem". 
A aprendizagem deve ser integrada ao aluno considerando seu pensar, seu agir falar e 
sentir. Se ha dissociações entre estas áreas, a criança esta suscetível à instalação de fatores 
orgânicos e emocionais que interferem em sua aprendizagem. Tais situações, se mal 
conduzidas, são geradoras de uma ansiedade insuportável para o aluno, e uma desorganização 
da conduta, causados pelo excesso de ansiedade. (WELSS 1994 p.56). Neste sentido o que 
deve ser considerado não e somente o resultado das possibilidades da criança, mas o processo 
pelo qual essas realizações são conduzidas. O estimulo do educador, da família e colegas, 
num clima de integração faz parte do processo de mediação necessária para o processo de 
ensino-aprendizagem. A motivação que estas crianças não encontram em suas famílias, pode 
em parte ser suprida pelo convívio com outras crianças e pela própria equipe escolar, já que 
estas crianças trazem tantos problemas familiares que a escolarização Ihes parece inútil. Estas 
colocações nos levam a desconsiderar a ideia de fracasso centrada apenas na criança, ha de se 
rever os processos de aquisição de conhecimentos transmitidos pela escola, o contexto social 
em que a criança esta inserida e também buscar nas diversas áreas da ciência as possíveis 
causas destas dificuldades. 
Em nosso país, Carvalho, Linhares e Martinez (2001) encontraram uma maior 
incidência de bronquite alérgica, desmaios, otite crônica, pneumonia, queixas relatadas de 
13 
 
 
 
asma, crise respiratória e enurese noturna, entre outras, em 20 crianças nascidas com muito 
baixo peso(<1.500g), com idade entre oito e dez anos, que também apresentavam maior 
frequência de repetência escolar e alguns indicadores de problemas de comportamentos, como 
recusa escolar, agitação e impaciência, do que seus pares nascidos a termo, esses também com 
queixas de dificuldade de aprendizagem. No geral, contudo, os dois grupos não apresentaram 
diferenças significativas quanto a algumas variáveis importantes, como função cognitiva 
(normal), desempenho escolar (baixo), condições atuais de saúde (doenças pulmonares e 
problemas respiratórios) e dificuldade de aprendizagem. 
Graminha (1994) conduziu um dos poucos estudos epidemiológicos da área, com 
1.731 escolares da pré–escola à 6ª série, em Ribeirão Preto, SP. Dentre 36 tipos de problemas 
comportamentais estudados, mais da metade dos pais se referiu ao filho como desobediente, 
mal–humorado e nervoso, muito agarrado à mãe; entre 40% e 50% dos pais citaram 
problemas como dor de cabeça, dificuldade de alimentação, de sono, medo, agitação, 
impaciência e timidez. 
Segundo Alicia Fernández (1991, p.41): 
Não podemos entender a patologia no aprender de uma criança analisando somente 
o presente, fazendo unicamente um corte transversal da situação, ainda que 
incluamos, além do individual, o grupo familiar. No diagnóstico e ao longo do 
tratamento (conhecendo nossas limitações) tentaremos reconstruir o jogo de 
acontecimentos que deu lugar, já desde antes que nascesse a criança, a uma 
constelação de significados profundos e a um código. 
 
É necessário deter-se em investigar qual é a posição da criança frente aos segredos, 
frente ao não dito, frente á diferença e a distância que há entre o imaginário e o real, já que 
justamente a impossibilidade de simbolizar é o que provoca a fratura ou o sintoma. 
 
4.1 CAMINHOS DA PSICOPEDAGOGIA 
A Psicopedagogia chegou ao Brasil na década de 70, em uma época cujas dificuldades de 
aprendizagem eram associadas a uma disfunção neurológica denominada de disfunção cerebral 
mínima. 
A Psicopedagogia surge juntamente com a criação da Escola Guatemala, no Rio de 
Janeiro, na década de 80. Esta escola iniciou um trabalho na ação preventiva junto ao professor, ou 
seja, buscavam-se saídas para as impropriedades do ensino. Porém, desde a década de 60, a 
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Psicopedagogia começou a se estruturar no Brasil através de trabalhos de alguns autores 
brasileiros. 
Cria-se em 1979, em São Paulo, no Instituto Sedes Sapientiae, o primeiro curso regular de 
Psicopedagogia. 
Jorge Visca é considerado pela literatura dos profissionais da área, o “pai da 
psicopedagogia”. Visca foi o criador da Epistemologia Convergente, uma linha teórica que 
propõe um trabalho com a aprendizagem utilizando-se da integração de três linhas da 
Psicologia: Teoria Psicogenética de Piaget; Escola Psicanalítica (Freud); e a Escola de 
Psicologia Social de Enrique Pichon Rivière. Visca propõe o trabalho com a aprendizagem, 
em que o principal objeto de estudo são os níveis de inteligência, com as teorizações da 
psicanálise sobre as manifestações emocionais que representam seu interesse. 
Para visca(1987) 
A psicopedagogia nasceu como uma ocupação empírica pela necessidade de atender 
as crianças com dificuldades na aprendizagem, cujas causas eram estudadas pela 
medicina e psicologia. Com o decorrer do tempo, o que inicialmente foi uma ação 
subsidiária destas disciplinas. Perfilou-se como um conhecimento independente e 
complementar, possuidor de um objeto de estudos (o processo de aprendizagem) e 
de recursos diagnósticos , corretores e preventivos próprios (p33). 
 
Como psicopedagogos nossa tarefa é ajudar as pessoas, quer sejam, crianças ou jovens 
e ate adultos, a se descobrirem como indivíduos criativos, livres, potencializando suas 
próprias soluções diante das dificuldades que encontramos. 
A graduação em psicopedagogia passou a existir na Argentina há mais de 30 anos criada 
na Universidade de Buenos Aires(UBA). Desde modo Buenos Aires foi à primeira cidade 
argentina a oferecer o curso de psicopedagogia. 
 
A Associação Brasileira de Psicopedagogia, ABPp, foi fundada em 12 de novembro de 
1980, a ABPp agrega psicopedagogos brasileiros com a finalidade de propiciar-lhes o 
desenvolvimento, a divulgação e o aprimoramento desta área do conhecimento. 
Para tanto, promove debates, reuniões, conferências, cursos, seminários, congressos e eventos 
de âmbitos regional, nacional ou internacional. Trabalha também com artigos de profissionais 
conceituados e facilita o acesso dos profissionais a conteúdos pertinentes à sua área de 
atuação. O objetivo dessas ações é o aprimoramento técnico-científico
que beneficie a 
atualização profissional dos associados, primando pela ética e compromisso. 
15 
 
 
 
 
4.2 CARACTERIZANDO DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 
Para entendermos sobre as dificuldades de aprendizagem, o porquê que algumas 
crianças tendem a ter essa dificuldade em sala de aula precisamos entender o que é o 
aprender: Pain (1985) nos diz: 
 A aprendizagem depende de fatores externos e internos. Sendo que os externos 
remetem as condições de ensino, ou seja, ao ambiente, as possibilidades, aos 
materiais disponíveis, a forma de estímulo e a intensidade desses. Os fatores internos 
dizem respeito às condições do sujeito (psicossomáticas, orgânicas, afetivas). “A 
combinação de tais condições nos leva a uma definição operacional da 
aprendizagem, pois determina as variáveis e sua ocorrência.” (PAIN, 1985, p. 25). 
 
 
Segundo Rutter (1989), os eventos estressantes e o baixo status social apareceram 
como relacionados à ansiedade, variável pouco estudada em nível epidemiológico. 
Multifatores estão associados à propensão à ansiedade, incluindo–se uma dimensão 
cognitivo–social e outra ligada ao contexto biológico (tensão nervosa e stress), segundo dados 
da literatura resumidos por Nascimento (2001). Essa autora, enfatizando a dimensão 
interpessoal da ansiedade, mostrou haver relações entre o nível de ansiedade de alunos da 4ª e 
da 8ª série, medido pelo Inventário de Ansiedade Traço–Estado para Crianças (IDATE–C), e 
o nível de ansiedade de seus pais (IDATE). 
Neves e Carvalho (2006) apontam que baixa autoestima é um problema a ser 
elucidado com cautela, pois a criança com essa característica costuma assumir papéis 
secundários nas aulas e preferem não se envolver em grupos ou discussões coletivas, não 
aceitam a liderança, além de abdicar de tarefas difíceis, acreditando na sua incapacidade. Esse 
tipo de problema também é complexo de ser avaliado. Neste ponto, cabe ao professor 
observar de maneira sucinta e levantar a autoestima e confiança da criança. 
Considerando que as dificuldades de aprendizagem são múltiplas, Sisto (2016, p.190) 
ressalta que: 
As dificuldades para aprender aparecem nas crianças sob distintas formas, e é muito 
difícil encontrar uma pessoa que não teve dificuldade em aprender alguma coisa 
algum dia em sua vida. Algumas crianças chamam a atenção devido ao fato de 
estarem atrasadas ou defasadas em determinadas tarefas específicas como a escrita, 
se comparadas com seus colegas de classe ou idade, ou uma dificuldade geral, 
quando a aprendizagem é mais lenta do que a média das crianças em uma série de 
tarefas. 
Vítor Da Fonseca (1995 p.138) relata: 
16 
 
 
 
Fatores psicoemocionais mais relacionados com fraco potencial de aprendizagem 
têm sido resultantes dos produts dos fatores neurobiológicos e socioculturais 
apontados. O papel da mãe é crucial, como sabemos, para o desenvolvimento da 
personalidade da criança. Mães deprimidas, abandonadas, frustradas e ansiosas ou 
que abandonem as crianças a si próprias, podem afetar a formação do ego. A relação 
causa-efeito dos problemas escolares com os problemas emocionais merece ser 
aprofundada, através de mais estudos psicodinâmicos, de forma a controlar os 
fatores psicoemocionais que possam prejudicar a realização plena do potencial de 
aprendizagem. 
 
 
4.3 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM POR FATORES EMOCIONAIS 
Vigotski trás em seu livro “A Formação Social da Mente”, que o aprendizado e o 
desenvolvimento são ainda os mais obscuros dos problemas básicos necessários á aplicação de 
teorias do desenvolvimento da criança aos processos educacionais. 
 A primeira baseia-se no pressuposto de que os processos de desenvolvimento da criança 
são independentes do aprendizado, estudos sobre o ato de pensar em crianças em idade escolar 
admitem que tais processos ocorram sem nenhuma influência do aprendizado escolar. 
A segunda posição teórica é a que postula que aprendizado é desenvolvimento. O 
desenvolvimento é visto como reflexos condicionados, ou seja, o processo de aprendizagem esta 
completa e inseparavelmente misturado com o processo de desenvolvimento. 
A terceira posição tenta superar os extremos das outras duas posições combinando-as, essa 
teoria atribui um papel importante ao aprendizado no desenvolvimento da criança. 
O aprendizado é a aquisição de muitas capacidades pra pensar sobre varias coisas e deve 
ser estabelecido pelo nível de desenvolvimento da criança: o primeiro nível é chamado 
desenvolvimento real, isto é, nível de desenvolvimento das funções mentais da criança, o nível de 
desenvolvimento proximal ocorre entre 8 e 9 anos definem as funções que ainda não 
amadureceram, mas estão em processo de maturação. 
A criança não chega à sala de aula como um “papel em branco”; ela já está em processo de 
transição do seu desenvolvimento tanto emocional quanto físico (BOSSA, 1994). Nesse sentido, 
compreende-se que a escola é um lugar onde a criança tem que se sentir segura, para que ocorram 
novas descobertas e aprendizagens no mundo de conhecimento em sua volta, porém, muitas 
crianças não conseguem assimilar esse conhecimento passado pelos professores. Muitas vezes os 
impasses ocorrem em detrimento aos problemas de aprendizagem, entre estes aqueles relacionados 
17 
 
 
 
aos aspectos emocionais trazidos do meio familiar, como separação dos pais, brigas e mudanças 
de hábitos, o que pode causar falta de motivação e de interesse no aprendizado. 
Para muitos autores crianças com baixo desempenho escolar apresentam sentimentos de 
vergonha, dúvidas sobre si mesmas, baixos autoestima e distanciamento das demandas da 
aprendizagem, caracterizando problemas emocionais. 
Experiências sociais desagradáveis, insegurança, medos, tensões, tristezas, ansiedades e 
preocupações acabam por interferir na elaboração e reformulação de esquemas cognitivos. 
Consequentemente, são fatores que trazem prejuízos ao desenvolvimento escolar da criança, 
correlacionando-se ao fracasso escolar. Nessa direção é possível compreender que as crianças com 
dificuldades de aprendizagem que estão vivenciando algum tipo de problema emocional 
apresentam sinais de regressões, oposições, narcisismos e negativismos, produzindo baixa 
autoestima e fragilidade no autoconceito. 
 
 
4.4 PSICOPEDAGOGO NAS ESCOLAS 
A necessidade de um psicopedagogo na escola Cadernos da Fucamp, v.13, n.19, p. 95-
105/2014 97 No primeiro nível o psicopedagogo atua nos processos educativos com o 
objetivo de diminuir a “frequência dos problemas de aprendizagem”. Seu trabalho incide nas 
questões didático-metodológicas, bem como na formação e orientação de professores, além de 
fazer aconselhamento aos pais. No segundo nível o objetivo é diminuir e tratar dos problemas 
de aprendizagens já instalados. Para tanto cria-se plano diagnóstico da realidade institucional, 
e elaboram-se planos de intervenção baseados nesse diagnósticos a partir do qual se procura 
avaliar os currículos com os professores, para que não se repitam tais transtornos. No terceiro 
nível o objetivo é eliminar transtornos já instalados em um procedimento clínico com todas as 
suas implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que ao eliminarmos um 
transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros. (BOSSA, 2007, p. 25) 
Alicia Fernández (1991 p.131) diz: 
A intervenção do psicopedagogo no primeiro momento da relação com o paciente 
supõe escutar-olhar e mais nada. Escutar não é sinônimo de ficar em silêncio, como olhar não 
é ter os olhos abertos. Escutar, receber, aceitar, abrir-se, permitir, impregnar-se. 
18 
 
 
 
Olhar, seguir, procurar, incluir-se, interessar-se, acompanhar. 
O escutar e o olhar do terapeuta vai permitir ao paciente falar e ser reconhecido, e ao 
terapeuta compreender a mensagem. 
Para Feldmann (2006) o psicopedagogo pode utilizar de várias estratégias na 
intervenção psicopedagógica, trabalhando inclusive em conjunto com toda
a equipe escolar, a 
qual deve estar mobilizada para oportunizar condições adequadas em prol da construção de 
novas aprendizagens. 
Ao chegar numa instituição escolar, muitos acreditam que o psicopedagogo vai 
solucionar todos os problemas existentes (dificuldade de aprendizagem, evasão, indisciplina, 
desestímulo docente entre outros). No entanto, o psicopedagogo não vem com as respostas 
prontas. O que vai acontecer será um trabalho de equipe em parceria com todos que fazem a 
escola (gestores, equipe técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O 
psicopedagogo entra na escola para ver o “todo” da instituição, alem disso, muitas coisas têm 
que ser levadas em conta, pois, por trás de uma fachada, pode-se encontrar um escola 
”desorganizada”. Diretor pouco envolvido com o trabalho, professores pouco motivados (dão 
aula de acordo com o salário que recebem). Então, qual a cultura que esta por trás dessa 
situação? Situação assim, não são fáceis de perceber, porque não são visíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
5 DIAGNÓSTICO – CASO I – AVALIAÇÃO PSICOPEDAGOGICA NO CONTEXTO 
ESCOLAR 
 
5.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome do Aluno: G .V.C 
Data de nascimento: 10-12-2007 Idade: 10 anos 
Pai: R.L.C Mãe: J.O.S 
Responsáveis: J.O.S 
Instituição: Municipal Jardim das Flores- Educação Infantil e Ensino Fundamental 
Ano/Série:5° ano. Turno: matutino Repetência(s): não 
Professor (es): S. F.M e S.R.J 
Esta avaliação iniciou em 02-10-18 e foi concluída em 08-11-18 
 
5.2 MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO 
Dificuldade na língua portuguesa em interpretação de textos e compreensão; na socialização e 
interação grupal ( prefere o isolamento). 
 
5.3 HISTÓRIA E CONTEXTO EVOLUTIVO 
A mãe compareceu a entrevista pontualmente, relatou que quando ficou sabendo da gravidez 
ficou assustada, fez todo o pré-natal, não teve doenças gestacionais, mas ao sétimo mês, teve 
uma queda, caiu sentada, foi ao hospital e não foi detectado problemas com ela, nem com o 
bebê, G.V.C nasceu ás 04:30 da manhã, pesou 3,200kg, foi parto normal e rápido. Demorou 
cerca de 1:30hr para levá-lo ao quarto, a respiração foi espontânea e chorou logo ao nascer. 
Foi amamentado até os 2 anos de idade, não usou mamadeira foi direto para o copinho, 
atualmente se alimenta bem, faz em torno de 3 refeições diárias. 
Em relação ao seu desenvolvimento psicomotor, a mãe informa que ele engatinhou com 10 
meses e andou com um ano e três meses e com dois anos teve o controle dos esfíncteres. 
O aprendizado da linguagem, ou seja, suas primeiras palavras foram ditas com dois anos e a 
mãe relatou que G.V.C fazia troca do R pelo L, frequentou fonoaudióloga por uns 3 meses e 
conseguiu apropriar-se da articulação padrão e melhorou. 
20 
 
 
 
Em relação a saúde, o G.V.C com 1 ano de idade apresentou pneumonia ficou 3 dias 
internado, com 4 anos teve Escarlatina devido a uma infecção na garganta, e hoje em dia com 
frequência a garganta inflama. Já em relação ao sono, dorme bem, mas, ainda dorme com a 
mãe pelo fato de não ter outro quarto ou espaço na casa dos avós para ele. 
Em relação à socialização, quando não está na escola, fica mais em casa, não gosta de sair 
para brincar com amigos, é mais tímido e retraído, prefere brincar com carrinhos que com 
bola e quando a mãe está trabalhando ele fica com a avó, tem aparentemente uma boa 
convivência com todos. No momento de fazer a tarefa faz sozinho, e se, tem dificuldades a 
mãe ó ajuda. Gosta de assistir filmes e a matéria que gosta mais é matemática. 
G.V.C e a mãe moram com os avós maternos e mais uma sobrinha. Ela separou-se do pai e o 
mesmo mora em Toledo, porém, G.V.C não tem muito contato, ocorreu um incidente com o 
pai, ele ficou cadeirante e passou a ter alterações de humor, com pouca tolerância e certa 
irritabilidade, para a mãe, isso tem afastado o G.V.C do pai. 
O aluno iniciou a vida escolar com 2 anos, frequentando o CMEI do bairro que morra e após 
foi para Escola Municipal onde esta até hoje, relatou que gosta da professora, a mãe quis 
transferí-lo para outra escola, mas o aluno não quis. 
 
5.4 SÍNTESE DAS ÁREAS AVALIADAS 
Na primeira sessão o aluno apresentou-se muito tímido, ficou balançando os pés, não olhava 
nos olhos, cabeça baixa, falava muito pouco e baixo, na caixa lúdica, se interessou por jogos, 
porém, não quis jogar ficou manipulando-os, denotando certa tensão, aos poucos fez uma 
estrutura de fogueira com as varetas e uma torre com o dominó, com uma folha de papel 
crepom que havia também na caixa lúdica, ficou enrolando-a e fez um formato de canudo, 
denotando ser muito tímido. 
Nas atividades Projetivas que avaliaram a estrutura emocional, G.V.C manifestou ter noções 
de organização de família, com vínculos familiares mas há certa tristeza, e impulsividade que 
se manifestam nos traços fortes nos desenhos, compatíveis com uma agressividade contida. 
Ao ser avaliado na área da Linguagem oral e escrita o aluno revelou dificuldades de 
ortografia, não aprendeu ainda como usar o (r/rr), faz troca de letras (m/n, j/g e bla/bal), não 
organiza ainda a paragrafação, concordância, vocabulário, letras maiúsculas e, durante a 
21 
 
 
 
elaboração do texto nota-se uma inquietação e ansiedade. Na leitura, consegue ler com 
fluência, mas, não pronuncia com distinção palavras com r/rr. 
Em relação às Provas Piagetianas que avaliam a estrutura cognitiva e de pensamento, ele 
realizou as atividades solicitadas mas denotou pensamento oscilante em algumas provas, 
como quando foi feito a 3° modificação na prova de conservação de pequenos conjuntos ou 
na conservação de comprimento teve dificuldades em responder se havia a mesma quantidade 
ou se o tamanho era o mesmo. Na área do raciocínio lógico matemática, não soube interpretar 
nem realizar os problemas solicitados, precisou de ajuda. O aluno reconheceu as 
cédulas/dinheiro, realizou as operações de multiplicação e divisão, porém com dificuldade, 
precisou de ajuda na compreensão dos problemas. Neste sentido, foi possível observar que o 
aluno está no 5º ano, mas não desenvolveu suas funções psíquicas para apropriar-se dos 
conteúdos, ou seja, precisa de ajudas individuais, para melhor avançar na percepção, 
compreensão, linguagem (oral e escrita), memória, imaginação, emoções e raciocínio. 
Em relação à orientação espaço-temporal, o aluno conseguiu realizar as atividades que 
exigiram conhecimentos de horas, dias da semana e meses. Confundiu um pouco as estações 
do ano e, quando perguntado em qual estação estamos, ele não soube dizer primavera falou 
estação das flores. 
Na área psicomotora, o aluno identificou esquerda e direita em si e nos outros, revelou 
equilíbrio e destreza corporal, ficou em um pé só, anda em linha reta, realizou os comandos de 
movimentos cruzados e atividades de coordenação motora ampla e fina. 
 
5.5 CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA 
Após realizar as atividades da avaliação Psicopedagógica com G.V.C observou-se que sua 
estrutura intelectual é preservada, entretanto, ele apresenta pensamento lento, certa tristeza e 
atitudes de insegurança, medo de errar e dificuldades na interação social. Tais 
comportamentos, tem prejudicando suas aprendizagens para melhor envolvimento e 
desenvolvimento em sala de aula. O aluno fica arredio, não pede ajuda, não interage, tem 
dificuldades para fazer as tarefas e as atividades na sala de aula, pois não realiza, ao mesmo 
tempo, não interage, se comunica pouco, revela-se ansioso e foge dos compromisso e 
encontra prazer nos alimentos. 
22 
 
 
 
O aluno ainda não domina a organização da escrita padrão, precisa aprender, ou seja, há que 
se apropriar de muitos conteúdos apresentados em sala como: a compreensão oral e a 
produção escrita, principalmente na fixação da ortografia, pontuação, paragrafação e 
compreensão. Como ele denota certa
dependência, insegurança, é preciso exercitar o 
raciocínio lógico matemática e de geometria, da forma mais lúdica, do simples para o mais 
complexo, assim, ele poderá compreender melhor a divisão das 4 operações e ampliar a 
compreensão de si, do outro e do convívio social. 
Em consideração de fatores emocionais e do seu perfil mais arredio, retraído, inseguro, oras 
infantil, o aluno necessita de atendimento psicológico para reorganiza-se nos meios de 
convivência. Ao mesmo tempo suas aprendizagens se estruturaram com limitações, ou seja, 
com defasagens de conteúdos, e isso interfere como limites nas suas aprendizagens, ele 
escreve pouco e necessita de intervenções para se apropriar de vocabulários, discurso oral, 
para ampliar a produção textual, leitura e escrita. 
Ele revelou ser um aluno, emocionalmente frágil, com certa apatia e solidão (entra em seu 
mundo da imaginação, para fugir da realidade). 
 5.6 MEDIDAS DE INTERVENÇÃO 
 Trabalhar em sala de aula com o aluno a escrita e a leitura em exercícios de 
fixação de trocas de letras: m/n, j/g ,bla/bal, colocação r/rr e s/ss. 
 No contra turno ir à sala de recursos para reforçar as operações de 
matemática divisão/multiplicação e na área da linguagem a produção de 
textos quanto paragrafação, concordância e ortografia. 
 Na sala de aula manter o aluno mais próximo da mesa do professor e 
retomar a explicação dos conteúdos; 
 Produzir constantes atividades de escrita espontânea (produção em 
gêneros); 
 Trabalhar conteúdos e questões emocionais através de jogos. OBS:(foi 
onde o aluno se sentiu mais à vontade sem manifestações de ansiedade). 
 Participar de alguma atividade física no contra turno seja ela natação, 
basquete, dança devido o sob peso do aluno. 
23 
 
 
 
 Na sala, realizar atividades em grupos pra socialização do aluno com os 
colegas;. 
 Mãe manter-se mais próxima do G.V.C, e realizar atividades como ajudá-lo 
nas tarefas de casa, conversar sobre filmes, esportes, coisas que ele goste 
de brincar, (ter laser com ele.) 
OBS: (durante o ano letivo não realizou tarefas e trabalhos de casa solicitados pelos 
professores). 
 
 
 
 5.7 ENCAMINHAMENTOS 
 Psicólogo para trabalhar questões emocionais e ansiedade; 
 Sala de Recurso no Estado ou Psicopedagoga (conteúdos e atividades em grupos); 
 Atividade esportiva no contra turno que a criança goste. 
 Escuta e orientação familiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
6 DIAGNÓSTICO – CASO II – AVALIAÇÃO PSICOPEDAGOGICA NO 
CONTEXTO ESCOLAR 
6.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome do Aluno: N.P.A 
Data de nascimento:10-05-2012 Idade: 6 anos 
Pai: A.P.A Mãe: S.A.F 
Responsáveis: (mãe) S.A.F 
Instituição: Escola Municipal Jardim Das Flores - Educação Infantil e Ensino Fundamental 
Ano Escolar: 1° ano Turno: vespertino Repetência(s): n 
Professor (es): Z.R.B, K.E e Z.L. 
Esta avaliação iniciou 13-08-18 e foi concluída em 24-09-18. 
6.2 MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO 
Dificuldades na leitura e escrita. 
6.3 HISTÓRIA E CONTEXTO EVOLUTIVO 
A mãe compareceu na entrevista e relatou que morava no Paraguai com sua família e tinha 
um relacionamento serio com o pai da criança, quando descobriu a gestação, foi um susto no 
primeiro momento, por não ter sido programado, se casaram e se mudaram para o Brasil. A 
mãe relatou que a gravidez transcorreu durante os nove meses normalmente, o nascimento foi 
na maternidade e seu parto foi cesariana, ao mostrar a criança, a mesma estava roxa (anóxia), 
pesou 3 kg, e media uns 50 cm. Amamentou ate 1 ano e 6 meses. 
A mãe observa que atualmente, sua filha se alimenta pouco, não quer comer sozinha e prefere 
que a mãe lhe dê os alimentos na boca. Ao mesmo tempo, ainda dorme com os pais, tem seu 
quarto, mas relata ter medo e chora por ter que ficar sozinha, vai dormi a hora que os pais vão. 
Para a mãe sua filha, não gosta de dividir os brinquedos com outras crianças, tem ciúmes, se 
isso acontece fica nervosa, chora, grita, diz que não quer irmãos para não precisar dividir, tem 
ciúmes se a mãe pega outra criança no colo. N.P.A prefere brincar sozinha, tem poucas 
amizades fora da escola, só brinca com os primos, é mais retraída. 
25 
 
 
 
A mãe relatou ainda, que ela faz as tarefas de casa com a filha, por isso, nota que a criança 
possui dificuldade na leitura, hoje faz uma atividade e no dia seguinte ao retomar a mesma 
atividade, a filha diz não saber, não lembra mais como faz. 
 
6.4 SÍNTESE DAS ÁREAS AVALIADAS 
 A criança na primeira sessão manifestou estar bastante tímida, retraída, falou pouco, 
na EOCA( caixa lúdica) se interessou pelas tintas, pinceis, gliter, compreende que ao misturar 
duas cores forma-se uma terceira cor, comparou frutas com as cores das tintas ex: vermelho- 
morango, fez também outras comparações, ao aspecto das misturas relatou parecer com 
gelatina e em outro momento com o Nescau. 
 Nas provas projetivas (onde observou-se fatores emocionais), a aluna desenhou a 
família, ela de mãos dadas com os pais, mostrando ter uma boa relação, desenhou também 
sobre o dia do seu aniversario fez um bolo bem grande com várias camadas, muitas velas e 
abaixo desenhou ela e um amiguinho, fez apressadamente esta atividade falou que queria 
terminar logo para fazer outra atividade, falou que o que á deixa triste é ficar sozinha e que 
tem muito medo de lobisomem, vampiro, esqueleto, mostro e espírito. 
 Ainda nas atividades projetivas, pediu para escrever no quadro e representou imitar 
algum professor, ou adultos, utilizando da autoridade, disse que quem não realizasse a 
atividade ficaria de castigo. Não falou sobre os colegas da sala, mas sobre a prima que estuda 
junto. 
Nas atividades que investigaram a estrutura cognitiva, a aluna demonstrou perceber as 
consignas, fez seriação de palitos, separou por cores e tamanhos iguais, do maior para o 
menor; com giz de cera, fez outros agrupamentos separando por cor, tamanhos, formas e do 
menor para o maior. 
Ainda no raciocínio lógico, conseguiu reconhecer as formas geométricas do (circulo) dizendo 
que era redondo, do quadrado e do triangulo. A aluna percebeu a inclusão de classes em 
quantidades figuras, soube identificar e agrupar por quantidade, nos volumes, identificou os 
recipientes com mais, menos e a mesma quantidade de água. 
Na área que investigou o raciocínio ( matemática), ela contou linearmente do 1 ao 10, mas ao 
colocar na sequência os numerais se confundiu,colocando-os 0-1-2-3-4-5-9-7-6 e nas 
26 
 
 
 
atividades lúdicas de objetos agrupados soube contar ate o numero 7, acima disto se houvesse 
10 objetos agrupados se confundia e voltava a contar do um. Concluiu aqueles que havia no 
máximo 7 objetos agrupados, não reconheceu cédulas de dinheiro nos valores de R$2,00 
R$20,00 R$5,00 e R$ 10,00. 
 
Na área psicomotora, a criança não identificou em si, o que é esquerda e direita, após algumas 
repetições memorizou e conseguiu concluir a atividade. Revela possuir uma boa coordenação 
motora, equilíbrio, andou em linha reta, pulou em um pé só, realizou atividades do 
movimento cruzado após orientação ( pegar o objeto de cor vermelha ou azul que estava mais 
longe das mãos, tocou uma flauta doce e identificou que conforme tampava os orifícios com 
os dedos os sons saiam diferentes). 
Na área da linguagem (que avalia a apropriação da leitura e da escrita), observou-se na 
oralidade, que ela conseguiu se expressar, contou historias infantis a partir de imagens, usou 
muito bem a imaginação, e demonstrou ser criativa, mas apresentou não ter se apropriado 
ainda da escrita e da leitura. Nas atividades propostas, ela identificou todas as letras do 
alfabeto, soube escrever o próprio nome, mas não sabe ainda escrever por conta própria. A 
aluna ainda não percebe o valor sonoro para formar silabas, palavras e organizar-se na escrita. 
Não utiliza do valor sonora para escrever e, só escreve com ajudas ou, se
for ditado letra por 
letra, ainda confunde B e D. 
Nas atividades que avaliaram a orientação espaço temporal, N.P.A conseguiu perceber 
igualdades e diferenças, fez montagens de figuras, percebeu o que vem antes e depois, mas 
não compreendeu ainda a orientação temporal, quando se pergunta sobre: que horas acorda, 
que horas vai dormir, ou, que horas vem à escola, ela não soube dizer. Nem identificou que 
dia da semana é hoje, que dia foi ontem, que dia é amanhã. A aluna ao fazer as atividades, 
ainda não percebe as margens. 
 
6.5 CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA 
N.P.A não apresenta problemas intelectuais, mas há necessidade de proceder com 
acompanhamento psicopedagógico individual, pois observou-se uma questão significativa que 
é esta criança ter nascido anoxia (roxa), situação que pode interferir na estrutura neurológica. 
27 
 
 
 
Outra questão é a insegurança, o medo e a imaturidade, já que a aluna,denota atitudes 
infantilizadas, como querer comida na boca, denotando indisposição para as atividades de 
escrita, leitura e vivencias pedagógicas. 
Dado as letras do alfabeto e pedido pra escrever a palavra urso, criança escreveu “UOS”, 
encontra-se na fase silábica alfabética. 
Aprende com maior facilidade quando se compara a teoria com imagens, exemplo: palavra 
bola com a imagem. 
 As dificuldades do momento são relativas à falta de estímulo, tanto que já sabe todas 
as letras do alfabeto, mas não compreendeu ainda como pode agrupá-las para formar as 
palavras e escrever. Aprende através de repetição extrema. 
 
 6.6 MEDIDAS DE INTERVENÇÃO 
 Desenvolver a sequência lógico-temporal ao relatar sobre figuras, sequências-
lógicas, etc. Como exemplo pode se utilizar de seu próprio desenvolvimento a partir 
do nascimento ate atualidade, relatar ações que fez no dia anterior, o que faz no dia 
atual e o que fará no dia posterior, descrever as fases do desenvolvimento de plantas 
e animais observando a sequência dos fatos. 
 Localizar fatos num determinado período de tempo para eu se crie a noção de 
sequência temporal, explorando ao máximo o que determina cada situação e 
momento, partindo sempre de suas experiências. Ex: sua rotina diária, semanal 
mensal e anual. 
 Realizar exercícios que atendam ao estabelecimento da lateralidade simples em 
si e no outro, e cruzada em si. 
 Trabalhar as dificuldades da criança através de diagramas, cruzadinhas, 
adivinhações, poemas, bingos, saco surpresa (com figuras e objetos) e jogos. 
 Trabalhar a percepção e discriminação visual, através de exercícios de 
semelhanças e diferenças, e até no jogo dos 7 erros etc... 
 As disciplinas que envolvem memorização são dificilmente assimiladas, Use 
preferencialmente cartazes com resumos, com cenas, figuras alusivas ao tema, 
dramatizações, filmes, que facilitem a associação com o conteúdo a ser memorizado. 
28 
 
 
 
 Rever o processo de alfabetização, “leitura e escrita”, trabalhando exercícios 
para troca de vogais, trocas de letras surdas e sonoras, trocas específicas, inversão do 
grupo consonantal e alfabetização com fixação da leitura e da escrita; 
 Elaborar aulas com material visual, criativo, que chame a atenção. 
 Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com diferentes 
recursos áudio-visuais. Ex: entonação na voz, dramatização, sons, desenhos, texturas, 
musicas, descobertas, retroprojetor etc. 
 Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca como meio 
de punição. Ex: se trocou letras, mostrar o erro, ler o erro, produzir o erro e estimular 
a classe a corrigi-lo, sem estigmatizar o aluno. 
 Produzir erros, “de propósito” para que os alunos descubram. Só aquele que 
aprendeu pode corrigir. 
 Criar novas formas de ensinar a mesma coisa, pedir que a criança elabore 
exercícios, tornando-se autora do aprendizado. 
 
 6.7 ENCAMINHAMENTOS 
 Psicólogo trabalhar questões emocionais (medos, insegurança). 
 Professor de Educação física trabalhar na área psicomotora: esquerda, direita, 
lateralidade e movimentos cruzados. 
 Professora em sala de aula seguir as intervenções descritas à cima. 
 Pais da criança reforçando as intervenções e mantendo a auto-estima da 
criança, falando abertamente sobre as dificuldades e a necessidade de empenho, 
respeitando o tempo de aprendizagem da criança. 
 Oftalmologista ( mãe relatou que quando assiste TV, senta-se bem em frente a 
tela e começa a coçar os olhos). 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
Com a realização deste trabalho obtive conhecimentos em uma área da educação que 
não conhecia, dentro da escola obtive o conhecimento do trabalho da psicopedagoga, os 
instrumentos utilizados para a avaliação, a sala especifica para os atendimentos e o quanto 
faz diferença na vida dos alunos essa intervenção preventiva que inclui orientação aos pais, 
auxilia os professores e demais profissionais nas questões pedagógicas, colabora com a 
direção para que haja um bom entrosamento em todos os integrantes da instituição, entre 
outras. 
São inúmeras as intervenções que o psicopedagogo utiliza quando os alunos precisam, 
e muitas coisas podem atrapalhar um aluno na escola, sem que o professor perceba em sala de 
aula, e é o que ocorre com as maiorias das crianças com dificuldades de aprendizagens, e às 
vezes por motivos tão simples de serem resolvidos. Problemas familiares, com os professores, 
com os colegas de turma, no conteúdo escolar, e muitos outros que acabam por tornar a escola 
um lugar aversivo, o que deveria ser um lugar prazeroso. 
O Estágio Supervisionado em Psicopedagogia nos proporciona um olhar diferente, 
olhar mais á fundo a queixa sobre aquele aluno que nos é repassado, ser mais minucioso e ter 
uma junção de informações de pais, professores, para conhecer e ter as características desse 
aluno, e, no momento das sessões o psicopedagogo encontre a verdadeira dificuldade e os 
motivos que á levaram a tê-las tendo assim o diagnóstico correto e iniciando as sessões para o 
melhoramento escolar do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
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31 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
32 
 
 
 
 
33 
 
 
 
Caso-I
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Caso-II 
 
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