RESUMO DO FILME

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RESUMO DO FILME “POLITICA DE SAÚDE NO BRASIL” - PERÍODO 1900 
O filme inicia em 1900, falando do grande surto de epidemias que dizimavam uma grande parte da população, como: varíola, malária, meningite, febre amarela, cólera e outras. Foi um século de muita luta pelo direito à saúde. Apesar das constantes lutas, as doenças assolavam as grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo e a população mais pobre dependia de atendimento de caridade e das irmãs da Santa Casa de Misericórdia. Na realidade a preocupação nesta época não era exatamente com a saúde, não tinha interesse pela saúde, e sim com os assuntos inerentes a economia do país. Por esse motivo, era de grande interesse controlar as doenças, pois prejudicavam na produção, na exportação e na política de imigração. Foi então que o governo nomeou Osvaldo Cruz para cuidar da reforma sanitária, dando início ao projeto de saneamento no Rio de Janeiro, coordenando as campanhas de vacinação obrigatória, que causou grande revolta na população, e saíram nas ruas em protesto para derrubar a decisão do governo. No ano de 1904, os militares positivistas foram contra a vacinação obrigatória e incitaram uma revolução, porque ia de encontro com o direito e a liberdade dos trabalhadores, mas foi derrotada essa revolução. Enquanto que na cidade de São Paulo Emilio Ribas dirigiu as obras de saneamento na cidade de Santos. Em 1917, as cidades Rio de Janeiro e São Paulo são fechada pelos grevistas. Com isso essas cidades ficaram nas mãos dos grevistas, que com muita luta conseguem fechar acordo com os patrões, e voltam ao trabalho. Em 1919, Surgi a gripe Espanhola no Brasil que dizima milhares de pessoas. Já em 1922, Os tenentes se revoltam e tomam o Forte de Copacabana. Em 1923, diante das tensões sociais, são criadas as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS), que eram mantidas pelas empresas que passaram a oferecer serviços sociais aos funcionários como: assistência médica ao trabalhador e seus dependentes, aposentadorias e pensões, com desconto mínimo no salário. Porém, quem não conseguia pagar, não tinha direito a nada. Já em 1924, São Paulo é Bombardeada, e os Tenentes querem reformar o país. Em 1932, São Paulo se levanta para combater Getúlio Vargas, exigindo a constituição prometida em 1930. Mas, o presidente Getúlio Vargas promete essa constituinte para 1934. E os CAPS, são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPS). Neste mesmo período os recursos dos IAPS foram desviados pelo governo para financiamento de industrias no país. Em 1935 os comunistas de Luís Carlos Prestes disfarçado de aliança libertadora Nacional, tentaram um levante militar para tomar o poder. Em 1937, depois da tentativa de golpe integralista o presidente Getúlio Vargas decretou estado de sitio, e cancelou as eleições presidenciais e o fechamento do congresso e anunciou o advento do Estado Novo, anuncia a criação do Ministério do Trabalho com o sistema SESP que trabalha no combate das epidemias. Com a influência dos Nortes Americanos o Brasil passou a adotar o mesmo modelo de saúde, baseado em grandes hospitais onde havia médicos de todas as especialidades, os melhores medicamentos e grande quantidade de equipamentos. Já no ano de 1950, Getúlio Vargas é deposto como ditador, volta como candidato para Presidência e ganha as eleições pelo voto popular, inaugura a 1º emissora de TV brasileira (TV Tupi), a criação da Petrobras e do Ministério da Saúde. Um período que alguns médicos defendiam programas verticais para construir leprosários, sanatórios e hospícios, era a ideia de saúde pública para todos, mas o governo os ignorava. Em relação a este período Carlos Lacerda acusa o governo de Getúlio Vargas de ser o mais corrupto da história, que resulta na morte do Presidente Getúlio Vargas - é eleito Juscelino como novo Presidente. Houve neste período um grande desenvolvimento econômico com a implantação da indústria automobilística e a construção de Brasília. A classe trabalhadora se reunia contra a unificação dos IAPS, que construíam novos hospitais. Neste período surge uma nova ideia, a medicina de grupo. No ano 1960, período conhecido como a ditadura militar no Brasil, uma das discussões em alta era a saúde pública no Brasil. Em 1964, O General Castelo Branco foi eleito para a presidência - pobreza, doenças, mortalidade infantil crescendo, saúde pública comprometida, torturas, censura da mídia, classe média ficando pobre. Tem-se a Criação do INPS, com a unificação dos IAPS e sistema previdenciário. No final de 1960 e início de 1970, o dinheiro da previdência era desviado para grandes obras, visavam só o crescimento financeiro do país, afastando -se da saúde. O INPS construía grandes hospitais particulares, sem fiscalização, o que desagradava à população. Neste período já se falava na promoção e prevenção da saúde. É implantado então o INPS, INAMPS e SIMPAS. Em 1986, acontece a 8ª Conferência Nacional de saúde, foi um dos principais momentos da luta pela universalização da saúde no Brasil, formada pelo movimentos sociais, trabalhadores da saúde e gestores, na luta pelo Sistema Único de Saúde (SUS), público e de qualidade, para todos com equidade e controlado pela sociedade e pelo Conselhos de Saúde. A saúde é uma conquista. Onde tem como ideal a universalidade, equidade e integralidade. Com a criação do SUS, a saúde é um direito, não um favor, privilégio ou caridade, é universal para todos, com ou sem carteira assinada. É integral da vacina ao transplante, com equidade enfrentando a justiça social. No ano de 2006 foi criado o Pacto pela Vida, a partir dele, foi definido prioridades e metas a serem alcançadas nos municípios e regiões brasileira. A marca mais importante do SUS é a participação, sem ela nada aconteceria. Cada cidade vai poder contar com um Conselho de Saúde formado por, usuários, metade dos membros e outra metade formado pelo trabalhadores da saúde e gestores que debatem, fiscalizam, controlam todos os recursos investidos nos estados e no país, firma-se em torno de ações que contribuam para aproximar a sociedade