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TUTORIA 05 hellen modulo DOR

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Hellen Karinne
TUTORIA 
TERMOS DESCONHECIDOS
a) Dor psicogênica: sensação dolorosa que não tem base orgânica.É dor de origem mental, que se fixa em uma parte da anatomia.
b)Endorfinas: A endorfina é um neurotransmissor, tal como a acetilcolina e a dopamina. É uma substância química utilizada pelos neurónios na comunicação do sistema nervoso. Existem vinte tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a beta endorfina a mais eficiente pois é a que dá o efeito mais eufórico ao cérebro. Libertadas durante a realização de exercício vigoroso, as endorfinas contribuem para a diminuição da dor. São consideradas como sendo o opióide natural do encéfalo pois fixam-se nos receptores de certos neurónios através de um mecanismo semelhante ao dos opiáceos.
c) encefalinas/ endorfinas - são neurotransmissores peptídicos opiáceos endógenos capazes de modular a dor e reduzir o estresse.
d) Fibras do tipo A, tipo B e tipo C 
Fibras A: são grossas, mielinizadas, com alta velocidade de condução e são subdivididas em α, β, γ e δ (em ordem decrescente de espessura). 
Fibras B: são fibras eferentes pré-ganglionares do Sistema Nervoso Autônomo e não são portanto encontradas nas raízes dorsais. 
Fibras C: são fibras amielínicas, de baixa velocidade de condução. 
Fibras A α: sensibilidade táctil e proprioceptiva 
Fibras A β e fibras A γ: sensibilidade táctil e térmica
Fibras A δ e C: sensibilidade dolorosa
d) LSD : A dietilamida do ácido lisérgico é uma droga alucinógena potente
e)REMIFENTANIL :Remifentanil é um analgésico sintético do grupo dos opiáceos de ação ultra curta. 
f) Dizepam: O Diazepam está indicado para sedação basal antes de procedimentos terapêuticos ou intervenções tais como: cardioversão, cateterismo cardíaco, endoscopia, exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias, curativos em queimados, etc., com o objetivo de aliviar a tensão, ansiedade ou estresse agudo e para diminuir a lembrança de tais procedimentos. É igualmente útil no pré-operatório de pacientes ansiosos e tensos. Em psiquiatria o Diazepam é usado no tratamento de estados de excitação associados à ansiedade aguda e pânico assim como na agitação motora e no delirium tremens. O Diazepam está indicado no tratamento agudo do status epilepticus e outros estados convulsivos (tétano). Caso o Diazepam seja considerado para o tratamento da eclâmpsia, há necessidade de avaliar os possíveis riscos para o feto e os benefícios terapêuticos esperados para mãe. O Diazepam é útil como adjuvante no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumatismos localizados (ferimento, inflamação). Pode igualmente ser usado no tratamento da espasticidade devido a lesão dos neurônios intermediários espinhais e supraespinhais tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome de stiff-man
g) Sarcoma de Kaposi
O sarcoma de Kaposi é um câncer raro do tecido conjuntivo, e é frequentemente associado com AIDS. O câncer tem crescimento lento e pode envolver a pele, pulmões, trato gastrointestinal e outros órgãos. Em pessoas com AIDS, o sarcoma de Kaposi é causado por uma interação entre o HIV, o sistema imunológico debilitado e o vírus HHV- 8. As pessoas que têm insuficiência renal ou outros transplantes de órgãos também estão em risco de sarcoma de Kaposi.
h)Neoangiogênese Neoangiogênese ou angiogênese tumoral designa a formação de vasos sangüíneos patrocinada por tumores, com o intuito de criar um substrato necessário para seu crescimento e progressão
i)HAART : A terapia anti-retroviral potente
OBJETIVOS
01) DESCREVER A DOR PSICOGÊNICA E O SEU TRATAMENTO
Considera-se a existência da dor psicogênica quando nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático é identificado.A dor psicogênica, por sua vez, está relacionada à prevalência de fatores psicológicos na gênese da sensação dolorosa. Esse tipo de dor pode ser observado em distúrbios psicológicos como na depressão e na ansiedade generalizada.
Não há qualquer substrato orgânico para a Dor, senda ela gerada por mecanismos psquicos.
Caracteristicas: Tende a ser difusa, generalizada, imprecisa, corresponde á imagem corporal que o paciente tem da estrutura que ele julga doente; quando irradiada, não segue o trajeto de qualquer nervo, e sua intensidade é variavél. 
Este tipo de dor e muito observada em distúrbios psicológicos como na depressão, ansiedade generalizada.
É uma dor não nociceptiva
É qualquer dor de origem totalmente mental e que se fixa numa parte da anatomia
Em muitos casos é sintoma de uma neurose latente que o paciente pode ignorar.
TRATAMENTO: Psicoterapia, antidepressivos e analgésicos.
02) COMPREENDER AS VIAS DE INIBIÇÃO DA DOR	
VIA DESCENDENTE DA INIBIÇÃO DA DOR/CONTROLE CENTRAL DA DOR:O processo analgésico ocorre pela estimulação de vários locais como a SCPV (Substância cinzenta periaquedutal ventral), locuscoeruleus e o Bulbo Raquidiano VentromedialRostral (BRVMR). Projeções diretas conectam o córtex pré-frontal e insular, o hipotálamo, a amígdala e o tronco cerebral à SCPV. Esta se liga ao BRVMR o qual, por sua vez, projeta-se para o corno dorsal da medula. O BRVMR é a maior fonte de neurônios do tronco cerebral para o corno dorsal, principalmente para as lâminas I, II e V. Deste modo, a estimulação da SCPV provoca excitação dos neurônios do BRVMR que, por sua vez, liberam neurotransmissores, como serotonina e encefalina, os quais vão inibir as respostas nociceptivas dos neurônios do corno dorsal, provocando assim uma diminuição das respostas à dor
TEORIA DA COMPORTA:As fibras aferentes nociceptivas transmitem o impulso doloroso para o tálamo através de células transmissoras da dor localizadas no corno dorsal na medula espinhal, constituindo a via de transmissão da dor, a qual é controlada pelos neurônios da substância gelatinosa (SG). Neurônios inibitórios descendentes ou influxo aferente não-nociceptivo ativam os neurônios da SG os quais, por sua vez, inibem as células transmissoras da dor dificultando a passagem do impulso doloroso para os centros superiores.
ANALGESIA INDUZIDA PELO ESTRESSE: Um dos mecanismos indiretamente envolvidos, no contexto competitivo, é a analgesia induzida pelo estresse, pela ação do eixo hipotálamo-hipofisário liberando cortisol e adrenalina, ou, ainda pela componente psicológica no controle da dor.
CONTROLE INIBITÓRIO NOCIVO DIFUSO: Processo fisiológico por meio do qual a percepção de dor em uma área local do corpo é inibida por um estímulo doloroso secundário administrado em um sítio distal do corpo.
TIPOS DE RECEPTORES:
VIA NORADRENÉRGICA: Existe também a via noradrenérgica proveniente do locuscoeruleus, que possui como principal antagonista a noradrenalina. Esta exerce um efeito inibitório sobre a transmissão da dor no corno dorsal. 
VIA DOS OPIÓIDES: Os receptores opióides possuem uma distribuição seletiva. Estão mais presentes no sistema límbico e na SCPV, podendo também ser encontrado no SNP. Os receptores opióides são observados em áreas correlacionadas com a percepção da dor (lâminas I, II e V), a modulação do comportamento afetivo (amígdala, hipocampo, locuscoeruleus e córtex) e a regulação do sistema nervoso autônomo e funções neurodegenerativas (bulbo e hipotálamo). Estudos demonstram que o efeito analgésico dos opióides é devido à sua propriedade em inibir, de maneira direta, a transmissão ascendente das informações nociceptivas provenientes do corno dorsal da medula espinhal e ativar os circuitos de controle da dor que descem do mesencéfalo pelo bulbo ventromedialrostral e chegam ao corno dorsal da medula espinhal. Os peptídeos opióides e seus receptores são encontrados em todos esses circuitos descendentes da dor
VIA SEROTONINÉRGICA: Em relação aos receptores serotoninérgicos, estes são metabotrópicos do tipo 5-HT1A e possuem como principal ligante a serotonina que estão presentes principalmente no núcleo magno da rafe. Em particular, esse núcleo possui um papel crucial na integração da nocicepção e informações afetivas através de projeçõesdescendentes para a medula espinhal e projeções ascendentes para o córtex cerebral. A serotonina está envolvida em múltiplos níveis de regulação da nocicepção. A liberação desse neurotransmissor inibe a transmissão do impulso doloroso para o SNC induzindo à analgesia. Os núcleos serotoninérgicos dorsais da rafe, sob a influência de vias encefalinérgicas, modulam a atividade do núcleo acumbbens, amígdala e habênula.
VIA VANILÓIDE: Já os receptores vanilóides são canais de cátions não seletivos que são ativados pelo calor (temperaturas acima de 43ºC), baixo pH, lipídios endógenos, como a anandamida e produtos da ação de lipoxigenases. Eles encontram-se distribuídos em neurônios aferentes primários, gânglios da raiz dorsal e em todo o cérebro. Evidências recentes mostram que os receptores vanilóides, estimulados por endocanabinóides ou pela capsaicina na SCPV, induzem analgesia. Este efeito análgesico está associado ao aumento da liberação de glutamato e ativação de células da medula ventromedialrostral. A ativação da via nociceptiva descendente por estimulação desse receptor na SCPV pode ser uma nova estratégia para produzir analgesia.
OBJETIVO 03) ESTUDAR OS TIPOS DE ANESTESIA SUCINTAMENTE
É um procedimento médico que visa bloquear temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso.
ESTÁGIOS DA ANESTESIA:
Estágio I (Analgesia): paciente consciente, porém sonolento, há redução das respostas aos estímulos álgicos.
Estágio II (Excitação ou delírio): perda de consciência e início do período de excitação com reações indesejáveis como vômito, tosse, laringoespasmo, pupilas dilatadas e respiração irregular.
Estágio III: (Anestesia Cirúrgica): sem movimento espontâneo, respiração tornando-se irregular, relaxamento muscular, pupilas contraídas A anestesia é considerada adequada quando o estímulo doloroso não produz respostas somáticas autonômicas deletérias (p.ex., hipertensão, taquicardia).
Estágio IV: (Paralisia Bulbar): respiração superficial ou ausente, pupilas não reativas, hipotensão que pode progredir para parada circulatória e morte.
TIPOS DE ANESTESIA: 
Anestesia local:consiste na infiltração de um anestésico local para bloquear a condução de impulsos nos tecidos nervosos. Os fármacos comumente utilizados são lidocaína, bupivacaína e ropivacaína. Pode ser tópica (aplicação de anestésicos em mucosas) ou infiltrativa (administrados no meio intra e/ou extravascular)
Anestesia geral: estado de inconsciência reversível resultante da ação de um fármaco no sistema nervoso central. Esse estado de inconsciência se caracteriza por amnésia, analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa. Existem três tipos de anestesia geral:
Anestesia geral inalatória – o agente anestésico volátil é utilizado sob pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge a concentração adequada no cérebro. Os agentes mais utilizados são o óxido nitroso (N2O) e halogenados (halotano, isoflurano, enflurano e outros). O óxido nitroso, analgésico fraco que potencializa o efeito dos hipnoanalgésicos e barbitúricos, produz vasodilatação periférica e hipóxia por difusão – por esse motivo deve ser administrado junto com o xigênio
Anestesia geral intravenosa – a droga anestésica é infundida por uma acesso venoso. Podem ser utilizados os anestésicos não-opióides (ex.: Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Cetamina, Etomidato, Propofol e opióides (ex.: Fentanil, Sufentanil, Alfentanil, Remifentanile) e bloqueadores neuromusculares
Anestesia geral balanceada – combinação de agentes anestésicos inalatórios e intravenosos
Anestesia raquidiana – também chamada de raquianestesia ou anestesia espinhal, consiste na aplicação do agente anestésico (bupivacapina, lidocaína, procaína, mepivacaína, prilocaína) no espaço subaracnóide, atingindo o líquido cefalorradiquiano, resultando em bloqueio simpático, bloqueio motor, analgesia e insensibilidade aos estímulos
Anestesia peridural ou epidural – consiste na aplicação do agente anestésico no espaço ao redor da dura-máter, não atingindo o líquido cefalorradiano, bloqueando a condução nervosa e causando insensibilidade aos estímulos. Após a difusão o anestésico se fixa ao tecido nervoso, bloqueando as raízes nervosas intra e extradurais.
Bloqueio de nervos periféricos – consiste na administração do agente anestésico em torno do plexo nervoso e consequente perda das funções motoras e sensitivas das áreas supridas por esse nervo. Exemplo: bloqueio do nervo isquiático.
Anestesia combinada: associação de anestesia geral e regional.
OBJETIVO 03) ENTENDER COMO OCORRE A SUPRESSÃO DA DOR PELO USO DAS DROGAS PSICOATIVAS. E 6) DISCUTIR COMO É FEITO O TRATAMENTO DE DESINTOXICACÇÃO DAS DROGAS PSICOATIVAS - COM CARBAMAZEPINA, FLUOXETINA, DIAZEPAM.
Drogas Psicoativas: Segundo a OMS, "São aquelas que alteram comportamento, humor, cognição." Isso significa portanto, que essas drogas agem preferencialmente nos neurônios, afetando o SNC.
As substâncias psicoativas são divididas em três grupos: 
 1.    Drogas psicoanalépticas ou estimulantes do SNC (cocaína, anfetamina, nicotina, cafeína etc.).
 	2.    Drogas psicolépticas ou depressoras do SNC (álcool, benzodiazepínicos, barbitúricos, opioides, solventes etc.
	3.    Drogas psicodislépticas ou alucinógenas (cannabis, LSD, fungos alucinógenos, anticolinérgicos etc.).
Pode Causar : Intoxicação aguda,Dependência, Síndrome de Abstinência
Cocaína: Acentua a ação principalmente da dopamina e da noradrenalina. Como esses neuotransmissores são excitatórios, o resultado da ação da cocaína é a estimulação do SNC, produzindo euforia, ansiedade, estado de alerta.
infecção Aguda: A intoxicação, é a síndrome reversível e específica devido à ingestão de uma substância, composta de alterações comportamentais, psicológicas ou fisiológicas clinicamente significativas e mal-adaptativas (efeito da substância sobre o sistema nervoso central).
-Aumento de PA e FC, Euforia e sensação de bem estar, sensação de melhora cognitiva, aumento de auto estima e da libido, diminui apetite
- Sudorese, tremores, irritabilidade ,comportamento violento, inquietação, hipervigilância(paranóia) quadros ansiosos. 
Maconha: É pouco tóxica. O mecanismo de ação não é muito bem conhecido ainda, os efeitos do SNC dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade que fuma. Os efeitos para algumas pessoas é uma sensação de bem estar, calma, relaxamento, vontade de rir(Hilariedade) sentir-se menos fatigado. Para outras pessoas: os efeitos atinge mais os lados desagradavéis, sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas, suando. Que é a "Má viagem."
A maconha causa alterações cognitivas; afrouxamentoo das associações, fragmentação do pensamento, confusão, alterações de memória. Prejuízos de atenção, alteração do humor.
LSD: 
A Classificação Internacional de Doenças (CID 10) define a síndrome de dependência 
como: “o conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se 
desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao 
desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização 
persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da 
droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga 
e por vezes, a um estado de abstinência física.”
Á Desintoxicação, bastante utilizado quando se fala de tratamento da dependência, mas que se refere a um conjunto de procedimentos médicos feitos para eliminar a droga do organismo. Desintoxicação não é tratamento, é apenas a primeira fase de um processo. 
Alguns desses fármacos auxiliam no tratamento e desintoxicação por atuarem nos receptores adrenérgicos, serotoninérgicos e muscarínicos, que são alvo das drogas ilícitas. A medida que o tratamento avança é possível diminuir as doses dos medicamentos até a liberação do paciente.
Carbamazepina: altera a condutância de sódio, potássio, cálcioe bloqueia canais de cátions.
Diazepam: atuam nos receptores GABA, imitando ou intensificando a ação do neurotransmissor.
Fluoxetina: é um inibidor seletivo da receptação de serotonina.
OBJETIVO 05) ENTENDER COMO O HIV, TAARV e o Sarcoma de Kaposi geram dor
- Dor causada por infecções oportunistas e câncer.
- Dor causada pelo próprio HIV: artrite dolorosa, necrose avascular de certas articulações, pode infectar o sistema nervoso e acarretar em neuropatias.
- Dor pelo tratamento anti-retrovirais: polineuropatia simétrica distal dolorosa, pancreatite, e hepatite.
Síndromes dolorosas mais comuns: sistema nervoso (cefaleia e neuropatias), sistema musculoesquelético (polimiosite, artralgia do HIV, poliartrite, artrite reativa, artrite séptica, osteonecrose, osteomielite e osteoartropatia hipertrófica), sistema gastrointestinal (gastrite, candidíase e úlceras), pâncreas (pancreatite, infecções oportunistas), fígado (hepatite, sarcoma de kaposi, carcinoma hepatocelular, linfoma não-hodgkin), vias biliares e vesícula biliar (colecistite infecciosa sem cálculo, colangiopatia associada a AIDS), e reto e ânus (doença hemorroidária e DST).
.A Dor em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids, em inglês), manifesta-se como sintoma comum, podendo ocorrer em todos os estágios da doença, apresentando-se de forma diferenciada em cada um deles. Quanto mais a doença progride, maior a incidência e intensidade.
Estima-se que a dor em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV, em inglês) ocorra em até 90% dos casos(2). Especificamente, a dor ocorre por três motivos principais: sintoma do HIV; de outra doença ou infecção oportunista; ou efeito colateral das drogas do tratamento antirretroviral (TARV).
O tratamento da dor em pacientes HIV+ é similar ao tratamento dos pacientes com câncer. A dor é um sintoma comumente relacionado aos pacientes infectados pelo HIV, mesmo na ausência de cânceres oportunistas, como o sarcoma de Kaposi. Os princípios de determinação e tratamento da dor em pacientes HIV+ não são fundamentalmente diferentes daqueles em pacientes com câncer e deveriam ser seguidos por pacientes HIV+.
As síndromes de dor mais comumente relatadas nos estudos até hoje incluem neuropatia sensorial periférica dolorosa, dor decorrente de prolongado sarcoma de Kaposi, dores de cabeça, dores faringeal e abdominal, artralgias e mialgias, bem como condições dermatológicas dolorosas. Neuropatias periféricas relacionadas ao HIV freqüentemente são condições dolorosas que afetam até 30% das pessoas com AIDS e caracterizam-se pela sensação de queimação, formigamento, ou anestesia na extremidade afetada. Várias drogas antivirais, como didanosina ou salcitabina, agentes quimioterápicos usados no tratamento do sarcoma de Kaposi (vincristina), bem como fenitoína e isoniacida, também podem causar neuropatias periféricas dolorosas..
Os antirretrovirais podem causar alguns efeitos colaterais indesejáveis. São sintomas desagradáveis, em geral temporários, que podem ocorrer principalmente no início do tratamento e tendem a desaparecer em poucos dias ou semanas. Entre os mais frequentes, encontram-se: diarreia, vômitos, náuseas, rash cutâneo (vermelhidão), agitação, insônia e sonhos vívidos, que muitas vezes causam grande desconforto e mal-estar. Muitas pessoas não sentem nenhum desses efeitos, o que pode estar relacionado com características pessoais, estilo e hábitos de vida.
Os coquetéis antiaids podem causar danos aos  rins, fígado, ossos, estômago e intestino, neuropsiquiátricas. Além disso, podem modificar o metabolismo, provocando lipodistrofia (mudança na distribuição de gordura pelo corpo), diabetes, entre outras doenças.
OBJETIVO 07) Estudar os mecanismos da dor em punhalada na área do enxerto
GABAPENTINA:A gabapentina é um análogo estrutural do ácido gamaminobutírico (GABA) um neurotransmissor inibitório. Embora sua estrutura seja semelhante à do GABA, ela não se fixa aos receptores deste ácido e seu mecanismo de ação exato ainda não é totalmente conhecido.
Sabe-se que ela atravessa a barreira hematoencefálicae se fixam em locais específicos do cérebro como neocortex e hipocampo (estudos em animais) e ainda aumenta a concentração da serotonina e do GABA e reduz a de glutamato (neurotransmissor excitatório)¹. Provavelmente atua também bloqueando a subunidade alfa2 e delta dos canais de cálcio tipo L (modulando a transmissão neuronal) ² e reduzindo discretamente a síntese de glutamato. A gabapentina atua na dor relacionada à sensibilização periférica (hiperalgesia, queimor, choque) ou central (alodínea, disestesia).
DOR EM PUNHALADA: A dor em punhalada é causada por uma estimulação dos nociceptores, ou seja, é uma dor nociceptiva. Há uma super excitação dos neurônios superficiais no local no enxerto, levando a uma dor crônica.

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