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Unhas e cicatrização da pele

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Unip - Universidade Paulista
 Curso de estética e cosmética
 Titulo: Unhas e cicatrização
 Nome: Pedro Henrique Mengali 
 RA: D23686-5
 Prof.ª: Juliana Disciplina: Fisiologia
São José do Rio Pardo
 2017
Unhas
As unhas são anexos cutâneos formados por queratina e que possuem a função de proteção das superfícies distais dos dedos contra impactos traumáticos e também utilizadas para arranhar e manipular objeto Sensibilidade táctil da polpa digital; Defensiva: arranhar, cortar. Possuem consistência dura, porém flexível (MAGALHÃES et al., 2003; MARTINS, 2009; MAIFREDE, 2009). 
Os componentes das unhas são: matriz, cutícula, lúnula, dobra ungueal proximal e lateral, placa ungueal, leito ungueal e hiponíquio. A matriz está localizada abaixo da dobra proximal e fixa a unha ao seu leito (YARAK E ARAÚJO, 2009; BARAN e NAKAMURA, 2011).
 A matriz ungueal, pele profunda, na área proximal, zona que assegura o crescimento da unha, produz uma variedade de queratina que origina progressivamente a placa da unha, assegurando-lhe, desse modo, um crescimento contínuo. É a porção geradora, o centro de crescimento da unha (MAGALHÃES et al., 2003; MAIFREDE, 2009). 
A proliferação celular da matriz dá origem à placa ungueal, estrutura translúcida e retangular localizada entre as pregas proximais e laterais (MARTINS, 2007; MAIFREDE, 2009).
 A lâmina é a maior estrutura da unha, constituída de queratina, sendo produzida na matriz pelos queratinócitos, porém células mortas. Por isso, não sentimos dor quando cortamos a unha ficando aderida ao leito. As pregas proximais e laterais formam a junção da unha à pele (MAIFREDE, 2009; YARAK E ARAÚJO, 2009). 
A cutícula ou eponíquio é uma camada de estrato córneo da prega proximal que confere proteção à matriz contra infecções. Que é um espessamento cutâneo, formado por queratinócitos da prega ungueal proximal, parte dorsal da matriz e atua como selagem entre a unha e a pele, protegendo o espaço entre a prega e a placa da humidade externa, de fragmentos e microrganismos, fechando hermeticamente as regiões profundas. É ricamente vascularizada, e pela diminuição da espessura é mais sensível à dor.
Observa-se a lúnula, uma estrutura que possui formato de semicírculo, esbranquiçada e opaca, é mais visível nos polegares e dedões dos pés, mas está presente em todas as unhas. Estando junto à prega ungueal proximal e o hiponíquio (é a região da epiderme onde a lâmina da unha de afasta do leito. É a última parte onde a lâmina tem contato com a epiderme), a lúnula possui coloração esbranquiçada devido ao contato com o ar, ficando próximo à epiderme do dedo, constituindo a parte livre da lâmina ungueal (MAIFREDE, 2009; MARTINS, 2007).
Prega ungueal distal que fixa a parte distal da unha, localizado abaixo da margem livre da placa ungueal, corresponde à camada de epiderme espessada que se encontra na junção entre o leito ungueal (O leito da unha é um epitélio fino e com poucas camadas celulares). Ele se queratiniza sem nenhuma camada de células granulares (ao contrário da epiderme). É à base do dedo sobre a qual a unha cresce e se apoia. Ele pode ser visto através da unha. É uma região altamente irrigada por vasos sanguíneos. Também no leito, os melanócitos são raros ou até mesmo ausentes. E a pele; as pregas ungueais laterais recobrem e protegem os lados da lamina ungueal. Marca a separação da placa ungueal e a epiderme (BARAN e NAKAMURA, 2011).
O crescimento das unhas das mãos é em média 3 mm por mês, possuindo o crescimento completo cerca de seis meses e as unhas dos pés crescem em média 1mm por mês, possuindo crescimento completo entre 12 a 18 meses (BARAN e NAKAMURA, 2011; OLIVEIRA, 2014 ).
A presença de doenças como, por exemplo, onicomicoses (fungos atacam as unhas, podendo causar manchas, descolamento e queda). E doenças vasculares periféricas e a idade avançada podem diminuir a velocidade de crescimento das unhas (MAIFREDE, 2009; MARTINS, 2007).
 As onicomicoses representam metade de todas as onicopatias (caracterizada pela queda do corpo da unha). Pode acometer pessoas de todas as idades, porém é mais frequente nos idosos (MAIFREDE, 2009; CHIACCHIO et al., 2012).
Fatores que se modificam o crescimento da unha gerando a desaceleração do crescimento á noite, febre, idosos, sexo feminino, mão esquerda, polegar, dedo mínimo, hálux, inverno, hipotireoidismo, síndrome das unhas amarelas, linhas de beau (depressões lineares nas unhas dos pés e das mãos que ocorrem na transversal), dano à matriz, paquioníquia congênita (uma rara desordem genética), doenças infecciosas, etc. 
QUERATINA: é o principal componente da unha, responsável pela sua resistência;
ÁGUA: é o principal agente plastificante. Encontrada em uma concentração entre 7% e 12%. Sua baixa concentração auxilia na dureza das unhas.
MINERAIS: como cálcio, magnésio, sódio, ferro, cobre e zincos são encontrados nas unhas.
LIPÍDIOS: O colesterol é o principal lipídio encontrado na unha. O contato com produtos que contenham solventes ocasiona a perda de lipídios, resultando em unhas secas e quebradiças.
As unhas nos ajudam a perceber como esta o funcionamento do corpo. Pois uma má alimentação ira refletir em um bom estado da unha (forte e saudável), pois uma vez que falte algo resulta em problemas e alterações em suas estruturas e aparência.
Unha e estética: possíveis reações e problemas.
Fragilidade Ungueal pode desenvolver-se devido a fatores que afetam diferentes partes da lamina ungueal. 
Origem na placa ungueal: imersões prolongadas e repetidas em água quente, doenças ocupacionais, trauma, cosméticos para unha, infecção fúngica.
Origem na matriz: doenças congênitas ou hereditárias, doenças circulatórias periféricas, deficiências de vitaminas ou de ferro, infecção, doenças endócrinas.
Dano por Manicure: Instrumentos de metal ou palitos podem causar onicólise (descolamento da unha do leito da unha a partir da ponta) ou paroníquia (é uma infecção da pele que rodeia a unha). A imersão dos dedos em água e sabão é prática comum que torna as unhas frágeis. Formaldeído (formol) pode ser colocado nos esmaltes para endurecer as unhas, e causar alergia, hemorragia subungueal, onicólise e inflamação Peri ungueal. Para evitar o dano pelo polimento, a lixa deve ser segurada perpendicularmente ao eixo principal da placa ungueal e não deve tornar fina a borda livre.
Cosméticos e possíveis problemas: Dermatites (é um tipo de alergia de pele que ocorre após contato com alguma substância), colorações alaranjadas nas unhas e esverdeadas. 
Algumas doenças podem afetar a forma e a cor das unhas, são elas:
Doença pulmonar; doença cardíaca; doença renal; doença hepática; tireoide.
Cicatrização
A cicatrização é o processo pelo qual o organismo tende a reparar uma lesão ou perda de tecido. Esse processo está dividido em diferentes fases: são eventos que podem afetar a fisiologia da pele, em especial aquelas que acometem a camada dérmica. Sendo um processo dinâmico que envolve processos bioquímicos e fisiológicos que se comportem de forma harmoniosa a fim de garantir a restauração tissular .O processo de cicatrização que se segue com a finalidade de cura das feridas pode ser dividido didaticamente em três fases que se superpõem: inflamatória, proliferativa e de remodelação
Fase inflamatória: com duração entre um e quatro dias (a depender da extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da lesão), caracterizada por dois processos que buscam limitar a lesão tecidual: a hemostasia e a resposta inflamatória aguda. Corresponde à ativação do sistema de coagulação sanguínea e à liberação de mediadores químicos (fator de ativação de plaquetas, fator de crescimento, serotonina, adrenalina e fatores de complemento). Nesta fase a ferida pode apresentar edema, vermelhidão e dor. Esse conjunto forma o tecido de granulação. Remove restos celulares e tecidos desvitalizados. Caracterizada por inchaço, sensibilidade,vermelhidão e temperatura aumentadas. Nesta fase os leucócitos, outras células fagocíticas e o exsudato são liberados no tecido lesionado. Essa reação é uma reação protetora e responsável pelo processo de Reparação da Lesão. 
Fase proliferativa: Inicia a regeneração da epiderme. Que pode durar entre cinco e vinte dias. É caracterizada pela proliferação de fibroblastos, sob a ação de citocinas que dão origem a um processo denominado fibroplasia (formação de tecido). Ao mesmo tempo, ocorre a proliferação de células endoteliais proliferação capilar reabsorção de fibrina, Síntese de colágeno, com formação de rica vascularização e infiltração densa de macrófagos, formando o tecido de granulação. Os sinais e sintomas da resposta inflamatória diminuem, e há formação de tecido de granulação.
Fase de maturação é a última fase do processo de cicatrização. A densidade celular e a vascularização da ferida diminuem, enquanto há a maturação das fibras colágenas. Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase anterior. O alinhamento das fibras é reorganizado a fim de aumentar a resistência do tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo a deformidade. 
Durante esse período a cicatriz vai progressivamente alterando sua tonalidade passando do vermelho escuro ao rosa claro. Esta fase é a mais longa de todas, e pode durar por vários anos, dependendo da gravidade da lesão. O fluxo sanguíneo aumentado distribui os nutrientes essenciais á área lesada para promover cicatrização, e o fluxo linfático aumentado ajuda a quebrar e remover produtos residuais. As modalidades de calor profundo são muito benéficas nesta fase (ultrassom, microondas).
Referencias bibliográficas
 FRANCO P. A estrutura da unha e a importância de mantê-la saudável. Acesso em 02 de Outubro de 2017 Site: http://patriciafrancoriopreto.blogspot.com.br/2012/08/a-estrutura-da-unha-e-importancia-de.html
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BARAN R. B, NAKAMURA R. Doenças Da Unha: Do Diagnóstico ao Tratamento. - 1ª. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. Acesso em 02 de outubro de 2017.
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 MARTINS, G.G. Terapêutica de onicomicoses humanas: epidemiologia, manifestações clínicas e uso clínico de antifúngicos. Belo Horizonte-2009
RESENDE, R. B ONICOMICOSES E A TERAPIA FOTODINÂMICA, BELO HORIZONTE-MG 2015. Acesso em 02 de outubro de 2017.
CARVALHO, R; Unhas podologista. Acesso em 02 de outubro de 2017.
MAGALHÃES G. M.; SUCCI I. C. B.; SOUSA M. A. J. Subsídios para o estudo histopatológico das lesões ungueais. Anais Brasileiros de Dermatologia. 2003; 78(1): 49-61, jan./fev.
BARAN, R. NAKUMURA R. Doenças da unha do diagnostico ao tratamento. Acesso em 02 de outubro de 2017 em: https://books.google.com.br/books?Hl=ptBR&lr=&id=LYFKSXxYUtcC&oi=fnd&pg=PT34&dq=como+ocorre+o+crescimento+das+unhas&ots=6erhQYaM4K&sig=_xsaglS1EuuIbi8LxH8qutXGFb0#v=onepage&q=como%20ocorre%20o%20crescimento%20das%20unhas&f=false
ANDRÉ, JOSETTE. THE NORMAL NAIL. IN: BAREL, ANDRÉ O; PAYE, MARC; MAIBACH, HOWARD I. Handbook of cosmetic science and technology. 3rd ed. New York: Informa, 2009. pp. 737-743.SCHLOSSMAN, Mitchell L. Manicure Preparations. In: BUTLER, H. Poucher’s Perfumes, Cosmetics and Soaps. 10th ed. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2000. pp.323-343.
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