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TRABALHO DE DIREITO PENAL – PARTE GERAL I – 2º PERÍODO ALUNO (A): KRISLÂINNY MARTINS MEDEIROS 11/08/2017 – VALOR 1 PONTO PROF. RODRIGO OKPIS QUESTÃO 01: Marque a alternativa correta: 1.1 - Quais os princípios exigem que a lei penal incriminadora seja editada antes da ocorrência do fato criminoso: da legalidade e da anterioridade da lei penal. da extra e da ultra atividade da lei penal. da lei anterior e da lei posterior benignas. da fragmentariedade e da intervenção mínima. da lesividade e taxatividade anteriores aos fatos. 1.2 - O crime se diferencia da contravenção penal: a) pela natureza entre as infrações penais. b) pela espécie de pena imposta. c) pela capacidade psicológica do agente. d) pelo requisito subjetivo da infração. QUESTÃ0 02: Em se tratando de fonte do direito penal, podemos dizer que fonte é o lugar de onde provém a norma, sendo que as fontes do direito penal podem ser materiais ou formais. Conceitue abaixo e dê exemplos de fontes formais e materiais do direito penal: RESPOSTA Fontes Materiais: Quando pensamos em fonte da criação da norma, ou seja, provinda da União, estamos nos referindo à matéria. A exteriorização e produção do Direito são responsabilidade deste ente estatal. Fontes Formais: O modo e a forma de como o Direito é exteriorizado.Fontes Formais Imediatas: Diz respeito a lei penal, ou seja, a norma; ou seja, as leis penais que existem. Segundo o princípio de legalidade, descrito abaixo, não há crime sem definição da lei anterior, nem pena sem prévio aviso legal.Fontes Formais Mediatas: De maneira geral, quando se trata de princípios gerais do direito e costumes. Quando a lei se omite, abre a possibilidade da aplicação desses princípios gerais do Direito, a jurisprudência, a doutrina e os costumes, que são fontes formais imediatas. A lei autoriza esses princípios. QUESTÃO 03: Defina, fundamentando legalmente os PRINCÍPIOS DA HUMANIDADE, INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA e da INTERVENÇÃO MÍNIMA. RESPOSTA Humanidade: Princípio segundo o qual o objetivo da pena não é o sofrimento ou a degradação do apenado. O Estado não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica do condenado. Individualização da Pena: É o princípio que garante que as penas dos infratores não sejam igualadas, mesmo que tenham praticado crimes idênticos. Isto porque, independente da prática de mesma conduta, cada indivíduo possui um histórico pessoal, devendo cada qual receber apenas a punição que lhe é devida. Intervenção Mínima: princípio da intervenção mínima consiste em que o Estado de direito utilize a lei penal como seu último recurso (ultima ratio), havendo extrema necessidade, para as resoluções quando são afetados os bens jurídicos mais importantes em questão. É uma forma de disciplinar a conduta do indivíduo, no direito brasileiro, pois se pune a conduta e não o indivíduo QUESTÃO 04: Considere o seguinte: “Ela consiste na definição de estratégias de controle social na busca da proteção do bem jurídico. Para a tutela de bens jurídicos o Estado pode se valer de estratégias penais e extrapenais, visando a analise critica da legislação penal e propositura das devidas alterações com base em considerações de outros ramos, tais como a criminologia, filosofia e a sociologia.” Esse conceito trata-se da definição de: Dogmática penal. Interpretação da lei penal. Política criminal. Fontes de direito penal. Princípios do direito penal concernente ao Estado. Questão 05: Quais são as características da norma penal? Explique cada uma delas. RESPOSTA Características da Lei Penal: Imperatividade: Imposta a todos independentemente da vontade do indivíduo. Generalidade: A Norma Penal se dirige a todos em igual situação. Exclusividade: Somente a ela cabe a tarefa de definir infrações penais.Abstratividade / Impessoalidade: Decorre de um denominador comum para o maior número possível de casos (Art. 121 CP - “Matar alguém”, não importa o tipo de morte, matar alguém é um crime. Diferente de “Matar alguém com faca de cozinha”, seria um caso específico). É impessoal, elaborada para punir acontecimentos futuros e não a uma pessoa determinada.
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