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Resenha sobre o documentário: Políticas de saúde no Brasil

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A busca na melhoria a saúde aconteceu em diversos momentos na história do país e esse é o tema do documentário “Políticas de saúde no Brasil”.
O documentário mostra a evolução das políticas de saúde no Brasil, mostra como ela se desenvolveu com a história política brasileira, ressaltando os meios que foram criados para sua implementação, desde as Caixas de Aposentadorias Pensões (essas instituições eram mantidas pelas empresas que passaram a oferecer esses serviços se saúde aos seus funcionários) até a implantação do SUS. O documentário conta como tudo inicia no século XX, quando as epidemias assolam as principais cidades brasileiras. A população pobre só se dispunha de filantropias e hospitais de caridade mantidos pela igreja. As epidemias começam a afetar a economia no país havendo a escassez de trabalhadores produtivos e a rejeição dos produtos brasileiros devido às epidemias no Brasil, descrevendo o interesse econômico imperando sobre as necessidades básicas de saúde no Brasil já que era de grande interesse controlar as doenças, pois prejudicavam a produção e a exportação . Surge a ideias de sanitização das cidades portuárias brasileiras. A sanitização se constitui na expulsão dos pobres e enfermos das cidades portuárias e a vacinação obrigatória contra varíola, comandado por Osvaldo Cruz. A vacinação obrigatória revolta a população, que se mobiliza contra a vacinação à força, porém, logo a resistência é dissipada com uso da violência.
Em São Paulo, a época de Emílio Ribas como Diretor do Serviço Sanitário, de 1897 e 1918, caracterizada principalmente pela aplicação de grandes medidas sanitárias e pela luta contínua contra as doenças endêmicas e epidêmicas. Gradualmente, Ribas ampliou as atividades e a autoridade do Estado para incluir áreas de saúde pública não previstas na legislação anterior a 1896. Finalmente, as realizações do Serviço Sanitário de São Paulo diminuíram verticalmente as estatísticas de mortalidade no Estado e controlaram eficazmente as mais temidas doenças epidêmicas, constituindo-se em partes integrantes da história do crescimento e desenvolvimento econômico de São Paulo.
Em 1923, criação das caixas de aposentadoria e pensões, que serão financiadas pelas empresas, trabalhadores e união. Os trabalhadores terão como benefício, a assistência médica e após 30 anos de contribuição, a aposentadoria. Este benefício foi concedido a poucos setores de trabalho.
Dr. Geraldo Paula Sousa instala o Centro de saúde, onde os médicos sanitaristas cuidarão das famílias.
Em 1930, Getúlio Vargas cria o Instituto de aposentadoria e pensões, conhecido como IAPs, que tem como finalidade a substituição das caixas de aposentadoria. Os trabalhadores participarão na administração dos IAPs.
Em 1937, houve a tentativa de golpe integralista, Getúlio Vargas decretou o estado de sítio, o cancelamento das eleições presidenciais, fechamento do Congresso e anunciou o advento do Estado Novo, com isso houve a criação do Ministério do Trabalho.
Houve a criação do S.E.S.P. que são as Atividades do Serviço Especial de Saúde Pública no interior do país, que são ações que tem o comportamento preventivo. 
Modelo Centro é substituído pelo modelo de saúde americano, que se caracteriza em grandes hospitais, médicos especialistas em várias áreas e vasta quantidade em equipamentos.
Getúlio é empossado presidente novamente pelo voto popular, cria assim o Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde do Brasil foi criado no dia 25 de julho de 1953, pela Lei nº 1.920, assinada pelo presidente Getúlio Vargas que veio para fortalecer as ações em saúde pública, porém veio com uma estrutura de caráter extremamente frágil, cabendo-lhe a menor fração do orçamento do antigo Ministério da Educação e Saúde, ou seja, um terço do imposto sobre a Educação e Saúde. No plano econômico, tinha início a segunda etapa do processo de industrialização, com a produção de bens de capital, máquinas e equipamentos que requeriam vultosos investimentos. No plano político, ocorria um acirrado embate entre os "Nacionalistas" que combatiam o capital estrangeiro e os "Desenvolvimentistas" que defendiam a expansão industrial, mesmo que com capital estrangeiro. Carlos Lacerda acusa o governo Vargas de ser corrupto, Getúlio Vargas pouco depois morre. Juscelino Kubistchek é renomeado o novo presidente. O final do governo de Juscelino evidenciava um intenso crescimento da inflação, do movimento sindicalista e do movimento estudantil. Para substituir Juscelino, foi eleito Jânio da Silva Quadros, A medicina de grupo vem com o ideal de empresas cuja finalidade é prestar serviços médicos privados aos empregados da empresa que o contratou, para que haja uma melhor seleção de sua mão de obra e empregados que faltem menos. Após sete meses de governo, Jânio renunciou e assumiu o vice-presidente João Belchior Marques Goulart - Jango, que sofreu grandes pressões para não tomar posse, uma vez que suas ligações com os esquerdistas semeavam a desconfiança dos setores conservadores.
No que se refere ao setor saúde, em 1963, foi realizada a III Conferência Nacional de Saúde, instituída por lei já em 1937, com o objetivo de oferecer orientações sobre as políticas de saúde. Essa Conferência definiu como ideologia da saúde, a do desenvolvimento econômico, baseada que estava na racionalidade do planejamento, na produtividade e na distribuição de riquezas. Estes últimos eram princípios tidos como "fontes de saúde". Foi nessa época que se registrou a maior participação do Ministério da Saúde no orçamento global da união, apesar das grandes tendências à sua diminuição.
 Mas, com o golpe de 64, o poder foi assumido pelas Forças Armadas. Houve a unificação das IAPs em um sistema único, com o nome de Instituto nacional de previdência social, INPS. Colocando todo o capital dos trabalhadores nas mãos do governo. E há a censura de notícias falando sobre a epidemia de meningite.
Em 1978, há a criação do movimento popular de saúde, que logo após busca a criação do SUS, sistema único de saúde. Uma conquista popular para saúde no país.
O Governo Federal cria o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) que passa a reunir todos os órgãos de assistência médica no INAMPS e de todos os órgãos de aposentadoria e pensões no INPS e administração dos recursos financeiros do sistema passa a ser controlada pelo IAPAS.
Em 1980, o IAPAS não dispõe mais dos recursos necessários para manter a assistência médica através do INAMPS, nem aposentadorias e pensões através do INPS, aumentando as contribuições e diminuição dos gastos.
O Congresso rejeita a eleição direta, e fazem uma eleição indireta entre Tancredo Neves Paulo Maluf.
Em 1986, ocorre a 8ª Conferência Nacional da Saúde, onde estavam presentes movimentos sociais, trabalhadores da saúde e gestores que queriam um Sistema Único de Saúde público e de qualidade para todos com equidade e controlado pela sociedade pelos Conselhos de Saúde. O SUS foi conquistado e tinha como princípios a Universalidade, Integralidade e Equidade, com participação social.
Cada cidade teria um Conselho de saúde formado metade por usuários e a outra metade por trabalhadores da saúde e gestores, onde haveria debate, fiscalização e controle as políticas de saúde e todos os recursos investidos. Havendo Conselhos Municipais periódicos e ainda Estaduais e da União. 
Em 1990, conseguiram aprovar a regulamentação do SUS com as Leis 8080 e 8142.
O Ministério da Saúde lança o programa Saúde da Família que presta atendimentos domiciliares a população.
Em 2006, o SUS já era parte do cotidiano de todos os brasileiros, já sendo o maior sistema público de transplante do mundo, desde a atenção a saúde até a promoção de pesquisas e novas tecnologias de ponta, sendo uma proposta publica, social e democrática.

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