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Resumo Matéria Processo do Trabalho (1° e 2° Bimestre) - IFPR 2016

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Processo do Trabalho 1º BIM
Princípios do Direito Processual Trabalhista
Princípio da proteção: regras são interpretadas favoravelmente ao empregado, assegurando a superioridade jurídica ao empregado devido sua inferioridade econômica. 
Princípio celeridade: Juiz pode aplicar multa se perceber atos protelatórios da reclamada. Tal princípio busca-se a celeridade processual pois o empregado deve receber mais rapidamente as verbas que lhe são devidas. 
Princípio da finalidade social
Princípio da busca da verdade real (art 765 CLT – liberdade do juiz para buscar a verdade real. Liberdade na convicção do rito que é mais amplo).
Princípio da indisponibilidade (justifica o inicio da execução, bem como seu processamento pelo juiz do trabalho)
Princípio da conciliação
Princípio da Oralidade
Função finalista do proc do trabalho – Salva guarda do direito material
O princípio in dubio pro operário – Na dúvida, se deve aplicar a regra trabalhista que mais beneficiar o trabalhador.
Aplicação Subsidiária
REQUISITOS: Omissão e ausência de incompatibilidade.
Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
Aplica-se no processo de conhecimento o art. 769, pois na execução é outra regra de subsidiariedade, na execução, se houver omissão da CLT primeiro aplica-se a lei de execução fiscal, e na omissão desta, aplica-se o CPC. 
Pegadinha: processual comum ser confundida com o cpc – Alternativa Errada.
Audiência
CLT - Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.[1: Reclamatórias plurimas são aquelas em que há um só objeto da causa de pedir e vários beneficiários do pedido, assim podemos formular reclamatórias plurimas, constando vários reclamantes contra um só reclamado.][2: trata-se de ação de conhecimento, cuja sentença possui cunho condenatório, visando tornar concretos os direitos abstratos concedidos por meio de sentença normativa, acordo coletivo ou convenção
coletiva.]
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
Até 3 testemunhas cada parte no ordinário e 2 no sumaríssimo. 
Depósito recursal
Custa + deposito recursal: Quando o réu empregador perdeu e quer recorrer (ordinário) para isso deve fazer um depósito recursal (era o valor da condenação), atualmente está em aproximadamente R$ 8.000,00 – É uma garantia.
Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.
§ 1º Sendo a condenação de valor até 10 (dez) vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz.
§ 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que fôr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região.
§ 4º - O depósito de que trata o § 1º far-se-á na conta vinculada do empregado a que se refere o art. 2º da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, aplicando-se lhe os preceitos dessa Lei observado, quanto ao respectivo levantamento, o disposto no § 1º.
Desequilíbrio na produção de provas
O empregado não tem acesso ao cartão ponto, o que impera é o contrato realidade. O juiz que hierarquiza as provas com base nos fundamentos de sua decisão.
#Ausência de sistema de proteção contra decisão imotivada
Produção de prova = na inicial deve ser pedido, mas o juiz pode pedir de ofício
REMESSA EX-OFFICIO – De acordo com a resolução 203/2016 TST (Res 39)
Art. 3° Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do Trabalho, em face de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os seguintes temas: 
X - art. 496 e parágrafos (remessa necessária); XI - arts. 497 a 501 (tutela específica);
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária.
§ 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; nIII - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
Aproximação com a escola de direito livre – juiz tem mais liberdade no Proc. Trabalho
O juiz atenderá os fins sociais das leis e as exigências do bem comum (art 5º LNDB)
Fins sociais ou bens comuns?
Questão da medida de indenização que pode levar a falência da empresa, fazendo com que o empregador perca a empresa. Nem sempre o “balanço” é pendente do empregado.
Não existe prescrição intercorrente na justiça do trabalho porque é verba salarial, STF diz que sim TST diz que não.
A prova testemunhal muitas vezes se sobressai para a prova documental e pericial.
Art. 852-I. A sentença mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
§ 1º O juízo adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigências do bem comum.     
Não cabe prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho / não cabe embargos infringentes.
Conciliação
Questão da missão constitucional; art 144 CF
Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
 Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação
Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 
§ 1º - Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento.     
Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta,será proferida a decisão.
Parágrafo único - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social.
Princípio da Normatização Coletiva: Instaurar instância é quando se ajuíza ação coletiva no TRT.
A justiça do Trabalho é o único ramo do judiciário que exerce o poder normativo que consiste em criar normas e condições gerais e abstratas proferindo sentença normativa > Conversão coletiva onde as partes não chegam a um acordo
Art 114, § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento". 
art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes
Organização da Justiça do Trabalho
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário;
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo
Questão dos TRT’s em cada estado = único lugar que pode ter recurso de revisão (ou reviravolta?) se ambos discordarem (Há exceções de competência e arguição)
Os desembargadores são nomeados pelo presidente da república (art. 115,CF), somente os juízes do trabalho são nomeados pelo presidente do TST
DOS JUÍZOS DE DIREITO
Art. 668 - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local.  (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 1º - Nas localidades onde houver mais de um Juízo de Direito a competência é determinada, entre os Juízes do Cível, por distribuição ou pela divisão judiciária local, na conformidade da lei de organização respectiva.
§ 2º - Quando o critério de competência da lei de organização judiciária for diverso do previsto no parágrafo anterior, será competente o Juiz do Cível mais antigo
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do T rabalho. (CF)
Corregedoria
Art. 709 - Compete ao Corregedor, eleito dentre os Ministros togados do Tribunal Superior do Trabalho: 
I - Exercer funções de inspeção e correição permanente com relação aos Tribunais Regionais e seus presidentes;
II - Decidir reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem processual praticados pelos Tribunais Regionais e seus presidentes, quando inexistir recurso específico
§ 1º - Das decisões proferidas pelo Corregedor, nos casos do artigo, caberá o agravo regimental, para o Tribunal Pleno.
§ 2º - O Corregedor não integrará as Turmas do Tribunal, mas participará, com voto, das sessões do Tribunal Pleno, quando não se encontrar em correição ou em férias, embora não relate nem revise processos, cabendo-lhe, outrossim, votar em incidente de inconstitucionalidade, nos processos administrativos e nos feitos em que estiver vinculado por visto anterior à sua posse na Corregedoria. 
Art. 682 - Competem privativamente aos Presidentes dos Tribunais Regionais, além das que forem conferidas neste e no título e das decorrentes do seu cargo, as seguintes atribuições:   
Xl - exercer correição, pelo menos uma vez por ano, sobre as Juntas, ou parcialmente sempre que se fizer necessário, e solicitá-la, quando julgar conveniente, ao Presidente do Tribunal de Apelação relativamente aos Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho;  
Ministério Público do Trabalho
Ramo da MP e da União; Chefe é o procurador geral da república
Art. 736 - O Ministério Público do Trabalho é constituído por agentes diretos do Poder Executivo, tendo por função zelar pela exata observância da Constituição Federal, das leis e demais atos emanados dos poderes públicos, na esfera de suas atribuições.
Parágrafo único - Para o exercício de suas funções, o Ministério Público do Trabalho reger-se-á pelo que estatui esta Consolidação e, na falta de disposição expressa, pelas normas que regem o Ministério Público Federal.
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
§ 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional
Art. 737 - O Ministério Público do Trabalho compõe-se da Procuradoria da Justiça do Trabalho e da Procuradoria da Previdência Social aquela funcionando como órgão de coordenação entre a Justiça do Trabalho e o Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, ambas diretamente subordinadas ao Ministro de Estado. 
Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo.     
Competencia Material da JT determinada em razão do pedido e da causa de pedir.
Visão STF = fundamentação do pedido é na relação de contrato de trabalho
Antes era somente relação de emprego após a EC 45/04 ampliou-se a competência
Competência 
Lei federal fixa a competência territorial da vara trabalhista 
Divide-se em razão da matéria e lugar. Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. 
A matéria é sobre quais matérias da justiça do Trabalho, e do lugar, é onde irei distribuir aquela ação.
1º A matéria é trabalhista? Se for já se define a justiça do trabalho.
2º Em que vara do trabalho? Regras de competência em razão do lugar. 
Competência em razão da hierarquia dos órgãos judiciários, determinada competência interna ou funcional. 
Algumas matérias são de competência diretamente do tribunal (FUNCIONAL), como por exemplo o dissidio coletivo, que distribui-se diretamente no tribunal.
As competências em razão da matéria e funcional são absolutas. Ou seja, juiz pode reconhecer de ofício. 
A competência em razão do lugar/territorial é relativa, ou seja, deve a parte invoca-la por meio de exceção de competência, se não invocada no momento oportuno, prorroga-se a competência. Juiz deixa de ser incompetente porque a parte não arguiu. Peça separada chama exceção de incompetência, não é alegada em preliminar de defesa, mas sim em peça apartada. Juiz acolhe a exceção e manda para a vara competente. 
SÚMULA 501
Compete à Justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, emprêsas públicas ou sociedades de economia mista.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:    
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;         
 II as ações que envolvam exercício do direito de greve;        
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;         
 VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.  
Competência Material Originária
É a competência da Justiça do Trabalho para conhecer e julgar as lides. Lide, no sentido liebmaniano, é o conflito de interesses qualificados por uma pretensão resistida deduzida em juízo. Essas lides são as que brotam das relações que surgem entre empregados e empregadores, oriundas de um contrato de trabalho – arts. 442 e 443 da CLT – celebrado de forma tácita ou expressa das relações trabalhistas coletivas – que encontram fundamento nas normas gerais e abstratas previstas em Convenções ou Acordos Coletivos (autocomposição) ou sentenças normativas (heterocomposição).
Súmula Vinculante 22
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
Súmula nº 392 do TST
DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (redação alterada em sessão do Tribunal Pleno realizada em 27.10.2015) - Res. 200/2015, DEJT divulgado em 29.10.2015 e 03 e 04.11.2015
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.
Principio da irrecorribilidade imediata
Decisões interlocutórias e seus méritos só podem ser recorridas após a decisão final, contrária a lógica do proc. Civil.
Exceções que ensejam recursos imediatos:
SUMULA 214: 
Decisão interlocutórias Tribunal Regional do Trabalho que contrariam Sumula ou OJ do TST
Quando há recurso previsto no regimento interno – recurso próprio- para o mesmo tribunal
Quando juiz acolhe exceção de incompetência territorial de TRT diferente do que estava vinculado
Varas do Trabalho – 1º Grau de Jurisdição
Tribunais regionais – 2º Grau de Jurisdição
TST – Grau de jurisdição Extraordinário
O TST está previsto na CF, no art. 111. A EC 45 alterou a competência e sua organização:
- Compor-se-á por 27 ministros, dentre brasileiros com + de 35 anos e menos de 65 anos, nomeados pelo presidente da república, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
I – 1/5 de advogados com mais de 10 anos de atividade profissional e membros do MPT com + de 10 anos de efetivo trabalho
II – Criação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – administrativo, financeiro, patrimônio – terão efeitos vinculantes. – ORGÃO ADMINISTRATIVO
Meio ambiente de Trabalho
SÚMULA 736
Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.
PROCEDIMENTOS
Comum> ordinário sumário e sumaríssimo (antes só existia o ordinário)
Especial > para falta grave
Ordinário – Sumário e Sumaríssimo (o que vai definir o procedimento é o valor da causa)
Até 2 salários mínimos – Sumário – Justiça Comum 
2 a 40 salários mínimos – Sumaríssimo 
Acima de 40 salários mínimos – Ordinário
Sumário = (Ata de audiência é mais simplificada e não se admite a apresentação de reconvenção e intervenção de terceiros – PROCESSO RÁPIDO);
 Não há possibilidade de recurso – salvo se versar sobre matéria constitucional.
Pode existir impugnação do valor da causa – PEDIDO DE REVISÃO – PRAZO 48hrs
Se o autor não por o valor da causa o juiz fixará o valor de alçada. Na audiência de instrução (agravo retido nas razões finais) se esta não for atendido na audiência, poderá ser interposto agravo de instrumento no TR prazo de 48hrs.
Agravo de instrumento possui efeito suspensivo.
LEI No 5.584, DE 26 DE JUNHO DE 1970.
Art 2º Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e não havendo acôrdo, o Presidente, da Junta ou o Juiz, antes de passar à instrução da causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada, se êste fôr indeterminado no pedido.
SEÇÃO II-A Do Procedimento Sumaríssimo (CLT)
Sumárissimo (ATÉ 40 salários mínimos) – estão excluídas as partes que o réu é admn publica direta, autárquica e fundacional (MENOS AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS, estas estão inclusas). O pedido deve ser certo e determinado e indicará o valor correspondente. Não poderá citação por edital, diferente do rito ordinário.
Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo
Art. 852-B Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: 
 I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente; 
 II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado
 III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento
 § 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa
 § 2º As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência de comunicação. 
Audiência UNA 
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)
 § 1º Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz. 
Não cabe nas ações coletivas
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo
 I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente; 
 II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;
 § 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa
. 
Ação Trabalhista
- Direito autônomo, subjetivo, publico, constitucional e abstrato de invocar a tutela jurisdicional do estado;
Pedido certos não precisam ser líquidos
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. (Reclamatóriasplurimas são aquelas em que há um só objeto da causa de pedir e vários beneficiários do pedido, assim podemos formular reclamatórias plurimas, constando vários reclamantes contra um só reclamado.)
Razões finais – Quando for muita coisa para prolatar oralmente o juiz dará prazo comum para ambos e prolatará a sentença de gabinete
 Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
RECURSOS
Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos: (Redação dada pela Lei nº 861, de 13.10.1949)
I - embargos; II - recurso ordinário; III - recurso de revista; IV - agravo
§ 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.  
§ 2º - A interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal não prejudicará a execução do julgado.
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:
I - de decisão não unânime de julgamento que
conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e
II - das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal
Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: 
I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e 
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos
 § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário: 
II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;
 III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;
IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão.  
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: 
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal; 
b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal
§ 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo
§ 2o Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.
   Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:   
de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;     
de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos
Art. 839 - A reclamação poderá ser apresentada:
        a) pelos empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe;
        b) por intermédio das Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho.
        Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
        § 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
        § 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.
Art. 837 - Nas localidades em que houver apenas 1 (uma) Junta de Conciliação e Julgamento, ou 1 (um) escrivão do cível, a reclamação será apresentada diretamente à secretaria da Junta, ou ao cartório do Juízo.
Não se utiliza reclamação verbal para os casos de mandados se S. Habeas Corpus, Habeas Data, e lide sobre representação sindical (ação coletiva), além de ações de consignação de pagamento, rescisória e a cautelar;
Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
Súmula nº 408 do TST
AÇÃO RESCISÓRIA. PETIÇÃO INICIAL. CAUSA DE PEDIR. AUSÊNCIA DE CAPITULAÇÃO OU CAPITULAÇÃO ERRÔNEA NO ART. 966 DO CPC DE 2015. ART. 485 DO CPC DE 1973. PRINCÍPIO "IURA NOVIT CURIA"  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória apenas porque omite a subsunção do fundamento de rescindibilidade no art. 966 do CPC de 2015 (art. 485 do CPC de 1973) ou o capitula erroneamente em um de seus incisos. Contanto que não se afaste dos fatos e fundamentos invocados como causa de pedir, ao Tribunal é lícito emprestar-lhes a adequada qualificação jurídica ("iura novit curia"). No entanto, fundando-se a ação rescisória no art. 966, inciso V, do CPC de 2015 (art. 485, inciso V, do CPC de 1973), é indispensável expressa indicação, na petição inicial da ação rescisória, da norma jurídica manifestamente violada (dispositivo legal violado sob o CPC de 1973), por se tratar de causa de pedir da rescisória, não se aplicando, no caso, o princípio "iura novit curia". (ex-Ojs nºs 32 e 33 da SBDI-2 - inseridas em 20.09.2000)
Súmula nº 268 do TST
PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos.
Súmula nº 263 do TST
PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA DEFICIENTE  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte nãoo fizer (art. 321 do CPC de 2015).
Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
2° BIMESTRE
Processo Trabalho 
09.08
01. Princípios do Direito Processual Trabalhista
a) Proteção Processual 
Há uma quebra do princípio da isonomia, pois é entendida a desigualdade entre as partes, o trabalhador é vulnerável e o processo deve equilibrar essa relação.
Américo P. Rodrigues é a favor desse posicionamento.
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência.
Art. 899
§ 4º - O depósito de que trata o § 1º far-se-á na conta vinculada do empregado a que se refere o art. 2º da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, aplicando-se-lhe os preceitos dessa lei, observado, quanto ao respectivo levantamento, o disposto no § 1º.
Desequilíbrio na produção de provas
O empregado não tem acesso aos documentos da empresa – cartão ponto arquivado, contrato de trabalho, etc. Assim, o ônus da prova poderá ser invertido. É comum também o juiz se desapegar de documentos em detrimento das provas testemunhais.
Quem ira fazer a hierarquia das provas será o juiz, conforme seu entendimento devidamente fundamentado.
Há a distribuição dinâmica do ônus da prova.
Ausência de um sistema de proteção contra a demissão imotivada
A justiça do trabalho serve muito ao propósito de revisão de demissões imotivadas.
Desemprego estrutural 
Direito do trabalho esta no rol dos direitos sociais, Art. 5 CF. 
Questão do alargamento de competência da justiça do trabalho 
Art. 114 CF
Antigamente, a justiça do trabalho só era competente para apreciar relações de emprego, porém atualmente ela foi alargada para outras relações trabalhistas e isso acontece também com o princípio protetivo material, há uma ampliação.
Remessa ex-officio
Reexame necessário (art. 3, X res. 203/16).
Cabe no processo do trabalho ainda que o trabalhador tenha que esperar.
B) Finalidade social do processo 
Quebra do princípio da isonomia 
Aproximação com a escola do Direito Livre – o juiz tem uma importância enorme, pois é ele que Dara o ritmo do processo, pois é bem mais aberto do que o processo civil.
A partir do CPC de 2015, no processo do trabalho, o advogado de uma parte não pode fazer perguntas a outra ou as suas testemunhas, isto será através do juiz. 
Art. 852, II, §1 
Fins sociais ou bem comum?
Bezerra Leite entende que há uma dicotomia, pois às vezes é impossível conciliar fins sociais ao bem comum, o que leva algumas vezes à modulação dos efeitos pelo TST.
Art. 5 LINDC
Desprezo ao positivismo jurídico
A rigidez legal perde espaço, juiz assume postura de liberdade, próximo a escola do direto livre, para dar meios de chegar a justiça e a finalidade social.
Questão da prevenção intercorrente na justiça do trabalho
Prescrição é a perda do direito de ação. Prescrição intercorrente é perda de um razo em processo de execução ou comprimento de sentença.
Vence a ação: perspectiva ou direito adquirido?
Perspectiva, porque põe fim a fase de conhecimento, abre novo processo de cumprimento de sentença ou liquidação. 
Quando deixa de solicitar ou intervir processualmente ocorre risco de prescrição intercorrente. 
No processo do trabalho não ocorre, pois, o juiz, de oficio determina o cumprimento de sentença (verba de natureza salarial e alimentar?)
Audiência de conciliação: 2 momentos 
- ao inicio da audiência
- ao final das razoes finais. 
Se nesses dois momentos não oportunizar a conciliação pode gerar nulidade da sentença 
Conciliação:
Art. 764 - Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação.
 § 1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos.
 § 2º - Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita neste Título.
 § 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório.
Direitos individuais e coletivos.
Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas. 
Proposta da conciliação rejeitada. 
Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 
§ 1º - Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento. 
 § 2º - Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo.
Propõem conciliação. 
Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
Parágrafo único - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social
Expõem as razoes finais. 
Paragrafo revogado por EC 24/99 que encerrou atividade do juiz.
Rito sumaríssimo não tem memoriais escritos 
Rito ordinário tem opção de memoriais escritos se a causa for complexa. 
c) Busca na verdade real
Art. 765 - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
Rito mais aberto. O magistrado tem uma liberdade que se justifica se for utilizado com o propósito da verdade real. Há um predomínio da prova testemunhal sobre outras, já que nem sempre há documentos para comprovar.
d) Indisponibilidade 
- Irrenunciabilidade do direito material do trabalho
Função finalística do processo do trabalho 
Questão da substituição processual sindical 
e) Conciliação 
Questão da omissão constitucional 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (EC no 20/98 e EC no 45/2004)
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, “o”;
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, “a”, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
§ 1o Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2o Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3o Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.
Art. 764
Art. 831 
Art. 846
Art. 850 
Ritos ordinário e sumaríssimo 
Art. 850 
f) Normatização coletiva 
Juiz civil cria normas inter partes.
Juiz trabalhista cria normas para regiões inteiras. 
Instaura instancia: ajuizamento ao TRT de ação coletiva.
Sentença normativa: convenção coletiva de trabalho
A justiça do trabalho é o único ramo do judiciário que exerce o poder normativo, que consiste em criar normas e condições gerais e abstratas proferindo sentença normativa 
Art. 114 
Não é um princípio absoluto 
Art. 7 CF
Art. 8 
Art. 444 
Art. 7, XXVI 
g) Outros princípios trabalhistas 
Simplicidade – em comum acordo com o princípio da informalidade processual, tanto as petições tanto os recursos serão interpostos por simples petição. Clara, objetiva e concisa sem todo o formalismo do PC. Todos os documentos jurídicos serão feitos perante simples petição, contendo o necessário. 
Celeridade;
Despersonalização do empregador – 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Não interessa o tipo de empresa que constitui. Se necessário, há a despersonalização do empregador para pagar a divida ao empregado.
Extra petição - 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
§ 2º - A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida.
Astreinte – pena diária que o juiz aplica caso a sentença não seja cumprida no período em que deveria ser. 
De Ex oficio: mesmo não estando na inicial ou na contestação poderá ser levado em conta na sentença do juiz. 
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento.
Se pagar a verba incontroversa não precisara pagar em dobro no final do processo.
Tem uma lógica de legalidade, e judicial, pois o juiz do trabalho não esta impedido de julga extra petita quando entender que uma verba trabalhista deixou de ser solicitada. 
Instrução normativa 39/2016 TST – regulamentando o NCPC e sua aplicação no processo de trabalho. 
Toda decisão interlocutória no processo de trabalho pode ser agravada por agravo de instrumento. 
Todos os recursos trabalhistas, menos embargos de declaração, são interpostos em ate 8 dias.
Não se aplica o Art. 66, ART. 190, art. 119, art. 334, 335, 373, 921, 924, permanece o duplo juízo de admissibilidade do recurso, nao cabem embargos de divergência.
Art. 3 – ler.
Organização da justiça 
Superposição de poderes – impedimento constitucional 
Poder judiciário – administração da justiça (abaixo do STF, não edita atos jurisdicionais) + guarda constitucional 
Art. 92 – composição CNJ 
Apesar de ser órgão do Judiciario, não ira dizer o direito como um tribunal, de natureza consultiva. Mesmo cada tribunal tendo sua Administração, o CNJ esta acima. Serve para consultas tbm. 
Questão do CNJ
Art. 103-B
Extinção da representação classista na justiça do trabalho 
EC 24/99 – extinguiu a representação classista, dizendo que a justice do trabalho é feita por juízes, um tribunal do trabalho, e um TST que servira como cúpula. 
Não existe mais junta e sim Vara do trabalho. 
Lei 7701/88 – composição do TST
Composição e funcionamento do TST
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: 
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
§ 1o A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 2o Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
27 Ministros 
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
Art. 58 regimento interno TST – órgãos: tribunal pleno, órgão especial, sessão especial de dissídio coletivos, sessões especiais de dissídio individuais (1 e 2) e turmas. 
Quinta constitucional 
Advogado faz parte do tribunal, mesmo não sendo juiz. 
Art. 111
Mesma premissa do STJ, não ira ser responsável por revisar matéria de fato, apenas de direito. Salvo nas exceções de competência originaria do TRT. 
Composição e funcionamento dos TRT
Art. 674 - Para efeito da jurisdição dos Tribunais Regionais, o território nacional é dividido nas 24 (vinte e quatro) Regiões seguintes:
Não existe um TRT em cada estado, 4 não tem pois SP tem 2. 
Art. 112 CF. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
Questão dos TRT em casa estado 
Os desembargadores são nomeados pelo Presidente da Republica, os ministros também são nomeados. 
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
§ 1o Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
Criação da justiça itinerante: para que a justiça vá ate as pessoas, tendo acesso quando não conseguem ir ate a mesma.Competência dos TRT
Apreciar Recursos trabalhistas vindos das varas de sua jurisdição, todo tipo. E ações de competência originária. Agravo de instrumento também. 
- Composição das varas do trabalho 
Órgãos de 1 instancia 
Lei federal fixa a competência territorial da vara trabalhista. Não há divisão em entrâncias 
Lei federal que cria a vara e diz quais são os municípios da jurisdição. Há um estudo das demandas para a criação das Varas. Não há hierarquia, divisão de entrâncias. Saindo de Palmas, poderá ir para Curitiba. 
Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.
Composição das varas 
Competência 
Existe exceção de incompetência relativa, sendo possível ser convalidada. 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, “o”;
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, “a”, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
- Juízos de direito investidos de jurisdição trabalhista 
Varas compostas por um juiz titular e um substituto, sendo que o titular tem preferência quando surgem vagas. 
Art. 668 - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local.
Segundo CNJ, isso não é mais possível hoje, pois deveria ser total abrangência da justiça do trabalho, porem mesmo estando enquadrado em alguma vara do trabalho. Se o município ser de difícil acesso, poderá se utilizar desta regra, ajuizando junto a vara cível, porém o recurso ira subir para o TRT. 
Art. 112 CF
Corregedorias da justiça do trabalho 
CGJT é o órgão de direção do TST 
Art. 709 - Compete ao Corregedor, eleito dentre os Ministros togados do Tribunal Superior do Trabalho:
I - exercer funções de inspeção e correição permanente com relação aos Tribunais Regionais e seus Presidentes;
II - decidir reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem processual praticados pelos Tribunais Regionais e seus Presidentes, quando inexistir recurso específico;
III - (Revogado pela Lei nº 5.442, de 24-5-1968.)
§ 1º - Das decisões proferidas pelo Corregedor, nos casos do artigo, caberá o agravo regimental, para o Tribunal Pleno.
§ 2º - O Corregedor não integrará as Turmas do Tribunal, mas participará, com voto, das sessões do Tribunal Pleno, quando não se encontrar em correição ou em férias, embora não relate nem revise processos, cabendo-lhe, outrossim, votar em incidente de inconstitucionalidade, nos processos administrativos e nos feitos em que estiver vinculado por visto anterior à sua posse na Corregedoria. 
Corregedoria é anual, no mínimo, poderão se precisar pode ser mais. Compete ao corregedor desembargador presidente do TRT decidir isso. 
Art. 682 - Competem privativamente aos Presidentes dos Tribunais Regionais, além das que forem conferidas neste e no título e das decorrentes do seu cargo, as seguintes atribuições:
IX - despachar os recursos interpostos pelas partes;
Corregedoria regional do trabalho 
Ministério Público do trabalho 
Ramo do MP da União 
Chefe: procurador geral do trabalho 
Art. 736 - O Ministério Público do Trabalho é constituído por agentes diretos do Poder Executivo, tendo por função zelar pela exata observância da Constituição Federal, das leis e demais atos emanados dos poderes públicos, na esfera de suas atribuições.
Parágrafo único - Para o exercício de suas funções, o Ministério Público do Trabalho reger- eá pelo que estatui esta Consolidação e, na falta de disposição expressa, pelas normas que regem o Ministério Público Federal.
Não é recepcionado, pois o MP ainda é escolhido por concurso publico. 
Art. 737 - O Ministério Público do Trabalho compõe-se da Procuradoria da Justiça do Trabalho e da Procuradoria da Previdência Social aquela funcionando como órgão de coordenação entre a Justiça do Trabalho e o Ministério do Trabalho, ambas diretamente subordinadas ao Ministro de Estado.
Não é subsidiário ao poder executivo. 
Art. 128 CF – MP abrange o MP do trabalho. 
Lei complementar (ler) 45: traz disposições sobre o MP. Art. 83 – competências MPT.
Se houver menor de 18 anos, incapazes nas relações de trabalho, o MP é obrigado a intervir como parte ou pelo menos como fiscal da lei. 
Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo. 
Competência da Justiça do Trabalho:
Com a EC 45/04, houveram muitas mudanças de competência. Ate 04, a justiça de trabalho so cuidava de problemas relacionados a relação de emprego, o que foi mudado e ampliado a tudo que envolver trabalho.
A jurisdição trabalhista foi mudada e teve que se readequar para atender as demandas, inclusive as que estavam em andamento. 
A competência é medida da jurisdição, pois define ate onde poderá ir na apreciação de determinada demanda, e é definida pela CF.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (EC no 20/98 e EC no 45/2004)
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, “o”;
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, “a”, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
§ 1o Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2o Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3o Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.
Será o pedido e a causa de pedir que irá delimitar de fato se o processo ira ou não tramitar na Justiça do trabalho. 
Visão do STF: a determinaçãoda competência da justiça do trabalho não importa que dependa da lide de questões de direito civil, mas sim do conteúdo (fundamento do pedido)ter sido em razão da relação de trabalho, considerando-se o contrato de trabalho. 
Competência universal do foro trabalhista: puxam questões que se forem consideradas de modo isoladas ano seriam sua competência (ex. dano moral), mas como estão atreladas a relação trabalhista acabam abraçadas por esta competência. 
27.09 
Resolução 213/2016
Acidente de trabalho e dano moral 
A justiça comum que era ate então competente para apreciação de acidentes de trabalho, a partir da emenda, repassou para a justiça do trabalho, e o STJ se posicionou que tudo deveria ser apreciada pela justiça do trabalho, ate mesmo as já em andamento.
Porem, a justiça do trabalho questionou o STF quanto ao fato de que ações com sentença deveriam ser executadas na Vara que a prolatou, ainda que não transitado em julgado, e o STF assim permaneceu: o que já tinha sentença permanece na justiça comum.
Antes de 2005 
Visão do STF E STJ – todas as ações, mesmo as em execuções, deveriam ser repassadas para a J. do trabalho. TST pede para, ainda que não transitado em julgado, sejam mantidas na justiça comum. 
Ação trabalhista 
TST não autoriza negociação processual no processo trabalhista. Direito de ação continua sendo subjetivo, autônomo e abstrato, como era antes do NCPC. MPT são legitimados para ajuizar ações coletivas do trabalho, mesmo sem manifestação das partes (coletividade).
Subjetivo no sentido de que ngm poderá ajuizar ação no lugar de alguém, CPC taxa as exceções. No processo do trabalho, serão os sindicatos e MPT. 
Processo e o procedimento
Tipos de procedimentos
Rito comum está dividido em 3:
Ordinário; sumario e sumaríssimo. 
Não precisa inserir o valor da causa em ação trabalhista, juiz fixara valor com base nos pedidos. 
RITO ORDINARIO 
Criado em uma perspectiva Administrativa. Oferece maior oportunidade para o advogado discutir a matéria, será o mais longo. Valor da causa será acima 40 salários mínimos. Se quiser colocar prova pericial, devera usar o rito ordinário. Para insalubridade e periculosidade, devera ter pericia. Ações acidentárias de trabalho e de trajeto. Se não der 40 salários, poderá pedir justiça gratuita, o que provavelmente será aceita pelo juiz. Devera ter a certeza do pedido de ter a materialidade para pedir ao juiz. 
O autor esta dispensado da quantificação ao valor dos pedidos, pelo princípio da informalidade. Não precisara colocar o valor especifico, já que a liquidação se Dara no cumprimento de sentença. 
Autoriza bifurcação de audiência, ou seja, as audiências poderão ser fracionadas, se necessário. 
A citação no processo do trabalho é impessoal, quem da ciência a citação não será necessariamente o réu, poderá ser qualquer pessoa. A defesa no direito do trabalho poderá ser oral, 20 min. 
O momento em que o juiz se vincula ao processo e com as partes, com os argumentos, é na audiência, e na defesa. A regra é de que tudo aconteça na audiência, que devera ser uma, mesmo no rito ordinário. 
Audiência de instrução, conciliação e de julgamento. 
Art. 846. se a audiência for una será de conciliação, julgamento e instrução. Parte da premissa de que sempre será uma. Se o juiz optar pela fragmentação, na audiência de conciliação as partes já serão intimadas para a audiência de instrução, pois terá efeito de citação. 
Poderá ouvir até 3 pessoas no rito ordinário. Juiz trabalhista, para não ouvir de novo a historia dos autos, dispensa depoimentos pessoais. 
Prova pericial devera ser pleiteada na inicial, se marca a conciliação e não der certo, já marcara a pericia para a audiência de instrução. 
Não existe despacho de petição inicial. Na audiência que fixara os pontos controvertidos, no qual as provas serão produzidas. Ouvira as testemunhas. Ações trabalhistas serão definidas com base em provas testemunhais e não documentos. 
Juiz poderá suspender audiência de instrução para produção de prova pericial quando nenhuma das partes pede. 
Todas as decisões interlocutórias são irrecorríveis. 
Audiência de julgamento: raramente as partes aparecem. Não é um ato publico. 
RITO COMUM SUMÁRIO 
Lei 5584/70 – procedimento mais célere, mais curto, mais simples. 
Pouco usual, pois o valor da causa não excede 2 salários mínimos. Não comporta recurso, suas sentenças são irrecorríveis. Único recurso será o agravo de instrumento, para fazer impugnação ao valor da causa, pelo réu. Agravo retido continua existindo no processo trabalhista. 
Impugnação diretamente para o juiz na audiência. Se o juiz não aceitar a impugnação, dando uma decisão que poderá ser recorrida com agravo de instrumento em ate 48hrs. Única impugnação possível no rito sumário. 
Terá efeito suspensivo, doutrina majoritariamente. 
Se não houver valor da causa colocado pelo autor, será pelo juiz, sendo assim, as duas partes terão legitimidade para impugnar. 
RITO SUMARISSIMO 
Lei 9957/00
Rito sumário como um grande equivoco, pelo valor da causa. Ações que tramitem com valor da causa entre + de 2 salários e até 40 salários mínimos, serão do rito sumaríssimo. 
Tentativa de dar celeridade ao processo trabalhista 
PJD Publico x Soc. Economia mista e empresas públicas 
Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.
Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.
Valor do salário mínimo na causa será o da época no ajuizamento da ação. Não cabe rito sumaríssimo que umas das partes são uma pessoa jurídica de direito publico, qualquer esfera. 
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:
I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;
No rito sumaríssimo, alem da certeza, devera ser determinado. A certeza do pedido esta relacionado ao o que a parte quer de fato, ao direito material pleiteado. A determinação esta ligada a liquidez do pedido. Se não estiver, poderá ser alegada a inépcia da inicial pela parte ré. 
II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;
Único que comporta citação por edital.
III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.
Prazo de tramitação – deveria durar até 15 dias. 
§ 1o O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.
Julgamento em audiência una, salvo na hipótese do art. 852-H, a critério do juiz 
Regra geral d que não haja fragmentação, mais rígida para que a sentença seja dada na mesma passada. Poderá ser feita sentença sem ser em audiência para não demorar mais ainda. Documento inserido pelo reu. 
Art. 852-B
§ 1o O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.
Se o autor ajuíza no rito sumaríssimo, ou deixa de liquidar o pedido ou pede citação por edital, arquiva o processo, sentença sem resolução de mérito. 
§ 2o As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência de comunicação.
Sem atualização do endereço, todas as intimações serão dadas como recebidas. 
Jurisprudência trabalhista 
Art. 852-G. Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença.
Quando houver incidente processual,preliminar de contestação ou exceção, ira ser decido na primeira oportunidade, pois serão prejudiciais ao procedimento: enquanto o juiz não decidir as impugnações, não poderá ir para a instrução. Decidira via decisão interlocutória, que será irrecorrível. 
Parte poderá protestar: não se submete a decisão, juiz decidira na sentença. Evita a preclusão consumativa daquilo que foi decidido pelo juiz. Neste caso, a parte interessada poderá renovar a discussão ou por meio de seu recurso ordinário. 
Incidentes processuais 
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.
Não precisa colocar as provas que serão produzidas, serão dadas pelo juiz. 
§ 1o Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz.
Não precisa colocar o rol de testemunhas na inicial. Única exceção da audiência, que deveria ser una, será bifurcada. Desde que o juiz entenda que seja muito denso, que dificulte a defesa do reclamado. 
Qualquer ação que for interposta pelo sindicado, ou por ele defendida, será no rito ordinário. 
§ 2o As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.
Juiz dirá se quer ouvir 1 ou 2 testemunhas. 
Sumula 214 TST (ler) – equivale art. 1015 – casos de recorribilidade imediata das decisões, da decisão interlocutória (agravo de instrumento). 
Prazo recursal sempre será 8 dias, menos embargos de execução que será 5. 
TRT
TRT/TST
Juiz do trabalho 
Impugnação do valor da causa no rito sumário
Indeferimento do prosseguimento do R.O e do R.R (art. 897, b)
No processo de trabalho, permanece o duplo juiz de admissibilidade: quando interpõem recurso, será na primeira instancia. Antes de dar a chance de a outra parte elaborar as contra razoes, analisara se tem todos os requisitos. Por meio de decisão interlocutória, recorrível de forma imediata, com copia do processo, para que se o agravo for deferido, o processo já estar la. 
§ 3o Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.
Exceções para que a testemunha seja intimada. Seria outra exceção para a bifurcação da audiência, já que a testemunha não apareceu da primeira vez. 
	
Art. 852-I. A sentença mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
Sentença menos complexa, não precisa fazer um descritivo do processo, apenas o que ocorreu na audiência. 
Terá Fundamentação fático-jurídica e o dispositivo. 
§ 1o O juízo adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigências do bem comum.
Inserção legal da escola do direito livre no processo brasileiro. Da um grau maior de liberdade ao juiz na sua decisão. Justiça, equidade, fins sociais e exigências do bem comum. Não afastara as provas de si, mas poderá hierarquizá-las. 
§ 3o As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em que prolatada.
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.
OJ 142 da SDBI-1 
Cabe agravo de instrumento no rito sumaríssimo. 
Sempre caberão embargos de declaração da sentença, em todos os ritos. 
Rito sumário – agravo de instrumento (valor da causa); e agravo retido, como exceção. 
Rito ordinário: embargos de declaração e recurso ordinário.
Rito sumaríssimo: recurso ordinário, embargos de declaração, desde que não tenha efeito infringente. 
Regra geral, contra razoes aos embargos de declaração para que a sentença não mude. Antes da decisão do juiz, será nulo se a parte não for intimada para se manifesta.
Não existe nulidade da decisão do juiz que define os embargos de declaração na primeira instancia, mesmo que a parte embargada não tenha sido intimada para opor suas contra razoes. Se houver prejuízo a parte embargada, a mesma poderá voltar a discutir o assunto por ocasião do recurso ordinário. 
Petição inicial trabalhista 
Art. 2 CPC – impulso oficial. 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
Não prevalece a substanciacão da causa de pedir, não precisa ficar justificando a causa de pedir. Seu representante não será o advogado, será para os casos de incapacidade processual ou de substituição processual. 
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou chefe de secretaria, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.
Não cabem os requisitos da inicial no processo do trabalho, existindo a possibilidade de petição inicial oral, se utilizando de seu direito de pleitear em causa própria. Não entram as regras de suprimento de lacuna. Poderá ser escrita ou oral, se tiver advogado devera ser escrita. Direito de oratória para as duas partes. 
Art. 839 - A reclamação poderá ser apresentada:
a) pelos empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe;
b) por intermédio das Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho. 
Procuradoria será o MPT. Quem tem legitimidade para propor ação trabalhista. Rol exemplificativo, por conta da ampliação da competência da justiça do trabalho. 
Ampliação da competência da justiça do trabalho 
Art. 837 - Nas localidades em que houver apenas 1 (uma) Junta de Conciliação e Julgamento, ou 1 (um) escrivão do cível, a reclamação será apresentada diretamente à secretaria da Junta, ou ao cartório do Juízo. 
Requisitos da inicial 
Não aplicabilidade do art. 319 CPC ao processo do trabalho 
P. inicial – não se utiliza a reclamação verbal para os casos de mandado de segurança, habeas corpus, habeas data, e lide sobre representação sindical (ações coletivas), alem de ações de consignação em pagamento, rescisória e a cautelar, necessita de advogado também. 
Instrução normativa 27/05 TST. Não precisa colocar fundamentação jurídica na inicial. 
Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal.
Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
Ajuizamento de ação coletiva, sempre de modo escrito, já que será diretamente ao TRT. 
Art. 853 - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado. 
Rito especial para inquérito de falta grave sempre será por escrito. Ação judicial para tirar a estabilidade de empregado estavel. 
Art. 787 - A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar.
Duas vias.
Designação da autoridade judiciária
Dizer a quem esta dirigindo a ação. Se for de competência originaria de TRT ou TST, devera esta dirigida ao presidente, conforme a competência. 
Qualificação das partes 
Devera colocar pelo menos o CPF, como diz instrução normativa do TST. 
Art. 274 CPC
Nome dos sócios – necessidade de indicar?
Breve exposição dos fatos (causa de pedir)
Sumula 408 TST (ler)
Como regra geral, não precisa dar justificativa jurídica. Na ação rescisória, que tem como base uma norma, devera colocá-la na peca, segundo o art. 966, V doCPC (deixar explicito qual norma foi violada), e se errar, segundo o princípio da adequação, o juiz poderá deixar passar. 
Art. 274 CPC – aplicável em parte ao processo do trabalho. Intimações são feitas de modo impessoal, qualquer que receba será considerada valida para todos os efeitos. 
Ações de indenização por acidente de trabalho 
Competência da justiça do trabalho a apreciação e ajuizamento, pois virá da relação de emprego. Necessita de causa de pedir mais robusta, mais elaborada, pois acidente de trabalho será comprovada com prova pericial judicial, no processo. Como aconteceu, quando, se foi emitida a CAT, parcelar previdenciárias, etc. 
Documentos que devem acompanhar a inicial 
Art. 787 – ônus da prova será de quem alega, devendo colocar as provas junto com a inicial. 
Praxe trabalhista 
Aditamento 
Art. 321 CPC
Juiz devera colocar com precisão o que devera aditar. No processo do trabalho, acontece oralmente, como regra geral. 
Art. 434 
Sumula 268 TST
Interrupção da prescrição 
Prazo prescricional – 2 anos da data da finalização do contrato. Sem resolução de mérito, quer dizer arquivada. 
Quando interrompe o prazo, ele reinicia sua contagem apenas nos pedidos idênticos, os outros irão prescrever com o prazo normal. 
Sumula 263 TST 
Caso de inépcia – juiz só pode indeferir a inicial após dar oportunidade a parte suprir o erro. 
Sumula 415 TST
Mandado de segurança não se aplica o princípio da informalidade pois não é uma ação trabalhista e sim de processo civil. Se não tiver fundamentação nem documentação, será indeferida, sem prazo para suprir. 
No mandado de segurança e demais ações cíveis cabíveis na justiça do trabalho não se aplica a regra protetiva da Sumula 263 TST. 
Outros requisitos de aplicação no processo do trabalho 
Especificação das provas 
Requerimento p citação 
Valor da causa 
Não precisa colocar os itens, o juiz colocara as provas que pretende produzir. Casos em que teria adicional, devera pedir os tipos de provas. 
Não precisa colocar todos os requisitos da inicial na trabalhista. Mesmo sendo requisitos de não obrigatoriedade, as vezes é melhor colocar tudo. 
 
22.11.16
Aditamento da petição é permitido, com os mesmos moldes do processo civil: antes da citação do réu, poderá ser a vontade. Se já foi citado, devera ter anuência do réu. Poderá aditar ate a audiência, em que o réu entregara sua defesa. 
Audiência 
Momento em que o juiz ouve as partes e colhe as provas
Sessões públicas na justiça do trabalho 
Art. 93.
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
Questões do horário: entre oito e dezoito horas ano podendo ultrapassar cinco horas seguidas.
Art. 814 - Às audiências deverão estar presentes, comparecendo com a necessária antecedência os escrivães ou chefes de secretaria.
Art. 815 - À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo chefe de secretaria ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que levam comparecer.
Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.
Poder de policia: 
Art. 816 - O juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem.
Audiência de instrução e julgamento 
Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. 
Audiência inaugural
Art. 765 - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
Art. 846 - Aberta a audiência, o Juiz ou Presidente proporá a conciliação.
§ 1º - Se houver acordo, lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento.
§ 2º - Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo.
Termo de acordo: sumula 259 
Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. 
Momento da defesa do réu: 
A audiência não só comporta a fase probatória, desde a fase de postulação ate a fase decisória. Tudo deveria ocorrer na sua existência. A petição inicial ocorre no curso da audiência de instrução, quando o juiz se identificara e o réu oporá sua defesa, por meio da contestação. Já presume-se que o réu já esteja com a contestação pronta, já que foi notificado, sabendo previamente o conteúdo da inicial. Poderá requerer a leitura da inicial e impugnara todos os pedidos do autor. 
Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes.
Se precisar de saneamento, o juiz, antes de entrar na instrução, decidira sobre isso. No rito sumaríssimo, o autor terá direito a replica oral. No rito ordinário, o juiz poderá bifurcar a audiência para a replica. Juiz fixara os pontos controvertidos para abrir a fase de instrução, visto que não poderá terminar a fase probatória antes de decidir isto. 
Muito embora o art. 848 da CLT não faca menção a uma fase de saneamento no processo do trabalho, ela existe. Ocorrera com os mesmos pretextos do processo civil e será resolvida, via de regra, na própria audiência, para após a sua resolução pelo juiz o processo seguir seu rumo.
Juiz poderá extinguir sem resolução de mérito, poderá decidir parcialmente o mérito, antecipadamente o mérito, igual o processo civil. 
Inicio da instrução 
Razoes finais e memoriais 
Art. 851 - Os tramites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em ata, de que constará, na íntegra, a decisão.
§ 2º - A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos juízes classistas presentes à mesma audiência.
Tudo o que aconteceu na audiência estará na ata da audiência, no termo. 
Ata juntada ao processo 
Sumula 30 TST
Não terá memoriais, como regra geral. No rito sumaríssimo e no ordinário, poderá ter memoriais se o juiz achar que a causa é complexa. 
Rito sumaríssimo: 
Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular.
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se 
representar pelo Sindicato de sua categoria.
Audiência de julgamento, normalmente as partes estão la. Na pratica, a audiência de julgamento não existe. 
§ 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
Preposto é um representante da parte, poderá estar em qualquer pólo. Se for de pessoa jurídica, necessariamente devera ser empregado ativo dela. Se o empregador for pessoa física, não precisa

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