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UNIDADE 2 EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS

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UNIDADE 2 - TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO
WEB-AULA 1
Discutindo o uso da mídia televisiva
	INTRODUÇÃO 
Dando continuidade ao tema de Tecnologias em Educação, eu convido você a explorar um pouco mais o universo da tecnologias em educação.
Você está lembrado daquela propaganda do lápis de cor Faber Castel, onde tocava a música aquarela? Pois é, essa música permeou os pensamentos e os sonhos de muita gente. Eu cresci ouvindo as músicas do Toquinho e ainda hoje paro para refletir em seus refrões.  Recentemente foi lançada uma nova série para crianças chamada “Toquinho no Mundo da Criança” contendo clipes de músicas, jogos virtuais e atividades on-line, ou seja, mudanças que visam atender o novo perfil de criança na contemporaneidade, da criança no mundo tecnológico. Vamos assistir um desses clipes?
“E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...”
Podemos dizer que o progresso, que a evolução da tecnologia é essa astronave que faz o seu percurso com autonomia própria, e nós, estamos tentamos pilotar. Para o bem ou para o mal as tecnologias estão inseridas em nosso meio e tendem a ampliar a sua abrangência a cada dia. Por isso, além de sobreviver nesse meio, precisamos fazer o melhor possível. Mas como? Primeiro conhecendo os recursos tecnológicos e suas especificidades, depois dominado as técnicas e por fim planejando.
	1.O VÍDEO NA SALA DE AULA
Pense na sua história enquanto aluno na educação básica. Quais eram os recursos tecnológicos utilizados? Como era a utilização desses recursos? Geralmente a maior parte das pessoas responde que a utilização dos recursos se dava de forma muito esporádica, ou seja, um ou outro professor se aventurava a inovar. E ainda tinha aqueles professores que quando usavam tais recursos corriam o risco de serem tachados como professores que não queriam dar aulas. O autor José Manuel Moran discorre sobre o bom e o mau uso do recurso televisivo em seu artigo: O vídeo na sala de aula.  Faça a leitura desse artigo pelo endereço:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm
A seguir vá até o fórum no ambiente Colaborar e poste suas considerações sobre esse texto. Conheça também as sugestões de vídeos disponíveis no LEV – Laboratório de Ensino Virtual em:
http://www2.unopar.br/sites/lev/videos.html
	3. MÍDIA TELEVISIVA E O COMPORTAMENTO INFANTILO
Observe as imagens abaixo e verifique quais delas são comuns a você:
Com certeza a maioria delas. Agora faça essa mesma pergunta a uma criança de 10 anos ou de 5 anos. Sabe o que ela responderá? Praticamente todas também. Sabe por quê? Infelizmente em nossa cultura não existe uma programação distinta para cada faixa etária, ou seja, uma programação para o adulto e uma programação para a criança.
Embora o ministério da justiça tenha obrigado as emissoras a veicularem a classificação indicativa no início de cada programa, sabemos que na prática isso não impede as crianças de navegarem livremente sobre a programação veiculada, pois na maior parte das famílias não há um monitoramento ou uma preocupação daquilo que a criança está vendo na televisão.
Contudo vale a pena conhecer os procedimentos empregados para a classificação indicativa pelo Ministério da Justiça. Confira através do endereço:
http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJ6C4030FEITEMID6637B07519324BB2A62C77E5918D7CF2PTBRNN.htm
	2.MÍDIA TELEVISIVA E INFLUÊNCIA SOBRE O CONSUMO
Você sabia que na Suécia é proibida a publicidade na TV dirigida à criança menor de 12 anos antes das 21 horas? Você sabia que na Inglaterra é proibida a publicidade de alimentos com alto teor de gordura, açúcar e sal na programação televisiva para crianças menores de 16 anos? Que na Bélgica é proibida a publicidade voltada para a criança? Que na Alemanha os programas infantis não podem ser interrompidos com publicidade? E no Brasil? Quase nada é proibido! Pelo contrário, a figura da criança é extremamente explorada conforme mostra o vídeo abaixo:
Criança, A Alma do Negócio
É comprovado: estudo da Associação Americana de Psicologia alerta para os impactos da publicidade dirigida ao público infantil, onde constatou-se que crianças não conseguem compreender a persuasão das mensagens comerciais e por isso estão mais suscetíveis à influência da publicidade. Leia mais sobre isso:  
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=5818&origem=23
Embora a situação da criança na mídia televisiva esteja bastante complicada, nos últimos anos algumas iniciativas têm sido tomadas por organizações não governamentais e outras pessoas comprometidas com essa causa. Conheça abaixo algumas dessas propostas:
Projeto Consumo Jovem criado por Catherine Jereissatique de uma forma divertida, tenta conscientizar os jovens sobre questões como consumismo e consumo sustentável.
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=5742&origem=23 
No link abaixo você conhecerá professores premiados pelo Concurso Criança e Consumo e seus projetos para discutir a questão do consumo.
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=5799&origem=23 
Leia o Projeto de Lei 5.921 que desde 2001 tenta aprovar condições de defesa do consumidor diante da mídia televisiva.
 http://www.camara.gov.br/sileg/integras/571215.pdf
E atenção diretores ou responsáveis por escolas. Não permitam a divulgação de produtos de consumo dentro do espaço escolar. Veja o que aconteceu com uma escola em São Paulo que foi exposta à ação de marketing de uma empresa:
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=5802&origem=23
UNIDADE 2 - TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO
	3.MÍDIA TELEVISIVA E INFLUÊNCIA SOBRE A VIOLÊNCIA, SEXUALIDADE PRECOCE E FORMAÇÃO DE ESTEREÓTIPOS.
Além do consumo, o excesso de violência, o apelo à sexualidade precoce e a formação de estereótipos são aspectos preocupantes na mídia televisiva. A televisão funciona como uma janela para o mundo dos adultos, apresentando às crianças e adolescentes formas estereotipadas dos valores, normas e modelos de comportamentos doa quais ainda não têm maturidade para assimilar adequadamente.
	Saiba mais sobre essa discussão realizando a leitura do livro
 "A Televisão e a Violência: o impacto sobre a criança e o adolescente".
Além disso, confira abaixo 13 sugestões que esse livro traz sobre como utilizar adequadamente a televisão com crianças. Essas podem ser temas de palestras escolares ou em grupos de estudos com pais e professores.
Fique alerta para os programas que seus filhos assistem. Estas sugestões são importantes para todas as crianças, principalmente para as mais jovens: quanto mais jovem a criança, mais impressionável ela é.
Evite usar a televisão, vídeos ou videogames como se fossem uma babá. Pode ser conveniente para pais muito ocupados, mas pode acabar se tornando um padrão usual se utilizar a mídia para entretenimento e diversão. Simplesmente desligar os aparelhos não é, nem de longe, tão eficaz como planejar alguma outra atividade divertida para a família.
Limite o uso da mídia. O uso da televisão deve ser limitado a não mais de uma ou duas horas de boa qualidade por dia. Estabeleça também limites de acordo com a situação: nada de televisão ou videogames antes da aula, durante o dia, na hora das refeições ou antes que o tema de casa esteja feito.
Mantenha aparelhos de TV e de videogames fora dos quartos dos seus filhos. Colocá-los lá encoraja o uso e diminui a capacidade de controle.
Desligue o televisor durante as refeições. Utilize esse tempo para conversar e manter contatos familiares.
Ligue a TV somente quando houver algo específico que você decidiu que vale a pena assistir. Não ligue a TV para ver se está passando alguma coisa. Decida com antecedência se vale a pena assistir o programa. Identifique programas de alta qualidade, utilizando avaliações ao selecioná-los.
Não transforme a TV no ponto central da casa. Evite colocar a TV no lugar mais importante. As famíliasassistirão menos TV ou jogarão menos vídeo se os aparelhos não estiverem literalmente situados no centro de suas vidas.
Assista os programas que seus filhos estiverem assistindo. Isso permitirá a você saber o que eles estão assistindo e lhe dará uma oportunidade de discuti-lo com eles. Seja ativo: fale e faça conexões com seus filhos enquanto assistem ao programa.
Tome cuidado especial ao assistir programas antes de ir dormir. Imagens que provocam emoção podem perdurar e atrapalhar o sono.
Informe-se sobre os filmes que estão passando e sobre os vídeos disponíveis para venda ou aluguel. Seja explícito com seus filhos sobre suas diretrizes quanto a filmes apropriados e analise, antecipadamente, as escolhas de filmes propostos.
Torne-se um alfabetizado em mídia. Isso significa aprender a avaliar criticamente as ofertas da mídia. Primeiro aprenda você e depois ensine a seus filhos. Aprenda sobre publicidade e ensine seus filhos a respeito de sua influência nos meios de comunicação que eles usam.
Limite sua própria permanência frente à televisão. Dê um bom exemplo através de sua moderação e discriminação ao assistir programas. Seja cuidadoso quando as crianças estiverem por perto e possam observar seu programa.
Faça-se ouvir. Todos necessitamos elevar nossas vozes de tal forma que sejamos ouvidos por quem toma as decisões sobre a programação e por seus patrocinadores. É necessário que insistamos numa melhor programação para nossos filhos.
WEB-AULA 2
Recursos de ensino
Você sabia que recursos de ensino podem ser conceituados como os componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem a estimulação para a aprendizagem do aluno? Assim tanto os recursos materiais como o quadro de giz, o retroprojetor, os cartazes e outros são importantes, como também os recursos humanos, ou seja, os professores, os colegas de classe, o pessoal do apoio escolar, etc. Partindo dessa ideia, entendemos que há uma grande variedade de recursos, só é preciso planejar, articular qual recurso vai ser utilizado e em que momento. Segundo Piletti (2000) nós retemos:
10% do que lemos;
20% do que escutamos;
30% do que vemos;
50% do que vemos e escutamos;
70% do que ouvimos e logo discutimos;
90% do que ouvimos e logo realizamos.
Além disso, quando utilizamos recursos de ensino estamos motivando e despertando o interesse dos alunos, favorecendo o desenvolvimento da capacidade de observação, aproximar o aluno de diversas realidades, auxiliando na fixação da aprendizagem, ilustrando noções abstratas, etc.
Você conhece a frase:De nada vale nosso conhecimento se não soubermos expressá-lo no mundo” (Autor desconhecido)?Pois é, na tarefa de ensinar não basta apenas saber, mas é preciso acima de tudo se expressar, e os recursos de ensino nos auxiliam nessa tarefa. Mas para tanto é preciso que você, que é o primeiro recurso saiba planejar adequadamente o seu uso. Por isso invista no aperfeiçoamento da comunicação.
Comunicação objetiva: transmite dados, informações, números, fatos, acontecimentos, diagramas, ações que proporcionam ao outro melhor condição de análise, julgamento e ação. Acontece principalmente através da fala.
Comunicação subjetiva: Refere-se a questões intangíveis e expressa os sentimentos que temos a respeito da pessoa com quem falamos, ou da situação vivida ou do assunto que estamos falando. Acontece principalmente através da expressão corporal.
Você quer saber mais sobre elementos da comunicação que podem ajudá-lo em suas aulas? Então acesse o site do professor Reinaldo Polito:
http://www.polito.com.br/portugues/artigo.php?id_nivel=12&id_nivel2=155&id_topico=804 
Aprofunde seus conhecimentos lendo:
BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. Campinas: Autores Associados, 2001. (Polêmicas do nosso tempo).
LINN, Susan. Crianças do consumo: a infância roubada. Tradução de Cristina Tognelli. São Paulo: Instituto Alana, 2006.
PILLAR, Analice Dutra. Criança e televisão: leitura de imagens. Porto Alegre: Mediação, 1999.P
ILETTI, Claudino. Didática geral. 23. ed. São Paulo: Ática, 2000.
POLITO, Reinaldo. Recursos audiovisuais nas apresentações de sucesso. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

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