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TÍTULO IV SALTOS

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Saltos
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Manual de Atletismo da Escola de Educação Física do Exército
TÍTULO IV
SALTOS
�
CAPÍTULO 1
SALTO EM DISTÂNCIA
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
	A principal condição para o atleta obter êxito nesta prova é aliar impulsão a uma grande velocidade.
	Com observações feitas sobre os saltadores em distância mais notáveis de todos os tempos, se chega a conclusão que quase a totalidade deles eram ou são velocistas de alto nível. Os exemplos marcantes são Jesse Owens e Carl Lewis.
2. QUALIDADES FÍSICAS
	Podemos destacar como principais, as seguintes qualidades físicas:
	- Velocidade
	- Força do salto
	- Força dinâmica negativa e positiva
	- Força explosiva
	- Equilíbrio
	- Coordenação
	- Flexibilidade
3. TIPO FÍSICO
	Normalmente os atletas de boa estatura (acima de 1,75m) têm certa vantagem nesta prova, mas chega a ser condição decisiva, visto que a condição de velocista é mais importante.
4. ASPECTOS TÉCNICOS
	Para a análise pormenorizada da técnica do Salto em Distância, didaticamente dividimos esta prova nas seguintes fases:
	- Preparação
	- Impulsão
	- Suspensão no ar
	- Queda
5. PREPARAÇÃO 
	a. Preparação (1ª fase)
		1) Posição de Partida
		Duas são as posições mais utilizadas.
			a) O saltador se coloca com os pés ligeiramente afastados e paralelos, o peso do corpo distribuído nas duas pernas e o olhar na tábua de impulsão.
			b) O saltador se coloca em uma posição similar à adotada pelos corredores de fundo antes da saída (PARTIDA ALTA). O tronco estará inclinado à frente, pernas ligeiramente flexionadas. A perna de impulsão à retaguarda e os braços estendidos com naturalidade.
		Para iniciar a corrida de aproximação, o atleta executa um movimento suave e lento para frente (BALANÇO), buscando o desequilíbrio inicial, que termina com a ação da perna de impulsão atrasada (1.º passo) ajudado pelo movimento enérgico dos braços.
		É aposição mais usada atualmente, proporcionando maior impulso inicial.
		O momento que o atleta permanece parado na posição de partida, se caracteriza pela intensa concentração na prova e nos movimentos a realizar.
		2) Corrida de Aproximação 
			As pesquisas mais recentes provam que 2/3 do resultado da prova de salto em distância, depende da Corrida de Aproximação e somente 1/3 depende da impulsão.	
			Ao iniciarmos o estudo da Corrida de Aproximação é interessante levantarmos as seguintes considerações sobre as partes componentes desta corrida, que são:
			- A marca
			- Corrida propriamente dita
			- Flutuação.
			a) A Marca
				É a distância a ser percorrida pelo atleta desde a posição de partida até a tábua de impulsão.
				Nesta distância, estabelecida por um treinamento constante e intenso, o atleta empregará sua velocidade ÓTIMA, isto é, a velocidade ideal e possível, de modo que o atleta possa executar a impulsão em condições corretas.
				O saltador deve ter a preocupação de levantar corretamente a sua marca, de modo que ele atinja a tábua com o pé de impulsão, evitando que queime o salto ou que chegue atrasado. Na confecção de sua marca, deverá usar o menor número de passadas para obter a sua velocidade ótima no momento da impulsão. Quanto menor o número de passadas, maior será a economia de energia para o salto e menor será a probabilidade de variar a marca.
				A marca varia de atleta para atleta e pode variar em função da das condições da pista, condições meteorológicas e também fatores psicológicos que antecedem à prova.
				No percurso total da corrida, utilizamos marcas intermediárias (Mi) normalmente em número de três, colocadas do seguinte modo: A 1ª. Mi logo após o início da corrida, a 2ª.Mi no meio da corrida e a 3ª.Mi marcando o início da flutuação.
				A finalidade das Mi é o controle da corrida de aproximação.
				A perna com que o atleta deverá atingir as M é a perna contrária a perna de impulsão.
				Normalmente a marca estará compreendida entre as distâncias de 30 a 45 m e o número de passadas de 15 a 20.
				Dentre os métodos de confecção de marcas citamos os seguintes:
				- Método matemático
				- Método da corrida inversa
				- Método das tentativas
				
				(1) Método Matemático
					É o método mais vantajoso, porque proporciona ao atleta aproveitamento correto da velocidade ótima economizando energia para o salto.
					O método matemático de confecção de marcas é feito em três partes distintas:
					(a) 1ª Parte. (realizado numa das retas da pista)
						- O atleta realizará vários "Tiros" de 60 m, saindo forte e (Partida Alta).
						- De 10 em 10 m será cronometrado seu tempo de passagem.
						- Após vários "Tiros", em dias sucessivos estabelecidos em um plano de treinamento, o atleta terá um levantamento correto do ponto aproximado em que sua velocidade é máxima.
	 l0m 20m 30m 40m 50m 60m
	2.0s
	1,5s
	0,9s
	0,7s
	0,7s
	0,7s
0s 2,0s 3,5s 4,4s 5,1s 5,8s 6,5s
						- Para uma maior perfeição a cronometragem poderá ser feita de 5m em 5m.
						- Do gráfico mostrado no desenho anterior, podemos obter os seguintes dados:
							( O ponto em que foi adquira a velocidade máxima e a distância correspondente (D).
							( O número de passadas desde a partida até o referido ponto (N).
							( O valor médio do comprimento da passada (D/N).
					(b) 2ª parte (Teórica)
						O atleta e seu técnico acrescentarão à distância obtida, 3 passadas, com as seguintes características:
						Terão o comprimento da "Passada Média", (3 x D/N).
						Em seu conjunto, estas passadas corresponderão ao trecho da "flutuação". Nela, a penúltima passada será 20 a 30cm maior que as passadas médias, e a última, menor que todas.
						Feito isto, teremos a distância total que corresponde ao valor teórico da "marca" (M = D + 3 x D/N).
					(c) 3ª Parte (Realizada no corredor de saltos - prática).
						Será a comprovação do trabalho realizado anteriormente. A distância levantada será transportada para o corredor de saltos, a partir da tábua (linha de medição).
						Nesta distância, serão estabelecidas as "marcas intermediárias" para controle do atleta, que deverá pratica a corrida de aproximação como se fosse efetuar o salto.
						A "marca" deverá ser intensamente trabalhada, efetuando-se os ajustes necessários, até ser conseguido o objetivo: "ATINGIR A TÁBUA COM A PERNA DE IMPULSÃO, NUMA VELOCIDADE ÓTIMA".
						Devemos lembrar que a "falta de segurança nas impulsões" conduz a impulsões incorretas.
				(2) Método da corrida inversa
					Este método é mais rápido e menos trabalhoso, no entanto menos preciso que o matemático.
					Utiliza-se uma tabela, a qual relaciona a "marca" (n.º de passadas) com a performance dos 100m rasos.
	Tempo nos 100m em seg.
	10,2
	10,5
	10,8
	11,1
	11,5
	11,7
	12,1
	13,2
	14,0
	14,7
	Número de passadas
	24
	22
	20
	18
	17
	16
	15
	14
	13
	12
					O atleta realiza a corrida de aproximação em velocidade máxima, partindo da tábua de impulsão no sentido do corredor, a marca será a distância onde completar o n.º de passadas de acordo com a tabela acima.
				(3) Método das Tentativas
					É o mais impreciso. O atleta partirá do corredor, a partir de uma distância entre 30 e 45m em direção a tábua de impulsão, e de acordo com o posicionamento do pé de impulsão, ajustará a marca após várias tentativas.
		b) Corrida Propriamente Dita
			Após o abandono da posição de partida, o saltador se esforçará para adquirir sua velocidade máxima.
			Nesta fase inicial da corrida, o atleta adquire a postura do velocista:
			- As passadas, curtas no início, vão se alargando progressivamente.
			- O tronco,inclinado no início, atinge a posição do velocista.
			- A velocidade aumenta progressivamente.
			Na execução das últimas passadas, fase final da corrida de aproximação, ocorre o aspecto técnico denominado "flutuação".
		c) Flutuação
	 		A flutuação é o conjunto de ações que preparam o corpo do atleta para a impulsão em melhores condições. São ações automáticas e instintivas que se identificam com o ato de tirar o pé do acelerador nas últimas três passadas.
			A flutuação apresenta as seguintes características:
				( A velocidade da corrida de aproximação sofre pequena desaceleração (velocidade máxima transforma-se em velocidade ótima).
				( O tronco se atrasa em conseqüência desta desaceleração.
				( O corpo, em geral, se "agrupa".
				( O penúltimo passo é mais largo dos três, causando o abaixamento do quadril (CG), o que proporcionará uma impulsão vertical em melhores condições.
				( O último passo é mais curto que os anteriores.
	b. Impulsão 
		A impulsão está intimamente ligada a “corrida de aproximação” e aos aspectos da "FLUTUAÇÃO". Esta fase demora somente 0,12 a 0,13 segundos e, por ser tecnicamente muito importante, deve ser bem examinada.
		Teoricamente, dividimos a impulsão em três partes que são: Apoio, Amortecimento e Impulsão propriamente dita
		1) Apoio
			O saltador apóia rapidamente a sua perna de impulsão, quase completamente esticada, na tábua de impulsão. Este apoio é feito inicialmente pelo calcanhar, em seguida todo o pé assenta na tábua. Em virtude da passagem do calcanhar na tábua ser muito rápida, o que se observa é a posição de “PÉ CHAPADO”. Toda esta ação de calcanhar - planta é vigorosa e rápida.
		2) Amortecimento
			Nesta fase é preparada a impulsão. A perna de impulsão flexiona - se até cerca de 135º e aí bloqueia sua flexão, provocando simultaneamente a pré-tensão intramuscular (Força Dinâmica Negativa). Nesta fase é freqüente observarem-se erros, devendo o saltador preocupar-se em posicionar-se o tronco na vertical do apoio, permanecer como olhar dirigido para frente, enquanto a perna livre ultrapassa a perna de impulsão
		3) Impulsão Propriamente Dita
			Este movimento inicia-se com a extensão das articulações do joelho e tornozelo do pé de impulsão.
			A coxa da perna livre alcança a horizontal, enquanto a parte inferior da perna pende verticalmente.
			A "Ação Final" da ponta do pé de impulsão, após a perna estar totalmente estendida, é rápida e completa.
			A "ação dos braços" é coordenada com as das pernas, auxiliando na impulsão e no equilíbrio do corpo.
	c. Suspensão no ar 
		A fase de suspensão no ar começa imediatamente após a impulsão, no abandono do pé de impulsão do solo, e termina no momento em que os calcanhares tocam a caixa de quedas.
		É importante ressaltar que as ações no ar não têm uma influência decisiva no resultado do salto, como a corrida de aproximação e a impulsão, pois, após perder o contato com o solo, o atleta nada mais pode fazer para modificar a trajetória do seu C.G.
		As ações no ar, visarão basicamente:
		- Manter o equilíbrio do corpo no ar
		- Colocar o corpo numa posição ótima para a queda.
		As técnicas de ação no ar utilizadas e suas variações são as seguintes:
	TÉCNICAS SIMPLES 
	TÉCNICAS COMPOSTAS
	Grupado
Tesoura
Entrada de quadril
	Tesoura com entrada de quadril
Dupla tesoura com entrada de quadril
		A seguir faremos o estudo das técnicas de ação no ar.
		1) Técnica Grupado
			É uma técnica muito simples, instintivamente utilizada por principiantes. Esta técnica é muito importante porque seus movimentos se identificam com a trajetória descendente da suspensão no ar, seja qual for a técnica empregada.
			Posição básica:
			- A perna livre é levada para frente e para cima
			- A perna de impulsão vai se colocar ao lado da livre
			- O tronco se curva ligeiramente para frente
			- Os braços são lançados para frente
		2) Técnica Tesoura
			É uma técnica simples, que os atletas de alto nível normalmente só utilizam associada a técnica de entrada de quadril.
			A característica desta técnica é um movimento de "Correr no Ar", com o objetivo de auxiliar no equilíbrio e de melhor posicionar o C G para a queda.
			Posição Básica:
			- A perna livre é levada para frente e para cima flexionada.
			- A perna de impulsão deixa o solo completamente estendida.
			- A perna livre é estendida à frente.
			- A perna de impulsão é flexionada atrás, indo o calcanhar se colocar próximo ao glúteo.
			- É iniciada a "Tesoura", indo a perna de impulsão para frente flexionada e a perna livre vem à retaguarda estendida.
			- A perna de impulsão estende-se completamente na frente e a perna livre flexiona-se a retaguarda (calcanhar próximo ao glúteo).
			- A perna livre é trazida à frente flexionada, juntando-se com a perna de impulsão.
			- A posição do tronco deve ser mantida ereta até pouco depois de ser atingido o ápice da trajetória, quando será inclinado para frente, preparando-se para queda (técnica grupado).
		3) Técnica entrada de quadril
			É uma técnica mais complexa que a técnica grupado, porém mais simples que a técnica tesoura. Exige grande treinamento e coordenação dos grupos musculares que atuam em sua execução. Como a técnica tesoura, a entrada de quadril é usada na composição de uma técnica composta pelos atletas de alto nível.
			Posição básica:
			- Enérgico lançamento do quadril para frente, um pouco após a perda de contato com o solo.
			- Esta posição será mantida até o ápice da trajetória.
			- Quando da entrada do quadril, os braços são lançados energicamente para trás. Há atletas que executam este movimento com os braços estendidos ao lado do corpo e mãos em supinação. Outros semiflexionam os braços e os elevam acima dos ombros antes de lança-los para trás. Neste caso as mãos se colocam com a palma voltada para frente (pronação).
			- As pernas são semiflexionadas à retaguarda, ficando os joelhos separados.
			- Após o ápice da trajetória, inicia-se a "técnica grupado", preparando o corpo para queda.
		4) Técnica Tesoura com entrada de quadril
			É uma técnica “composta” de grande dificuldade em sua execução, sendo utilizada por atletas de alto nível.
			Ela exige dos seus executantes:
			- Excelente coordenação muscular e equilíbrio.
			- Muita velocidade e boa impulsão, de forma a conseguir uma trajetória de salto com flexão expressiva.
 
	d. Queda 
		O objetivo básico desta fase é tocar o solo com as pernas estendidas o mais à frente possível e com o corpo equilibrado.
		Devemos lembrar que na queda, a quase totalidade do peso do corpo estará à retaguarda, com as nádegas do atleta numa posição tão baixa que às vezes chegam a tocar a caixa de quedas (CG à retaguarda).
		O atleta deve ter especial cuidado nesta fase, pois ela pode significar perda de distância no caso da não observância das ações mostradas a seguir:
		1) Pelo tronco
			Na trajetória descendente, o tronco já vai posicionar-se inclinado para frente. O C.G.C. acompanhará essa trajetória, evitando que o atleta caia sentado na caixa de quedas.
		2) Pelos braços
			Os braços têm uma ação básica na queda. Na trajetória descendente é ideal que os braços posicionem-se à retaguarda. Quando do choque na caixa de quedas eles serão levados à frente com energia, auxiliando o movimento do tronco para frente.
		3) Pelas pernas e joelhos
			As pernas estarão estendidas à frente, visando não só o equilíbrio do atleta, mas também procurando alcançar a maior distância possível. No momento que os calcanhares tocarem o solo, (paralelos e ligeiramente separados) as pernas serão flexionadas totalmente, passandoos glúteos bem próximos aos calcanhares.
5. ERROS MAIS COMUNS
	a. Confecção incorreta da marca.
	b. Preocupação com as marcas intermediárias.
	c. Variação na amplitude das passadas durante a corrida de aproximação.
	d. Impulsão incorreta, sem chapar o pé na tábua de impulsão.
	e. Ação incorreta da perna livre durante a impulsão.
	f. Iniciar a "Técnica de ação no ar" prematuramente (ainda no chão).
	g. Falta de equilíbrio nas "ações no ar".
	h. Ausência das ações dos braços durante a queda.
6. EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS
	a. Seqüência de pequenos saltos, alternando a PI, lançando a perna livre flexionada (coxa na horizontal e perna na vertical com o pé apontado para baixo). A ponta do pé que faz a impulsão somente deixa o solo depois da extensão completa da perna, sendo a queda realizada primeiro com esta perna e imediatamente à frente com a outra perna. Manter o tronco na vertical (evitar atrasar os glúteos) e o olhar na horizontal. Acentuar o trabalho dos braços (auxiliando a impulsão), em ação coordenada com as pernas, mantendo-os flexionados 90º e bloqueando o movimento quando o cotovelo que for à frente atingir a altura dos ombros e o que for à retaguarda ultrapassar o quadril.
	b. Canguru gigante: Seqüência de saltos, buscando maior extensão possível, alternando a perna de impulsão, a perna livre é lançada flexionada, bloqueando seu movimento quando a coxa estiver na horizontal e, a partir daí, buscar ativamente o contato com o solo com o pé Chapado. Manter o tronco na vertical.
	c. Corrida visando a coordenação dos movimentos das pernas e braços, iniciando lentamente o movimento exagerado dos braços e a elevação dos joelhos, aumentando progressivamente a velocidade até passar a uma corrida solta e descontraída. Repetir várias vezes este exercício, corrigindo sempre o movimento dos braços, pernas e tronco.
	d. Exercício de força dinâmica negativa, utilizando o plinto.
	e. Exercício para fortalecimento das articulações dos pés, iniciando com os pés flexionados, apoiados num pequeno degrau pelo terço anterior, realizar a extensão completa da articulação e retornando em seguida à posição inicial.
	f. Execução do Canivete, partindo da posição deitado.
	g. De pé, parado, saltar com impulso nos pés, procurando carpar no ar.
	- Hiper-extensão da coluna, tocando os calcanhares com as mãos (pés ligeiramente afastados).
	h. Executar o exercício "Ponte", partindo da posição deitado em decúbito dorsal, braços flexionados com as mãos apoiadas próximo dos ombros e os pés próximos ao glúteo, realizar a hiper-extensão da coluna no ar, esticando completamente braços e pernas, mantendo o apoio nas pontas dos dedos dos pés e das mãos.
	i. Executar o "Mata-Borrão", partindo da posição deitada em decúbito ventral, segurar os tornozelos pelas mãos realizando a hiper-extensão da coluna.
7. EDUCATIVOS ESPECÍFICOS	
	a. Saltar procurando tocar com o joelho da perna livre uma bola colocada a 1,50m de altura.
	b. Usando apenas uma seção do plinto (ou prancha Reuther) como "Ponto de Impulsão", efetuar saltos à 3, 5, 7 e 9 passadas, projetando a perna livre flexionada (coxa até na horizontal) caindo nesta posição na caixa de quedas.
	c. Mesmo educativo anterior, efetuando agora a "Entrada de Quadril".
	d. Mesmo educativo anterior, finalizando o salto na posição grupado.
	e. Educativo da queda.
�
CAPÍTULO II
SALTO TRIPLO
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
	O salto triplo é uma prova bem mais complexa que o salto em distância.
No atletismo moderno, os irlandeses inicialmente dominaram esta prova, cujo três saltos eram executados com a mesma perna.
	Posteriormente foi desenvolvido o triplo salto alemão, em que os saltos se sucediam alternando a perna de impulsão.
	A partir de 1896, com o início dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, as regras foram modificadas e são as que perduram até os dias de hoje.
	Dentro do atletismo esta é a prova de melhor representação nacional, onde os atletas que mais se destacaram foram:
	- ADHEMAR FERREIRA DA SILVA
		- BI-CAMPEÃO Olímpico nos anos de 1952 e 1956 e Recordista Mundial com 16,56m.
	- NELSON PRUDÊNCIO
		- 2.º Lugar nos Jogos Olímpicos de 1968 com a marca de 17,27m.
	- JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
		- 3.º Lugar nos Jogos Olímpicos de 1976 e Recordista Mundial com 17,69m.
	Devemos ressaltar que Adhemar Ferreira da Silva em 1956 e João Carlos de Oliveira em 1981 foram alunos da Escola de Educação Física do Exército, sendo o último Ex-Sargento do Exército.
2. QUALIDADES FÍSICAS
	As qualidades físicas para esta prova são basicamente as mesmas já vistas no Salto em Distância, sendo que aquelas ligadas à impulsão crescem de importância.
3. TIPO FÍSICO
	A estatura é um fator importante nesta prova. As observações realizadas nos últimos anos mostram que o triplista deve ter uma estatura ideal entre 1,80 e 1,90m. Normalmente são atletas longelíneos com o coeficiente estatura-peso E/P (cm/kg) em torno de 2,50.
4. ASPECTOS TÉCNICOS
	a. Distância Objetivo
		Para avaliação da probabilidade de rendimento de um atleta de Salto Triplo, considera-se que a sua Distância Objetivo (marca possível de ser atingida pelo atleta) está entre 70 e 75% de sua melhor performance no Salto em Distância, multiplicado por 3.
		Exemplo: João Carlos de Oliveira teve como melhor resultado no Salto em Distância, 8,36m.
CÁLCULO DA DISTÂNCIA OBJETIVO
1) 70% = 8,36 X 70__ x 3 = 17,56m
	 		l00
2) 75% = 8,36 X 75__ x 3 = 18,81m
	 		 l00
3) Conclusão: "João do Pulo" poderia saltar entre os 17,56 e 18,81m.
	b. Técnica do Salto Triplo
		Para estudo da técnica, dividimos a prova, para fins didáticos, nas seguintes fases:
		- PREPARAÇÃO
		
	Do 1.º salto
			- TÉCNICA
	Do 2.º salto
	
	Do 3.º salto
		- QUEDA
		1) Preparação
			A concentração. A Posição de Partida, A Corrida de Aproximação e a Flutuação, necessárias a esta prova, são idênticas às já estudadas na prova de Salto em Distância.
		2) Técnica
			Esta prova é composta de três partes bem definidas, com características próprias mas interdependentes.
			A Velocidade e a Impulsão de uma fase dependem basicamente da fase anterior. Assim a Queda do 1º Salto é parte componente do 2º Salto e a queda do 2º Salto será a impulsão do 3º Salto.
			É, pois, importantíssimo que se estabeleça desde já o Aspecto Básico da Técnica do Salto Triplo: “Eqüitativa distribuição do esforço pelos saltos componentes".
			É comum ao saltador principiante, não efetuar esta distribuição eqüitativa. Entretanto, devemos lembrar que os três saltos devem ser repartidos proporcionalmente, tendo-se em mente a sua interdependência, e que uma distribuição não racional compromete seriamente o resultado final do atleta.
			A tendência atual dos treinamentos específicos de Salto Triplo é estabelecer as seguintes proporções, em função da distância a ser atingida.
			Esta distribuição permite ao atleta conservar, em grau maior, a Velocidade resultante da Corrida de Aproximação no decorrer dos saltos, provocando trajetórias rasantes que são mais fáceis de executar. É a distribuição aconselhada aos principiantes da prova e que predomina nos atletas de alto nível.
			a) O 1º Salto
				É o salto em que predomina a velocidade da Corrida de Aproximação. É o mais rasante, para minimizar a perda da velocidade, o que comprometeria os saltos seguintes.
				A impulsão para o 1º salto é semelhante à do Salto em Distância, até o seu momento final (extensão violenta da perna de impulsão e lançamento da perna livre). Neste instante o tronco do "triplista" estará mais inclinado em relação ao saltador em distância. É uma inclinação mínima, provocada pela necessidade do "CG" do atleta se encontrar um pouco mais à frente do ponto de impulsão, buscando um ângulo de impulsão menor que os dois saltadores em distância e consequentemente, menor componente vertical.As pernas execu-tarão uma "PEDALADA NO AR". Após o lançamento da "pernada livre". cujo joelho se eleva até a altura dos quadris, ela prossegue num movimento natural de "corrida no ar": estende-se, oscila para trás em torno da articulação do quadril para depois se flexionar. Num gesto sincronizado, a perna de impulsão (perna mais forte), que se encontrava completamente estendida à retaguarda, virá para frente flexionando-se, com o calcanhar tocando a nádega do atleta, cruzando-se com a "perna livre" na vertical do corpo.
				Ao final do salto haverá uma "busca do solo" (Ação Ativa) pela perna de impulsão, que tocará o chão com o "Pé Chapado".
				Durante as Ações no Ar, o tronco permanece na vertical, com os braços mantendo o equilíbrio do corpo e a cabeça, no prolongamento do tronco.
			b) O 2º Salto
				Assemelha-se a uma grande "PASSADA NO AR". É o salto que apresenta as maiores limitações em termos de comprimento, provocadas pelas ações de Queda / Impulsão do 1º para o 2º salto e pela preparação para a nova impulsão do 3º salto.
				A "perna livre" terá uma participação ainda mais efetiva neste salto. Ela será lançada à frente com uma elevação acentuada do seu joelho. Aí reside a maior dificuldade técnica deste salto, pois esta perna, na seqüência das ações do 2º salto, vai se estendendo e se preparando para a nova Queda/Impulsão. Esta queda terá características idênticas à da queda anterior, diferindo apenas que o toque com o pé chapado no solo será mais violento.
				Quanto à posição do tronco, braços e cabeça, durante as ações no ar do 2º Salto, são semelhantes as do 1º Salto. Sendo o movimento de braços para cima fundamental para a manutenção do equilíbrio.
			c) O 3º Salto
				Este é, na rea-lidade, um verdadeiro salto em distância, realizado em condições mais difíceis pelas seguintes razões:
				- Menor Veloci-dade - As sucessivas quedas dos saltos anteriores exercem uma função de "freio", diminuindo a velocidade do atleta.
				- Impulsão Deficiente - A impulsão deste último salto será efetuada pela perna mais fraca.
				- Ângulo de Elevação Maior - O atleta apoia este salto, mais na potência do que na velocidade. Em termos mecânicos, a componente vertical do salto é maior.
				São idênticas às realizadas na prova de Salto em Distância, pois a preocupação agora será aterrissar o mais longe possível na caixa de quedas. Será procurada uma queda correta e equilibrada, sendo as pernas lançadas o mais a frente possível.
				Pelas condições difíceis deste último salto, normalmente são utilizadas técnicas simples de ação no ar, tais como: Grupado, Entrada de Quadril e Tesoura Simples. Raramente, e somente por atleta de altíssimo nível, são utilizadas as técnicas compostas.
		3) Queda
			Idêntica à do Salto em Distância.
5. ERROS MAIS COMUNS
	a. Primeiro salto muito alto e forte
		É o erro mais comum cometido pelo principiante. Prejudicará os saltos subseqüentes, pelo forme impacto sofrido pela perna de impulsão na 1ª queda.
	b. Segundo salto muito curto
		É uma conseqüência natural de um primeiro salto "forte", podendo ser causado também por um desequilíbrio ou perda de velocidade do atleta.
	c. Queda/Impulsão incorretos
		Provocados por Queda/Impulsão realizada com a parte anterior do pé.
	d. Inclinação do tronco para frente
		Durante a impulsão prejudicará a elevação do corpo e durante às ações no ar prejudicará o equilíbrio do corpo.
6. EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS
	Os exercícios específicos mencionados para o salto em distância são básicos também para o salto triplo. Ênfase no Canguru Gigante.
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CAPÍTULO 3
SALTO EM ALTURA
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
	Esta modalidade atlética é usada desde os primórdios do homem sobre a terra, para TRANSPOR OBSTÁCULOS acima do nível do solo.
Na Irlanda existia uma prova na qual um companheiro saltava sobre outro, tomando impulsão nos dois pés.
	A evolução desta prova em relação aos Jogos Olímpicos:
	TÉCNICA
	ANO
	MARCA
	PAÍS
	TESOURA SIMPLES
	1896
	1,80m
	USA
	
	1912
	1,93m
	USA
	TESOURA COM REVERSÃO
	1920
	1,93m
	USA
	
	1928
	1,94m
	USA
	ROLO
	1924
	1,98m
	USA
	
	1932
	1,97m
	CAN
	
	1936
	2,03m
	USA
	RÃ OU VENTRAL
	1952
	2,12m
	URSS
	
	1964
	2,18m
	USA e URSS
	FLOP OU DORSAL
	1968
	2,24m
	USA
	
	1980
	2,36m
	RDA
	
	1988
	2,38m
	URSS
	 
	A partir de 1932 as normas da competição estabelecem que a impulsão devia ser realizada por uma perna.
	Em 1957 a IAAF impede o uso de palmilhas exageradas nos sapatos.
2. QUALIDADES NECESSÁRIAS AO SALTADOR EM ALTURA
	- Força de salto (ou de impulsão)
	- Força dinâmica negativa e positiva
	- Força explosiva (potência)
	- Coordenação
	- Equilíbrio
	- Relaxamento parcial
	- Flexibilidade
	Algumas destas qualidades crescem ou decrescem de importância, segundo a TÉCNICA EMPREGADA.
3. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS E MECÂNICAS
	No salto em altura, o ângulo de impulsão é em torno de 70º.
	A TÉCNICA visa fazer com que o atleta atinja o seu melhor resultado com o mínimo de dispêndio de energia.
	Um corpo no espaço não pode exercer sobre si mesmo qualquer impulso. Assim sendo, a técnica no salto em altura visa, exclusivamente, colocar o corpo, por meio de movimentos coordenados, em posição tal que o VÉRTICE DA TRAJETÓRIA do seu "CG" passe o mais próximo possível do sarrafo.
	O corpo humano, no ar, é solicitado por uma série de forças interiores, representadas pela ação dos músculos. São forças iguais e opostas, de resultante nula. Assim, quando o saltador eleva a perna direita, abaixa a esquerda. Se levantar um braço, mergulha-se o outro, modificando apenas a posição relativa do corpo no ar.
	As normas que regem os saltos são gerais e sofrem grandemente a influência das características pessoais do atleta. Este, portanto, deve estudar a si próprio, procurando a técnica que melhor lhe convém.
	A "Altura do sarrafo a ser saltada", é formada pelo resultado de três componentes.
	Durante a fase importante da transposição do sarrafo, a posição do Centro de Gravidade do Corpo (CGC) é determinada pela técnica escolhida pelo saltador.
		Rolo						TR					TS						Dorsal	 				Rã		
	Dentre as "TÉCNICAS" mostradas na figura, as mais usadas atualmente, são:
	- Técnicas FLOP ou DORSAL
	- Técnicas RÃ ou VENTRAL.
4. ESTUDO DA TÉCNICA FOSBURY FLOP OU DORSAL
	Para o estudo pormenorizado desta técnica, didaticamente dividimos o salto em cinco fases, que são:
	- PREPARAÇÃO
	- IMPULSÃO
	- ELEVAÇÃO
	- TRANSPOSIÇÃO - FASE CRÍTICA (mais difícil)
	- QUEDA
		a. Preparação
			1) Concentração
				É muito importante a concentração mental antes e no momento em que o corpo começa a se movimentar para executar o salto. Atletas de alto nível passam, pelo menos, 30 segundos concentrando-se no que devem fazer para superar a sarrafo. Psicologicamente, é bastante importante, pois neste pouco tempo o atleta consegue passar o sarrafo mentalmente e consegue a confiança necessária para iniciar o salto. 
			2) A Corrida de Aproximação
				É uma corrida descontraída e elástica, aumenta-se progressivamente a velocidade e diminui-se o raio da curva. O movimento dos braços é realizado com os ombros bem soltos.
				A primeira parte da corrida de aproximação (fase de aceleração) abrange de 7 a 11 passadas, realizadas em linha reta.
				Nas 3 (três) últimas passadas realizadas numa curva (fase de PREPARAÇÃO para a impulsão) a posição do tronco modifica-se, acentuando a inclinação para o centro do círculo (20 a 30 graus). Na última passada inclinação lateral é substituída por uma clara inclinação para trás. Assim, o CG é abaixado e consequentemente será maior o espaço de aceleração (percurso de impulsão). A penúltima passada é maior que as demais e a última é curta e rápida, sendo realizada com oquadril adiantado. O francês Claybe Labecat provou matematicamente que a força centrífuga gerada na corrida em curva, permite elevar o CG de 20 a 40cm.
O raio da curva é função da velocidade da corrida de aproximação. Quanto maior a velocidade, maior será o raio da curva. Para principiantes, juniores e juvenis varia de 6 a 8 metros, já para bons atletas varia de 8 a 10 metros.
	b. Impulsão
		O atleta na última passada realiza um bloqueio com o calcanhar que possibilitará a transformação da velocidade horizontal (da corrida) em impulsão vertical (elevação). Deve ser muito FORTE e BREVE, sendo o tempo de contato em torno de 0,14 seg.
		O "ponto de impulsão" depende da corrida de aproximação e normalmente varia em função da altura a ser ultrapassada. Normalmente está situado a um metro do sarrafo e a um metro do primeiro poste. Uma maneira de determiná-lo é se colocar de lado para o sarrafo e, estendendo o braço, procurar tocá-lo com a ponta dos dedos, em seguida, faz-se o mesmo em relação ao primeiro poste. Para que o atleta efetue sua queda no meio do colchão, é necessário que faça sua impulsão logo que passar o primeiro suporte do sarrafo.
		O bloqueio retardando a velocidade, é feito através do apoio do calcanhar da perna de impulsão, que estará completamente estendida. A seguir, esta perna será ligeiramente flexionada (Força Dinâmica Negativa) criando uma pré-tensão muscular, que atuará favoravelmente na impulsão. Neste momento o corpo se aproxima da vertical, possibilitando a impulsão no exato instante que o CG está sobre o pé de impulsão, sendo esta uma das condições mais importantes para um bom rendimento no salto.
		Paralelamente à força de extensão da perna de impulsão, atuam forças geradas pelo balanceamento dos braços e da elevação da perna livre, que criam uma força reativa, possibilitando mais elevação do corpo.
		Os braços trabalham próximo do tronco, possibilitando um giro do corpo mais rápido.
		A vigorosa ação da perna livre, lançada flexionada (em torno de 90º) para cima e na direção do centro da curva de aproximação, proporcionará também o giro do corpo na fase de elevação.
		Enquanto estiver no solo, o pé de impulsão deverá ser mantido apontado na direção da corrida, formando um ângulo de 30º com o plano vertical do sarrafo.
		A perna de impulsão somente abandonará o solo depois de estar totalmente estendida.
		O "Olhar" deve ser mantido no sarrafo desde o início da corrida de aproximação até a queda.
	c. Elevação
		Após a impulsão, o CG do atleta já está com sua trajetória definida e não tem a possibilidade de modifica-la. Sendo assim, a fase da elevação é caracterizada por uma atitude relativamente passiva e descontraída do corpo.
		A perna de impulsão que estava completamente estendida, deve ser flexionada, procurando acompanhar a perna livre, que está bem elevada.
		A ação dos braços é apenas de equilíbrio.
		Para manter o olhar no sarrafo durante esta fase, o atleta deverá girar a cabeça para o ombro contrário à perna de impulsão. Este movimento de cabeça é importante, pois permite não só um melhor equilíbrio (travando o giro do corpo) mas também um total domínio da situação.
	d. Transposição
		É feita de costas para o sarrafo, com hiperextensão da coluna, formando um arco, desde a cabeça até os joelhos, ficando as pernas num ângulo de 90º ou menos com as coxas e os pés apontados para o chão.
		Quando o sarrafo passar sob as coxas, o atleta dará um chute com ambas as pernas para o alto, e, flexionará as coxas em direção ao tronco. Simultaneamente a cabeça será lançada à frente, aproximando o queixo do peito.
	e. Queda
		É realizada com a musculatura relaxada, caindo na posição "L", sobre as espáduas e o pescoço. A fim de evitar bater com os joelhos no rosto, manter as pernas estendidas e os joelhos levemente afastados no momento que tocar no chão, flexionando naturalmente as coxas sobre o tronco.
5. ESTUDO DA TÉCNICA RÃ OU VENTRAL
	a. Preparação	
		1) Concentração
			Idêntica à técnica Flop.
		2) Corrida de Aproximação
			Em linha reta (aproximadamente 45º com o plano vertical do sarrafo) com passadas fortes, variando de 7 a 9 passadas. Ao final da corrida de aproximação, o saltador deve ter alcançado uma velocidade horizontal tal, que seja possível transforma-la em movimento quase vertical. A velocidade de aproximação de 7 m/seg é a velocidade desenvolvida pelos melhores saltadores. Está dividida em duas partes, da mesma forma que a técnica Fosbury Flop. A primeira destina ao desenvolvimento da corrida de aproximação. A segunda destinada a preparação para a impulsão (as três últimas passadas).
			Na corrida de aproximação os seguintes aspectos devem ser observados:
			- O centro de gravidade (CG) deve ser abaixado, na preparação para a impulsão, pois a trajetória de aceleração será maior.
			- As melhores condições possíveis para a utilização das “massas impulsoras” (pernas livre e braços) devem criadas para possibilitar que tal utilização possibilite uma força a mais na impulsão.
			- As forças de reação desenvolvidas pelos músculos e ligamentos devem ser totalmente aproveitadas no momento da impulsão.
	b. Impulsão
		É a parte essencial do salto. Na última passada o atleta abaixa ligeiramente o tronco (freada com o calcanhar), ficando o "CG" à retaguarda do pé de impulsão. Neste momento deverá olhar para um ponto acima do sarrafo. A perna de elevação será lançada para cima estendida e os braços acompanham este movimento, arrastando o corpo para cima.
		O ponto de impulsão é um pouco mais próximo do sarrafo do que o ponto de impulsão na Técnica Fosbury Flop.
	c. Elevação
		a) Elevação da perna "livre" estendida, até que esteja ao longo do sarrafo.
		b) Lançamento do braço correspondente à perna livre, ficando o outro ao lado do corpo.
	d. Transposição
		A perna de impulsão co-meça a flexionar e, quando o corpo está sobre a barra, o joelho desta perna se afasta para fora provocando um giro do corpo sobre seu eixo longitudinal, fazendo-o rolar para a caixa de quedas. O braço correspondente à perna livre afunda para o colchão.
	e. Queda
		Iniciada logo após o giro sobre o sarrafo. A "perna livre" toca o colchão juntamente com o braço correspondente ou então se toca com as costas.
6. ERROS MAIS COMUNS (TÉCNICA FLOP)
	a. Técnica Fosbury Flop
		1) Pé de impulsão - Inclinação do pé
		2) Na fase de impulsão (jogar-se contra o sarrafo ou saltar ao longo do sarrafo)
		3) Na transposição
			a) Não fazer o "ARCO" ou desfazê-lo prematuramente
			b) Contração dos membros superiores ou inferiores (tendendo a contrair todo o corpo)
			c) Não permanecer olhando para o sarrafo durante o salto (principalmente na transposição)
			d) Não executar o chute livrando as pernas de baterem no sarrafo.
	b. Técnica Rã
		1) Corrida de aproximação
			- Velocidade muito alta não possibilitando a correta coordenação das fases da corrida e acarretando numa má preparação para impulsão. Correção: O atleta deve ter a compreensão correta do salto e desenvolver o ritmo correto da corrida, apenas as últimas passadas devem ser agressivas e rápidas.
		2) Impulsão
			- No momento da impulsão o saltador se inclina demasiadamente para o lado da perna livre, conseqüentemente há perda na impulsão. Correção: O atleta deve correr em linha reta sem inclinar-se para qualquer lado.
			- Parábola de vôo rasante e demorada causada por uma corrida muito rápida ou pela execução da impulsão quando o CG está a frente da linha de impulsão (vetor da força de impulsão). Correção: Praticar as três últimas passadas da corrida de aproximação e praticar saltos com pouca distância. 
		3) Elevação e Transposição
			- Passar o sarrafo de lado e não na horizontal, acarretando o toque no sarrafo com a perna de impulsão. Correção: Aumentar a rotação em torno do eixo longitudinal do corpo para que o atleta possapassar o sarrafo olhando para o mesmo.
			- Derrubar o sarrafo com a perna de impulsão. Correção: Aumentar a rotação em torno do eixo longitudinal do corpo para que o atleta possa passar o sarrafo olhando para o mesmo.
7. EXERCÍCIOS E EDUCATIVOS
	a. Exercícios para Aquecimento
		1) Corrida rápida com passos cursos, pequena elevação dos joelhos. Acentuar o trabalho das coxas, mantendo o tronco ereto e o quadril adiantado (DRIBLING).
		2) Movimentos rápidos de corrida, sem grande progressão, acentuando a elevação dos joelhos (SKIPING).
		3) Corrida com elevação dos calcanhares, procurando manter os joelhos embaixo do quadril e ação ativa tanto na flexão como na extensão da perna (ANFERSEN).
		4) Saltos alternados, procurando elevar o joelho da perna impulsora o mais rapidamente possível, formando coxa e tronco um ângulo aproximado de 90º (HOPSERLAUF).
		5) Saltos rasantes, alternando a perna de impulsão, procurando ganhar distância com passadas velozes.
		6) Saltitamento: Estando uma das pernas apoiadas na horizontal, executar saltitos na planta do outro pé, fazendo a extensão completa das articulações no final da impulsão.
		7) Salto sobre barreiras: Saltar de 4 a 6 barreiras colocadas a 1,50m, aproximadamente, com impulsão simultânea de ambas as pernas, procurando manter o tronco ereto e a cabeça no prolongamento do tronco utilizando os braços no auxílio à impulsão.
		8) Exercícios de Dinâmica Negativa - Partindo de cima de 2 seções do plinto, distante 3 (três) metros do colchão de quedas e tendo entre eles um colchonete macio com uma das pernas, cair sentado no colchão de quedas.
		9) Canguru Gigante: Efetuar impulsões alternadas, elevando bem a perna livre, tocando o solo com o pé chapado, tronco na vertical e trabalho enérgico dos braços. Deve-se procurar permanecer no ar o maior espaço de tempo possível em cada salto.
		OBS.: Todos estes exercícios deverão ser executados em Terreno Gramado (macio) a fim de minimizar os danos às articulações, principalmente à coluna vertebral.
	b. Exercício de Flexibilidade
		1) Exercício: Flexão do tronco, procurando tocar os maléolos internos com as mãos. Posição inicial: De pé, pernas afastadas e em extensão.
	
		2) Exercício: Flexão do tronco, procurando tocar no solo com a palma das mãos. Posição inicial: De pé, pernas unidas e em extensão.
	
		3) Exercício: Flexão do tronco, procurando tocar o solo com as mãos, o mais à frente possível. Posição inicial: Sentado, pernas afastadas e em extensão.
	
		4) Exercício: Procurar, segurando as pernas, encostar o peito nas coxas. Posição inicial: Sentado, pernas estendidas e unidas.
	
		5) Exercício: Rotação do tronco. Posição inicial: De pé, pernas em grande afastamento e estendidas.
	
		6) Exercício: Fletindo ligeiramente as pernas, tronco em hiper-extensão, procurar tocar um tornozelo com a mão contrária. Posição inicial: De pé, pernas afastadas e me extensão.
	
		7) Exercício: Execução da ponte. Posição inicial: Deitado, em decúbito dorsal, pernas flexionadas, com os calcanhares o mais próximo possível dos glúteos, mãos tocando o solo por sobre os membros.
	
		8) Exercício: Execução do canivete. Posição inicial: Deitado, em decúbito dorsal, pernas unidas e em extensão, braços estendidos no prolongamento do corpo e acima da cabeça.
	c. Exercício de Alongamento (10 a 15 seg. de ação ativa)
		1) Exercício: Procurar encostar as costas no chão. Posição inicial: ajoelhado, pernas afastadas, pés em extensão.
		2) Exercício: segurando a ponta dos pés, procurar forçar a flexão dos pés, sem contudo flexionar as pernas. Posição inicial: Sentado, pernas unidas e estendidas.
	
		3) Exercício: Flexionar uma perna e, após segurar o pé pelos dedos, procurar estendê-la para frente e para cima Posição inicial: sentado, pernas unidas e estendidas.
	d. Educativo da Técnica de Flop
		1) Exercício: Flexionar as pernas, estendendo-as depois vigorosamente. Após estender as pernas, procurar "arquear" o corpo (hiper-extensão do tronco), mantendo as pernas relaxadas e estando os joelhos separados enquanto os calcanhares estarão próximos um do outro. Executar a puxada das pernas após os quadris terem transposto o sarrafo. Posição inicial: Costas para o sarrafo, pés ligeiramente separados, aproximadamente a 0,80m do colchão de quedas.
		2) Exercício: O mesmo que o anterior. Evitar inclinação exagerada do tronco para frente e o recuo dos quadris. Posição inicial: Idêntica à do exercício anterior, porém partindo de sobre uma ou duas seções de um plinto.
	
		3) Aprendizado da corrida de aproximação, com quadril adiantado e braços baixos (começar andando sobre bolas de medicinebol, passando depois a correr). 
		4) Salto sobre uma ou duas barreiras, depois da corrida de aproximação com quadril adiantado, saltar sem realizar grande esforço, caindo na caixa de areia.
		5) Exercício: Executar uma corrida. A um sinal, impulsionar-se e, com ação da perna "livre", fazer um giro de 90º, caindo sobre o pé de impulsão. Posição inicial: De pé, numa das curvas, de preferência sobre uma das linhas que delimitam as raias, pé de impulsão colocado no interior da curva.
		6) Exercício: Executar a corrida, impulsionar-se fazendo o giro de 90º e, ao cair sobre o pé de impulsão, correr em direção ao centro da curva. Posição inicial: idem à do exercício anterior.
	
		7) Realizando uma corrida de aproximação em linha reta, executar a impulsão com os dois pés, de costas para o colchão.
		8) Executar o salto completo (impulsão num pé só) com apenas passadas em curva, queda de costas sobre o colchão.
		9) Exercício: Execução do salto, com 3 passadas utilizando uma seção de plinto como "zona de impulsão". Posição inicial: Idêntica à do exercício anterior.
	
		10) Exercício: Executar o salto com 5 passadas. Posição inicial: semelhante à do exercício anterior.
	
		11) Exercício: Executar o salto, com 7 passadas, sendo as 4 primeiras sobre uma reta e as 3 últimas em curva. Posição inicial: idem à dos exercícios anteriores.
	
	OBS.: A partir do exercício de nº 8, devemos observar e corrigir os seguintes detalhes:
		- Posição do pé de impulsão na última passada;
		- Trabalho da perna “livre” no momento da impulsão;
		- Posição dos braços durante a elevação e transposição;
		- Segurar o "arqueamento do corpo" o maior tempo possível;
		- Posição das pernas no momento da transposição.
8. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS EDUCATIVOS
	a. Executar todos os exercícios com dinamismo.
	b. A progressão dos exercícios só deve ser feita quando o atleta estiver dominando o exercício anterior.
	c. Na fase da transposição, olhar para o sarrafo pelo lado contrário ao pé de impulsão.
	d. Projetar bem os quadris quando da formação do arco.
	e. Coordenar os movimentos dos braços e pernas na impulsão.
	f. Quanto mais baixo o CGC, maior será a componente vertical na impulsão.
	g. O caminho da aceleração vertical depende da técnica.
	h. A intensidade da aceleração vertical depende da força.
	i. A rotação do corpo na impulsão, se inicia com o pé ainda em contato com o solo.
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CAPÍTULO 4
SALTO COM VARA
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
	a. Definição
		O salto com vara é uma das mais atraentes provas do atletismo, requer aptidões físicas e morais altamente desenvolvidas. O saltador deve ser possuidor de qualidades como a velocidade, a robustez de ombro do lançador de peso, a habilidade do ginasta, um abdômen bem forte, além de uma grande coragem e arrojo.
		Com o aparecimento, em 1958 da vara de fibra de vidro, trazendo consigo características mecânicas novas, a prova de salto com vara ganhou dimensões muito mais espetaculares e também complexas. A constante sofisticação dos implementos acrescentou novos aspectos, gerando possibilidades cada dia maiores do atleta alcançar performances antes nem ambicionadas. As técnicas do salto com varade fibra de vidro são muito distintas daquela em que se utilizam as varas antigas de bambu ou alumínio. Em virtude disso apresentaremos os fatores básicos de técnica do salto com vara flexível para, em seguida, expor as diferenças exigidas para a técnica de vara rígida.
	b. Origem e Evolução
		1) Aspecto Utilitário
			Usado na Antigüidade para transpor: Muros fortificados, atoleiros e ravinas.
		2) Aspecto Competitivo
			Seu aparecimento deu-se na IRLANDA. 	Na ESPANHA, era usado nas "touradas" de rua. Em 1866 realizou-se a primeira competição na INGLATERRA, obtendo-se a marca de 3,05 m. 	Em 1960, o americano DON BRAGG estabeleceu o recorde de 4,81m, que passou a ser o melhor resultado obtido com vara rígida. 	Em 1961, foram introduzidas, nos ESTADOS UNIDOS, as varas de fibra de vidro por Brewer, Dolley, Davier e Ueises, e na FILÂNDIA, em 1962, por Nikula, que deram início a uma era de novo desenvolvimento desta modalidade.
	c. Fatores que influenciaram na evolução da prova
	 	1) Descoberta da vara flexível e, conseqüentemente, novos métodos de treinamento
		2) Utilização dos colchões de espuma na caixa de quedas
2. QUALIDADES FÍSICAS E MORAIS REQUERIDAS
	FÍSICAS
	MORAIS
	Resistência muscular localizada
	Coragem
	Velocidade de deslocamento
	Agressividade
	Velocidade de impulsão
	Arrojo
	Velocidade de reação
	Determinação
	Velocidade de decisão
	Perseverança
	Equilíbrio dinâmico
	Auto confiança
	Equilíbrio recuperado
	
	Agilidade
	
	Flexibilidade
	
3. CARACTERÍSTICAS DA VARA FLEXÍVEL
	As varas americanas (SKY POLE E CATA POLE) apresentam um código com 5 números, no qual os dois primeiros correspondem ao comprimento da vara em pés (1 pé = 30,48cm) e os outros correspondem ao peso do atleta em libras (1 kg = 2,2 libras).
	CÓDIGO
	COMPRIMENTO
	LIMITE DE PESO
	15 - 140
	4,57 metros
	63,63 Kg
	15 - 150
	4,57 metros
	68,18 Kg 
	15 - 160
	4,57 metros
	72,72 Kg
	14 - 140
	4,26 metros
	63,63 Kg
	14 - 150
	4,26 metros
	68,18 Kg
	14 - 160
	4,26 metros
	72,72 Kg
	Cada vara possui uma tendência de flexão, isto é, cada vara flexiona-se em um único sentido. Este sentido de flexão vem esta identificado na vara, mas caso seja necessário identifica-lo, coloca-se a extremidade superior sobre um suporte qualquer e a inferior sobre uma superfície lisa. Aplica-se um impulso giratório sobre seu eixo longitudinal e a vara, após para de girar, ficará com o sentido de flexão voltado para baixo (concavidade para cima). 
	Para um saltador DESTRO, gira-se a vara 2,5cm no sentido anti-horário e faz-se uma marca na parte superior da ponta da vara, com uma fita adesiva, de modo que ela seja transportada com esta marca voltada para cima. Desta forma, quando o atleta lançar a vara no encaixe, o sentido de flexão estará voltado para frente e para esquerda.
	Para um atleta sinistro, inverte o sentido de rotação.
4. ESCOLHA DA VARA
	O salto com vara de fibra exige conhecimento de cada tipo de vara. Os aspectos que são variáveis na vara são: comprimento, grau de flexibilidade e o peso máximo que suporta.
	Conhecedores dessas variáveis, o técnico e o atleta devem optar pela vara que melhor se ajuste aos parâmetros do atleta (altura da empunhadura, peso do corpo, velocidade da corrida de aproximação e técnica do saltador) e à altura que deseja transpor. 
	A e técnica do saltador (marca a ser obtida) determinam o; o peso e a velocidade da corrida de aproximação contribuem para a escolha do modelo e do grau de flexibilidade da vara.
	Por Exemplo: 15 180 = 15 pés de comprimento 4,57m para um saltador com 75kg de peso. O saltador não deve pesar mais que 73kg. A altura da empunhadura recomendada pelo fabricante encontra-se mais ou menos antes da extremidade da vara.
5. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS E MECÂNICAS
	Para o salto realizado com a vara rígida, a vara atua como uma alavanca de apoio no encaixe, dirigida perpendicularmente à trajetória do atleta.
	Para o salto com a vara flexível a Energia cinética produzida pela Corrida de Aproximação e impulsão é armazenada sob a forma de Energia Potencial (deformação elástica), por ocasião em que a vara é fletida. Durante a deflexão da vara essa energia retorna sob a forma de energia cinética aproveitada pelo atleta para obter maior elevação.
	Uma vez que o saltador deixa o solo, ele e a vara formam o que tem sido chamado pêndulo duplo. Ao mesmo tempo em que o saltador está balanceando sobre a vara em torno de um eixo que passa transversalmente por seus ombros (o pêndulo homem), ele e a vara juntos estão rodando em torno de um eixo transversal que passa pela extremidade da vara no encaixe (pêndulo homem - vara). 
	
	O primeiro objetivo do saltador, após deixar o solo, é levar a vara a uma posição em que ele possa mais eficazmente realizar o trabalho de elevar seu corpo. Para alcançar este objetivo ele deve elevar o seu centro de gravidade tão perto quanto ele passa do eixo em torno do qual o pêndulo homem - vara está rodando, facilitando assim a rotação deste pêndulo em direção a vertical.
	Quanto maior for a velocidade da corrida de aproximação (componente horizontal) mais elevada é a impulsão (componente vertical). Vejamos porque:
	- O atleta em movimento, transportando a vara, está dotado de energia cinética expressa pela fórmula: 
			Energia Cinética (EC) = ½ mv2
	- Quanto maior for a sua velocidade, maior será a energia cinética do conjunto homem-vara. Está energia será armazenada na vara quando esta é fletida sob a forma de energia de deformação (um tipo de energia potencial) cuja fórmula é:
			Energia de deformação (ED) = ½ kx2
	
	- Como a Energia de Deformação é energia potencial e baseados na Lei da Conservação da energia mecânica que diz: “Quando a gravidade é a única força externa atuante, a energia mecânica do corpo permanece constante”, podemos dizer que EP = EC, sendo assim:
		
			EP = P.h = magh = ½ mv2 (
			h = ½ v2
 ag
	- Podemos concluir que a altura a ser alcançada é diretamente proporcional a velocidade	da corrida de aproximação.
	
6. TÉCNICA DO SALTO COM VARA FLEXÍVEL
	Para o estudo pormenorizado, didaticamente dividimos o salto com vara em cinco fases:
	- Preparação
	- Impulsão
	- Elevação
	- Transposição
	- Queda
	a. Preparação
		1) Concentração
			É muito importante a concentração mental e no momento em que o corpo começa a movimentar para executar o salto. Em resumo o saltador deve se concentrar em todos os movimentos a realizar e em passar o sarrafo o mais alto possível.
		2) Empunhadura
			O atleta deve manter o braço da frente deve em ângulo reto, com o antebraço quase paralelo ao solo. Deve empunhar a vara por cima com a palma da mão voltada para baixo, apertando bem firmes os dedos polegar e indicador e os outros deve permanecer relaxados para dar maior liberdade ao cotovelo e ao ombro. O braço de trás é flexionado 90 graus, tendo o cotovelo dirigido para cima e a mão deve apoiar a vara com a palma voltada para frente (supinação). O polegar da mão direita apoia-se no lado da vara, pressionado para baixo na parte de fora.
			O espaço entre as mãos varia de acordo com a estatura e força do saltador, normalmente de 50 cm a 100 cm.
		3) Transporte da vara
			Há quatro métodos de transporte da vara durante a corrida de aproximação.
			a) No transporte baixo a vara está aproximadamente paralela ao solo.
			b) No intermediário a vara forma com o solo um ângulo de cerca de 25º.
			c) No alto, a vara forma ângulo aproximado de 45º.
			d) Finalmente, no cruzado, a vara está paralela ao solo, porém cruzado na frente do corpo.
		Dos quatro, o mais usado é o intermediário, seguindo-se o baixo.
		Na escolha do melhor transporte, devemos levar em consideração, que aquele que for adotado não deverá prejudicar a velocidade da corrida e o encaixe da varapor ocasião do lançamento.
		A vara é transportada pelo atleta ao seu lado direito, encaixando-se na cintura Pélvica.
		4) Confecção de Marcas
			É semelhante a do salto em distância. As marcas dos especialistas são geralmente, de 15, 17 ou 19 passadas, dependendo da sua velocidade, recomenda-se, entretanto, para principiantes, na fase de aprendizagem, fazer a marca com 11 passadas, a fim de que tenham maiores possibilidades de chegar certo no ponto de impulsão (quanto maior o n.º de passadas, maior possibilidade de erro).
		5) Corrida de aproximação
			A velocidade da corrida de aproximação juntamente com o encaixe é um dos parâmetros mais importantes para um bom rendimento. Após empunhar a vara, o atleta parte, dando o primeiro passo com a perna de impulsão, e vai acelerando a corrida até atingir cerca de 90% de sua velocidade máxima. A velocidade não é máxima porque o saltador, além de estar conduzindo a vara, ainda tem de procurar-se com o lançamento da vara no encaixe, ponto de impulsão e flutuação. Durante a corrida os olhos estão fixos no encaixe e não deverá haver contrações desnecessárias.
			A flutuação do salto com vara ocorre nos últimos três passos, quando o atleta prepara-se para o lançamento da vara no encaixe.
				a) A antepenúltima é menor que a penúltima
				b) A penúltima é a maior de todas
				c) A última é a menor de todas (15 a 20 cm)
		6) Lançamento da Vara no Encaixe
			O lançamento da vara é feito por cima do ombro. Após baixar a vara (mais ou menos 5 passadas antes da impulsão), três passadas antes da impulsão, a mão direita é levada para junto do quadril. O braço esquerdo é estendido, a extremidade da vara aponta para a caixa do encaixe, enquanto o ombro direito retrocede. Na penúltima passada, a mão direita é levada bem junto ao corpo, assim, a mão gira a vara em volta do seu eixo vertical. No apoio da perna esquerda e, por conseguinte, a perna de impulsão, a vara encontrada diretamente diante do saltador, a extremidade da vara é colocada no canto esquerdo da caixa de encaixe. Não convém atingir em primeiro lugar o fundo da caixa com a extremidade da vara, deixando-a deslizar depois para encostar a face posterior , pois assim, a colocação é menos segura. Logo que se sente a resistência deste contacto, deve-se concluir os movimentos dos braços e devem estes ficar prontos para realizar a transferência para a vara de energia da corrida de aproximação e da impulsão. A flexão dos antebraços tem por finalidade reduzir e amortecer o choque causado pelo impacto da vara de encontro ao fundo do encaixe. Todo este movimento deverá ser suave e coordenado, para formar o importante "Sistema saltador - vara". 
	b. Impulsão
		O movimento de impulsão pode ser comparado com o salto em distância. O ponto de impulsão encontra-se a cerca de 15 a 25 centímetros à frente da projeção vertical da empunhadura. A perna de impulsão apoia-se sobre a planta do pé para impedir uma travagem, encontrando-se ligeiramente flexionada. A ação do joelho da perna livre deve ser enérgica e dirigida para diante e para cima (1). Durante estes movimentos, o tronco conserva-se ereto e a energia da corrida de aproximação e da impulsão é transmitida à vara pelo membro superior direito, quase estendido, e pelo esquerdo, que se encontra flexionado e forma com o cotovelo um ângulo de 90º. O braço esquerdo funciona como uma escora, exercendo pressão contra a vara, enquanto o direito executa o movimento para frente e para baixo. A vara começa curvar-se. As mãos na vara e o centro de gravidade do corpo constituem o triângulo de tensão importante para flexão da vara.
	A correta determinação do ponto de impulsão é importante, porque dele depende a perfeita execução do salto. Se o atleta der a impulsão de um local aquém do ponto de impulsão, terá uma redução na força vertical que ele pode exercer na impulsão e uma concomitante dificuldade em levar a vara até a vertical. Se ele der além do ponto, receberá nos braços e ombros, um choque, violento, que dificultará e quase impedirá o salto.
	c. Elevação
		1) Pêndulo do quadril (1ª fase)
			Este movimento é iniciado por uma elevação do joelho da perna direita para frente e para cima. Em seguida a perna esquerda vem juntar-se à direita, e por um breve momento, ambas ficam flexionadas (1), tão junto da vara quanto possível. O CG, impedido para frente e o braço esquerdo fixado, impedindo a aproximação do tronco da vara, atuam muito rapidamente, de forma que a flexão da vara aumenta até atingir o máximo. Ao longo pêndulo sucede um movimento ativo das pernas e um rápido enrolamento da bacia, diminuindo com isto o raio descrito pelo corpo.
			Por conseguinte, o momento de inércia da rotação diminui e aumenta a velocidade angular. Esta elevação da velocidade angular dura, mais ou menos, até ao movimento em que o saltador se encontrar com as costas na horizontal. A aceleração seguinte torna-se negativa, a pressão sobre a vara cessa de forma que ela começa a endireitar-se.
		2) Extensão da Vara (2ª fase)
			Nesta fase é importante para o saltador aproveitar eficazmente esta extensão. Primeiro as pernas e depois o quadril ultrapassam a vara. O saltador assume uma posição angular ("posição L prolongada").
			O que caracteriza esta posição é a atitude do tronco, a flexão dos quadris e a suspensão pelo braço direito. O quadril nivela-se com cabeça, que está abaixo das mãos, mas em frente da vara. Os quadris aproximam-se da vara. A extensão da posição em "L" deve ser feita enquanto a vara estiver em deflexão.
			Esses movimentos não devem ser passivos, limitando-se a deixar que o corpo seja elevado a partir da posição já assumida, mas devem constituir uma continuação da elevação do quadril, desde o nível da cabeça até o nível da mão esquerda em seguida até uma espécie de suspensão invertida em que o quadril fica próximo da mão direita.
		3) Puxada
			No fim do pêndulo, quando a vara se aproxima da perpendicular, a puxada é executada por uma forte tração da mão superior, elevando o corpo. Este movimento é facilitado pela ação de catapulta da vara (deflexão da vara) e deve ser iniciado o mais tarde possível, ou seja, quando a extensão da vara estiver quase terminada. Qualquer movimento prematuro realizado enquanto a vara ainda estiver em flexão, dificultará a sua completa deflexão e impedirá o total aproveitamento da energia nela armazenada. Estes movimentos, quando bem sincronizados com a deflexão da vara, representam uma parte importante da ação total, em que são aproveitadas as vantagens do matéria.
		4) Giro
			Movimento favorável à transposição do sarrafo de fase para baixo. A rotação do corpo é realizada em torno do seu eixo longitudinal e inicia-se com a rotação do quadril e ombro direito. As pernas são unidas e ao término do giro o corpo está em frente da vara (posição invertida), com a cabeça acima das mãos. A vara está praticamente na vertical (90º).
		5) Empurrão (extensão dos traços)
			Dado o grande afastamento das mãos, o atleta tem que largar a mão esquerda logo após o giro. O empurrão é realizado quase exclusivamente pela extensão do braço direito, é esse o último impulso dado ao corpo, que ainda está em ascensão. A extensão completa do braço direito é importante no ganho de altura a partir da altura de empunhadura (mão superior) e quanto maior for o ganho melhor é a técnica do atleta.
	d. Transposição
		A puxada, o giro e o empurrão são três fases de uma única ação destinada a projetar o corpo para cima. Se elas são bem coordenadas a transposição do sarrafo se processará sem dificuldades. Nesta fase o saltador atinge o ápice do salto. Com o corpo paralelo ao solo, o saltador deve abandonar a vara com a mão direita (mais alta), empurrando-a em direção ao corredor de saltos (sacudidela). Após largar a vara o corpo adquire um arqueamento volante, que é o melhor estilo de transposição, além de ser de fácil aprendizagem. Nomomento culminante da transposição, a distância do sarrafo ao ponto de apoio da vara é de grande importância para o êxito do salto e, por isso, deve ser verificada e ajustada individualmente (ajuste da linha dos postes).
	e. Queda
		Tão longo tenha abandonado a vara. A atenção do saltador concentra-se na chegada ao colchão de queda. Se o salto foi bem executado o saltador cairá de costas no meio do colchão com os músculos relaxados.
7. TÉCNICA DO SALTO COM VARA RÍGIDA
	A técnica do salto com vara rígida tem uma série de particularidades em comparação com a técnica de vara flexível.
	a. Preparação
		É semelhante à técnica com vara flexível em quase todos os aspectos, porém, difere nos seguintes pontos:
		Há dois tipos de lançamento da vara, por baixo e por cima.
		1) No lançamento por baixo, a vara inicia o movimento para frente, junto dos quadris, impulsionada pela mão direita; a esquerda desliza na vara, até juntar-se ou ficar bem próxima da direita.
		2) No lançamento por cima a mão direita é trazida para frente e para cima a altura dos ombros por uma flexão do antebraço. Para tal, descreve um arco pouco pronunciado para o exterior. A mão esquerda desliza na vara, até juntar-se ou ficar bem próxima da direita.
	b. Impulsão
		Determinada a empunhadura, coloca-se neste ponto a mão direita, ficando a mão esquerda imediatamente abaixo. Feito isso, coloca-se a ponta da vara na caixa de apoio, na direção da corrida, elevando-se as mãos acima da cabeça, na direção da testa, cotovelos em ângulo reto. Traça-se então, uma vertical imaginária, partindo do ponto em que se apoia a mão direita, até o solo; termos aí o ponto de impulsão.
	c. Elevação
		1) Pêndulo
			Este movimento é iniciado por uma elevação do joelho da perna direita para frente e para cima. Imediatamente depois, a perna esquerda vem juntar-se à direita, e por um breve momento, ambas ficam estendidas, tão junto da vara quanto possível.
			Os braços que estavam flexionados em ângulo reto na fase de impulsão, estarão ligeiramente flexionados na fase de elevação. A variação de flexionamento observada permitirá um pêndulo mais efetivo, ressaltando-se ainda, que os ombros do atleta serão o centro do movimento pendular e não as suas mãos.
			A partir do momento em que os quadris se aproximam da vara durante o pêndulo, eles devem ser flexionados, encurtando assim o raio descrito pelo corpo e desse modo aumentando a velocidade.
			A maioria dos técnicos acredita que o movimento pendular será substancialmente completo procurando-se puxar o corpo para bem junto das mãos.
		2) Puxada
			No fim do pêndulo, quando a vara se aproxima da perpendicular, a puxada é executada por uma forte flexão dos braços, elevando o corpo. Ao mesmo tempo todo esforço é feito para manter o balanço das pernas para frente e para cima, sem solução de continuidade.
			A puxada só deve ter início quando os quadris atinjam o nível dos ombros.
			Durante a puxada, as cosas e os joelhos estão flexionados, estendo-se imediatamente antes de ultrapassar o sarrafo.
		3) Giro do Corpo e Tesoura
			No final da puxada, a perna direita encontra-se razoavelmente estendida e esquerda flexionada. O corpo é puxado para bem próximo da vara pela flexão dos braços e o saltador aproxima-se da vertical.
			Com o objetivo de deixar o saltador com frente voltada para o corredor, a fim de que possa executar a extensão dos braços (empurrão para cima), ele executa um meio giro do corpo. Nesse instante, a perna esquerda é lançada vigorosamente para cima e para fora, executando a tesoura. Isto faz com que o saltador fique numa posição semelhante à parada de mãos, face voltada para o corredor. Nesse estágio a vara se encontra na vertical.
		4) Extensão dos Braços (empurrão para cima)
			Nesta fase as pernas e os quadris encontram-se bem acima do sarrafo, os cotovelos ligeiramente flexionados e a vara, na vertical junto ao ombro direito do saltador. É a fase em que o saltador passa da suspensão ao apoio, na vara.
			Ela consiste em uma extensão de ombros e braços, para elevar as pernas e o tronco. Será mais eficiente se as mãos estiverem juntas.
	d. Transposição
		1) Transposição do Sarrafo
			A flexão dos braços (puxada), o giro do corpo e tesoura, e a extensão dos traços são três fases de uma única ação destinada a projetar o corpo para cima. Se elas são bem coordenadas a transposição do sarrafo se processará sem dificuldades.
			O saltador quando atinge o ápice do salto, esforça-se para elevar os quadris acelerando deste modo, o abaixamento dos pés.
			Os pés são abaixados (do outro lado do sarrafo) até um ponto correspondente a altura da empunhadura, sem que cesse a ação de extensão dos braços.
		2) Abandono da Vara
			É normalmente feito soltando-se primeiro a mão esquerda, enquanto a direita continua atuando. A vara é solta por uma sacudidela das mãos, de modo que caia na direção do corredor de salto. O abandono da vara deve ser feito de tal modo que ela não se dirija para o sarrafo ou para os suportes.
	e. Queda
		Semelhante ao que foi visto para o salto com vara flexível.
8. ERROS COMUNS DA TÉCNICA DO SALTO
	a. Preparação
		- Empunhadura
		- Transporte
	b. Corrida de Aproximação
		- Velocidade
		- Marcas
		- Desvio da corrida
	c. Lançamento e Encaixe da vara
		- Falta de concentração da visão no encaixe
		- Encaixe tardio
		- Desvio na última passada para direita
		- Descer da vara muito tarde.
	d. Impulsão
		- Emprego passivo da perna livre
		- Incorreta posição de Impulsão
		- Ponto de impulsão errado (além ou aquém)
	e. Elevação
		1) No pêndulo
			- Concentração dos braços
			- Balançar o corpo longe da vara
			- Atraso no flexionamento do quadril faz o CGC ir além da vara
			- Inclinação das costas insuficiente
			- A perna esquerda não oscila para a vara mas para o sarrafo
			- Flexão insuficiente da vara (vara dura, empunhadura muito alta ou baixa e braço esquerdo não fixado).
		2) Na puxada
			- Com retardo dificulta o giro
			- Prematura prejudica a asserção 
			- Incompleta prejudica a obtenção da altura adicional
	f. No giro do corpo
		- Falta de giro do ombro e quadril
	g. Na extensão dos braços e transposição do sarrafo
		- Extensão incompleta e sem força
		- Quebra prematura do movimento de salto (a vara não endireita).
	h. Queda
		- Relaxamento
9. ANÁLISE COMPARATIVA DAS TÉCNICAS 
	FASE
	VARA FLEXÍVEL
	VARA RÍGIDA
	Preparação
	1 - O lançamento da vara no encaixe é feito por cima.
2 - Não há deslizamento da mão inferior para junto da superior.
3 - Braço esquerdo flexionado sobre a vara na direção para frente e para cima. Produz a flexão inicial da vara.
	1 - O lançamento no encaixe é feito por baixo e por cima.
2 - Há a juntada das mãos.
3 - A flexão dos antebraços para reduzir e amortecer o choque com o fundo do encaixe.
	Impulsão
	1 -Avanço maior do atleta sobe a vara (corre-se sob a vara) ponto de impulsão cerca de 15 a 25cm à frente da vertical que passa pela mão meio alta, sob o solo.
2 - O final dessa fase de apoio coincide com o cessar da força de apoio aplicada pelo braço.
	1 - Ponto de impulsão (exatamente) no prolongamento da vertical que passa pela mão mais alta até o solo.
	Elevação
	1 - O saltador se pendura com o braço direito (a vara continua a flexionar, movimento ativo e rápido do pêndulo).
2 - Término do pêndulo o CGC, está atrás da vara (grau máximo de flexão da vara).
3 - A ação da captura é a fase mais importante do salto, a elevação que se produz pela força de tração exercida pela vara durante o retorno continua até o momento que o antebraço esquerdo toca a vara.
	1 - Braços ligeiramente flexionados.
2 - Término do pêndulo o CGC está adiante da vara (quadris se nivelam a vara).Puxada
	1 - Utilizando o antebraço esquerdo como apoio, execução da extensão das pernas desde a cintura que enviará o seu corpo para cima (posição "I").
2 - Término após a vara retornar completamente.
	1 - No fim pêndulo a puxada é executada por uma forte flexão dos braços, elevando o corpo.
	Giro
	1 - Com apoio no braço esquerdo, o atleta aciona o direito e faz o giro da seguinte maneira:
a) Gira os ombros
b) Depois os quadris
c) Por fim as pernas
2 - A inversão do corpo se dá à frente da vara.
	1 - Meio giro do corpo com execução da tesoura.
2 - A inversão do corpo se dá na vara.
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Vo - Velocidade de Vôo do CG do corpo
Vx - Componente Horizontal
Vy - Comprimento vertical
VAppr - Velocidade da Corrida de Aproximação
Va - Velocidade de Impulsão
αo - Ângulo de Vôo (18º a 22º)
β - Ângulo de Impulsão (70º a 100º)
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A1 - Altura do atleta
A2 - Impulsão do atleta
A3 - Técnica utilizada
H - Altura do sarrafo
Legenda:TR = tesoura com reversão	TS = tesoura simples
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As fases de impulsão e elevação são as mais difíceis dentre as fases e muito rápidas, tanto que algumas literaturas não fazem a distinção e as juntam em uma única fase, normalmente chamada “passagem”.
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m - massa do corpo
v - velocidade
k - constante elástica
x - distância que o material é deformado
ag = aceleração da gravidade
h = altura
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