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Urinálises Sedimentoscopia

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1
Profa. Dra. Isvânia Serafim
Norma da ABNT – NBR 15268 : 2005
Expressão dos resultados em mL:
Cálculo da área do campo de maior aumento (High-
Power-Field - HPF).
Dado: Diâmetro do HPF = 0,35 mm
A área é calculada pela fórmula: A=pi.r2
Logo a área é : A= 3,14.(0,175 mm)2 = 0,096 mm2
Expressão dos resultados em mL (cont):
Cálculo do maior número de campos de maior aumento 
na área de visão.
Calculando a área sobre a lamínula de 22 mm x 22 mm 
teremos: 484 mm2
Logo, na área sobre a lamínula teremos quantos HPF? 
484/0,096 = 5040 HPFs
Expressão dos resultados em mL (cont):
Cálculo do número de HPFs por mL de urina, 
utilizando o fator de concentração e o volume de 
sedimento examinado.
Volume sob lamínula = 0,02 mL
Logo: 0,02 mL x 12 = 0,24 mL
Então: 5040 HPFs / 0,24 mL = 21.000 HPFs/mL
Expressão dos resultados em mL (cont):
Cálculo do número de elementos formados por mL de 
urina pela multiplicação do número de HPFs/mL pelo 
número médio de elementos formados por campo.
Leucócitos = 4 / HPF
Logo: 4 Leucócitos/HPF x 21.000 HPFs/mL =
84.000 Leucócitos / mL
Hemácias: 0 a 3 hemácias por campo
� Não podem entrar no filtrado dos néfrons íntegros
� Lesões na MB glomerular ou nos vasos do sistema urogenital
� Glomerulonefrite
� Cálculos renais
� Infecções agudas
� Alguns tipos de anemias e leucemias
� Reações tóxicas e imunológicas
� Neoplasias
� Distúrbios circulatórios
� Hipertensão maligna
� Exercício físico intenso
� Menstruação
Exame de Urina Rotina
2
Leucócitos: 0 a 5 Leucócitos por campo
�Lesão glomerular ou capilar
�Migração através dos tecidos para locais de infecção ou
inflamação
�Neoplasias
�Exercício físico extenuante
Exame de Urina Rotina
Células epiteliais:
�Comum: Descamação normal de células dos tecidos de
revestimento do sistema urogenital
�Contaminação: Secreção vaginal (♀) e prepúcio não
circuncisado (♂)
�Anormal: Em grande número ou em formas alteradas
Exame de Urina Rotina
Células epiteliais (Classificação):
�Células Epiteliais Escamosas – Células do Trato
Urinário Inferior
�Células Epiteliais Transicionais (Uroteliais) – Células do
Trato Urinário (Pelve, cálice, ureteres, bexiga, porção
superior da uretra masculina)
� Células Epiteliais Tubulares Renais – Células Epiteliais
Renais
Exame de Urina Rotina
3
�Células Epiteliais escamosas
�Mais freqüentes e menos significativas
�Revestimento da vagina e porções inferiores da
uretra masculina e feminina
�Citoplasma abundante e irregular, com núcleo
central
Exame de Urina Rotina
Indício patológico: Clue Cell
Bactéria: Gardnerella vaginalis
�Células Epiteliais Transicionais
�Revestimento da pelve renal, cálice, bexiga e porção
superior da uretra masculina
�Menores que as escamosas
�Esféricas, caudadas ou poliédricas, com núcleo
central
Exame de Urina Rotina
� Células Epiteliais dos Túbulos Renais
�Em grande quantidade: indicativo de NECROSE TUBULAR
�Redondas e ligeiramente maiores que os leucócitos, com
núcleo excêntrico
�Células bolhas
�Corpos adiposos ovais (Cruz-de-Malta)
�Também podem absorver pigmentos (Heme, Melanina,
Bilirrubina, etc.)
Exame de Urina Rotina
4
Cilindros:
� Formados nos túbulos dos néfrons, principalmente túbulo contorcido
distal e ducto coletor (OBS.: únicos sedimentos EXCLUSIVAMENTE
renais)
� Origem: 2/3⇒ albumina e globulinas plasmáticas de baixo P.M.; e 1/3
⇒ proteína de Tamm-Horsfall
� Tamanho e Forma dependentes do local de formação, tempo e
materiais presentes
� Cilindróides – extremidades em cauda e afuniladas
Exame de Urina Rotina
Cilindros:
�pH ↓⇒ Cilindro ↑
� [Iônica]⇒ Cilindro ↑
�Estase ou obstrução do néfron⇒ Cilindro ↑
�Urina diluída, alcalina ou presença de bactérias ⇒
Desintegração dos Cilindros
Exame de Urina Rotina
Cilindros:
FORMAÇÃO DA MATRIZ DA PROTEÍNA DE TAMM-HORSFALL
1. Agregação da proteína de T-H, formando-se fibrilas protéicas individuais;
2. Ligação das fibrilas protéicas à superfície das células do epitélio tubular;
3. Entrelaçamento das fibrilas protéicas (formação de uma rede fibrilar
frouxa);
Exame de Urina Rotina
FORMAÇÃO DA MATRIZ DA PROTEÍNA DE TAMM-HORSFALL 
(Continuação)
4. Maior entrelaçamento das fibrilas protéicas (formação de
uma estrutura sólida);
5. Possível ligação dos componentes urinários à matriz sólida;
6. Desligamento das fibrilas protéicas das células epiteliais;
7. Excreção do cilindro.
Exame de Urina Rotina
Cilindros (Formação dos Cilindros):
Exame de Urina Rotina
5
Cilindros (Tipos):
Exame de Urina Rotina
Cilindros Hialinos:
�Mais freqüentes
�Constituído quase que inteiramente pela proteína de T-H
�Normal: 0 a 2 / campo de pequeno aumento ou ↑ após
exercício físico intenso, desidratação, exposição ao calor e
estresse emocional
�Anormal: glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica,
ICC, estados febris, tratamento com diuréticos⇒ ↑
�Incolores no sedimento não corado
�Índice de refringência semelhante ao da urina
Exame de Urina Rotina
Cilindros Céreos:
�Refringentes
�Textura rígida, fragmentando-se ao passar pelos túbulos
�Extrema estase urinária (obstrução nefrótica localizada e
oligúria)
�Inflamação tubular, degeneração, IRC, rejeição a
aloenxerto renal
Exame de Urina Rotina
Cilindros Granulosos:
�Após estresse e exercício vigoroso
�Distúrbios glomerulares e tubulares, doença túbulo-
intersticial, rejeição a aloenxerto renal
�Os grânulos podem representar a desintegração dos cilindros
celulares ou dos agregados protéicos filtrados pelos
glomérulos
Exame de Urina Rotina
6
Cilindros Gordurosos:
�Cilindros Gordurosos ou Adiposos
�Células tubulares renais carregadas de lipídios ⇒
incorporação do material gorduroso na matriz do cilindro
�Síndrome Nefrótica
Exame de Urina Rotina
Cilindros Hemáticos:
�Refringentes, com coloração amarela a marrom
�Após participação em esportes violentos
�Indicativo de sangramento proveniente do interior do néfron
Exame de Urina Rotina
Cilindros de Hemoglobina:
�Cor marrom-amarelada
�Doença glomerular mais freqüentemente
Exame de Urina Rotina
7
Cilindros de Mioglobina:
�Vermelho-acastanhados
�Presentes na mioglobinúria após lesão muscular aguda
�IRA
Exame de Urina Rotina
Cilindros Leucocitários:
�Infecção ou inflamação no interior dos néfrons,
principalmente pielonefrite
�Refringentes, contêm grânulos
Exame de Urina Rotina
Cilindros de Células Epiteliais Tubulares:
�Necrose tubular aguda, doenças virais (CMV) ou
exposição a várias drogas, intoxicação por metal
pesado
�Um dos critérios mais confiáveis para a detecção de
rejeição aguda a aloenxerto após o 3o dia de pós-
operatório
Exame de Urina Rotina
8
Cilindros Mistos:
�No mínimo dois tipos celulares.
Exame de Urina Rotina
Cilindros Largos:
�Diâmetro 2 a 6 vezes > outros cilindros
�Dilatação tubular ou estase no ducto coletor distal
�Indicativo, quando céreo, de IRC e mau prognóstico
Exame de Urina Rotina
Cilindros de Cristais:
�Indicam deposição de cristais nos túbulos e ductos
coletores
Exame de Urina Rotina
Bactérias:
� Contaminação
� Infecção do trato urinário
Exame de Urina Rotina
9
Leveduras:
� Contaminação
�Mais freqüentemente infecção por Candida albicans
� Diferenciar de hemácias (Ác. acético)
Exame de Urina Rotina
Parasitas:
� Trichomonas vaginalis (contaminação vaginal)
� Schistosoma haematobium
� Enterobius vermicularis (contaminação fecal)
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina ácida normal):
Uratos Amorfos (de Ca++, Mg++, Na+ e K+)
�precipitado amarelo-acastanhado (“poeira de tijolo”)
Exame de Urina Rotina
10
Cristais (Urina ácida normal):
Ácido úrico:
� 4 lados, achatados,amarelos ou vermelho-
acastanhados. Outras formas: prisma, ovalada,
cunha, etc.
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina ácida normal):
Oxalatos de Cálcio:
� Pequenos octaedros incolores (“envelopes”). Outras
formas: halteres, ovóide.
Exame de Urina Rotina
11
Cristais (Urina alcalina normal):
Fosfatos Amorfos (Ca++ e Mg++):
� grânulos incolores
�precipitado fino ou rendado
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina alcalina normal):
Fosfato de Ca++:
� incolores, forma de prismas finos, placas ou agulhas
�diferenciar de cristais de sulfonamida (solubilidade em
ác. acético diluído)
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina alcalina normal):
Fosfato de Mg++:
�rombóides, incolores, alguns com extremidades ou
cantos chanfrados
Exame de Urina Rotina
12
Cristais (Urina alcalina normal):
Fosfato Triplo (Amônio e Mg++):
�freqüentemente infecção
�prismas incolores (“tampa de caixão”)
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina alcalina normal):
Biurato de amônio:
�esferas amarelo-acastanhadas (“figo selvagem” ou
ainda “maçã espinhosa”) 
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina alcalina normal):
Carbonato de Ca++:
�pequenos grânulos ou esferas incolores, geralmente
dispostos aos pares ou em grupos de 4
Exame de Urina Rotina
13
Cristais (Urina anormal):
Cistina:
�pH ↓
�lâminas hexagonais incolores
�um único cristal de cistina diagnostica cistinúria
�tendência a formar cálculos renais
�diferenciar de ácido úrico (luz polarizada e dissolvição em ác.
clorídrico diluído)
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina anormal):
Tirosina:
�agulhas finas e sedosas em feixes ou grumos
incolores ou amarelos
�hepatopatia grave
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina anormal):
Leucina:
�esferas castanho-amareladas com estrias radiais e
concêntricas, de aspecto oleoso
�diferenciar de gordura (solubilidade em éter)
�hepatopatia grave
Exame de Urina Rotina
14
Cristais (Urina anormal):
Colesterol:
�placas retangulares em um ou vários cantos, bem
evidenciados à luz polarizada
Exame de Urina Rotina
Cristais (Urina anormal):
Sulfonamida (Sulfadiazina):
�pH ↓
�incolores ou amarelo-acastanhados, com aspecto de 
“feixes de trigo com amarra”, roseta, pétala, agulha, 
redondos
Exame de Urina Rotina SULFONAMIDA
Cristais (Urina anormal):
Ampicilina:
�pH ↓
�longos, finos e incolores; e feixes grosseiros após
refrigeração
Exame de Urina Rotina AMPICILINA
15
Exame de Urina Rotina
Muco:
�Contaminação vaginal
�Estruturas filamentosas com baixo índice de
refração
Muco
Espermatozóides:
�Sem significado clínico ???
Exame de Urina Rotina
Artefatos:
�Gotículas de óleo, grânulos de amido (pó de talco), 
grãos de pólen, pêlos, fibras musculares, algodão, 
etc.
Exame de Urina Rotina
Artefatos
• Etapa pós-analítica : 20 a 30% dos erros
• Interpretação das Análises
• Diagnóstico Laboratorial
• Avaliação dos Controles
• Liberação dos Resultados
• Emissão do Laudo
• Entrega do Resultado
16
• Principais erros observados na urinálise:
- utilização de frasco de coleta inadequado;
- falta de homogeneização da amostra de urina;
- falta de observação da temperatura da urina para 
pesquisa com tiras reagentes;
- falta de observação dos cuidados de manuseio e prazo 
de validade de reagentes;
Exame de Urina Rotina
- utilização indevida das tiras reagentes (manuseio 
incorreto, desconhecimentos dos interferentes das 
reações);
- utilização de procedimentos inadequados de 
centrifugação (tempo, rotação).
- preparo incorreto do sedimento;
- despreparo do analista.
Exame de Urina Rotina
“A falsa ciência gera ateus, a 
verdadeira ciência leva os homens a se 
curvar diante da divindade”
(Voltaire)
OBRIGADA!
Isvânia Serafim
isvania@gmail.com
isvania@gmail.com

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