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Tabela de Micro

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Plan1
	Gênero-Espécie	Características	Espécies	Hospedeiro	Ecologia	Fatores de virulência	Cultivo e identificação	Resistência e sensibilidade	Doença	Sinal Clinico	Controle	Diagnóstico	Porta de entrada	Vias de elmiminação	Antimicrobianos	Classificação sorológica	Tipos de diarreiogênicos	Sorotipo	Diarréiogênico
	Staphylococcus	cocos gram +; 0,5-1,5 µm; presença variável de cápsula, divisão em vários planos (cachos); 20 espécies; aeróbios ou anaeróbios facultativos; catalase positiva; fermentador e não formam esporos	S aureus (agente piogênico comum entre homem e animal, coagulase positiva), S intermedius (agente piogênico do cão, coagulase positiva), S epidermidis (encontrado na microbiota, coagulase negativa), S hyicus (acomete várias espécies, piogenia e mastite bovina), S felinus (cistite de felinos), S schleiferi (otite externa em cães)		S aureus – vias nasais, pele e região mucocutânea (casos de doença) e trato gastrointestinal; S intermedius - vias nasais, pele e região mucocutânea (casos de doença) e trato gastrointestinal; S epidermidis – microbiota cutânea e vias aéreas; S hyicus – aparelho respiratório, digestivo, genital e pele	Coagulase: S aureus, S intermedius, S schleiferi e S hyicus; toxinas α e β hemolítica: destruir hemácias; leucocidina: destrói leucócitos; enterotoxina: lesão no epitélio intestinal; FNDP: se liga a fibronectina da membrana extracelular, fator de adesão; receptores: colágeno IV e sialoproteina (tecido conjuntivo, ossos e articulações) e laminina (proteína da membrana basal)	meios convencionais; 12 horas; 37ᴼC; colônias opacas, lisas, brancas ou amarelo ouro; anaeróbios facultativos (consegue viver sem O₂)	dissecação por semanas (perda de água), 60ᴼC por 30 minutos, pH entre 4 – 9,5, concentração salina de 7,5% e amostras produtoras de β lactamase	abscessos cutâneos, mastite, otite, foliculite e cistite		Com antimicrobianos				penicilina resistente a β; fluorquinolonas; ofalosporinas; cloranfenicol; eritromicina; sulfa-trimetropim; ácido clavulâmico (inativa a β lactamase).
	Streptococcus/Enterococcus	são cocos gram +; arranjo de cadeia; 1 µm de diâmetro; algumas espécies com cápsulas; polissacaridicos; catalase negativa	S equi; S canis; S zooepidemicus; S pneumoniae; S agalictiae; S dysgalactiae; S pyogenis; S suis; S obras		vivem como comensais – trato respiratório superior (Streptococcus), digestório (Enterococcus) e genital inferior	fatores de aderência; cápsula; proteína M – impede a atividade do sistema complemento; hemolisinas (Streptolisina O e S): α hemolítica (zona esverdeada), β hemolítica (zona de transparência) e γ hemolítica (não hemólise).	ágar sangue; 12 horas a 37ᴼC; anaeróbio facultativo; catalase negativa	pus dissecado (várias semanas); 55-60ᴼC (destroem em 30 minutos); 6,5% de NaCl; 40% de bile (inibe); > 45ᴼ e <10ᴼC (inibe); Enterococcus resiste a essas condições; suportam azida sódica a 0,02%; sensível a penicilina, cefalosporina, estreptomicina, cloranfenicol e sulfa; resistem aos aminoglicosídios, fluoroquinolonas e tetraciclina	S equi: garrotilhos (eqüinos) – inflamação no linfonodo; S canis/S zooepidemicus: linfoadenite cervical, metrite, pneumonias; S pneumoniae: pneumonia primata; S agalctiae/S dysgalactiae/ S pyogenis – mastite (região perineal).	Amidalite, otite, rinite, mastite, artrite, adenite, infecções piogênicas, meningite, endocardite e septicemia
	Corynebacterium	pequenos bacilos em clava, arranjo em letras chinesas, não formam esporos, são imóveis, principais anaeróbios facultativos, grânulos metacromáticos	C bovis, C pseudotuberculosis, C renale, R equi		pele; trato genital; gastrointestinal (região perto do ânus e vagina), respiratório e R equi no intestino de potro	produção de exotoxinas, hemolisinas, crescimento intracelular e aderência por fatores de adesão	material – pus, exudato, leite, urina e lavado traqueal; microscopia direta – cocos bacilos, gram positivo e catalase positiva; isolamento – Agar sangue, 37ᴼC e 48 horas	resistente a dissecação (desde que protegido pelo pus); sensíveis a desinfetantes comuns e a penicilina	C bovis – mastite bovina; C pseudotuberculosis – processos infecciosos e purulentos em eqüinos e ruminantes; C renale – doenças renais em bovinos, suínos e ovinos; R equi – pneumonia e abscessos cutâneos em potros
	Gênero Mycobacterium	capacidade de se filamentar, possui ácidos graxos de cadeia longa em sua parede celular constituídos por ácido micólico (fator corda que determina que a bactéria sobreviva no macrófago, impedindo que fagossomos e lisossomo se juntem. Ao redor aparece um infiltrado polimorfonucleado e os Macrófagos se juntam formando um granuloma)	M leprae e M tuberculosis, em veterinária a mais importante é a M bovis, M avium zoonose de aves	M bovis - bovinos	são comuns no meio ambiente (acomete o ser humano)		: o diagnóstico na medicina veterinária é realizado na tábua do pescoço e prega da cauda. O teste com a toxina tuberculina tem como objetivo avaliar a resposta em 24 a 48 horas sendo medido com o paquímetro; pode ser usado o PCR, Elisa; animais que tiveram apenas contato, porém sem a doença o teste tuberculina e PPD não funcionam. Isolamento em aeróbico estrito e gram positivo.	são resistentes a ácidos e a álcalis (bactérias álcool ácido resistente), ao meio ambiente seco e a maioria dos desinfetantes.	M leprae – lepra e M tuberculosis (lepromatosa e tuberculóide); M bovis causa doença granulomatosa disseminada em bovinos (nódulos inflamatórios).
	Gênero Bacillus	é formado por bastonetes gram positivo; encapsulados e formadores de esporos; anaeróbios estritos.	B anthrasis		vive no solo, encontrados em grande quantidade em lagos e matéria vegetal em decomposição.	toxinas.		resistente no solo por 20 anos, 100ᴼC por 10 minutos, desinfetantes fenólicos e alcoólicos; sensível a altas concentrações de desinfetantes a longo período e a penicilina.	no ser humano é o agente etiológico do antrax, em veterinária a doença é chamada de carbúnculo hemótico. A forma vegetativa na circulação elimina toxinas que aumentam a impermeabilidade vascular causando sangramento pelos orifícios.
	Gênero Pseudomonas	colônias planas, mucóides que produzem piocianina (pigmento que confere coloração esverdeada a colônia), odor adocicado a colônia. Piogênica e possível formadora de abscessos.	P aeruginosa, P mallei, P pseudomallei.			fimbrias (aderem no tecido a colonizar); flagelos (aeruginosa) e enzimas extracelulares (proteinase, linfocina que matam linfócitos, hialuronidase para se difundir nos tecidos, colagenase e elastase).	diagnóstico é realizado através de exame indireto de cultura, observação das características morfológicas macroscópicas e identificação por bioquimismo.	resistência de osmolaridade, falta de substrato, radiação UV, falta de água, variação de temperatura (4 - 42ᴼC) e vários antibióticos.	P aeruginosa – otite canina, mastite bovina; P mallei – doença respiratória em eqüinos; P pseudomallei – doença respiratória em outras espécies.
	Gênero Clostridium	bastonete gram negativo, anaeróbio estrito,esporulados, fermenta e produz toxinas contra o sistema nervoso central.	C tetani, C botulinum, C perfungens, C septicum, C sinovidae, C chauvoei. As três primeiras são as mais importantes.		são encontrados no meio ambiente (água, solo e matéria vegetal). Vive também no trato gastrointestinal.	toxina após a infecção (inoculado através da lesão por madeira, ferro e metal)	o diagnostico é feito através do histórico e sinais clínicos; biópsia e cultura; identificação por bioquimismo e inoculação em cobaias.	resistentes a 15 minutos de autoclave, maioria dos desinfetantes e álcool iodado.	C tetani (tétano), C botulinum (botulismo), C perfungens (gangrena gasosa), C septicum, C sinovidae (gangrena gasosa), C chauvoei (gangrena gasosa). Apresenta um quadro de paralisia que pode variar com relação ao seu grau, é uma intoxicação. Na gangrena gasosa a toxina é vasoativa, matando os vasos sanguineos causando gangrena com gás aprisionado no subcutâneo.
	Escherichia coli	bastonetes gram negativos; anaeróbio
facultativo; lactose positiva; motilidade por flagelos; produz gás durante o processo de fermentação; não produz H₂S e citrato negativo. É uma bactéria indicadora de contaminação.	coli		dos animais de sangue quente; contaminante do solo, água e alimentos.	variável entre as diversas amostras (amostras apatogênicas); adesão por fimbrias (F4/F5) – sem não causa a doença; produção de toxinas (LT e ST – obrigam a célula intestinal a secretar água, Stx – destruição do endotélio causando edema, CDT e CNF); capacidade de invasão com a intenção de destruir a célula causando inflamação; aderência intima (lesão A/E) – inflamação/bactéria se enterra na célula; endotoxina LPS – comum em qualquer gram negativo.	cultivo a 37ᴼC por 24 horas; caracterização morfológica, bioquímica e identificação sorológica.		infecção do trato urinário, bacteremia (infecção generalizada), meningite e diarréia				Ingestão, fômites e origem endógena			O – antígeno somático. LPS: lipídeo A (atividade endotóxica), 174 variantes; K – antígeno de superfície (100 variantes); H – antígeno flagelas (57 variantes).			EHEC – E coli enterohemorrágica (Stx e lesão A/E); EPEC – E coli enteropatogênica (lesão A/E); ETEC – E coli enterotoxigênica (lesão A/E) e EIEC – E coli enteroinvasora (invasão).
	Família Enterobacteriaceae (Enterobactérias)
Gênero Salmonella	bastonetes gram negativo, anaeróbio facultativo, lactose negativa, H₂S positivo, gás positivo e citrato positivo. Sempre patogênica e destrói o epitélio intestinal.	S entérica		ocorre em animais de sangue quente e frio	LPS, invasão e viabilidade em fagócitos	Agar McConkey e meio SS; identificação por provas bioquímicas (produção de gás, produção de H₂S, lisina descarboxilase, utilização de citrato e produção de indol) e sorologia.											typhi, paratyphi, typhimurium, gallinarum e Dublin
	Gênero Brucella	coco bacilos gram negativos; 0,6-1,5µm	amostras lisas – B abortus, B melitenses, B suis e amostras rugosas – B canis e B ovis	aboruts – bovino e equino; suis – suínos, principalmente jovem; ovis – ovino e melitenses – caprinos		vida intracelular e macrófagos, quimiotaxia pelo eritritol (movimento em direção a substância química).	Agar brucella, 37ᴼC por 3-5 dias, microaerofilas; crescimento de 10 a 14 dias, meio enriquecido com 5% de soro bovino.	sobrevive ao congelamento; quatro meses no leite, urina, água e solo úmido; sensível aos raios solares, maioria dos desinfetantes e pasteurização. Sensíveis a tetraciclina, estreptomicina e quilononas.
	Gênero Leptospira	microorganismo helicoidal, móvel, aerobiose (bactéria penetra como parafuso). Formato de espiral e fazem penetração ativa macerada (pele enrugada devido à quantidade de água).	L interrogans, L borgpertersenii, L weilli, L noguchii, L santarosai, L kirchneri (são patogênicos); L biflexa, L wolbachii, L inadai, L fainei L mayeri (são saprófitas).	L icterohaemorrhagiae – rato (cão/bovino/suíno), L canicola – cão (bovino/suíno), L pomona – suíno, bovino (cão), L hardjo – bovino (ovino), L grippatyphosa – animais silvestres (bovino e suíno)	túbulos renais e tecidos reprodutivos		amostra de sangue, liquor e urina; coloração por prata e vermelho do congo. Teste microscópico de campo escuro e claro. Isolamento, inoculação em cobaias, inoculação em meio de cultura – fletcher (incubar por 28-30ºC, 60-90 dias em aerobiose).	sensíveis a luz solar, desinfetantes comum; multiplicação ótima em pH 7,2-7,4 e crescimento exigente do ponto de vista nutricional	causa prejuízo econômico na produção de animais, problemas reprodutivos, morte de animais, condenação de vísceras, redução de produção de carne e leite. Pode causar orquite e abortamento	Bovinos – sangue, urina, anorexia, febre, diarréia, icterícia, mastite, fêmeas e bezerros fracos e abortamento. Suínos – distúrbios reprodutivos, abortamento na fase final da gestação, leitões com hemoglobinúria, icterícia, convulsão e diarréia. Caninos – forma aguda: febre, anorexia, insuficiência renal, hepatite, icterícia, vasculite e lesão entérica. Equinos – mialgia, fraqueza, febre, abortamento e uveite	combate a roedores e tratamento de animais infectados por antibiótico, medidas aplicadas a via de transmissão (fatores de risco, tratamento da excreta, controle doadores de sêmen) e vacinação	epidemiologia, detecção de anticorpos por sorologia, detecção do agente etiológico (pesquisa direta, isolamento e identificação). Diagnóstico indireto – soroaglutinação microscópica (teste de eleição, antígenos e leptorspira vivo). Diagnóstico correto – amostra adequada, assepsia, diagnóstico lento, sensibilidade e especificidade (PCR).	pele lesada, integra, mucosas (conjuntiva, oral, nasal e genital).	urina, sêmen, descarga vaginal após abortamento, fetos abortados, placenta, saliva e leite
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