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Exame microscópico da urina (triagem microscópica, exame do sedimento, eritrócitos, leucócitos, células epiteliais, cilindros, cristais e microrganismos ) - Análises de líquidos corporais

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1 
 
 
 
 A microscopia do sedimento urinário é um 
aspecto muito importante na avaliação clínica dos 
pacientes. Seu objetivo é detectar e identificas os 
materiais insolúveis presentes na urina. 
TRIAGEM MICROSCÓPICA 
 A urina possui vários elementos sólidos 
microscópicos, insolúveis em suspensão. 
CORRELAÇÕES COM A TRIAGEM 
MICROSCÓPICA 
Triagem 
físico-química 
Significado 
Cor vermelha Sangue 
Aspecto turvo 
ou límpido 
Hematúria versus 
hemoglobinúria/ mioglobinúria. 
Confirmar a causa da turvação 
Sangue Glóbulos vermelhos/ cilindros 
hemáticos 
Proteína Cilindros ou células (GV ou GB) 
Nitrito Bactérias/ procurar por GB 
Esterase 
leucocitária 
GB/ cilindros leucocitários/ 
pesquisar presença de bactérias 
ou Trichomonas 
Glicose Fungos 
EXAME DO SEDIMENTO 
 Contagem entre lâmina e lamínula; 
 Centrifugar o tubo contendo a urina a 1.500-
2.000 rpm, durante 5 minutos; 
 Decantar o sobrenadante; 
 Homogeneizar o sedimento; 
 Colocar 20 l do sedimento entre lâmina e 
lamínula (20x20); 
 Observar ao microscópio inicialmente em 
pequeno aumento (100x) para observar a 
distribuição dos elementos e visualizar cilindros; 
 Realizar a contagem em 400x; 
 Contar no mínimo 10 campos microscópicos. 
Liberar o resultado quantitativo com base no que 
foi visualizado. 
 
 
 
CONSTITUINTES DO SEDIMENTO 
 Eritrócitos; 
 Leucócitos; 
 Células epiteliais; 
 Bactérias; 
 Fungos; 
 Parasitas; 
 Espermatozóides; 
 Muco; 
 Cilindros; 
 Cristais; 
 Artefatos. 
EXAME DO SEDIMENTO 
 Elementos que devem ser contados: 
 Leucócitos; 
 Eritrócitos; 
 Cilindros; 
 Cristais; 
 Células epiteliais. 
Observar toda a lâmina para contar os cilindros. 
COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS 
 Número de elementos por campo microscópico: 
 Células epiteliais 
 De 0 a 5 – raras 
 De 6 a 10 – moderadas 
 De 15 a 30 – frequentes 
 ≥ 30 – numerosas ou inúmeras 
 Hemácias 
 De 0 a 5 – raras 
 De 6 a 10 – moderadas 
 De 15 a 30 – frequentes 
 ≥ 30 – numerosas ou inúmeras 
 Leucócitos 
 De 0 a 5 – raras 
 De 6 a 10 – moderadas 
 De 15 a 30 – frequentes 
 ≥ 30 – numerosas ou inúmeras 
 
 
exame microscópico da urina 
AULA 5 – ANÁLISES DE LÍQUIDOS CORPORAIS 
 exame microscópico 
Cada tipo separadamente 
 
 2 
 
 ERITRÓCITOS 
 Na urina, os eritrócitos aparecem como discos 
bicôncavos, lisos, não nucleados. 
 Na urina concentrada (hiperstenúrica), as células 
encolhem em virtude da perda de água e podem 
aparecer crenadas ou de modo irregular; 
 Na urina diluída (hipostenúria), as células 
absorvem água, incham e lisam rapidamente, 
libertando sua hemoglobina e deixando, apenas, 
a membrana celular. 
 
Eritrócitos normais (x400) 
 
Eritrócitos microcíticos e crenados (x400) 
 
 
 
 
 
Urina concentrada (Hiperstenúria)
Hemácias encolhem
Perda de água
Forma irregular Crenadas
Urina diluída (Hipostenúria)
Hemácias absorvem
Incham e Lisam
Liberam 
Hemoglobina
Células Fantasmas
 
 3 
 
 
 
 SIGNIFICADO CLÍNICO: 
 Danos à membrana glomerular; 
 Lesão vascular dentro do trato geniturinário; 
 Doenças glomerulares; 
 Carcinoma do trato urinário; 
 Cálculos renais. 
 
 Trauma 
 Infecção 
 Inflamação 
 Coagulopatias 
 
LEUCÓCITOS 
 O leucócito predominantemente encontrado 
nos sedimentos urinários é o neutrófilo. 
 
 
 
 
 
Hemácias Dismórficas
Hemorragia glomerulas ou pós-exercício
Hematúria Macroscópica
Lesão glomerular 
avançada
Dano à integridade 
vascular TU
Hematúria microscópica
Doenças glomerulas, Carcinoma do 
TU e Cálculo renal
 
 4 
 
 
 
 Eosinófilos: 
 Nefrite intersticial induzida por drogas 
 ITU (pequena quantidade) 
 Rejeição de transplante (lesão vascular 
parenquimatosa) 
 Linfócitos: 
 Rejeição inicial de transplante 
 Neutrófilos: 
 ITU 
CÉLULAS EPITELIAIS 
 Não é incomum encontrar células epiteliais 
na urina, pois são derivadas do revestimento do 
aparelho geniturinário. 
 Três tipos de células epiteliais são observados na 
urina: 
 Escamosa 
 Tubular 
 Transição – pelve, ureteres, bexiga e porção 
superior da bexiga masculina. 
 
Sedimento que contém células escamosas, 
transicionais e ETR (x400) 
CÉLULAS ESCAMOSAS 
 Células escamosas, pavimentosas ou planas 
que cobrem a vagina e a uretra. Caracterizam-se pelo 
grande tamanho, núcleo pequeno e citoplasma com 
pequenos grânulos. 
 Sua presença não tem maior significado, 
podendo indicar contaminação vaginal da 
amostra. 
 
 
CÉLULAS DE TRANSIÇÃO 
 Células de transição cobrem a pelve renal, 
ureter e bexiga. Sua presença, em grande número, 
pode indicar inflamação da via urinária descendente, 
se associada a leucocitúria. Frequentemente são 
redondas, com núcleo também redondo e 
relativamente grande, mas também podem ser 
alongadas. É difícil sua separação do epitélio renal. 
 
 
 5 
 
 
 
 
CÉLULAS TUBULARES RENAIS 
 Oriundas do epitélio tubular que aparecem 
ocasionalmente no sedimento urinário normal. 
 Maiores que os leucócitos, núcleo grande, 
geralmente excêntrico, membrana nuclear 
espessada e com inclusões citoplasmáticas. 
 A presença de mais de 2 células ETR por campo 
de grande aumento (400x) sugere lesão tubular. 
 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
 Exposição a metais pesados; 
 Toxicidade induzida por drogas, HgB ou 
mioglobina; 
 Infecções virais; 
 Pielonefrite; 
 Reações alérgicas; 
 Infiltrações malignas; 
 Intoxicação por salicilatos; 
 Rejeição agudas a transplantes alogênicos. 
CILINDROS 
 Os cilindros são os únicos elementos 
exclusivamente renais encontrados no sedimento 
urinário. 
 Formados no interior da luz do túbulo contorcido 
distal e do ducto coletor, possibilitando a visão 
microscópica das condições existentes no 
interior dos néfrons; 
 Geralmente tem: 
 lados paralelos e extremidades 
arredondadas 
 mas podem ser enrugados ou contorcidos, 
dependendo da sua idade. 
 A largura do cilindro depende do tamanho do 
túbulo em que foi formado; 
 Os largos podem ser devidos à distensão tubular 
ou, no caso de extrema estase urinária, à 
formação no interior dos ductos coletores; 
 A aparência dos cilindros também é influenciada 
pelos materiais presentes no filtrado no 
momento de sua formação e pelo período de 
tempo em que eles permaneceram no túbulo; 
 Quaisquer elementos presentes no filtrado 
tubular podem prender-se à matriz do cilindro: 
 Células 
 Bactérias 
 Grânulos 
 Pigmentos 
 Cristais 
 
 6 
 
  Glicoproteína de Tamm-Horsfall, excretada 
pelas células dos túbulos renais, constituem uma 
proteção imunológica contra infecções; 
 Gelifica-se em condições de estase urinária e em 
presença de sódio e cálcio. 
CILINDRO HIALINO 
 O tipo mais frequente de cilindro é o hialino, 
o qual é composto, quase inteiramente, de proteína 
de Tamm Horsfall. 
 
 Fisiológico: 
 Exercício extenuante 
 Desidratação 
 Exposição ao calor 
 Estresse emocional 
 Patológico: 
 Glomerulonefrite aguda 
 Pielonefrite 
 Doença Renal Crônica 
 Insuficiência Cardíaca Congestiva 
 Morfologia: 
 Formas normais 
 Enrugadas 
 Contorcidas 
 
 
Cilindro hialino e urato amorfo ligados ao 
pseudocilindro de muco. 
CILINDROS HEMÁTICOS 
 Hemácias na urina indica sangramento de 
alguma área do sistema urogenital; 
 Cilindros hemáticos é específico, indicando que 
o sangramento provém do interior do néfron; 
 Estar principalmente relacionado a danos 
causados ao glomérulo – Glomerulonefrite; 
 Qualquer quadro clínico capaz de lesar os 
glomérulos, os túbulos ou os capilares renais 
pode produzir cilindros hemáticos; 
 Podem conter células claramente identificáveis 
ou fortemente agrupadas, ligadas à matriz 
protéica. 
 
 
 
Cilindro hemáticos + danos glomerulares = 
proteinúria e eritrócitos dismórficos. 
CILINDROS LEUCOCITÁRIOS 
 Os cilindros leucocitários são refringentes, 
têm grânulos e, a menos que sua desintegração tenha 
começado,serão visíveis os núcleos multilobulados. 
 
 Infecção ou inflamação no Néfron – Associado 
a Pielonefrite; 
 Acompanham os cilindros hemáticos na 
glomerulonefrite; 
 Infecções agudas não bacterianas (Nefrite 
intersticial). 
envelhecimento 
Cilindro hemático: observe a presença de 
hemácias hipocrômica e dismórficas. 
 
 7 
 
 
 
CILINDROS DE CÉLULAS EPITELIAIS 
 As fibrilas da proteína de Tamm-Horsfall 
prendem-se às células tubulares; se assim não 
fosse, passariam para a urina antes da formação 
do cilindro; 
 O desligamento pode ocorrer em vários estágios 
do processo de formação; 
 Considerando sua íntima aderência às células 
tubulares, é previsível a ligação de células 
epiteliais aos cilindros hialinos; 
 Eles podem ser distinguidos dos cilindros 
leucocitários pela existência de núcleo redondo; 
 A identificação é facilitada pela coloração. 
 
 
CILINDROS GRANULARES 
 É preciso que haja estase urinária e que os 
cilindros celulares permaneçam nos túbulos para 
que a sua desintegração produza grânulos. 
 
 CILINDROS CÉREOS 
 Representam a destruição final dos grânulos que 
aderem à matriz do cilindro; 
 A presença de cilindros céreos indica extrema 
estase urinária. 
 
CILINDROS ADIPOSOS 
 São ligeiramente refringentes e contêm gotículas 
gordurosas de cor marrom-amarelada. 
 
 
 
 
 
Cilindro hemático + leucocitários = 
glomerulonefrite 
cilindros leucocitários + ETR + bactérias = 
pielonefrite 
Cilindro adiposo: observe as gotículas de 
gordura refringentes na matriz do cilindro 
(ampliação de 400 x). 
 
 8 
 
 CILINDROS LARGOS 
 Todos os tipos de cilindros podem ser largos 
(alteração nos túbulos renais), e a presença de 
muitos cilindros céreos largos sugere 
prognóstico desfavorável. 
 
BACTÉRIAS 
 Normalmente a urina não tem bactérias; 
 No entanto, se as amostras não forem colhidas 
em condições estéreis, pode ocorrer 
contaminação bacteriana sem significado 
clínico; 
 As amostras que ficam à temperatura ambiente 
por muito tempo também podem conter 
quantidades detectáveis de bactérias, que 
representam apenas a multiplicação dos 
organismos contaminantes. 
 
 
LEVEDURAS 
 As leveduras, geralmente Candida albicans, 
podem ser observadas na urina de pacientes com 
diabetes Mellitus e de mulheres com candidíase 
vaginal. 
 São facilmente confundidas com hemácias e por 
isso deve-se observar atentamente se há 
brotamentos. 
 
 
PARASITAS 
 O parasita encontrado com mais freqüência na 
urina é o Trichomonas vaginalis, devido à 
contaminação por secreções vaginais; 
 Esse organismo é flagelado, sendo facilmente 
identificado por seu movimento rápido no 
campo microscópico. Contudo, quando não se 
move, o Trichomonas pode parecer um 
leucócito; 
 Por vezes são observados ovos de oxiúros 
(Enterobius vermicularis) e outros parasitas 
intestinais na urina, resultado de contaminação 
fecal. 
 
ESPERMATOZÓIDES 
 Por vezes encontram-se espermatozóides na 
urina após relações sexuais ou ejaculação 
noturna; não têm significado clínico. 
A maioria dos laboratórios registra a presença de 
bactérias só quando estas forem observadas em 
amostras recém-colhidas e em conjunto com 
leucócitos. 
 
 9 
 
 
 
MUCO 
 O muco é um material protéico produzido por 
glândulas e células epiteliais do sistema 
urogenital; 
 Não é considerado clinicamente significativo e 
sua quantidade é maior quando há contaminação 
vaginal; 
 Microscopicamente, é visto como estruturas 
filamentosas com baixo índice de refração, o que 
exige observação em luz de baixa intensidade. 
 
 
CRISTAIS 
 É comum encontrar cristais na urina; 
 Embora raramente tenham qualquer significado 
clínico, deve se proceder à sua identificação para 
se ter certeza de que não representam 
anormalidades; 
 Os cristais são formados pela precipitação dos 
sais da urina submetidos a alterações de pH, 
temperatura ou concentração, o que afeta sua 
solubilidade; 
 Os sais precipitados aparecem na urina na forma 
de cristais verdadeiros ou de material amorfo, 
que também se inclui na categoria de cristais 
urinários; 
 A urina normal recém-eliminada pode conter 
cristais formados nos túbulos ou, com menos 
frequência, na bexiga; 
 A grande concentração de solutos geralmente é 
responsável por essa precipitação in vivo, 
encontrada, na maioria das vezes, na urina 
concentrada; 
 Ocorre em amostras que foram deixadas em 
temperatura ambiente ou que foram refrigeradas; 
 Abundantes em amostras refrigeradas e podem 
mascarar outros componentes de maior 
significado clínico. 
 
 O recurso mais útil na identificação dos cristais 
é o conhecimento do pH da urina 
 Os cristais geralmente são classificados não só 
como normais ou anormais, mas também 
segundo a urina em que está presente: ácida ou 
alcalina 
URINA ÁCIDA 
 Os cristais mais comumente encontrados na 
urina ácida são os uratos, constituídos por uratos 
amorfos e urato de sódio; 
 Microscopicamente, a coloração de todos os 
cristais de urato vai do amarelo ao castanho-
avermelhado, sendo os únicos cristais normais 
coloridos em urina ácida; 
 São várias as suas formas: losangular, rosetas, 
cunhas e agulhas. 
CRISTAIS NORMAIS – URINA 
ÁCIDA 
 A identificação é melhor pela cor que pela 
forma. 
de metabolismo de drogas nos túbulos
Lesão renal causada pela cristalização
Erros inatos do metabolismo
Representar certos distúrbios
doenças hepáticas
Razão para a identificação dos cristais
Detectar cristais anormais
Filamentos de Muco. A análise imunológica 
demonstrou que um dos principais componentes 
do muco é a proteína de Tamm-Horsfall. 
 
 10 
 
 
 
 
 
CRISTAIS DE URATO DE SÓDIO 
 Artrite, nefrite e gota; 
 Degradação da purina, base nitrogenada 
presente no DNA, a enzima xantina oxidase age 
transformando-a em ácido úrico e, na sequência, 
em urato de sódio, um sal orgânico. 
 
CRISTAIS NORMAIS 
 
 
 
Cristais de ácido úrico: observe a variedade de 
formas (ampliação de 400 x). Quando presentes 
em grande quantidade, podem transmitir cor 
rosada à urina, particularmente ao sedimento. 
 
 11 
 
 
 
CRISTAIS DE OXALATO DE CÁLCIO 
 Os cristais de oxalato de cálcio também são 
freqüentes na urina ácida, podendo ser vistos na 
urina neutra, mas raramente na alcalina. 
 
URINA ALCALINA 
A maioria dos cristais observados na urina 
alcalina é formada por fosfatos, como o fosfato 
triplo, o fosfato amorfo e o fosfato de cálcio. Os 
cristais de fosfato triplo são talvez os mais 
facilmente identificáveis porque costumam ser 
constituídos por prismas incolores denominados 
"tampa de caixão". 
 
CRISTAL DE FOSFATO TRIPLO 
 
CRISTAIS EM PH ALCALINO — 
CARBONATOS E URATOS 
 Carbonato de cálcio 
 Levemente café 
 Esféricos ou em forma de halteres 
 Associados a fosfatos amorfos 
 
 Urato de amônio 
 Cor café 
 Esféricos com projeções 
 Similares ao carbonato de cálcio 
 Associado a cristalúrias alcalinas 
 
CÁLCULOS RENAIS 
 A análise dos cálculos renais excretados é 
importante no tratamento do paciente; 
 Aproximadamente 75% deles contêm oxalato de 
cálcio, sendo possível evitar formações futuras 
através de mudanças na dieta; 
 Sua análise pode ser bioquímica. 
 
 
 12 
 
 CRISTAIS PATOLÓGICOS 
 Geralmente urina ácida e raramente urina 
neutra. 
 
CISTINA 
 
 Incolores; 
 Forma hexagonal; 
 Indicam cistinúria (doença de transporte de AA 
de carga (+) a nível tubular) 
TIROSINA 
 
 Cor café; 
 Forma de agulhas finas; 
 Indicam tirosinemia (acúmulo de tirosina por 
falha metabólica). 
CRISTAIS DE BILIRRUBINA 
 
 Lesões hepáticas graves. 
CRISTAIS DE ANTIBIÓTICO 
 Cristais de sulfonamida e ampicilina; 
 Tratamento de ITU; 
 Hidratação inadequada. 
 
ARTEFATOS 
 Podem ser encontrados contaminantes de todos 
os tipos na urina, principalmente nas amostras 
colhidas em condições impróprias ou em 
recipientessujos. 
 O que mais confunde os estudantes são as 
gotículas de óleo e os grânulos de amido (pó de 
talco), por se parecerem com hemácias. 
 
 
 13 
 
 
 
EXAME DO SEDIMENTO (REVISÃO) 
 Células epiteliais pavimentosas e de transição: 
poucas, moderadas e muitas. 
 Células epiteliais tubulares: resultado por campo 
ou ml, de acordo com a metodologia empregada. 
 Cristais: identificar e quantificar como raros, 
moderados ou inúmeros. 
 Muco: pouco, moderado e muito. (desidratação, 
inflamação – muco elevado) 
 Microrganismos, parasitas (Relatar leveduras e 
Trichomonas) 
 Espermatozóides (relatar apenas em urinas 
masculinas): poucos, moderados e muitos.

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