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AULA 02 T´TITULO EXECUTIVO

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MATERIAL DE AULA – EXECUÇÃO CIVIL – ANO 2016. 
MATERIAL CONSULTADO: 
GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Novo Curso de Direito processual Civil. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 
TÍTULO EXECUTIVO
Requisitos necessários para a execução:
Inadimplemento do devedor: art. 786 do NCPC;
A obrigação deve ser líquida, certa e exigível para os títulos executivos extrajudiciais (art. 783 do CPC);
A existência de título executivo.
Art. 788 do NCPC
Se não for possível o cumprimento da obrigação, esta se converterá em perdas e danos. 
Desde quando a mora deve incidir? 
Obrigação a termo: desde o seu vencimento;
Obrigações sem termo certo: 
b.1. Desde a interpelação judicial ou extrajudicial (se houver)
b.2. Na falta de interpelação: desde a citação: art. 240 NCPC: aplica-se aos casos em que a interpelação prévia não seja obrigatória (anterior ao ajuizamento da execução.);
c. Obrigações por ato ilícito (desde a sua prática – art. 398 do CC e súmula 54 do STJ): OS JUROS MORATORIOS FLUEM A PARTIR DO EVENTO DANOSO, EM CASO DE RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL.
Art. 319 do NCPC – prova do pagamento
Obrigação líquida: a obrigação do título executivo extrajudicial deve ser necessariamente líquida, pois, não há liquidação de sentença.
A obrigação existente na sentença pode ser ilíquida, somente podendo ser cobrada quando efetuada a sua liquidação.
OBSERVAÇÕES: 
Obrigações a termo ou condição: art. 514 do CPC;
Obrigações bilaterais: art. 787 do NCPC e art. 476 do CC.
Art. 798, I do CPC.
Características do título executivo:
Taxatividade: rol exaustivo no CPC e somente a lei pode criar. Há também títulos executivos criados por leis especiais.
Eficácia: somente pode ser retirada se o devedor demonstrar nos embargos ou na impugnação, a inexistência do crédito. Ex: art. 784, §1º do CPC: mesmo com ação em curso para discutir a existência do crédito, a eficácia do título prevalece. 
Pluralidade de títulos: art. 780 do CPC. Há precedentes de que se pode executar título extrajudicial e judicial nas condições do art. 780 do CPC;
Requisitos do título executivo: art: 783 do CPC: deve ser de obrigação líquida, certa e exigível.
Certeza: o título deve corresponder a uma obrigação, demonstrada sua existência, com a indicação de sua natureza, espécie, sujeitos ativo e passivo.
art. 811 e ss do CPC: conteúdo indentificável.
Liquidez: diz respeito à quantidade de bens que são objeto da obrigação que deves ser cumprida pelo devedor.
O título extrajudicial deve ser sempre líquido
O título judicial pode ser ilíquido a princípio, com liquidação prévia. Art. 509 do CPC.
Não perde a liquidez o t´titulo que necessitar de simples cálculos aritméticos, nem os que se sujeitam a acréscimos decorrentes de encargos (juros, multa, correção monetária).
Exigibilidade: dizem respeito ao tempo, condição ou termo.
Títulos executivos judiciais e extrajudiciais
Judiciais: Art. 515 do CPC
Extrajudiciais: art. 784 do CPC. 
Observações: 
Inciso VII: Foro e laudêmio, não são mais previstos no CC de 2002. Os existentes são os que ainda derivam do CC 1.916, pois são ligados à enfiteuse.
Foro: renda anual que o enfiteuta deve pagar ao proprietário do imóvel;
Laudêmio: valor devido pelo alienante sempre que este fizer a transferência do domínio por venda ou dação em pagamento.
Inciso VIII: contrato de locação: não precisa ser assinado por duas testemunhas;
Despesas de condomínio: inovação do NCPC
Honorários advocatícios: sucumbenciais: título executivo judicial.
Contratuais: título executivo extrajudicial pelo art. 24 da lei 9.096/94 (Estatuto da OAB).
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
É a sujeição do patrimônio de determinada pessoa ao cumprimento de uma obrigação. Pode o Estado invadir o patrimônio e à força, retirar os bens que bastem para a satisfação do crédito.
Regra: só o devedor inadimplente responde com seu patrimônio pela satisfação do credor. 
Exceções: sócios que respondem pelas dívidas de sua empresa, fiadores que respondem pelo pagamento através de contrato de fiança.
Bens sujeitos à execução: art. 789 do CPC: bens presentes e futuros: aqueles que já existiam quando contraída a execução e os que vierem a existir posteriormente.
Jurisprudência diz que é possível a penhora de cotas de sociedade limitada.
Bens NÃO sujeitos à execução: art. 833 CPC
Observação: inciso X: caderneta de poupança: havendo várias delas, a impenhorabilidade se limita a soma de todas elas, no total de 40 salários mínimos. O que passar disso pode ser penhorado;
§2º: se o credor recebe mensalmente valores que ultrapassam 50 salários mínimos, o excedente poderá ser penhorado, ainda que não se trate de dívidas de alimento.
Impenhorabilidade do bem de família: lei 8009/90, exceção no art 3º da Lei.: 
Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:
I - em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias;           (Revogado pela Lei Complementar nº 150, de 2015)
II - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
III -- pelo credor de pensão alimentícia;
III – pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão pela dívida;        (Redação dada pela Lei nº 13.144 de 2015)
IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;
V - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar;
VI - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.
VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.
 
Bens subsidiariamente penhoráveis: art. 834 do CPC: podem sofrer constrição na falta de outros bens
Responsabilidade patrimonial de terceiros: art. 790 do CPC: os terceiros não são devedores da obrigação, mas respondem pelo cumprimento da obrigação.
Profa.: BEATRIZ SALLES FERREIRA LEITE

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