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Lista de Sinais N1 (Semiologia) 1

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Lista de Sinais
Sinal de Faget – dissociação pulso-temperatura. Acima de 37ºC, quando a temperatura aumentar em 1°C, eleva-se em 15 o número de pulsações, se isso não acontece, esse sinal é positivo.
Sinal de Lenander – temperatura retal maior que a temperatura axilar em 1°C. Indica processo inflamatório intra-abdominal (abdome agudo, pelviperitonite).
Sinal da Roda Denteada – pesquisador mobiliza uma articulação do paciente e ao tentar abrir percebe uma resistência muscular durante todo o exame. Síndrome extrapiramidal (Parkinson), hipertonia plástica.
Sinal do Canivete – pesquisador mobiliza uma articulação do paciente e ao tentar abrir percebe uma resistência muscular inicial que desaparece posteriormente. Síndrome piramidal, hipertonia espástica.
Sinal do Cano de chumbo - lesão piramidal, hipertonia espástica.
Sinal de Babinski - dorsiflexão do hálux após estimulação com uma ponta romba da pele da superfície lateral da planta do pé desde a região do calcâneo até a 2ª articulação metatarsofalângica. Indica lesão do trato córtico-espinal (via piramidal) e no neurônio motor superior, hipertonia espástica.
Sucedâneos de Babinski
Chadok - estímulo da face lateral do pé, do maléolo lateral até o 5º pododáctilo
 Shaefer - compressão do Tendão de Aquiles
Gordon - compressão da musculatura da panturrilha 
 Austregésilo-Esposel - compressão do quadríceps na região distal da coxa
Oppenhein - pressão com o polegar e o indicador sobre a face medial da tíbia, da região infrapatelar até o tornozelo. 
Sinal de Hoffman - pinçamento da falange distal do dedo médio, pressionando a unha. É positivo em caso de flexão do polegar e do indicador ou de todos os dedos. Indica lesão de trato córtico-espinhal.
Sinal de rigidez de nuca – resistência ao tentar realizar a flexão do pescoço do paciente em decúbito dorsal. Indica meningite.
Sinal de Brudzinski – flexão do pescoço do paciente em decúbito dorsal e flexão dos membros inferiores como resposta. Indica meningite.
Sinal de Kernig I – flexão do tronco do paciente em decúbito dorsal e flexão dos membros inferiores como resposta, radiculopatias, meningite.
Sinal de Kernig II - extensão da perna do paciente em decúbito dorsal com a coxa flexionada sobre o quadril e perna em um ângulo de 90° com a coxa, Sinal positivo: dor e resistência à flexão, radiculopatias, meningite
Sinal de Laségue - dor ao fazer a elevação da perna estendida do paciente em decúbito dorsal, radiculopatias, meningite, doença do nervo ciático (ciatalgia)
Sinal de Nikolski - presença de necrose abaixo da pele após escarificação da lesão, pênfigo vulgar, síndrome da pele escaldada.
Sinal de Sampaio - presença de bainha gordurosa no bulbo do folículo piloso, patognomônico de lúpus eritematoso sistêmico.
Sinal de Auspitz/do Orvalho Sangrante/Vela raspada - escarificação da pele lesionada com descamação laminar e surgimento de brotamento líquido semelhante ao sangue, psoríase, leptospirose.
Sinal de Cacifo – compressão de um ou mais dedos sobre a superfície da pele (regiões do dorso do pé, retromaleolar e pré-tibiais) por pelo menos 5 segundos. Após descompressão ainda há presença de depressão. Indica edema sobre superfície rígida.
Sinal de Godet - compressão da pele por pelo menos 5 segundos e presença de depressão pós descompressão. Indica edema sobre superfície mole.
Sinal de Bell – paciente tenta fechar a pálpebra, mas não consegue e olho vira reflexivamente para cima, presença de lagoftalmo. Indica paralisia facial periférica - lesão de nervo facial.
Sinal da Cortina - após paciente falar "Aaaaa", vemos o reflexo palatino lesado, ou seja elevação assimétrica do arco palatino (lado lesão fica rebaixado) e desvio da úvula para o lado sadio. Indica lesão de nervo vago.
Sinal de Musset – movimento involuntário da cabeça em concordância com a pulsação do coração, insuficiência aórtica.
Sinal de Guaxinin – equimose periorbitária geralmente após trauma de base do crânio
Sinal de Zileri - descamação após realizar esticamento da pele lesionada, ptiríase versicolor 
Sinal de Kussmaul – ingurgitamento jugular após inspiração, insuficiência ventricular direita.
Sinal de Minervini – pulsação aa base da língua, insuficiência aórtica
Sinal de Olivier - pulsação da traqueia ao realizar a sua palpação na posição vertical, aneurisma de aorta.
Sinal de Cardareli – ao tracionar a traqueia com o polegar ou indicador para lateralização da mesma, sente-se sua pulsação. Aneurisma de aorta.
Sinal de Mac-Donnel – ao hiperextender a cabeça para trás e discretamente lateralizar a traqueia, sente-se sua pulsação. Aneurisma de aorta.
Sinal de Troisier - palpação do linfonodo de Virchow (supraclavicular esquerdo)
Sinal de Chvostek - percussão do nervo facial a 2 cm do lobo da orelha com contração muscular perilabial. Contração involuntária da hemiface homolateral. Hipocalcemia.
Sinal de Trousseau (mão do parteiro) - insuflação do manguito cerca de 20mmHg cima da pressão sistólica por 3 minutos. Em caso positivo, há contração generalizada dos músculos da face, adução do polegar e flexão das articulações metacarpofalangianas e do punho. Contração espasmódica da mão. Hipocalcemia.
Sinal da casca da laranja – quando o edema cutâneo por pinçado, ele fica enrugado.
Sinal de Argyll-Robertson - esse sinal consiste em abolição dos reflexos fotomotor e do consensual, preservação da convergência, atrofia da íris, miose, anisocoria ou discoria (forma anormal da pupila). Indica neurossífilis.
Síndrome de Claude- Bernard- Horner - afeta um lado da face, fazendo a pálpebra cair (ptose), a pupila ficar pequena (miose) unilateral e a diminuição do suor (anidrose). A causa é o rompimento das fibras nervosas que conectam o cérebro ao olho, acometimento bulbar.
Pupila de Argyll-Robertson - Reage à acomodação e não à luz – lesão no tectum do mesencéfalo

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