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Direito Penal I

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Disciplina: Direito Penal - Teoria do Crime
Professor: Roberta Cordeiro de Melo Magalhães
Horário: 07:40 às 09:20
Autores recomendados - Todos presentes na Biblioteca 
Rogério Sanches;
Cezar Roberto Bitencourt; 
Guilherme Mucci. 
Aplicação da lei penal
Lei Penal no Tempo - dos artigos 1º ao 4º
Lei penal no espaço - dos artigos 5º ao 8º
	Do artigo 1º ao 120: Normas não incriminadoras - 
Explicativas -
Permissivas - 23, 24, 25
Do artigo 121 à diante: Normas incriminadoras 
Preceito primário - descreve o crime - descritiva o ato - Lei
Preceito secundário - descreve a pena - sanção penal - Norma
Sempre explicita sanção miníma e máxima, partindo do Principio da Individualização da Pena 
➤Art 1º, CP; regra
➧Principio da legalidade: “Não há crime sem lei anterior que o defina, não há pena sem prévia cominação legal.”
 
➧Principio da reserva legal; 
somente a lei pode pode criar crimes, penas e medidas de segurança (59, CF)
➧Principio da anterioridade: a lei deve estar em vigor antes do cometimento do fato, a partir do Principio da irretroatividade, para a incriminação.
Analogia
Analogia, integração analogia, é a aplicação de um princípio jurídico que a lei estabelece, para um certo fato, a um outro fato não regulado mas juridicamente semelhante ao primeiro. Desta forma, a analogia é a harmônica igualdade, proporção e paralelo entre as relações semelhantes. 
No direito penal só é possível somente em normas não incriminadoras (É possível analogia em beneficio do réu, in bonem parten)
 Interpretação analógica:
 A interpretação analógica consistente em revelar o conteúdo da lei, quando esta utiliza expressões genéricas, vinculadas a especificações. Não há criação de norma, mas, exclusivamente, a pesquisa de sua extensão. Assim, no homicídio qualificado por motivo torpe: “Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe”. O legislador, depois de mencionar expressamente uma hipótese de torpeza (paga ou promessa de recompensa), utiliza expressão genérica, com o que fica abrangido, pela norma, qualquer caso estigmatizado pela torpeza. Por outro lado a analogia é basicamente fazer incidir uma lei em uma hipótese por ela não prevista.
 No direito penal pode ser aplicado em prejuízo do réu ( a lei prevê uma sequencia de casos seguida de uma forma genérica, e essa formula teve ser interpretada analogicamente aos casos anteriores. 
➤Art 2º, CP; exceção
Caput: “Abolicio criminis” 108,CP - Lei nova supressiva de incriminação 
Causa da extinção de punibilidade, 
Abolicio criminis apaga os efeitos penais da condenação, mas permanecem os efeitos civis; reparação de danos. 
Lei nova que, de qualquer forma, beneficia o réu
Pode ocorrer em qualquer ponto do processo, do inquérito policial, ao oferecer dominicia, ao recebimento do juiz, da sentença ao recurso.
➧Extratividade- retroatividade e ultratividade: aplicação da lei fora de seu período de atividade, entre a vigência e a revogação. Retroatividade antes da atividade e ultratividade depois da ultratividade. Esses só podem ser aplicados em beneficio do réu 
Retroatividade: após o período de vigência e revogação há a volta da lei ao fato praticado em beneficio do réu 
Ultratividade: Anterior ao período de vigência uma lei beneficia o réu 
➧Crime Continuado (71, CP); Crimes da mesma espécie, do mesmo artigo; 
Mesmas condições de tempo, em até 30 dias
Lugar, na mesma cidade ou região 
Mesma maneira de execução
Aparenta ser mera continuação 
Aplica-se pena de um só delito.
➧Crime permanente. Ex: sequestro.
"Aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente a Lei penal mais grave , se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência ao ato." (Súmula 711 - STF).
Combinação de leis - supremo entende que não se pode aplicar leis - deve-se aplicar a mais benéfica.
 ➤Art 3, CP, Lei de vigência temporária: exceção da exceção 
-Leis Excepcionais 
Surge em período de guerra e calamidade
-Leis Temporárias 
Autorrevogável 
Ultrativas (Gravosas) rege o fato mesmo que tenha sido revogada. 
(Só retroage no caso de uma nova lei temporária surgir e beneficiar o réu) 
 ➤Art 4, CP: 
Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
-Tempo do crime: Teoria da Atividade 
Considera-se praticado o crime no momento da conduta e da omissão. 
 Lei 1 Lei 2
 Conduta Resultado
 Responderá pela lei presente na conduta.
➧Conflito aparente de normas
➛Principio da especialidade, Art 12 CP; A norma especial afasta a aplicação da norma geral.
➛Principio da subsidiariedade; A norma primaria prevalece sobre a subsidiaria, mais grave. 
→Norma subsidiaria explicita: só é aplicado se não constituir um fato mais grave, sendo explicitado pela lei. Ex: Art 132 
→Norma subsidiaria implícita: só é aplicado se não constituir um fato mais grave, não sendo explicitado pela lei.
➛Principio da consunção: O fato mais grave absorve o menos grave, de tal forma que não há a -----------------------------------------possibilidade de o réu responder pelo menos grave. Ex lesão e -----------------------------------------homicídio substituído por latrocínio 
→Crime progressivo: Ocorre quando o agente desde o inicio quer o crime mais grave e para isso pratica sucessivas lesões ao bem jurídico. Ex: Homicídio que antes de ser um crime contra a vida é um crime contra a pessoa 
	Diferença entre os dois é a intenção.
→Progressão criminosa: Ocorre quando o agente deseja, inicialmente, produzir um resultado e, após atingi-lo, decide prosseguir na lesão até atingir o resultado mais grave.
Principio da Alternatividade: Conflito interno na norma. Ocorre quando a lei prevê vários verbos, núcleos do tipo, sendo que a pratica de um verbo ou de todos configura crime único. Ex: Art 33 e lei 11343. (Tipo misto alternativo- crime de ação múltipla ou de conteúdo variado) 
 ➤Art 5, CP: Principio da territorialidade: Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados ----------------------------------------------------e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
-Relativa 
-Temperada
-Mitigada
Art. 5.º, §1º e 2º : territórios por extensão.
 
Embarcações ou aeronaves públicas ou a serviço do governo brasileiro seja onde for
Embarcações ou aeronaves mercantes ou de propriedade privada que estejam em alto mar e entendem a fronteira brasileira 
Embarcações ou aeronaves privadas que se encontrem em território brasileiro. 
Competência para julgamentos praticados a bordo de embarcações e aeronaves é da justiça federal do local de onde partiu a embarcação ou aeronave, se o crime foi praticado na ida para outro país ou de onde volta. O STF e o STJ têm uma interpretação restritiva com relação às embarcações. Se forem de pequeno porte, a competência para julgar os crimes ali praticados será da justiça estadual. Se de grande porte, federal.
➤Art 6, CP: Teoria mista ou da Ubiquidade: Crimes à distancia ou de espaço máximo 
Lugar de crime: Onde ocorre o crime ou o resultado. 
➤Art 70, CPP: Teoria do resultado: Crimes plurilocais, mais de um local dentro do brasil, local do crime ---------------------------------------------é -onde se dá o resultado. 
Para os crimes de homicídio e aborto, apesar de plurilocais, quando plurilocais, adota-se a teoria da atividade, lugar do crime onde ocorreu a conduta.
➤Art 7, CP: Extraterritorialidade: 
➧Incondicionada - 7ª, I e § 1º
➛Atentado contra a vidaou liberdade do presidente
➛Crime de patrimônio ou contra a fé pública
➛Crime contra a administração pública , a serviço do brasil
➛Crimes de Genocídio 
➧Condicionada - 7ª, II, §§ 2º e 3º 
➛Tratado ou convenção;
➛Qualquer crime praticado por brasileiro;
➛Crimes praticados em aeronaves e embarcações privadas brasileiras, quando no ----------estrangeiro, se lá não for aplicada a lei;
➛Crimes cometidos por estrangeiros a brasileiros.
Entrar o agente no território nacional; ser o fato punível também no país em que foi praticado; estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; não ter sido o agente absolvido no estrangeiro; não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
➧Princípios da lei penal no Espaço 
➛Territorialidade relativa: 5º, CP.
➛Real, de defesa ou proteção 7º, 1, a,b,c, CP
→Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido fora do brasil quando afetar interesse nacional, genocidio e crime de tratado
➛Justiça universal ou cosmopolita: 7º, I, d, II, a. 
→Aplica-se a lei brasileira quando o crime tiver alcance internacional
➛Nacionalidade ou personalidade: 7, II, b.
→Ativa: quando o réu é brasileiro
→Passiva: quando a vitima é brasileira
➛representação, bandeira ou pavilhão: 7, II, c.
→Dentro de embarcação ou aeronave
➤Art 8, CP: A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
➤Art 9, CP; A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil.
➤Art 10 Art: O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.
12
➤Interpretação da lei
➛Quanto ao sujeito que a elabora.
→Autêntica ou legislativa. Ex 327, cp
Feita pelo próprio orgão
→Doutrinaria ou cientifica 
Feita pelos estudiosos do direito
→Judicial
Feito pelo poder judiciário 
➛Quanto aos meios empregados.
→Gramatical ou sintomática
Leva-se em conta o sentido litareral da lei
→Lógica ou teleológica
➛Quanto ao resultado
→Declarativa
→restritiva 
→Extensiva 
➤Teoria do crime:
➛Crime: crime é diferente de contravenção, crime é tudo aquilo que tem reclusão ou detenção e contravenção tem prisão simples e ou multa
➛Conceito:
→Aspecto formal
É o fato típico e antijurídico que esta descrito em lei, em outras palavras, é a conduta que a norma penal descreve.
→Aspecto material 
Portanto, materialmente falando, crime é aquela conduta que viola de forma significativa o bem jurídico penal.
→Aspecto analítico
Todo o fato típico ilícito, punivel e culpável
	Crime = Fato tipico + Ilícito + Culpável 
	Fato típico junção de Conduta, resultado, Nexo causal, Tipicidade
➤Conduta- ação ou omissão humana consciente e voluntaria dirigida a uma finalidade 
 ➧Ação
➛ Naturalista ou causal - A conduta é a mera causação de um resultado; se o resultado estivesse previsto como crime o agente responderia pelo resultado; independente de dolo ou culpa. responsabilidade objetiva
➛Finalista - Responsabilidade subjetiva, teve o ator dolo? Em suma, a vontade constitui elemento indispensável à ação típica de qualquer crime, sendo seu próprio cerne
➛Social - teoria da adequação social - Propõe, essa teoria, que um fato considerado normal, correto, justo e adequado pela coletividade não pode produzir um dano e , ainda que formalmente, enquadrável em um tipo, não pode ser considerado crime
➧Omissão, Especia de crimes omissivos ( garante é quem tem dever legal)
➛Omissivos Próprios ou puros - Aqueles que a lei penal descreve uma omissão, a partir do dever de solidariedade. Em caso de omissão, se houver lesão grave ou morte a pena poderá ser almentada pela metade ou triplicada respectivamente. 
Ex - omissão de socorro
➛Omissivos Impróprios - Aqueles cometidos por omissão, será penalmente relevante quando o omitente possuir a obrigação de agir para impedir a ocorrência do resultado
→Dever legal, de agir - Descreve por uma ação que é possível ser praticada a partir da omissão de um agente 
→Dever contratual - Terceirizados
 
→Dever de ingerência - Comportamento anterior gera o risco de ocorrer o fato
➤Sujeitos do crime:
➧Sujeito Ativo: Sujeito ativo do crime é a pessoa que pratica infração penal. Qualquer pessoa física capaz e com 18 (dezoito) anos completos pode ser sujeito ativo do crime.
 
➧Pessoa jurídica pode configurar sujeito ativo de crime: As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais = e administrativas, independente da obrigação de reparar os danos. 
 
Resultado: 
➤Teoria naturalística: resultado é a modificação do mundo exterior. 
➧Crimes materiais ou ou de resultado
Prevê o resultado, exige sua ocorrência para a sua consumação. 
O crime material só se consuma com a produção do resultado, como a morte no homicídio.
➧Crimes formais ou de consumação
Aquele que a lei penal prevê o resultado mas não exige sua ocorrência para sua consumação, consuma-se com sua conduta e o resultado, se ocorrer, será considerado euxarimento 
o crime formal é aquele que independe de resultado, pois sua consumação ocorre antes de sua produção. Ex. Na extorsão mediante sequestro, o crime ocorre no momento que a pessoa é sequestrada, independente do recebimento do resgate.
O exaurimento ocorre quando o agente alcança, de maneira efetiva, o objetivo que motivou a sua conduta delituosa. É a etapa final, o esgotamento do iter criminis.
➧Crime de mera conduta
Aqueles onde a lei penal não prevê resultado. se não prevê resultado, consuma-se com a conduta.
Há tão somente a conduta
➤Teoria jurídica ou normativa: Resultado é a lesão ou a ameaça da lesão ao bem jurídico. 
Inter criminis, caminho do crime.
Cogitação: Ideação do crime, pensamento. Fase interna do iter criminis
preposição: Planejamento do crime, conatus remotus, o agente procura criar condições para a realização do ato. A preparação não é punível, salvo quando constitui um crime autônomo
Execução : 
 3.1)Tentativa, Art 14, II, CP 
Conceito: Execução iniciada de um crime que não se consuma por circunstancias alheias a vontade do agente. 
Natureza jurídica: Causa de diminuição de pena, de 1\3 a 2\3, valendo a proximidade da consumação 
Especies da tentativa. 
➧Perfeita ou crime falho: O agente realiza todos os atos executórios mas não consuma por circuntancias alheias ao seu desejo. 
➧Imperfeita ou inacabada: O agente é impedido de prosseguir no seu intento, deixando de praticar o ato em sua totalidade. Nesse caso o agente é interrompido
➧Tentativa branca ou incruenta:O agente realiza o ato de tentar, entretanto esse não resulta em lesão à vitima.
➧Vermelha ou cruenta: vitima é efetivamente atingida.
➤ Infrações Penais que não admitem tentativa:
➧Crimes preterdolosos: crime omissivo próprio (pesquisas sobre omissão) 
➧Crimes unissubsistentes: Crimes realizados a partir de um só ato, não permitem o raciocínio da tentativa, não há espaço para delito incompleto. Crimes verbais.
➧Crimes habituais: São caracterizados pela reiteração de comportamentos, como no caso da manutenção de uma casa de prostituição. Assim como quando um sujeito, sem ser médico cria um escritório e é detido na sua primeira consulta. 
➧Crimes condicionados: são somente puníveis se o evento descrito na norma ocorrer efetivamente, necessita de resultado. 
➤Teorias da tentativa
➧Teoria subjetiva da tentativa : a punição da tentativa deve observar o aspecto subjetivo do crime, da perspectiva do dolo do agente, logo a tentativadeve ter a mesma pena do crime consumado.
➧ Teoria sintomática: A punição da tentativa tem por base a periculosidade do agente possibilitando a punição de atos preparatórios.
➧Teoria objetiva ou realística: A punição da tentativa deve observar o critério objetivo do crime. Logo deve ter uma punição menor pois causou um mal menor (adotada) 
3.2)Desistência voluntaria, Art 15, CP e arrependimento eficaz.
 não é causa de diminuição de pena
➧Tentativa abandonada ou qualificada: Execução iniciada de um crime que não se consuma por circunstancias determinadas pelo agente. ~ponte de ouro~
Conceito: Formula de frank: na tentativa eu quero mas não posso. Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz eu posso mas não quero. 
 
Natureza jurídica: O resultado não ocorre por circunstancias 
Desistência voluntária: faz parte dos atos de execução. preparo copo de veneno e desisto de entregar. Exige voluntariedade. A desistência voluntaria esta para a tentativa imperfeita assim como arrependimento eficaz esta para a tentativa perfeita.
 
3.3)Arrependimento eficaz, Art 15, PC: Faz todos os atos de execução. preparo copo, dou copo, me arrependo e tomo outra atitude para reverter. exige voluntariedade e eficacia 
3.4) crime impossível Art 17, CP
ou tentativa inidônea, tentativa inadequada, quase crime ou ainda quase morte, é aquele ato que jamais poderia ser consumado em razão da ineficácia absoluta do meio empregado ou pela impropriedade absoluta do objeto. Em resumo, é um crime impossível de se realizar.
➧Teorias
➛Sintomática: O agente deve ser punido porque demonstrou periculosidade.
➛Subjetiva: O agente deve ser punido pois demonstrou vontade de delinquir.
➛Objetiva 
Objetiva pura: Haverá crime impossível se quando a ineficácia do meio ou da impropriedade do objeto forem absolutas ou relativas
Objetiva voluntária Só haverá crime impossível quando a ineficácia e a impropriedade forem absolutas : se for relativa haverá tentativa
➛Espécie:
Ineficácia absoluta do meio: 
A ineficácia absoluta do meio se traduz na impossibilidade do instrumento utilizado consumar o delito de qualquer forma. São frequentemente citados como exemplos deste tipo: usar um alfinete ou palito de dente para matar uma pessoa adulta ou querer produzir lesões corporais mediante o mero arremesso de um travesseiro de pluma. Dentro desta categoria está também a hipótese chamada tentativa irreal ou supersticiosa, onde o sujeito deseja matar a vítima através de ato de magia ou bruxaria.
Impropriedade absoluta do objeto:
Delito impossível por impropriedade absoluta do objeto material - ocorre quando a conduta do agente não é capaz provocar qualquer resultado lesivo à vítima. Outro exemplo bastante utilizado neste caso, é a ação destinada a matar um cadáver.
Crime em flagrante preparado ou provocado Art 30.
Preparado ou provocado (crime de ensaio, crime de experiencia, delito por obra de agente provocador) sumula 145 stf. A polícia induz o agente a praticar o crime ao mesmo tempo que toma todas as providencias para evitar a consumação.
Natureza Jurídica: Exclusão da tipicidade - o agente não responde por nada
Consumação 
 ➧Como saber se estou preparando ou executando?
➛Teoria da hostilidade ou do critério material: Entende-se por atos executórios, aqueles que atacam o bem jurídico, criando-lhe uma situação concreta de perigo 
➛Teoria objetivo-formal: Entende-se como ato executório aquele que inicia a realização do núcleo do tipo, a parte mais importante. quando ele começa o ato 
➛Teoria objetivo-material: São atos executórios, aqueles em que se inicia a pratica do núcleo do tipo , bem como os atos imediatamente anteriores, com base na visão do terceiro observador. 
➛Teoria objetivo-individual: Entende-se como atos executórios aqueles que realizam o núcleo do tipo, bem como os imediatamente anteriores, levando-se em conta plano concreto do agente.
De acordo com o plano interno do autor já é possivel identificar o inicio dos atos executorios
➤ Arrependimento posterior Art, 16, cp
Natureza jurídica: causa de diminuição de pena de ⅓ a ⅔ 
Requisitos: 
Crime cometido sem violência ou grave ameaça 
Ato voluntário do agente
É cabível desde a consumação até o recebimento da denuncia 
Nexo causal
➤Nexo Causal: A relação entre a causa eficiente e o efeito ocasional pouco importando , seja mediato ou imediato
➤Conduta- ação ou omissão humana consciente e voluntaria dirigida a uma finalidade 
 
 ➧Teoria da equivalência doa atos antecedentes causais ( equivalência das condições, da condição simples, da condição generalizadora ou “conditio sine qua non” 
Para tal toda e qualquer conduta que, de algum modo, ainda que minimamente, tiver contribuído para a produção do resultado, deve ser considerado sua causa
 ➧Teoria da Casualidade adequada: 
De acordo com essa somente será considerado causa aquilo que for apto e dolo é produzido
 
 ➧Teoria da imputação objetiva: 
Imputa-se ao agente a pratica de um resultado delituoso apenas quando seu comportamento tiver criado um risco não tolerado nem permitido ao bem jurídico
➤Superveniência causal:
causa: Toda condição que atua paralelamente a conduta e interfere no nexo causal.
➧Dependentes: Aquela que se origina da conduta e esta dentro do nexo causal
➧Independentes: Aquela que é independente e está fora do nexo causal 
➛Absolutamente: Que está fora do nexo, não se relaciona a conduta do agente e produz por si só o resultado. Não importando a especie sendo que a conduta do agente será punida de forma tentada, se a intenção era matar ou por lesão corporal, se a intenção era lesionar. 
( A atira em B pretendendo matar, B morre por envenenamento Anterior produzido por C)
 Preexistentes (antes)
concomitantes (no exato momento)
supervenientes (depois)
➛Relativamente: Aquelas que estão fora do nexo causal mas que devem ser conjugadas com a conduta para produzir o resultado
Complicação cirurgica- A leva um tiro, vai ao hospital e morre por complicação cirúrgica, o agente responde pois a causa da morte é ligada a morte, uma causa dependente, dentro do nexo causal. 
Preexistentes (antes)
concomitantes (no exato momento)
supervenientes (depois)
Tipicidade 
➤Tipicidade formal: Enquadramento do fato a norma
➤Fases da tipicidade 
➧Fase da independência do tipo: Tal fase compreendia o crime na sua totalidade, sendo a tipicidade função meramente descritiva
Todos os acontecimentos objetivos pertenceriam ao tipo penal, enquanto os subjetivos diriam respeito à culpabilidade. Daí que, para ele, o dolo não estava no tipo, mas na culpabilidade. Assim, caso alguém atropelasse uma criança que se jogou na frente de seu veículo, não importava se o condutor não teve a intenção de produzir aquele resultado, ou se estava absolutamente dentro das normas de segurança no trânsito. Sua conduta seria típica.
➧Fase do caráter indiciário da ilicitude; ratio cognocendi: Em tal fase todo fato típico, fato que pode ser enquadrado é ilícito, salvo se ocorrerem as excludentes da ilicitude
O fato típico não poderia ser isolado da ilicitude, dadas as características do direito penal, o qual somente se ocupa da proteção aos bens jurídicos mais importantes e contra lesões relevantes, a simples ocorrência de uma conduta típica já provoca uma reação negativa na sociedade, indiciando sua ilicitude. 
O tipo seria a ratio cognoscendi da ilicitude. Ou seja, se uma pessoa mata a outra, isso, por si só, já é indício de que a conduta tenha sido ilícita, a menos que se produza prova em sentido contrário.
➧Fase to tipo como essência da ilicitude; ratio essendi : A tipicidade e a ilicitude unem-se de tal forma que a primeira é a razão de ser da segunda 
O tipo passa a ser considerado como a própria razão de ser da ilicitude, ou seja, como a sua ratio essendi. Há como que uma fusão entreo fato típico e a ilicitude, de forma que não se pode admitir que uma conduta que seja permitida pelo ordenamento seja típica. Então, conforme exemplo do prof. Rogério Greco, para os adeptos desta teoria o tipo do homicídio seria: matar alguém ilicitamente.
➤Espécies de tipicidade
	Tipicidade penal =
	Tipicidade formal +
	Tipicidade conglobante
	
	
	➛Conduta anti-normativa
➛Tipicidade material
➧Tipicidade formal: o enquadramento do fato a norma
➧Tipicidade material: Relevância da conduta para o ordenamento jurídico
	Furto de bagatela ou insignificante Subjetivo
	Objetivo: caso de ínfimo valor
	Subjetivo: mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento, inexprecividade da lesão jurídica provocada.
Especie de tipicidade formal
➧Adequação típica imediata ou direta - 121, 155, 157
➧Adequação tipica mediata ou indireta
➛Norma de extenção temporal - tentativa
➛Norma de extenção causal - garante
➛Norma de extensão pessoal 29 participação 
2ª Prova de Penal I 
➤➧➛
Tipo penal dolo so:
➤Dolo: - art. 18°, CP – é o elemento psicológico da conduta.
➧Conceito: consciência e a vontade de realizar a conduta e produzir o resultado.
Elementos: 
a) elemento cognitivo (consciência) 
gb) elemento volitivo (vontade)
➤Espécies de dolo:
Dolo direto, determinado, intencional, imediato ou condicionado: ocorre quando o agente prevê um resultado, dirigindo a sua conduta na busca de realizar esse resultado.- é a vontade consciente de querer praticar a infração. 
Dolo indireto ou indeterminado: o agente quer realizar a conduta, mas não quer produzir aquele resultado.
a) Dolo alternativo: o agente prevê uma pluralidade de resultados, dirigindo sua vontade para a realização de qualquer um deles.
b) Dolo eventual: o agente prevê uma pluralidade de resultados, dirigindo sua vontade para a realização de um resultado mas assumindo o risco de atingir outros. (Quer ferir mas aceita matar)
Dolo natural ou neutro: adotado pela teoria finalista pressupõe consciência e vontade.
Dolo normativo ou híbrido: adotado pela teoria naturalista ou causal e tem como elementos: consciência, vontade e a consciência da ilicitude, elemento normativo que o distingue do dolo natural.
Dolo de dano: é a vontade de causar uma efetiva lesão ao bem jurídico. Ex: homicídio.
Dolo de perigo: o agente atua com a intenção causar perigo de lesão ao bem jurídico. Ex: art. 130 e 250.
Dolo genérico: o agente tem vontade de realizar a conduta descrita n tipo penal sem um fim específico. Ex homicídio 
Dolo específico: O agente tem a vontade de realizar a conduta visando um fim especifico que é elementar ao tipo penal (Sequestrar pessoa como fim de obter para sí ou para outrem, qualquer vantagem como condição ou preço do resgate.)
Dolo geral, erro sucessivo ou “aberatio causal”: espécie de erro de tipo acidental: Ocorre quando o agente realiza uma conduta e, pensando ter alcançado o resultado, realiza nova conduta quando, efetivamente, atinge a consumação.
 Dolo de primeiro grau: ocorre quando o agente com consciência e vontade determina o resultado
Dolo de segundo grau (ou de consciências necessárias): abrange os efeitos colaterais da prática criminosa, ou seja, as consequências necessárias, praticamente certas, indestacáveis do dolo de primeiro grau.
Dolo de terceiro grau: consiste na consequência da consequência necessária. Ex: o agente quer matar o piloto do avião e coloca uma bomba, tendo passageiros e uma mulher gravida – morte do piloto: 1°; morte dos passageiros: 2°; morte do feto: 3°.
∟todos os três são dolo direto.
➤Crime culposo, Art 18, CP
Teorias do dolo
Teoria da vontade: dolo é a vontade de realizar a conduta e produzir o resultado
Teoria do consentimento: Dolo é a previsão do resultado com a aceitação dos riscos de produzi-lo
Teoria da representação (não adotada) Dolo é a vontade de realizar a conduta, prevendo o resultado sem, contudo, desejá-lo 
➧Elementos do fato típico culposo -
Conduta voluntária
Resultado involuntário
Nexo causal
ausência de Tipicidade - Só tem culpa se previsto penalmente previsto 
Previsibilidade objetiva, 
É a possibilidade do homem médio prever que o que ele fazia era certo ou errado
Quebra do dever objetivo de cuidado
Imprudência, agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução
Ex Dirigir rápido na chuva
Negligência, Ausência de precaução e previsão, não fazer
Ex: deixar de trocar os pneus 
Imperícia, Falta de aptidão tecnica para o exercicio de uma profissão ou arte
 8) Ausência de previsão (cuidado: na culpa consciente inexiste esse elemento)
Doloso - Tipo penal
Culposo - Não há tipo penal, ministério público deve se por a comprovar os tipos penais de imprudência, negligência e imperícia
Espécies de culpa
 
Culpa inconsciente: Culpa comum, sem previsão, onde o agente não prevê o que era previsível 
Culpa consciente, com previsão: o agente realiza conduta, prevê o resultado, acredita ----------------------------------------sinceramente que não acontecerá 
Culpa imprópria: é aquela em que o agente, por erro de tipo inescusável, vencível, evitável, supõe estar diante de uma causa de justificação que permita praticar, licitamente, um fato típico. 
➛Causa de justificação = excludente da ilicitude = Legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal, exercício regular do direito. 
➛Quando imaginária a causa de justificação se responde por tentativa na modalidade culposo e impróprio. 
➛Em direito penal, não se admite, é incabível, a compensação, exclusão, de culpas, porém, é admissível a concorrência, atenuação, de culpas.
 
Crime Preterdoloso: O agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais grave do que o pretendido, na forma culposa. 
➛Espécie de crime qualificado pelo resultado, Crime doloso + Resultado culposo. 
Elementos do crime preterdoloso 
Conduta dolosa visando determinar o resultado
Provocação de um resultado culposo mais grave do que o desejado
Nexo causal 
Tipicidade
 Erro do Tipo Art 20 CP
➤➧➛
Erro de Tipo Essencial
⧫ Elementares: É todo elemento que se retirado do tipo penal faz com que ele desapareça ou se transforme em outro
➧Elementar de um tipo incriminador, erro de tipo direto, escusavel: exclui dolo e punibilidade
Quer dizer que a pessoa, por um equivocado sentimento acerca da realidade, pratica os fatos descritos no tipo penal, entretanto, se soubesse que estava executando um ato ilícito, jamais realizaria determinada conduta. 
Percebe-se nesta conceituação que a pessoa não tinha a intenção de praticar o tipo penal, apenas o fez em função da falsa percepção da realidade. Nesse sentido, o erro de tipo sempre excluirá o dolo, pois o agente não tem a intenção de praticar o crime (falta animus necandi), contudo, tal situação permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
➧Elementar de um tipo permissivo\ descriminante, Erro de tipo Indireto: Exclui dolo mas mantém punibilidade
As descriminantes tratadas no erro de tipo essencial são conhecidas por descriminantes putativas. Isso quer dizer que o agente, por uma falsa percepção da realidade, pratica os elementos do tipo incriminador com intenção (dolo), pois acredita piamente que está amparado por uma das excludentes de antijuricidades prevista no artigo 23 do CP. Assim, se as circunstâncias fossem reais, tal conduta estaria acobertada pela descriminante, entretanto, pelo fato do agente estar em erro, elas não o protegem.
 
Erro de Tipo Acidental
⧫ Circunstanciais: É todo elemento que se retirado não muda o tipo penal. 8
Erro do tipo acidental
➧Erro sobre o objeto 
Trata-se de hipótese em queo agente confunde o objeto material, coisa visada, atingindo outro não visado. Não exclui dolo nem culpa
➧Erro sobre a pessoa Art 20 § 3º
Erro na representação mental do agente, que confunde um desconhecido com a pessoa que quer atingir. O agente responde pelo resultado na vítima efetiva, com as características da vítima virtual.
➧Erro na execução- aberratio ict us Art 73
O agente não se confunde quanto a pessoa que pretende atingir mas realiza o crime de forma desastrada, errando o alvo e acertando pessoa diversa. falha operacional. 
Com resultado único ou unidade simples.
O agente será punido pelo crime considerando-se as condições e qualidades da vítima desejada e não da vítima efetivamente atingida. O agente responde pelo resultado na vítima efetiva, com as características da vítima virtual
Com resultado duplo ou unidade complexa.
O agente além de atingir a vítima visada acerta também terceira pessoa. Responde de acordo com o concurso formal, o agente deve ser punido pela pena mais grave, ou uma delas, se idênticas, aumentada de um sexto até a metade.
Concurso formal: Ocorre quando o agente mediante uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. No Concurso formal, o agente deve ser punido pela pena mais grave, ou uma delas, se idênticas, aumentada de um sexto até a metade
Concurso material: Ocorre quando o agente mediante mais de uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. Soma-se as penas, individualize, antes cada uma.
➧Resultado diverso do pretendido ou aberratio criminis Art 74
A pessoa quer atingir o bem jurídico mas por erro atinge bem diverso ou atinge os dois. Este erro pode ser com resultado único ou duplo nas seguintes hipóteses: 
Se o agente quer atingir uma coisa mas por erro atinge uma pessoa, responderá por crime culposo contra a pessoa. 
 Se o agente quer atingir uma pessoa mas por erro atinge uma coisa, responderá por Tentativa de lesão ou homicídio. 
Se o agente quer atingir uma coisa e atinge esta e uma pessoa responderá em concurso formal, por dano e homicídio ou lesão.
➧Dolo geral ou erro sucessivo,
O agente realiza uma conduta e pensa que atingiu o resultado mas somente a partir de uma segunda conduta atinge o resultado. 
Ilicitude ou antijuridicidade
➤Ilicitude: contradição entre a conduta e o ordenamento juridico
➤Excludentes da Ilicitude:
➧Estado de necessidade
 ➧estrito dever do cumprimento legal
➧exercício regular do direito
➧Legítima defesa
 ➧ Consentimento do ofendido
 Estado de necessidade. 
➧Elementares do Estado de Necessidade 
➛Teorias: 
→Teoria Unitária CP:
Admitido em hipótese de estado de necessidade como excludente de ilicitude. 
Apenas incidirá a excludente de ilicitude se o bem sacrificado for de menor ou igual valor ao do bem preservado 
Adotada pelo código penal, para tal o estado de necessidade é sempre justificante, excludente da ilicitude, desde que o valor do bem sacrificado seja razoável, de menor ou igual valor. 
→Diferenciadora CPM:
Admitido em hipótese de estado de necessidade como excludente da culpabilidade. 
De acordo com tal deve ser feita uma ponderação entre os valores dos bens em conflito,de maneira que, o estado de necessidade será justificante, excludente da ilicitude, somente quando o bem sacrificado for de menor valor. 
Quando o bem destruído for de valor igual ou maior que o preservado, o estado de necessidade continuará existindo, mas como exculpante, excludente da culpabilidade. 
➧ Elemento objetivos do estado de necessidade 
➛ Situação de perigo atual 
➛ O perigo deve ameaçar o direito próprio ou alheio 
➛ O perigo não pode ter sido causado voluntariamente pelo agente. 
➛ Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo - quando não há como se ---------------------------------------------------------------------efetuar o salvamento
➛ Inevitabilidade do comportamento
➛ Razoabilidade do sacrifício, não havendo razoabilidade exclui-se o estado de necessidade e o agente terá uma diminuição de pena de ⅓ a ⅔ 
➧Elementos subjetivos do estado de necessidade
➛Conhecimento da situação justificante
➧Supralegal
Consentimento do ofendido
	Estrito cumprimento do dever legal. 
	Exercício regular do direito
	Causa de exclusão da ilicitude é a realização de um fato típico por força de um desempenho de uma obrigação imposta por lei. 
Exige o conhecimento da situação justificante
Dirige-se aos agentes públicos e particulares que exercem funções públicas. 
	Consiste no exercício de uma prerrogativa autorizada pela lei. 
Exige o conhecimento da situação justificante 
Dirige-se aos cidadãos comuns.
Ofendículos (offensacula): Obstáculo facilmente perceptível para a defesa da propriedade. 
Defesa mecânica predisposta: Obstáculos ocultos que geralmente geram excessos 
Legítima defesa
➤Legítima defesa: Defender-se de injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem
➤Elementos objetivos
➧Agressão injusta: Conduta humana que ataca ou coloca em perigo um bem jurídico. 
➧Agressão atual ou iminente: Que está acontecendo ou preste a acontecer. 
➧Meios necessários: É o que o agente tem a sua disposição para sua defesa
➧A agressão de direito próprio ou alheio: defender alguém, salvar vida sem autorização. 
➧Moderação: Maneira pela qual se usa o meio necessário: até cessar a agressão. 
➤Elementos Subjetivos 
➧Conhecimento das situações justificantes.
➛É cabível L.D. real: 
Resposta a ações que estão acontecendo. 
➛É cabível L.D contra L.D. putativa: 
Na legítima defesa putativa, o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente.
➛É cabível L.D. contra agressão de inimputáveis 
➛É cabível LD. putativa contra L.D. putativa: 
Imaginária contra imaginária 
➛É cabível LD. sucessiva (a repulsa contra o excesso): 
Aquele que iniciou a agressão se torna o agredido e se utiliza do seu direito de legítima defesa. 
OBS: Não é cabível legítima defesa recíproca, ou seja legitima defesa real de legitima defesa real.
OBS: Legítima defesa 
-Agressiva: início a ação
-defensiva: respondo a ação
Consentimento do ofendido
 ➤Consentimento do ofendido: causa Supralegal, não está presente no código. 
➧O dissentimento; não consentimento; não pode integrar o tipo penal, ou seja, ser elementar do tipo penal
➧O ofendido deve ser capaz de consentir 
➧O consentimento deve ser válido, sem coerção, violência, ameaça 
➧O bem deve ser disponível
➧O bem deve ser próprio
➧O consentimento deve ser prévio ou simultâneo ao bem jurídico
➧O consentimento deve ser expresso ou tácito
Excesso
➤Excesso: Intensificação desnecessária de uma situação inicialmente justificada 
➧Doloso: Ocorre quando o agente se propõe a ultrapassar os limites da causa justificante 
➧culposo: ocorre da inobservância do dever de cuidado do agente, respondendo ele por crime culposo
➧exculpante: o agente se excede por medo, perturbação de ânimo
➧acidental: caso fortuito ou força maior. dá um soco e o cara morre.
Culpabilidade
➤ Culpabilidade: Juízo de reprovação social que incide sobre o autor e o fato, pressuposto de aplicação da pena. 
➧Psicológica: O pressuposto da culpabilidade é a imputabilidade, sendo seus elementos Dolo e Culpa. 
➧Psicológica normativa: Seus elementos são: Imputabilidade, Potencial consciência da ilicitude e Exigibilidade de conduta diversa. 
➛Imputabilidade: Capacidade de imputação, a capacidade de se atribuir a alguém a responsabilidade pela prática de um crime. 
Imputável é aquele quem tem capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento, quem não tem tais características é inimputável. O que tem somente uma dessas duas características é semi- imputável, tendo natureza jurídicade diminuição de pena de ⅓ à ⅔. 
Ao inimputável se dá “medida de segurança, sentença absolutória imprópria”
➧Normativa pura
➛estrita ou extremada: Para tal toda descriminante putativa são um erro de proibição. 
➛Limitada: Para tal se a descriminante recai sobre uma situação de fato haverá descriminante putativa por erro de tipo, mas se o erro incidir sobre os limites ou a existência de uma justificante haverá descriminante putativa de erro de proibição. 
➤Elementos da exclusão da culpabilidade:
	➧Da Imputabilidade:
	Doença mental 
Desenvolvimento mental incompleto 
Desenvolvimento mental retardado 
Embriaguez acidental completa 
	➧Da Potencial consciência
	 Erro de proibição
	➧Da Exigibilidade de conduta diversa
	 Coação moral irresistível 
 Obediência hierárquica 
	➧Excludentes supralegais 
	Inexigibilidade de conduta diversa 
Estado de necessidade exculpante
excesso 
excesso acidental
➧Da Imputabilidade:
Doença mental 
➛Perturbação mental ou psíquica de qualquer ordem, capaz de eliminar ou afetar a capacidade de entendimento ou de determinação.
Desenvolvimento mental incompleto 
➛ Aquele que não se concluiu por razões de idade ou inadaptação social, são esses: 
Menores de 18 anos
Sicóvilas, índios
Desenvolvimento mental retardado 
➛Aqueles que a idade cronológica é incompatível com a idade psicológica, são esses oligofrênicos:
Débeis mentais 
imbecis
idiotas
Embriaguez acidental completa 
➛exclui a culpabilidade
➛Incompleta: diminuição de ⅓ a ⅔ 
➛Preordenada: utiliza do álcool para cometer o crime pena aumentada de ⅓ a ⅔ 
➛Embriaguez patológica, alcoólatra, doença mental
emoção e paixão 
➛Não exclui culpabilidade, sendo somente causa de diminuição da pena em homicídio e lesão, ou atenuante genérica
Ao inimputável se dá “medida de segurança, sentença absolutória imprópria”
	Critérios de verificação de imputabilidade:
Sistema Biopsicológico (regra)
➛Tal se utiliza de três requisitos:
-Requisito causal
-Requisito consensual
-Requisito lógico 
Sistema Biológico (exceção)
Sistema psicológico 
➧Da Potencial consciência da ilicitude
➛Potencial consciência da ilicitude: previsibilidade subjetiva, a possibilidade do agente ao praticar o crime saber que fazia algo errado ou injusto, baseado nos seus costumes, suas crenças e no meio social no qual vive. 
e) Erro de proibição: Art. 21 CP, A errada compreensão de uma determinada regra juridica, o que pode levar o agente a supor que determinada conduta injusta seja justa. exclui a punibilidade, culpa
a) Erro de tipo essencial escusável (ou invencível): quando não pode ser evitado pelo cuidado objetivo do agente, ou seja, qualquer pessoa, na situação em que se encontrava o agente, incidiria em erro. Exemplo: caçador que, em selva densa, à noite, avisa vulto vindo em sua direção e dispara sua arma em direção ao que supunha ser um animal bravio, matando outro caçador que passava pelo local.
b) Erro de tipo essencial inescusável (ou vencível): quando pode ser pela observância do cuidado objetivo pelo agente, ocorrendo o resultado por imprudência ou negligência. Exemplo: caçador que, percebendo movimento atrás de um arbusto, dispara sua arma de fogo sem qualquer cautela, não verificando tratar/se de homem ou de fera, matando outro caçador que lá se encontrava. Nesse caso, tivesse a agente empregada ordinária diligência, teria facilmente constatado que, em vez de animal bravio, havia um homem atrás do arbusto.
O erro de tipo essencial escusável exclui o dolo e a culpa do agente.
Já o erro de tipo essencial inescusável exclui apenas o dolo, respondendo o agente por crime culposo, se previsto em lei.
O erro de tipico incide no fato típico, eclui o dolo e a culpa, o erro de proibição não exclui o dolo mas exclui a culpa 
➧Da Exigibilidade de conduta diversa
 Exigibilidade: consiste na expectativa social de um comportamento diferente daquele adotado pelo a gente
f) Coação moral irresistível 
	Coação física
	coação moral 
	Exclui a conduta, ou seja o dolo e a culpa
	Coação moral irresistível: se a coação for moral a irresistível, exclui-se a culpabilidade
Coação moral resistível: o agente ativo e o coagido respondem, coagido com pena atenuada.
g) Obediência hierárquica 
exigências: um superior, um subordinado, uma relação de direito público entre eles.Uma ordem do superior para o subordinado, sendo essa ordem ilegal, a aparente legalidade da ordem: ordem não manifestamente ilegalte
➤Excludentes supralegais 
Inexigibilidade de conduta diversa 
Estado de necessidade exculpante
excesso 
excesso acidental
➤➧➛
➤Concurso de pessoas:
Concurso de pessoas: Reunião de vários agentes concorrendo de forma relevante para a realização do mesmo evento, agindo todos com o mesmo propósito 
➧Espécies 
➛Coautoria
➛Participação
➧Espécies de crimes quanto ao concurso de pessoas 
➛Monosubjetivas/ concurso eventual
São aqueles que podem ser praticados por uma ou mais pessoas.
➛Plurisubjetivas/Concurso necessário
Aquele que deve ser praticado por mais de um agente. 
 
 ➧Teoria do concurso de pessoas
➛Teoria unitária/monista 
Quem de qualquer modo concorre para o crime responderá por tal. 
➛Exceção: 
Cooperação dolosamente distinta: Se algum dos autores ou copartícipes quis participar de crime menos grave ser-lhe-á aplicada a pena deste. Porém, se o resultado mais grave era previsível, aquele que quis participar de crime menos grave responde por este com a pena aumentada de ½. 
➧Autoria ou coautoria 
Autoria ou coautoria: 
Autor: aquele que pratica conduta principal 
➛Teoria Unitária/subjetiva
Não há distinção entre autor e partícipe, considerando-se autor todo aquele que concorre para o crime
➛Teoria Extensiva
Não há distinção entre autor e partícipe, mas permite-se estabelecer diferentes graus entre autores, sendo causa de diminuição de pena para aqueles que participam menos do crime, chamando-os de cúmplices. 
➛Teoria restritiva/objetiva/Dualista
Existe distinção entre autor e participe. 
Objetiva formal: Considera-se autor aquele que realiza o núcleo do tipo, os outros partícipes. Núcleo do tipo é o verbo.
Objetivo Material. Autor é aquele que dá a contribuição objetiva mais importante.
Domínio de fato. Autor é quem controla finalisticamente o fato, quem decide a sua forma de execução, seu início e término.
 Partícipe é aquele que colabora c o autor 
→moral: Induzimento, instigação
material: Auxílio
➧Teorias da participação 
➛Acessoriedade mínima 
Participe é aquele que concorre para um fato típico
➛acessoriedade média ou limitada (adotada)
Participe é aquele concorre para fato típico e ilícito 
ft+I
➛Acessoriedade máxima ou extremada
Participe é aquele que concorre para com fato típico ilícito e culpável 
FT+I+C
➛Hiperacessoriedade 
É aquele que concorre para um fato típico ilícito, culpável e punível, aplicando-se ao partícipe as circunstâncias pessoais do autor
FT+I+C+P
➧Requisitos do concurso de pessoas
	Pluralidade de condutas
	Mais de um agente praticando o crime
	 2) Relevância causal de todas as condutas
	Nexo causal, todas as condutas devem contribuir para a produção do resultado 
	 3) Liame subjetivo, concurso de vontades ----------ou unidades de desígnio 
	Não é necessariamente um acordo prévio, mas é um vínculo psicológico, ou seja, a aderência de uma vontade à vontade do outro. 
➛É possível participação dolosa em crime doloso. ➛Não é possível participação dolosa em crime culposo. 
➛Participação culposa em crime doloso, não existe. 
➛Não é possível participação culposa em crime culposo, o que se admite em crime culposo é coautoria. 
➛Em crime omissivo próprio só é possivel participação e não coautoria
	 4) Identidade de infração perante todos. 
	Teoria unitária ou monista: Todosrespondem pelo mesmo crime
➧Conceitos finais
➛Autoria Mediata
	Autor mediato é aquele que serve de uma pessoa sem condições de discernimento para realizar por ele a conduta típica.
 
➛Autoria colateral
	Ocorre quando duas ou mais pessoas sem liame subjetivo concorrem para a produção de um resultado. Sabe-se quem praticou a conduta e quem produziu o resultado 
➛Autoria incerta
	Ocorre quando na coautoria colateral não se sabe quem praticou o resultado

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