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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: 
	NOME
	DAIANE DO CARMO AZEVEDO
	RA
	5039584826
	NOME
	LUCIANA APARECIDA MACANHÃO
	RA
	5013474036
	NOME
	PATRICIA FAVARO PAIVA
	RA
	6165682647
	NOME
	TÂNIA REGINA PASSOS CORREIA
	RA
	6088639280
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; 
Redes Sociais e Comunicação;
 Língua Brasileira de Sinais;
 Responsabilidade e Meio Ambiente 
 Didática
Tutora EAD: Tassiana Justino Fernandes
JUNDIAÍ / SP
2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO: 
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; 
Redes Sociais e Comunicação;
 Língua Brasileira de Sinais;
 Responsabilidade e Meio Ambiente 
 Didática
Tutora EAD: Tassiana Justino Fernandes
Trabalho desenvolvido para o Curso de Pedagogia disciplinas norteadoras, Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem, Redes Sociais e Comunicação, Língua Brasileira de Sinais,
Responsabilidade e Meio Ambiente Didática, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional 2016_01, sob orientação do (a) tutora EAD Tassiana Justino Fernandes.
JUNDIAÍ / SP
2016
SUMÁRIO
Introdução 											4
Interprete de Libras										5
O que pode ser feito para mudar 
o comportamento inadequado do aluno? 							7
As principais metodologias da língua portuguesa
 para os alunos ouvintes são:									8 Orientações para elaboração de aula. 							9
Conclusão											10
Referencias											11
Introdução
As escolas estão caminhando em direção à inclusão social e ganhando status de escola bilíngue, quando uma escola recebe um aluno com surdez ela deve solicitar um Intérprete de Libras, e também preparar-se para receber esse profissional e orientar o quadro de funcionários sobre a nova realidade da Instituição, e encontrar uma maneira de integrar professor, interprete e aluno, esse será o principal ponto.
Neste caso o relatório do aluno diz que ele apresenta problemas indisciplinares e dificuldade de concentração e atraso na leitura e escrita, deve ser novamente avaliado e se precisar ter um acompanhamento psico pedagógico.
O professor e o Intérprete terão que entender o perfil do aluno e qual o papel de cada um para a inclusão social do mesmo.
Conforme o artigo 4º da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 , que dispõe:
 “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.”. Por isso as escolas estão se adaptando para a inclusão social e ganhando status de “escola bilíngüe”. 
	
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 Interprete de Libras
O livro Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa (2004 cap 8), nos ensina que: O interprete educacional (cap 8 Livro Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, 2004) , explica a importância e os desafios ainda encontrados para esta profissão os pontos mais relevantes são: como adequar a escola para receber um aluno com surdez, como os professores devem lidar com o interprete em sala de aula e por fim qual o papel do interprete para que este trabalho de inclusão aconteça.
Ter um interprete é cada vez mais imprescindível para a inclusão social de alunos com (portador de deficiência auditiva) surdez, sem ele seria impossível interagir de forma significativa com esse aluno.
Existe uma lei que assegura à condição de igualdade a pessoa com deficiência Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 e também há uma lei que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da língua brasileira de sinais- LIBRAS, Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010, a qual, diz respeito à contratação e a competência de realizar simultaneamente a interpretação das duas línguas.
Apesar de ser uma lei especifica não diz respeito ao dia a dia de um intérprete em sala de aula o que tem gerado vários questionamentos referentes à função deste profissional, que não é um professor ele é um intermediador entre o professor e o aluno portador de deficiência auditiva, ou seja, surdes.
O primeiro ponto a se discutir é a respeito da relação entre professor e interprete muitas vezes o professor transfere a responsabilidade de travar discussões sobre o conteúdo aplicado em sala de aula ao interprete o que pode gerar uma sobrecarga uma vez que este profissional pode não ter o domínio do conteúdo aplicado pelo professor essa é uma questão que tem que ser resolvida, o professor tem que criar um método de aula eficaz para que o interprete consiga traduzir ao aluno o que o professor aplicou em sala, para ajudar o interprete o professor poderia passar o conteúdo das aulas antes para que o interprete desenvolva uma maneira de traduzir de forma clara, se tratando da rotina diária, entre o professor e o interprete a muito que se discutir sobre que tipo de intervenção o interprete deve ter na vida do aluno e que tipo de informação ele deve passar ao professor.
O segundo ponto quem questão, é referente a relação do interprete e do aluno, quais vejamos: um aluno de ensino fundamental encontra dificuldades em entender o papel do interprete, o aluno entende que sua classe tem um professor e ele. Sendo assim o aluno tende a entender que o responsável por explicar o conteúdo é o interprete. É necessário explicar que o interprete não é seu professor e sim um mediador entre os dois, o aluno tem que se integrar e participar das aulas como os colegas. Ele não pode se sentir excluído, por exemplo: o aluno não entende que seu interprete é só um mediador entre ele e seu professor, por isso, se sentira excluído uma vez que só pode se comunicar com uma pessoa na sala. Por isso a função do interprete é dar voz ao aluno em sala de aula, traduzindo tudo que o ele dizer tanto ao professor quanto aos colegas.
O terceiro ponto é referente ao nível de conhecimento do intérprete, cabe à escola avaliar o nível de conhecimento deste, pois como podemos observar no capítulo oito do livro citado acima, uma pesquisa indica um relevante nível de perda de conteúdo aplicado em sala de aula e traduzido ao aluno, é preciso que a escola esteja totalmente aberta ao conceito de “escola bilíngüe” e que todos entendam este conceito.
Pois ainda existe uma lacuna sobre este assunto, sendo necessárias mais informações e conhecimento, não basta somente disponibilizar um intérprete é necessário que a escola de um aparato a este profissional para que a inclusão social aconteça de forma eficaz. 
O intérprete de Libras é um personagem de extrema importância para a inclusão social, mais o que se tem visto é descaso e falta de informações sobre este assunto. 
As escolas não são habilitadas para receber esse tipo de profissional, devendo, portanto, se adequar as necessidades de seus alunos para que haja de fato uma inclusão social eficaz, esperamos que com um código de ética que defina o perfil e funções deste profissional, a escola e o intérprete consigam acabar com todos os problemas relacionados à inclusão de um aluno com portador de necessidade auditiva.
Pois o que ainda se vê na maioria das vezes não tem sido um trabalho uniforme e eficaz, ter um intérprete na escola, não significa que a escola esta integrando o aluno, mas todos os profissionais envolvidos devem chegar a uma metodologia de ensino funcional.
O que pode ser feito para mudar o comportamento inadequado do aluno?
O comportamento é uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece. Assim, John B. Watson, “A Psicologia como um comportamentista a vê" (1913), o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). Um exemplo, se o aluno está em uma sala em que os colegas estão bagunçando, isso o estimula a entrarna bagunça também.
Se tratando de um aluno portador de necessidades auditivas com comportamentos inadequados em sala de aula, temos que analisar o porquê desse comportamento. Será que é um problema que já vem de casa? Ou serão os pais que estão despreparados para lidar com uma criança com deficiência auditiva? Deixando assim ela fazer o que quiser não impondo limites, porque consequentemente o aluno se comporta perante a sociedade, como se comporta em casa.
Para mudar esse comportamento do aluno, precisamos reunir a equipe escolar e os pais, procurar saber e entender a rotina da família e se acontece erros, procurar achar uma solução, seja na forma de agir ou de se expressar com a criança, para que ela se desenvolva no ambiente escolar. Não se esquecendo de que a família é a primeira célula da sociedade que a criança tem contato antes de ser integrada na escola.
Outras questões a serem resolvidas: a) salas de aula superlotadas; b) tempo de aula limitado; c) aulas corridas; d) cronograma apertado e muitos professores trabalham com provas prontas sem a adequação necessária para o aluno especial, isso não pode prosperar. 
O professor tem que dispor atenção a toda sala, mas com o auxílio do intérprete de libras, isso será mais fácil, o intérprete tem que estar comprometido em repassar os ensinamentos e estar disposto a fazer o aluno entender o que está sendo aplicado em sala de aula pelo professor. E cabe aos professores fazer provas especiais para os alunos portadores de deficiências especiais e dispor um tempo maior para a execução das atividades destes.
Por fim, demonstrar para o aluno que ele é especial, mas não diferente dos outros, incentivá-lo a fazer as tarefas de assistente de sala, para assim ir aflorando nele o saber e o entender que pode ser igual aos outros colegas, que tem a capacidade de fazer tudo o que é proposto. Principais diferenças metodológicas quanto ao ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas portadoras de deficiências auditivas.
As principais metodologias da língua portuguesa para os alunos ouvintes são:
- Linguagem oral: Uma língua falada existe dois tipos: a culta e a informal.
- Linguagem escrita: É aquela que escrevemos uma língua que precisa seguir algumas regras gramaticais.
Agora em relação ao ensino para as pessoas surdas, existe uma história até chegar à consolidação da Língua Brasileira de Sinais e algumas outras metodologias utilizadas.
Por longos anos as pessoas surdas sofreram grandes preconceitos. Eram considerados seres retardados e incapazes de desenvolver faculdades intelectuais, por isso, eram impedidos de frequentar as escolas e de socializar-se.
Tudo isso começou a mudar aqui no Brasil a partir do ano 1855, que foi quando Dom Pedro II trouxe da França um professor surdo chamado Hernest Huet. No ano de 1857 foi fundada no Rio de Janeiro a primeira escola para surdos, o Instituto de Surdos Mudos, hoje conhecido como o Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES (1957). Foi assim então que Huet conseguiu que a língua de sinais fosse difundida no Brasil.
O currículo escolar naquela época para os alunos surdos tinha como disciplina o português, aritmética, história e geografia e a linguagem articulada e a leitura sobre lábios (leitura orofacional), para os que tivessem aptidão.
As principais metodologias que vigoraram na educação de surdos são:
Oralismo: Treinamento auditivo, o desenvolvimento da fala e leitura labial.
Comunicação total: Combina língua de sinais, gestos, mímicas, leitura labial, entre outros recursos que colaborasse com o desenvolvimento da língua oral.
 Bilinguismo: Língua portuguesa (escrita) e Língua brasileira de sinais.
Pedagogia surda: Essa pedagogia defende que a criança surda deve ter aulas ministradas em Libras por professores surdos desde a educação infantil.
Orientações para elaboração de aula
O que se pode notar com base no vídeo apresentado **aee para alunos com surdez** (2011), https://www.youtube.com/watch?v=OkP0GYSLUbk é que mesmo com o Interprete de LIBRAS o aluno ainda encontra barreiras no aprendizado da escrita e leitura da língua portuguesa.
É neste momento que o professor terá que analisar a realidade e o conteúdo aprendido por este aluno, o objetivo é fazer com que ele aprenda o português e interaja com os demais alunos, e pode ser feito por meio de associação gráfica do conteúdo que esta sendo falado em sala de aula.
“Associe-se sempre o ouvido a vista, a língua a mão; ou seja, não apenas se narre aquilo que se quer fazer aprender, para que se chegue aos ouvidos, mas represente-se também graficamente, para que se imprima na imaginação por intermédio dos olhos”
 Comenius, Didática Magna (1632)
Métodos didáticos para surdos:
Trabalhe com gravuras, fazendo o aluno analisar e responder a questões sobre o que ele esta vendo, gravura usada na produção de escrita, o aluno observar uma cena e escrever uma historia sobre o tema da gravura.
Atividades lúdicas como jogo da memória sobre algo relevante que pode ser feito como por EX. sinais X gravura, sinais X palavra, alfabeto manual X palavra, gravura x palavra, palavras cruzadas; Montar cruzadinhas (em português ou alfabeto manual) com vocabulário dos conteúdos de aula.
Produção a partir de textos já iniciados: – Explorar a gravura de apoio se houver, e o texto já iniciado através de conversação em língua de sinais; – Completar o texto, podendo ser desenvolvimento e conclusão ou somente conclusão.
Atividades de expressão artística: Dramatizações feitas pela turma, peças teatrais assistidas por ela, trabalhos artesanais elaborados individualmente ou em grupo podem ser registrados em forma de texto ou história em sequencia.
Por ultimo vídeos com poesias e musicas e interpretadas em LIBRAS, EX: Livre estou com Natalia Romera (2004) https://www.youtube.com/watch?v=ILQgw6siK14.
Considerações finais
Assim sendo, a escola deve estar preparada para receber um aluno portador de necessidades auditivas, com grande parceria entre professor, intérprete de libras, e com a ajuda da família. O interprete tem uma grande função, sem ele é imprescindível para inclusão social do aluno em sala de aula, devemos demonstrar para aluno que ele é especial, mas não diferente dos outros alunos, incentivá-lo nas tarefas, mostrando que ele tem a capacidade de fazer tudo o que é proposto. 
Assim o sistema educacional em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, deve alcançar o máximo desenvolvimento possível dos alunos portadores de deficiências auditivas, devem ser explorados seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Referências 
O tradutor e Intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa capitulo 8 pagina 27, ano 2004 http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf Acesso em 17 de setembro de 2016.
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 Art. 4o 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm Acesso em 25 de setembro de 2016.
LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12319.htm Acesso em 25 de setembro de 2016.
John B. Watson(1913) Behaviorismo
http://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/ Acesso em 10 de outubro de 2016.
INES (1957) https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Nacional_de_Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Surdos Acesso em 10 de outubro de 2016
**aee para alunos com surdez**
https://www.youtube.com/watch?v=ILQgw6siK14 Acesso em 20 outubro de 2016.
João Amos Comenius, Didatica Magna (1632)
Idéias para ensinar português para alunos surdos http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port_surdos.pdf.Acesso em 26 outubro de 2016
Metodologias da língua portuguesa para alunos ouvintes e surdos
http://www.anais.unicentro.br/seped/pdf/iiiv3n1/120.pdf. Acesso em 26 outubro de 2016
http://www.faccamp.br/apoio/.../metodologia/metodologia-linguaportuguesa.Acessoem 26 outubro de 2016
Propostas de mudanças para melhorar o desempenho do aluno surdo
http://www.centrinho.usp.br. Acesso em 26 outubro de 2016
Livre estou com Natalia Romera musica traduzida em libras https://www.youtube.com/watch?v=OkP0GYSLUbk Acesso em 27 de outubro de 2016.
Desafio Profissional VEDOATO, Sandra. C. M. Desafio Profissional de Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Língua Brasileira de Sinais; Responsabilidade e Meio Ambiente e Didática. [Online]. Valinhos, 2016, p. 01-06. Disponível em:<www.anhanguera.edu.br/cead>Acesso em: setembro 2016.
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