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Atuação do psicólogo no Pronto Socorro

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Atuação do psicólogo no Pronto Socorro (PS) 
Pronto Socorro: Pronto Socorro é um ambiente hospitalar direcionado ao tratamento das emergências médicas (situações clínicas em que a vida dos usuários hospitalares encontra-se em circunstâncias de risco imediato, exigindo-se por parte da equipe de profissionais tratamento imediato ), tendo como propósito o equilíbrio das funções vitais do paciente e o alívio da dor podendo ser caracterizado como a porta de entrada dos hospitais, possuindo o objetivo de diagnosticar e tratar os usuários acometidos por acidentes ou outras formas de adoecimento imediato ou situações inesperadas. Este ambiente agrega crianças, adolescentes, adultos e idosos, e é considerado o lugar das imprevisibilidades, devido ao fato de não haver rotinas e planejamentos.
“uma grande sala de espera de todos os problemas sociais
Quando o individuo chega até o PS mesmo havendo demanda psicologia ele deve ser atendimento primeiramente pela equipe médica, assim após averiguar a parte organiza foca-se na parte psicológica realizando um atendimento breve.
Quando o psicólogo é chamado para intervir, o risco de vida mais imediato, em
princípio, já foi controlado e por isto ele, o psicólogo não deve entrar em ritmo de
agitação e correria, tão típico da sala de emergência médica, pois ansiedade
gera ansiedade e o que se espera da intervenção do psicólogo é que ela seja
calma, tranqüila e crie outro ritmo, mais acolhedor para o paciente.
Objetivo do psicólogo: Restaurar a simbolização, buscando a palavra como forma de enfrentamento da situação emergencial, oferecendo a escuta como acolhimento do sofrimento. Na situação de emergência o sujeito só sente angústia, não faz metáfora. A escuta do psicólogo cria condições para que as metáforas se instalem com todo seu poder de enfretamento real. O psicólogo trabalha com o dizer e na
dimensão psíquica, biológica do adoecimento, e a social. Servindo de acolhedor e exercendo o papel da humanização ao paciente,família e equipe medica 
•	Os profissionais que trabalham nessa área, assim como na UTI demandam ter uma boa flexibilidade devido à intensidade do ambiente de trabalho
Na unidade de urgência não há rotinas, e diante desse contexto tão diferenciado o que se procura é resguardar ao máximo o paciente, na medida do possível, pois muitas vezes o atendimento acontece no corredor, ou entre macas que se espremem, na portaria, no necrotério, do lado de fora do hospital, nas salas de observação que comportam pacientes, familiares e equipe de saúde. “É um trabalho que exige habilidade do psicólogo para possibilitar a verbalização dos conteúdos emocionais e do doente e do seu acompanhante”.
Sujeito na urgência: é o sujeito que se torna foco das atenções terapêuticas
Sujeito da urgência: o sujeito da demanda, que solicita o atendimento em caráter de urgência.
 Muitas crises se diluem ou diminuem quando contemos a angústia de que nos chama, quando cuidamos de quem solicita o atendimento, e não do paciente que foi referido como foco do problema.
(Um individuo pode ser os dois)
CENÁRIO DO PRONTO-SOCORRO: SENTIMENTOS- ASPECTOS PSICOLÓGICOS
Paciente – Família – Equipe medica
Paciente: O paciente que chega até o PS geralmente acabou de passar por alguma situação que o desestabilizou fisicamente tendo assim sua vida desestruturada devido ao acidente ou por alguma comorbidade em casos de doenças crônicas. Esse paciente se vê muitas vezes desamparado devido aos tratamentos e por passar a ser um objeto de intervenção, além do afastamento do seu ciclo social e da sua rotina do dia a dia.
 Papel do psico: Ele deve ser ‘’investigador’’, quanto mais se conhece a demanda mais precoce a intervenção, evitando o agravamento. O psicólogo deve esta atento a questões psicossociais, auxiliando a os demais profissionais a compreenderem o paciente, sendo acolhedor, facilitador em todos os aspectos e principalmente resgatando o sentido de ‘’sujeito’’ oferecendo escuta terapêutica que permite a explicitação do sofrimento. A partir disso é possível descriminar entre urgência medica e a subjetiva. 
Família: A família do paciente faz parte de um triangulo: Médico-paciente-familia,o qual tem papel fundamental no processo da doença, seja na cura e/ou cuidados devidos. A família pode ser um auxilio para o paciente podendo contribuir para a cura e os meios mecanismos terapêuticos que visam melhor qualidade de vida. 
Dependendo do caso, o médico passa a ser parte do sistema, pois passa muito tempo em contato com o paciente/família sendo também um facilitador/dificultador no processo de cura.
A família em primeiro contato busca informações a respeito do diagnostico do familiar. Em seguida podem apresentar respostas emocionais perante o diagnostico informado, apresentando sentimentos e comportamentos com reações à confirmação da doença: Incerteza, ansiedade, preocupação, vulnerabilidade, falta de esperança. 
 Papel do psico: Ele trabalha com a reconstrução da realidade diante a doença onde envolve planos futuros, como lidar com a doença e sua aceitação.
Uma proposta de protocolo de sistematização da intervenção de informação e apoio aos familiares e pacientes deve, portanto, focar:
a) Conhecer os sentimentos do paciente: expressando respostas empáticas que facilitem a expressão e acolhimento;
b) Considerar como suas as preocupações do paciente: com atitudes que mostre o quanto você está prestando atenção, mostrando que o que ele traz é pertinente; mostrando que entende as preocupações e que estas serão consideradas;
c) Fazer um plano para o problema: com envolvimento do paciente e familiar, fortalecendo o vínculo e a confiabilidade.
Equipe médica: O trabalho interdisciplinar visa o manejo das situações e o fortalecimento em equipe dos fatores positivos que proporcionem a adesão, a adaptação e colaboração do paciente e familiar para lidarem com as limitações e o enfrentamento de doenças agudas e graves no contexto hospitalar.
 Psicólogo intervém na relação equipe/paciente: sendo porta-voz das necessidades, desejos, e intervém de forma que os desencontros da informação sejam minimizados auxiliando no desenvolvimento de uma linguagem comum. O psicólogo também colabora com a equipe trabalhando na preparação do paciente ajudando-o a controlar a sua ansiedade, fornecendo informação adequada e suficiente; auxiliando na criação de um clima de confiança entre médico e paciente; permitindo ao paciente a verbalização dos medos suscitados pelas perspectivas de tratamento; pode-se falar sobre dores, incômodos, reabilitação e reestruturação de vida.
ACOLHIMENTO E VINCULO
O que é acolhimento? 
O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde que visa à escuta, a valorização das queixas do paciente/família, a identificação das suas necessidades, o respeito às diferenças a partir do dialogo. O acolher gera um vinculo entre a família/paciente e equipe do qual pode auxiliar nas estratégias de cuidado.
É importante que a equipe tenha habilidade e sensibilidade para identificar aspectos emocionais que também podem estar comprometidos 
Etapas do acolhimento
•	Acesso:
 Receber o paciente. Prestar os cuidados necessários, proporcionando segurança ao paciente. Aproximar-se da família, confortando-a e esclarecendo as normas e rotinas da instituição.
• Adequar o ambiente de forma que os familiares tenham conforto enquanto aguardam informações.
 Sujeito de ação: equipe de saúde.
•	Escuta: 
Incentivar paciente e familiar a questionarem sobre suas dúvidas, iniciando a educação em saúde desde a internação.
• Estabelecer uma relação de confiança na qual o paciente e família sintam-seseguros e que possam expressar suas dúvidas, medos e angústias. 
Sujeito de ação: equipe de saúde.
•	Dialogo:
Orientar a família sobre o que está acontecendo com o paciente, enfatizando que tudo está sendo feito para manter a sua saúde usando palavras de fácil compreensão. 
Sujeito de ação: equipe de saúde
•	Apoio: 
Oferecer apoio e conforto ao paciente e família. Orientar a família sobre as condições do paciente antes da visita. Identificar as necessidades de informação e amparo do paciente e família, buscando ajudá-los a satisfazer tais necessidades.
Sujeito de ação: equipe de saúde
•	Vinculo:
 Orientar sobre os benefícios do tratamento e as complicações que podem ocorrer. Flexibilizar o horário da visita quando houver necessidade. Estar aberto ao outro. 
Sujeito de ação: Enfermeiro da unidade junto da equipe de saúde
Rotina de atendimento psicológico na unidade de terapia intensiva (UTI) Adulto
O que é UTI?
 É uma estrutura hospitalar que se caracteriza como "unidade complexa dotada de sistema de monitorizarão contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar". O paciente que está na UTI recebe um tratamento especial pelas suas condições.
A UTI é um local isolado, não há relógio e as janelas são fechadas e a luz é artificial, a temperatura é constante, mantida por ar condicionado. No ar, odor de remédio ou desinfetante.
•	Paciente e familiar: Os procedimentos são assustadores e invasivos, considerando o local como frio, hostil e sinônimo de morte.
Objetivo:
Restabelecer, nestes pacientes considerados graves, o funcionamento de um ou vários sistemas orgânicos, gravemente alterados, até que a patologia que motivou a internação seja adequadamente compensada ou até que os parâmetros fisiológicos atinjam níveis aceitáveis.
•	A UTI apesar de oferecer um monitoramento a esses pacientes, o estar em uma UTI afeta o equilíbrio psicológico, incluindo alterações psicológicas e psiquiátricas, também desencadeadas por situações ambientais.
- Profissionais da UTI:
Profissionais que atuam nessa área passam diariamente por momentos de tensões e de extrema angustia situações constrangedoras diante pacientes de fraudas, chorando, imobilizados. Experimentando de perto o que é morrer.
•	Pacientes:
 O paciente, quando internado na UTI, perde suas garantias, não sabe como será sua vida depois, tem medo de ser um fardo para a família, de perder o emprego. Fica bastante frágil, desamparado e se encontra em um período difícil. Muitas vezes, precisa (re) significar sua vida, precisa (re) aprender a respirar sozinho. De alguma forma, vivencia a experiência de renunciar aos seus investimentos. Ele ficará afastado da família, amigos, trabalho e lazer. A rotina de sua vida será alterada, passará por um estado de privação, isolamento, entregue aos outros, aos profissionais de saúde.
Rotina de atendimento psicológico com o paciente
1-	Verificar quem são os pacientes internados e conhecer a história de internação atual. No primeiro momento, é interessante passar em todos os leitos com o objetivo de conhecer os pacientes internados, verificar a quantidade de aparelhos e as condições reais do paciente (acordado, dormindo e intubado, extubado, etc). Num segundo momento, realiza-se a leitura do prontuário do paciente, que contém consultas e histórico de possíveis internações anteriores. 
2-	 Contatar a equipe de saúde (enfermeiros e médicos) com os seguintes objetivos: verificar se há queixas da equipe em relação aos pacientes internados; obter dados do diagnóstico e prognóstico do paciente e avaliar dados do comportamento do paciente frente à internação
Obs: esse contato acontece informalmente com os profissionais da equipe.
Abaixo, encontram-se alguns exemplos de questionamentos feitos à equipe: 
• “como o paciente se comportou diante do contato com você?” Esta pergunta tem o objetivo de avaliar o comportamento do paciente no contato com a equipe;
 • “quais os tipos de perguntas que o paciente lhe fez sobre o diagnóstico?” Tem a finalidade de avaliar a compreensão do diagnóstico pelo paciente;
 • “quais comportamentos apresentados durante a explicação do diagnóstico?” Avaliar as reações do paciente;
 • “qual é o prognóstico do paciente?” Cirurgia, exames complementares em outros serviços, alta da UTI, protocolo para morte encefálica, probabilidade de seqüelas, entre outros; 
• “quais as restrições de movimento físico do paciente?” Este questionamento tem o objetivo de verificar se o paciente pode fazer alguma atividade, mesmo internado em UTI, como por exemplo, fazer palavras cruzadas, ler um livro, bordar, entre outras; 
• “o paciente está se alimentando, dormindo, recebendo visitas, aceitando procedimentos?” Avaliar se o paciente está adaptado ou não à internação.
3-	Abordar o paciente com o seguinte propósito: 
• Apresentação do psicólogo; 
• Coletar informações sobre os dados de identificação (nome, idade, sexo, atividade profissional, religião, grau de escolaridade, procedência, estado civil, número de filhos, etc). Kaplan e cols. (1997) citam que os dados de identificação visam obter um mapa de fácil leitura das características importantes do paciente que podem afetar no diagnóstico, prognóstico, tratamento e adesão; e 
• Avaliação de reações psicológicas frente à hospitalização, que pode ser feita através de perguntas-padrão que objetivem avaliar os pensamentos e sentimentos do paciente neste contexto, tais como: “Como vocês está se sentindo aqui?” “Quais pensamentos você vem tendo?”
 - Observação de reações comportamentais na interação do paciente e/ou outros profissionais.
4-	Avaliar o estado mental do paciente (orientado, consciente, desorientado ou confusão mental orgânica) através dos seguintes questionamentos: “Que dia é hoje? Onde você está? O que está fazendo aqui?” 
5-	5- Orientar e informar as rotinas da UTI-A “A UTI é um local especial do hospital. Você sabe por quê?” O psicólogo inicia o assunto e sempre questiona o paciente, para que ele fale sobre sua impressão, pensamentos, sentimentos, possibilitando que esses aspectos sejam discutidos junto a ele.
6-	 6- Avaliar as necessidades do paciente durante a internação (atividades de recreação, objetos pessoais, presença de familiares para alimentação e visita extra-rotinas, entre outras), através de perguntas como: “O que seria importante eu saber ao seu respeito para te ajudar melhor? O que você gosta de fazer? O que você deseja fazer aqui (alguma atividade)? O que será que poderia ser feito aqui, para que você tivesse uma atividade distrativa durante a internação?”
7-	A partir dos dados coletados, define-se uma conduta psicológica com o paciente. Quando necessário, a intervenção é planejada junto à equipe de saúde e familiares. O psicólogo intervém com a equipe de saúde, visando o contato entre paciente e equipe para adesão e compreensão do tratamento.
Rotina de atendimento psicológico com os familiares
1-	O contato com os familiares é realizado com os seguintes objetivos: apresentação do psicólogo; conhecer os familiares que comparecem aos horários de visita; fornecendo-lhes algumas informações e regras de higiene e contato com o paciente na UTI-A;
2-	 Orientar e informar as rotinas da UTI-A e do horário de visitas, o que pode ser realizado através de uma explicação simples, como: “A UTI é um local especial do hospital porque tem equipamentos que auxiliam no tratamento e profissionais 24 horas do dia para cuidar dos pacientes. Os pacientes estão aqui por necessitarem de cuidados especiais. É um local restrito à entrada de pessoas que não trabalham aqui. O horário de visita acontece todos os dias. É um momento muito importante, pois podemos trazer carinho e atenção ao familiar aqui internado, por isso é bom tocarmos suavemente, conversarmos sobre coisas agradáveis, mesmo quando o paciente estiver sedado e intubado. Quanto a esteaspecto, não podemos certificar que o paciente ouvirá e lembrará do que foi falado, mas acreditamos que ele possa sentir esse contato, o carinho…Quando estivermos lá dentro, caso algum aparelho dispare, não significa que o paciente esteja passando mal…”
3-	 Coleta de dados junto aos familiares, com o objetivo de compreender o funcionamento psicológico do paciente (as perguntas feitas para esta coleta dependem de cada caso, do diagnóstico e dos familiares); 
4-	 Acompanhar os familiares ao leito, com o objetivo de demonstrar o modelo de contato com o paciente (este recurso é adotado também para os pacientes que se apresentem sedado); 
5-	 Intervenção psicológica com os familiares, a partir dos dados da avaliação com o paciente; 
6-	Acompanhar o familiar no contato com a equipe médica, visando à compreensão do quadro clínico;
7-	 Quando solicitado pelo familiar, o psicólogo o acompanha na informação do quadro clínico do paciente com os outros familiares.
 Quando o atendimento aos familiares acontece em grupo: 
• O atendimento em grupo aos visitantes e familiares pode contar com a participação de outros profissionais, além do psicólogo. 
• O grupo tem como objetivo a orientação e a informação sobre os equipamentos e aparelhos utilizados pelo paciente na unidade (tubos colocados na boca do paciente, ruídos apresentados pelos aparelhos, alarmes que tocam, etc.); procedimentos e rotinas inesperadas, que podem ocorrer durante o momento de visita. 
• Normalmente ocorre 30 minutos antes do horário de visitas, em dias preestabelecidos pela equipe. Para a compreensão das informações e orientações, pode-se utilizar painéis com fotos da unidade (cama, equipamentos, aparelhos, como respirador, etc).
 • O trabalho da psicologia, dentro do grupo, tem como objetivo minimizar a ansiedade dos visitantes e familiares no momento da visita. O psicólogo também observa comportamento e relatos verbais que os familiares apresentam em relação à unidade e os internados, que podem ser discutidos e esclarecidos no momento da visita
Alguns equipamentos universais e básicos utilizados na assistência do paciente na UTI 
• Respirador mecânico (sua função é inspirar e expirar pelo paciente até que este possa fazê-lo sem o auxílio da máquina); 
• Monitor cardíaco (sua função é registrar os batimentos cardíacos); 
• Oxímetro (tem a função de mensurar a quantidade de oxigênio aproveitado pelo sangue a partir da pulsação cardíaca); 
• Nebulizador (serve para os pacientes que respiram sem o auxílio do respirador, tendo como função fornecer uma maior quantidade de oxigênio do que a normal do ar, sendo esta quantidade variável de caso para caso); 
• Bomba de infusão (controla a quantidade de soro com medicamento infundida no organismo do paciente), entre outros.

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